FECHAMENTO DO MERCADO (27/08/2025)
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Brasil adota medida antidumping contra folhas metálicas de aço carbono da China
O governo brasileiro aprovou a imposição de medidas antidumping sobre as importações de folhas metálicas de aço carbono provenientes da China. A decisão visa proteger a indústria nacional contra práticas de comércio desleal que prejudicam a competitividade do setor local.
O que são medidas antidumping?
As medidas antidumping são instrumentos legais utilizados por países para proteger suas indústrias domésticas contra a importação de produtos a preços abaixo do valor de mercado, prática conhecida como “dumping”. Essas medidas podem incluir a imposição de tarifas adicionais sobre os produtos importados, tornando-os mais caros e equilibrando a competição com os produtos nacionais.
Impacto da decisão
A imposição dessas medidas busca equilibrar o mercado interno, garantindo que os produtores nacionais possam competir de forma justa com os produtos importados. Além disso, a medida reforça o compromisso do Brasil em adotar práticas comerciais justas e em conformidade com as normas internacionais.
Fonte: Folha de S.Paulo
Paraguai e Argentina formalizam acordo para tornar exportações mais ágeis, permitindo registro direto em Dinavisa e exportação à Argentina sem intermediários.
Convenção com a Argentina permite registrar produtos diretamente na Dinavisa e exportá-los sem intermediários internacionais, representando uma nova era para o comércio externo do Paraguai
Segundo o Ministério da Indústria e Comércio do Paraguai (MIC), o acordo bilateral entre Paraguai e Argentina prevê:
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Intercâmbio de informações para agilizar e simplificar processos de importação e exportação, com foco em reduzir burocracia e promover o comércio “sem papel” entre os dois países.
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Inclui cooperação em difusão, formação técnica, estudos e projetos conjuntos, bem como o intercâmbio regular de material de pesquisa não confidencial.
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Um acordo paralelo foi firmado entre a autoridade sanitária de cada país (DINAVISA no Paraguai e ANMAT na Argentina), estabelecendo reconhecimento mútuo de registros sanitários. Isso significa que produtos alimentícios aprovados por uma das entidades poderão ser exportados para o outro país sem novas inspeções sanitárias, beneficiando especialmente insumos como estabilizantes e misturas lácteas para sorvete.
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Fontes: forbes.com.py. mic.gov.pyelnordestino.com
Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe: CNI discute oportunidades de comércio
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Evento em Brasília (28 de agosto de 2025, das 15h às 18h): Sessão de “Construindo Pontes para o Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe: Diálogo Brasil-Panamá”, organizada pela CNI.
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Ponto de partida para o fórum de 2026: Marca o início da estruturação da agenda do evento, cuja edição presencial ocorrerá no Panamá em janeiro de 2026, com foco em integração regional, conectividade logística, comércio sustentável, desenvolvimento agroindustrial e atração de investimentos estratégicos, aproveitando o papel do Panamá como hub logístico e plataforma de reexportação.
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Participantes confirmados: Estão previstos nomes como o presidente do Panamá, José Raúl Mulino; o ministro de Assuntos do Canal, José Ramón Icaza; presidente do CAF, Sergio Díaz-Granados; o vice-presidente da CNI, Paulo Afonso; e representantes de empresas brasileiras exportadoras.
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Matriz de desafios e potencial: Segundo Ricardo Alban, a região possui recursos abundantes, população jovem e matriz energética diversificada, mas enfrenta obstáculos como produtividade reduzida, desigualdade social, vulnerabilidade climática e necessidade de maior integração logística e comercial.
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Assinatura de MoU: Durante o encontro, será celebrado um Memorando de Entendimento entre a CNI e o CAF com vigência de três anos, com foco na integração regional e no desenvolvimento sustentável
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Apoios institucionais: O evento conta com o suporte da Apex-Brasil e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
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Dados sobre comércio Brasil-Panamá (2022–2024):
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Principais produtos exportados: coque e produtos petrolíferos (51,8%), máquinas e equipamentos (6,7%), petróleo bruto e gás natural (6,3%), veículos automotores, reboques e semirreboques (5,5%), e produtos de origem vegetal, animal e caça (5,2%).
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Destaques específicos: óleos combustíveis de petróleo (51,8%), óleos brutos de petróleo (6,3%) e milho não moído (4,1%).
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Fonte: Agencia de Notícias CNI.
🇨🇱 Chile e EUA: Acordo Comercial Está em Fase Final de Negociação
O Chile está na fase final das negociações com o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) para um novo acordo comercial focado em tarifas e cooperação econômica. A subsecretária de Relações Econômicas Internacionais do Chile, Claudia Sanhueza, confirmou que as conversas estão avançando bem e atualmente ocorrem de forma virtual, após uma rodada presencial em Washington no final de julho.
Contexto e Expectativas
O Chile, maior produtor mundial de cobre, já possui isenção de tarifas para exportações de cátodos de cobre para os EUA. Além disso, os aranceles sobre outros produtos chilenos são relativamente baixos na atual administração dos EUA. O novo acordo visa fortalecer ainda mais a relação comercial entre os dois países, abordando temas de interesse mútuo. Reuters
Proximidade do Fechamento
Segundo Sanhueza, as negociações estão em sua fase final, com progressos significativos na segunda rodada de discussões. Embora os detalhes específicos sejam confidenciais, a expectativa é de que o acordo seja concluído em breve, consolidando uma parceria estratégica entre Chile e EUA.
Fonte: Reuters
Novo Regime de Origem do Mercosul completa um ano e impulsiona o comércio regional
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Regime de Origem do Mercosul (ROM) celebrou um ano em vigor em julho de 2025, representando um marco na integração econômica regional ao promover um comércio mais ágil e com maior segurança jurídica.Serviços e Informações do Brasil
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Autocertificação substitui o certificado tradicional: agora as empresas podem comprovar a origem das mercadorias por autodeclaração, o que reduz burocracia, acelera processos e aumenta a confiabilidade entre as administrações aduaneiras. Estima-se uma economia de R$ 10 milhões por ano para exportadores brasileiros.Serviços e Informações do BrasilDiplomacia Business
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Limite de componentes importados ampliado para até 45% (antes era 40%), liberando maior uso de tecnologia e insumos externos. A flexibilização abrange 100% dos produtos industriais e 80,5% dos agrícolas (19,5% dos agrícolas continuam no limite anterior).Serviços e Informações do BrasilDiplomacia Business
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Novas disciplinas operacionais inseridas: como materiais fungíveis, não alteração, e jogos sortidos — práticas já usadas em acordos internacionais — permitem menos segregação física e menor custo (ex: arroz e café juntos, se houver controle contábil).Serviços e Informações do BrasilDiplomacia Business
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Exportação direta a partir de recintos aduaneiros em terceiro país: elimina a necessidade de retorno da mercadoria ao Brasil antes de exportar, otimizando logística e ganhando eficiência nas cadeias globais de valor.Serviços e Informações do BrasilDiplomacia Business
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Implementação com apoio institucional e setor privado: a Secex realizou reuniões técnicas e videoconferências com empresas e entidades certificadoras. Foram lançados o “Manual do Regime de Origem do Mercosul” e o “Guia de Autocertificação” para orientar os agentes envolvidos.Serviços e Informações do BrasilDiplomacia Business
LOGÍSTICA
🌱 Logística Verde no Brasil: Mercado deve movimentar US$ 61 bilhões até 2030
A logística verde no Brasil tem ganhado cada vez mais relevância e deve movimentar US$ 61 bilhões até 2030, com crescimento anual médio de 7,2%. Atualmente, o setor já representa US$ 41 bilhões, segundo levantamento publicado pela Tecnologística.
A tendência reflete a crescente adoção de práticas sustentáveis e o compromisso das empresas em reduzir impactos ambientais em suas operações logísticas.
🔹 Principais tendências para 2025
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Veículos elétricos e combustíveis alternativos: frota sustentável reduzindo emissões de gases poluentes.
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Centros de armazenagem neutros em carbono: infraestruturas que priorizam eficiência energética.
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Inteligência artificial aplicada à logística: otimização de rotas e redução de desperdícios.
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Expansão da logística reversa: reaproveitamento e reciclagem de produtos e embalagens.
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Integração de cadeias de suprimentos verdes: colaboração entre empresas para práticas sustentáveis.
🔹 Práticas adotadas pelas empresas
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Rotas otimizadas para economia de combustível e menor emissão de CO₂.
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Logística reversa incentivando devolução e reaproveitamento de produtos.
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Frotas sustentáveis com menor impacto ambiental.
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Embalagens ecológicas substituindo materiais poluentes.
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Seleção de parceiros baseada em critérios ambientais.
Essas iniciativas não apenas contribuem para a preservação ambiental, mas também aumentam a eficiência operacional e a competitividade das empresas no mercado nacional e internacional.
Fonte: Tecnologística
Semana do Supply Chain 2025: Inovação e Eficiência Logística em Debate
Entre os dias 26 e 28 de agosto, a Logcomex promoveu a terceira edição da Semana do Supply Chain, evento online que reuniu especialistas do setor para discutir as tendências e desafios da cadeia de suprimentos no Brasil.
Temas Abordados
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Panorama e Desafios do Supply Chain Management: Ana Oliveira, da Syngenta, compartilhou insights sobre as tendências globais e locais que impactam o SCM até 2025, destacando o papel da cadeia de suprimentos na competitividade das empresas.
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Gestão de Pedidos, Orquestração e o Novo Supply Chain: Janine Ferro, do Grupo Boticário, discutiu como a tecnologia e os dados estão sendo aplicados em operações internacionais para otimizar processos e reduzir riscos.
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Inovações e Ferramentas para a Cadeia de Suprimentos: Amanda Pires, da Interfreight, apresentou ferramentas e inovações voltadas para a cadeia de suprimentos, abordando regimes aduaneiros, aspectos tributários e o uso estratégico da tecnologia na tomada de decisões.
Liderança Feminina no Supply Chain
A edição deste ano destacou o protagonismo feminino no setor, com a participação de líderes como Ana Oliveira, Janine Ferro e Amanda Pires, que compartilharam suas experiências e boas práticas para otimizar processos e ampliar a competitividade das organizações.