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Governo aplica antidumping à fibra de poliéster asiática: impactos e oportunidades para a indústria brasileira
O governo brasileiro decidiu aplicar direitos antidumping definitivos às importações de fibra sintética de poliéster provenientes de China, Índia, Tailândia e Vietnã. A medida terá validade de até cinco anos e estabelece sobretaxas em dólares por tonelada, variando de acordo com a origem e com a empresa exportadora.
O objetivo é neutralizar a prática de dumping, caracterizada pela entrada de produtos no mercado a preços inferiores aos praticados em seus países de origem, prejudicando a indústria nacional. A fibra de poliéster é um insumo essencial para a indústria têxtil, utilizada em roupas, estofados, tecidos técnicos e até em aplicações industriais.
Nos últimos anos, fabricantes locais enfrentaram forte concorrência de produtos importados a preços muito abaixo dos custos médios de produção, o que comprometeu a rentabilidade e limitou investimentos em inovação. Com a adoção do antidumping, o setor ganha um fôlego para competir em condições mais justas.
A aplicação do antidumping traz perspectivas importantes para a indústria têxtil brasileira. A expectativa é de que produtores locais tenham maior espaço para competir, impulsionando investimentos em capacidade produtiva, qualidade e tecnologia. A medida também pode estimular a geração de empregos e fortalecer a cadeia de suprimentos nacional.
Por outro lado, há um efeito colateral: empresas que dependem da importação de fibra de poliéster a preços reduzidos podem enfrentar elevação de custos, o que tende a se refletir nos preços finais para confecções e, possivelmente, para o consumidor. Essa dinâmica reforça a importância do equilíbrio entre proteção à indústria local e manutenção da competitividade no mercado interno.
Para profissionais de logística e comércio exterior, a medida exige atenção redobrada ao planejamento. Empresas que importam diretamente precisarão revisar contratos, recalcular custos e considerar alternativas de sourcing. Já os fabricantes nacionais podem encontrar oportunidades para expandir sua participação no mercado, exigindo maior eficiência na gestão da cadeia de suprimentos.
Fonte: Governo aplica antidumping
Tarifaço: 82% das empresas relatam redução na demanda por fretes
O recente aumento das tarifas de importação dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, em vigor desde 6 de agosto de 2025, já provoca efeitos no setor de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (TRC). Segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), 82% das empresas consultadas relataram redução na demanda por fretes relacionados às exportações.
Além disso, 65% indicaram que embarques foram antecipados ou cancelados por clientes diante da insegurança quanto à efetivação das tarifas. Sobre os valores praticados, o cenário está dividido: 41% não observaram alterações, enquanto 29% apontaram aumento e outros 29% indicaram redução nos preços dos fretes.
O estudo revelou perspectivas pouco otimistas caso as tarifas se mantenham. Entre as respostas mais frequentes estão insegurança econômica, risco de recessão, necessidade de ajustes operacionais, desemprego e busca por novos mercados fora dos Estados Unidos.
Fonte: MundoLogística
Exportações de café do Brasil para os EUA caem 46% em agosto
As exportações despencaram de 562.723 para 301.099 sacas de 60 kg ano a ano, após a imposição de uma tarifa de 50% pelos Estados Unidos desde 6 de agosto.
Vendas para México e Colômbia disparam; Alemanha lidera importações: Enquanto as vendas para os EUA caíam, as exportações para o México aumentaram em +90%, e para a Colômbia, em impressionantes +578%. Já a Alemanha se tornou o maior comprador individual, com 414.109 sacas importadas em agosto.
** Café solúvel exportado para os EUA recua quase 60%**
As remessas de café instantâneo para o mercado americano caíram de 65.914 para 24.460 sacas, refletindo uma queda de 59,9%.
Reexportação por países terceiros não é solução viável: Líderes do setor — especialmente Márcio Ferreira (Cecafé) e Aguinaldo Lima (ABICS) — descartaram essa alternativa, afirmando que seria facilmente detectável pelas autoridades dos EUA.
Tarifas elevam preços globais e ameaçam inflação no Brasil: Organizações como a OIC (International Coffee Organization) e a Conab alertaram que as tarifas podem aumentar os preços mundiais do café. No Brasil — o segundo maior consumidor do mundo —, isso já sinaliza pressão inflacionária doméstica..
Fonte: Reuters
1 ª Feira de Negócios da ACII
Evento supera expectativas e já entra para o calendário oficial
A Associação Empresarial de Itajaí (ACII) promoveu a primeira edição da Feira de Negócios, que contou com ampla participação de empresas expositoras nos setores de tecnologia, comércio, serviços, indústria, educação e construção civil. O sucesso do evento garantiu sua inclusão no calendário oficial de eventos do município.
Objetivo: gerar negócios e fortalecer o empreendedorismo local
A feira ofereceu rodadas de negócios, palestras e oportunidades de networking, com foco em impulsionar o desenvolvimento econômico da região e ampliar a interação entre empresas e potenciais parceiros.
Fonte: Revista Portuária]
LOGÍSTICA
ANTAQ autoriza operação de novo porto em Itacoatiara (AM)
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) concedeu autorização para a operação de um novo terminal portuário em Itacoatiara, município localizado a aproximadamente 270 km de Manaus, no estado do Amazonas. A estrutura, composta por um píer flutuante e terminal de passageiros, está projetada para movimentar até 1,5 milhão de toneladas anuais e atracar embarcações de até 35 mil toneladas.
A autorização foi publicada no Diário Oficial da União em 5 de setembro de 2025, e a operação do terminal está prevista para iniciar em outubro de 2025. A expectativa é que o novo porto contribua significativamente para o escoamento da produção local, especialmente de grãos, minério de ferro e madeira, além de impulsionar o desenvolvimento econômico da região.
Com a implementação deste terminal, Itacoatiara se consolida como um ponto estratégico na logística fluvial da Amazônia, oferecendo maior capacidade de carga e eficiência no transporte de mercadorias entre o interior do Amazonas e os principais centros consumidores.
Fonte: https://www.tecnologistica.com.br
Porto de Itajaí recebe segunda etapa do Programa Rotas para Inovação em parceria com o Sebrae-SC
O Porto de Itajaí promoveu, na quarta-feira, 10 de setembro de 2025, a segunda etapa do Programa Rotas para Inovação, uma iniciativa voltada a fomentar soluções inovadoras no setor portuário e logístico. O encontro, realizado na Superintendência do Porto, reuniu especialistas, gestores e empresas que apresentaram seus principais desafios, com o objetivo de traçar estratégias para o futuro da economia do mar.
O programa é uma parceria entre o Sebrae-SC e a Elume, oferecendo um espaço para empresas demandadoras interagirem com startups e instituições inovadoras. A proposta visa fortalecer a eficiência, a sustentabilidade e a competitividade do setor portuário catarinense.
Fonte: Porto de Itajaí+1
ANTT estabelece novas regras para comprovação de seguros obrigatórios no TRC
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou a Portaria nº 27, em 7 de agosto de 2025, estabelecendo novas regras para a comprovação da contratação dos seguros obrigatórios no transporte rodoviário de cargas, conforme previsto na Lei 11.442/2007, alterada pela Lei 15.499/2023.
A medida visa aumentar a segurança e a transparência no setor, protegendo transportadores, empresas contratantes, caminhoneiros autônomos e a sociedade em geral. A partir de agora, todos os Transportadores Rodoviários Remunerados de Cargas (TRRC) deverão comprovar a contratação de três seguros essenciais:
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Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C): cobre danos às mercadorias durante o transporte;
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Responsabilidade Civil por Desaparecimento de Carga (RC-DC): protege contra roubos e extravios;
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Responsabilidade Civil de Veículo (RC-V): cobre acidentes envolvendo os veículos.
A comprovação poderá ser feita de duas formas:
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Diretamente, por meio da apresentação do frontispício ou certificado da apólice durante fiscalização;
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Automaticamente, por meio de um sistema de integração entre seguradoras e a ANTT, que deverá estar totalmente implementado até 10 de março de 2026.
Além disso, os transportadores só poderão manter uma apólice vigente de RCTR-C e de RC-DC vinculada ao seu registro no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC).
Em caso de subcontratação de Transportadores Autônomos de Cargas (TAC), a responsabilidade pela contratação dos seguros será do contratante do serviço, garantindo que os caminhoneiros autônomos estejam devidamente cobertos durante as viagens.
A ANTT alerta que o descumprimento dessas normas poderá levar à suspensão do RNTRC, impedindo temporariamente a prestação de serviços de transporte até que a situação seja regularizada.
Fonte: Regras da ANTT: Comprovação dos seguros obrigatórios no TRC