FECHAMENTO DO MERCADO |
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1. Trump impõe tarifa de 50% contra o Brasil e cita Bolsonaro
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 50% sobre importações brasileiras, que entra em vigor em 1º de agosto, subindo da atual alíquota de 10%. A decisão foi motivada por tensões políticas, incluindo críticas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). Trump acusa o Brasil de censurar plataformas norte-americanas e questiona a integridade das eleições brasileiras.
Impactos:
- Pressão sobre exportadores brasileiros para os EUA, com aumento de custos e possível desvalorização do real.
- Agravação da tensão diplomática entre Brasil e EUA.
- Reflexos nas cadeias produtivas e comércio bilateral.
Fonte: InvestNews
2. Brasil registra superávit comercial de US$ 31,39 bilhões até a 1ª semana de julho
A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 31,39 bilhões em 2025 até agora, com exportações de US$ 5,93 bilhões (+10,6%) e importações de US$ 4,63 bilhões (+14,3%). Apesar disso, o setor agropecuário registrou queda nas vendas externas.
Fonte: Portal do Agronegócio
3. Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 5,18% em 2025
Segundo o Boletim Focus do Banco Central, a previsão para o IPCA caiu de 5,20% para 5,18% em 2025, marcando a sexta redução seguida, mas ainda acima do teto da meta oficial (4,5%). A taxa Selic está em 15% ao ano e deve se manter até o fim do ano, com expectativa de queda para 12,5% em 2026 e 10% em 2028. A previsão para o PIB de 2025 foi ajustada para alta de 2,23%, impulsionada pela agropecuária. O dólar deve fechar o ano em R$ 5,70.
Fonte: Band Notícias
4. Logística global em destaque
- O comércio mundial cresceu cerca de US$ 300 bilhões no primeiro semestre de 2025, impulsionado por alta nas importações dos EUA (+14%) e exportações da União Europeia (+6%).
- Novas tarifas dos EUA, especialmente contra a China e via rotas alternativas, estão forçando realinhamentos nas cadeias globais de produção e logística.
- Navios de porte médio ganham relevância para rotas flexíveis na Ásia, respondendo a choques comerciais, especialmente em países como Vietnã, Indonésia e Tailândia.
Fontes:
- Barron’s (comércio global e tarifas)
- MarketWatch (navios e rotas)