FECHAMENTO DO MERCADO

fechamento em: 08/08/2025

💶 Euro: R$ 6,49, -0,18%
📉 Ibovespa: -0,45%, aos 135.913 pontos
💵 Dólar Comercial: R$ 5,52, +0,05%
₿ Bitcoin: R$ 660.132,72, +0,68%
📊 IBOVESPA: -1,15%, 133.808 pontos
🏛️ S&P 500: +0,07%, 6.363,39 pontos
💻 NASDAQ: +0,18%, 21.057,96 pontos

Limbo de regras e códigos trava exportações brasileiras após tarifaço dos EUA 

Desde a entrada em vigor do tarifaço de 50% imposto pelo governo Trump em 6 de agosto de 2025, exportadores brasileiros enfrentam um cenário de insegurança jurídica e confusão operacional devido às diferenças entre os sistemas de classificação de produtos do Brasil e dos Estados Unidos.

  • Divergência de códigos: O Brasil usa a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) com até 8 dígitos, enquanto os EUA aplicam a Tabela Harmonizada (HTSUS) com 10 dígitos. Só os 6 primeiros dígitos são compatíveis, dificultando a correta identificação dos produtos e a aplicação das tarifas.

  • Isenções e abrangência: Há dúvidas se as isenções previstas no ato executivo dos EUA abrangem capítulos inteiros ou itens específicos da classificação, gerando dúvidas sobre quais produtos são de fato taxados.

  • Impacto na cadeia comercial: Exportadores que fazem triangulação (venda para países terceiros antes dos EUA) também enfrentam dificuldades, pois as descrições e regras variam entre os decretos tarifários para diferentes países, como México e Canadá.

  • Consultorias e assessorias em alta: Empresas recorrem a advogados, despachantes e especialistas americanos para tentar entender se seus produtos estão sujeitos às tarifas, mas a resposta não é clara, aumentando o receio nos negócios.

  • Incerteza para compradores: Alguns importadores preferem suspender negociações até ter certeza do valor das tarifas, afetando a produção e exportação brasileiras.

  • Investigação Seção 301: Paralelamente, uma investigação americana avalia práticas brasileiras em comércio eletrônico, taxas e meio ambiente, o que pode gerar novas tarifas específicas e aumentar ainda mais a complexidade.

  • Orientações para exportadores: Consultar especialistas, acompanhar audiências públicas, utilizar ferramentas oficiais da alfândega americana e, se necessário, recorrer a processos administrativos para esclarecer dúvidas.

Esse cenário evidencia a necessidade urgente de alinhamento e comunicação clara entre os sistemas de comércio exterior para evitar perdas econômicas e garantir a competitividade das exportações brasileiras no mercado americano.

Fonte: https://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=1&cid=500406

 ApexBrasil intensifica apoio a exportadoras brasileiras para enfrentar tarifaço dos EUA

Diante do recente aumento das tarifas norte-americanas que impactam as exportações brasileiras, a ApexBrasil está reforçando suas ações para ajudar empresas a buscar novos mercados e minimizar os efeitos desse “tarifaço”. O programa prevê:

  • Diversificação de mercados: A Apex tem intensificado a identificação e promoção de destinos alternativos para os produtos brasileiros, reduzindo a dependência do mercado dos EUA, tradicionalmente o maior comprador.

  • Segmentação estratégica: O foco está nos setores mais afetados, como agronegócio, indústria manufatureira e tecnologia, com planos específicos para facilitar o acesso a mercados com potencial de crescimento.

  • Fortalecimento de parcerias: A Apex Brasil amplia cooperações com entidades governamentais, câmaras de comércio e instituições internacionais para superar barreiras tarifárias e não tarifárias.

  • Capacitação e inovação: As ações também incluem apoio para que exportadores aprimorem seus processos, adotem inovação tecnológica e melhorem a competitividade global.

  • Monitoramento constante: A equipe monitora permanentemente o impacto das tarifas e ajusta as estratégias conforme o cenário internacional, buscando garantir sustentabilidade e crescimento das exportações brasileiras.

A iniciativa reforça a importância de uma política ativa de comércio exterior, especialmente em um momento de tensões comerciais globais, e posiciona a ApexBrasil como parceira estratégica das empresas brasileiras rumo à ampliação de mercados e à consolidação no comércio internacional.

Fonte: Comex do Brasil

Brasil e México debatem expansão do comércio bilateral em reunião do Conselho Empresarial

  • Foi realizada uma reunião do Conselho Empresarial Brasil-México, com participação de representantes da indústria e do governo, visando preparar novas iniciativas comerciais entre os dois países,

  • Em 2024, as exportações brasileiras para o México somaram US$ 7,8 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 5,8 bilhões, resultando em um superávit de US$ 2 bilhões para o Brasil.

  • A adoção do Certificado de Origem Digital (COD) promete reduzir o tempo de emissão de 24 horas para apenas 30 minutos, facilitando o acesso preferencial ao mercado

Participaram do encontro entidades como ApexBrasil, CNI, Comce (México), além dos ministérios do Exterior e MDIC, em um fórum de modernização dos acordos bilaterais.

O fluxo comercial entre Brasil e México atingiu US$ 14 bilhões em 2023, com destaque para setores como autopeças, móveis, moda, calçados e têxteis

O diretor da CNI ressaltou que a modernização dos acordos deve considerar a transição energética, descarbonização e autenticidade de certificações, abrindo caminho para novos negócios sustentáveis

O embaixador Francisco Cannabrava comparou os atuais acordos, de mais de 20 anos, a roupas que não cabem mais, defendendo sua atualização para impulsionar a complementaridade econômica

Representantes de empresas dos dois países (como Nubank, Bimbo, Braskem, América Móvil) destacaram oportunidades nos setores digital, agroindustrial, financeiro, com foco em sustentabilidade e digitalização

Fontes: apexbrasil.com.br. MINUTO MT. Agrolink. Agrolinkapexbrasil.com.br.

Sem pânico, produtores de café se preparam para expandir exportações

  • O Brasil está redirecionando suas exportações de café para novos destinos como União Europeia, países asiáticos, Indonésia, países árabes e Oceania, aproveitando capacidade de estoque e um cenário global de escassez.

  • Mesmo com a taxação de 40% aplicada pelos EUA, o país mantém poder de barganha e busca recompor estoques estratégicos em vez de entrar em crise.

  • A China agora habilitou 183 exportadores brasileiros para armazenagem, facilitando o envio ao país asiático, onde o café vem ganhando espaço entre os consumidores mais jovens.

  • Nos EUA, o café brasileiro representa 33% do consumo, sendo essencial para o setor: cada dólar importado gera US$ 43 em serviços e produtos, além de sustentar mais de 2,2 milhões de empregos.

  • Em Franca (SP), produtores, cooperativas e entidades locais já articulam ações junto ao governo federal para lidar com o aumento de tarifas e buscar soluções que preservem o setor

Fonte: UOL Economia.

Logística 

🚢 Itajaí lança ao mar a segunda fragata da Marinha em cerimônia com presença de Geraldo Alckmin

A Marinha do Brasil lançou nesta sexta-feira (8) a Fragata Jerônimo de Albuquerque (F-201), segunda embarcação do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), em evento realizado no Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC). O navio foi construído pelo consórcio Águas Azuis, com a madrinha Lu Alckmin realizando o tradicional batismo naval.

🔹 Dados da embarcação:

  • Comprimento: 107,2 m (equivalente a um campo de futebol)

  • Altura: 20,2 m (prédio de 6 andares)

  • Deslocamento: cerca de 3.500 toneladas

  • Velocidade: 25 nós (~47 km/h)

  • Autonomia: 5.500 milhas náuticas

  • Estrutura: pista e hangar para helicóptero, radares, sensores e armamentos modernos

Parte de um projeto nacional de defesa com investimento de R$ 11 bilhões, a fragata será entregue à Marinha em janeiro de 2027, ampliando as capacidades operativas da Força Naval em patrulha, defesa de ilhas, proteção das comunicações marítimas e escolta de navios.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, presente na cerimônia, destacou que a indústria naval, além de sua importância estratégica para a defesa, gera empregos de alta complexidade, fomenta inovação e fortalece a economia regional.

📊 Itajaí – Potência Náutica no Brasil

  • PIB municipal: R$ 47,7 bilhões

  • Faturamento anual da indústria náutica: R$ 611 milhões

  • Empresas do setor: 29 (1,1 mil empregos)

  • Produção: 70% das embarcações fabricadas no país saem de Itajaí

A Fragata Jerônimo de Albuquerque se junta à Tamandaré (lançada em 2024) e integra um total de quatro navios previstos até 2029, consolidando o maior programa de modernização naval das últimas décadas.

Fonte: G1 | Naval.com.br

✈ Após missão à Ásia, Santa Catarina acelera projetos de aviação regional e ferrovias

A comitiva liderada pelo governador Jorginho Mello visitou grandes fábricas na China  uma de aeronaves em Harbin e outra de equipamentos ferroviários em Pequim — preparatória para próximos passos estratégicos em SC.

• Aviação regional: o Estado recebeu duas propostas de iniciativa privada, incluindo uma aeronave chinesa para 19 lugares, que pode ser adaptada para carga em apenas 30 minutos. Agora, serão aprofundadas as discussões de viabilidade.
• Foi criado um Grupo de Trabalho intersecretarial (incluindo SPAF, Fazenda, Planejamento, InvestSC e Procuradoria) para estruturar e avaliar o desenvolvimento da aviação regional, conectando os 24 aeroportos de SC a um hub em Florianópolis.
• Ferrovias: o governo conversou com a CRRC, maior fornecedora mundial de equipamentos ferroviários, com potencial instalação de uma unidade no Brasil. Está prevista a vinda de representantes da empresa a SC em julho para conhecer pessoalmente os projetos e avançar parcerias.

Fonte: Sistema de Administração dos Insumos

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