Fechamento do Mercado – 12/09/2025
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Brasil e Chile lançam novo manual do regime de origem: mais simplicidade para o comércio exterior
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), lançou um manual para orientar sobre o novo regime de origem do Acordo de Complementação Econômica nº 35 (ACE‑35) entre Brasil e Chile. As regras entram em vigor em 30 de setembro de 2025.
Principais mudanças trazidas pelo novo regime de origem
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Autodeclaração de origem: exportadores poderão atestar por conta própria que o produto cumpre os requisitos de origem, sem depender de certificado de origem emitido por terceiros.
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Digitalização e simplificação de processos: menos burocracia, processos mais ágeis, custos menores.
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Harmonização com o Mercosul: as regras de origem se alinham mais com padrões vigentes no bloco, o que traz maior previsibilidade.
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Segurança jurídica e competitividade: operadores de comércio exterior terão mais clareza sobre requisitos, o que reduz riscos.
Importância comercial
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O Chile já é o 8º maior destino das exportações brasileiras.
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O Brasil é o 3º principal parceiro comercial do Chile. Com esse novo regime, espera-se que o comércio bilateral se torne mais eficiente.
Benefícios esperados
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Mais empresas poderão se beneficiar das vantagens do acordo entre Brasil e Chile, ao entender melhor as regras de origem.
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Redução de custos administrativos e de conformidade para exportadores que trabalham com o Chile.
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Ganhos de competitividade e previsibilidade nos fluxos comerciais.
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Incentivo a exportações de empresas menores, que tendem a enfrentar mais barreiras burocráticas.
Pontos para ficar de olho
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Mesmo com simplificação, será importante que compradores e exportadores se preparem para adaptar seus processos de produção ou cadeia de suprimentos para cumprir os critérios de origem.
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A autodeclaração exige controle interno, documentação apropriada e transparência, para evitar problemas de auditoria ou fiscalização.
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A implementação prática (treinamento, sistemas digitais, entendimento de todos os envolvidos) pode levar algum tempo até estar totalmente fluida.
O novo manual do regime de origem Brasil‑Chile representa um passo importante para tornar o comércio exterior mais claro, menos burocrático e mais competitivo. Para empresas, significa menos barreiras, mais previsibilidade e melhores condições para exportar. O sucesso dependerá de adaptação interna e bom uso das novas regras.
Fonte/; Comex do Brasil
Ministério dos Transportes acelera implantação do pedágio eletrônico por fluxo livre
O que é o sistema Free Flow?
O modelo Free Flow é um sistema de pedágio eletrônico que elimina as praças físicas com cancelas, utilizando pórticos instalados ao longo das rodovias para identificar automaticamente os veículos. Essa tecnologia já é utilizada em mais de 20 países, como Estados Unidos, Canadá, Austrália, França e Japão.
Avanços recentes
Em reunião técnica realizada em 11 de setembro de 2025, o Ministério dos Transportes consolidou a arquitetura nacional para homologação do sistema Free Flow no Brasil. O objetivo é garantir uma operação segura e eficiente, com a máxima redução dos custos operacionais. O sistema será integrado à Carteira Digital de Trânsito (CDT), permitindo que os usuários acompanhem as cobranças independentemente do estado ou da concessão.
Próximos passos
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22 de setembro de 2025: Apresentação do modelo finalizado para integração técnica coordenada e eficiente.
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Próximos leilões de concessão: Implantação do modelo Free Flow será requisito obrigatório, com cronogramas bem definidos.
Benefícios esperados
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Agilidade no tráfego: Eliminação de filas e redução de congestionamentos.
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Justiça tarifária: Cobrança proporcional ao trecho percorrido.
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Transparência: Informações consolidadas na CDT, facilitando o acompanhamento pelos usuários.
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Eficiência operacional: Redução de custos com infraestrutura e pessoal.
Fonte: gov.br/transportes
Porto Seco Bauru: Recorde de 60% nas importações no 1º semestre de 2025
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Crescimento de 60% nas importações: O Porto Seco Bauru, unidade da Brado localizada no Centro-Oeste Paulista, registrou um aumento de 60% nas operações de importação no primeiro semestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024.
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Movimentação total de 7,9 mil contêineres: No total, o terminal movimentou 7,9 mil contêineres (FEUs) entre janeiro e junho de 2025, representando um crescimento de 25% em relação ao ano anterior.
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Produtos em destaque:
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Amendoim: 3.384 contêineres, com expansão de 39%.
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Cargas refrigeradas: 3.042 contêineres, aumento de 8%.
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Trigo: Crescimento de 37%, impulsionado pela demanda local de processamento.
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Fatores que impulsionaram o crescimento
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Investimentos em infraestrutura e tecnologia: A Brado implementou melhorias significativas no terminal, ampliando a capacidade de armazenagem e eficiência operacional.
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Retomada do setor industrial regional: O fortalecimento das cadeias produtivas locais contribuiu para o aumento da demanda por importações.
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Automação industrial: A crescente demanda por equipamentos de automação, máquinas e tecnologias associadas liderou o crescimento nas importações.
Sobre o Porto Seco
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Área: 72 mil m².
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Atendimento: Cerca de 250 clientes.
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Movimentação anual: Aproximadamente 15 mil contêineres, equivalentes a cerca de 380 mil toneladas de carga.
Fonte: https://mundologistica.com.br/
EUA Retiram Tarifas sobre Celulose e Ferro-Níquel Brasileiros: Alívio no Comércio Exterior
O que aconteceu?
Os Estados Unidos anunciaram, por meio da Ordem Executiva nº 14.346, a retirada das tarifas adicionais de 10% e 40% aplicadas sobre as exportações brasileiras de celulose e ferro-níquel.
Essa decisão representa um alívio importante para dois setores exportadores estratégicos do Brasil, que haviam sido fortemente afetados pelo chamado “Tarifaço de Trump”, em vigor desde o primeiro semestre de 2025.
Dados de exportação
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Em 2024, o Brasil exportou aproximadamente US$ 1,84 bilhão desses dois produtos para os EUA.
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Só a celulose respondeu por US$ 1,55 bilhão desse total.
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Com essa retirada, 25,1% das exportações brasileiras aos EUA ficam livres das sobretaxas.
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Ainda assim, 34,9% (US$ 14,1 bilhões) das exportações brasileiras para os EUA continuam sob as tarifas de 10% ou 40%.
O vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, celebrou a medida e afirmou que o governo continuará atuando para remover as tarifas remanescentes sobre outros produtos brasileiros.
Impactos diretos
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Celulose: O setor ganha competitividade imediata, com queda no custo final do produto exportado.
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Ferro-níquel: Também beneficiado, embora com menor volume em relação à celulose.
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Exportadores brasileiros: Passam a ter mais previsibilidade nos contratos e embarques aos EUA.
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Mercado internacional: Reação positiva esperada, com possível retomada de volumes e estabilidade nos preços.
Pontos de atenção
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A isenção é parcial: a maior parte das exportações ainda está sujeita às tarifas.
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Negociações futuras: o governo brasileiro trabalha para ampliar a lista de produtos livres de tarifas.
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Impacto logístico: redução de barreiras pode exigir ajustes em contratos de transporte, armazenagem e frete.
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Risco político: alterações no governo dos EUA podem trazer novas mudanças tarifárias em 2026
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idade para exportadores que trabalham com o Chile.
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Ganhos de competitividade e previsibilidade nos fluxos comerciais.
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Incentivo a exportações de empresas menores, que tendem a enfrentar mais barreiras burocráticas
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