FECHAMENTO DO MERCADO (23/09/2025)

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EUA Eliminam Tarifa de 10% sobre Exportações Brasileiras de Celulose e Ferro-Níquel

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) anunciou que os Estados Unidos retiraram a tarifa de 10% que incidia sobre a maioria das exportações brasileiras de celulose e ferro-níquel. A decisão foi formalizada por meio de um decreto assinado pelo governo norte-americano, representando um importante alívio para o setor exportador brasileiro.

Antes da mudança, os produtos brasileiros estavam sujeitos a dois tipos de sobretaxa:

  • Uma tarifa universal de 10%, implementada ainda durante o governo Trump.

  • Uma sobretaxa adicional de 40% imposta ao Brasil no mês anterior, que havia gerado forte preocupação entre exportadores.

Com a revogação da tarifa de 10%, esses produtos agora ficam livres de qualquer tarifa adicional, aumentando sua competitividade no mercado norte-americano.

Segundo o MDIC, a medida deve impulsionar as exportações brasileiras, principalmente nos setores de base florestal e de mineração. O país é um dos maiores produtores mundiais de celulose, com os Estados Unidos figurando entre os principais destinos do produto.

A decisão também reflete uma reaproximação comercial entre os dois países, em meio a um cenário político sensível que vinha impactando as negociações bilaterais.

Essa mudança é vista como uma oportunidade estratégica para empresas exportadoras, que agora poderão oferecer preços mais competitivos e expandir sua presença no mercado americano.

Fonte: https://www.reuters.com/

EUA Revogam Tarifa de 10% sobre Exportações Brasileiras de Celulose e Ferro-Níquel

Os Estados Unidos anunciaram a revogação da tarifa de 10% que incidia sobre a maioria das exportações brasileiras de celulose e ferro-níquel, em uma decisão considerada estratégica para fortalecer as relações comerciais bilaterais. A informação foi confirmada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) por meio de nota oficial.

Segundo o governo brasileiro, a medida, formalizada por decreto norte-americano, elimina barreiras que vinham prejudicando a competitividade desses produtos no mercado dos EUA, abrindo espaço para aumento das exportações brasileiras nos setores de base florestal e mineração.

 Contexto da Decisão

Até então, as exportações desses dois produtos estavam sujeitas a duas penalidades tarifárias:

  • Uma tarifa universal de 10%, implementada ainda durante o governo Donald Trump.

  • Uma sobretaxa adicional de 40%, aplicada exclusivamente ao Brasil no mês anterior, gerando forte preocupação no setor exportador.

Com a revogação anunciada, a celulose e o ferro-níquel brasileiros ficam livres de qualquer tarifa adicional, tornando-se mais competitivos no mercado norte-americano.

 Fatores Políticos Envolvidos

O MDIC indicou que a sobretaxa extra tinha caráter político, relacionada às tensões diplomáticas e a decisões judiciais envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A retirada da tarifa, portanto, sinaliza um movimento de reaproximação entre os dois países, além de um ajuste na política comercial dos EUA.

Impactos Esperados para o Comércio Exterior

  1. Aumento da competitividade – Produtos brasileiros poderão ser oferecidos a preços mais atrativos sem o peso das tarifas adicionais.

  2. Estímulo às exportações – Empresas brasileiras devem ampliar sua presença nos Estados Unidos, especialmente em setores estratégicos como o de papel e celulose.

  3. Maior previsibilidade – A medida traz segurança temporária para o planejamento logístico e comercial.

  4. Atenção a riscos futuros – Mudanças políticas e econômicas podem levar à reavaliação dessas decisões tarifárias.

A decisão representa um alívio para exportadores brasileiros, que agora podem reforçar suas operações nos Estados Unidos.
Além disso, mostra como a diplomacia e a geopolítica impactam diretamente o comércio exterior, exigindo monitoramento constante por parte das empresas.

Fonte: https://www.reuters.com

BNDES libera R$ 3,3 bilhões para impulsionar setor naval, rodovias e agroindústria em Santa Catarina

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira (24) a liberação de R$ 3,3 bilhões em financiamentos voltados ao fortalecimento de setores estratégicos em Santa Catarina. O pacote contempla investimentos no setor naval, infraestrutura rodoviária e na agroindústria, consolidando o estado como um importante polo logístico e industrial do país.

Setor naval ganha destaque com embarcações híbridas

Do total liberado, R$ 2,5 bilhões serão destinados à Starnav Serviços Marítimos, que utilizará os recursos para a construção de oito embarcações híbridas. Os navios, que combinam motorização diesel-elétrica e baterias, serão produzidos no Estaleiro Detroit, em Itajaí (SC).

As embarcações serão utilizadas em contratos de longo prazo com a Petrobras, com prazo de até 12 anos, fortalecendo o setor naval brasileiro e contribuindo para reduzir a dependência de embarcações estrangeiras.
Segundo o BNDES, os novos modelos híbridos reduzirão em 18% as emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se a práticas sustentáveis e ao avanço da transição energética no transporte marítimo.

A expectativa é que o projeto gere 1.400 empregos diretos e 6.300 indiretos, fomentando a economia local e atraindo mão de obra qualificada para a região de Itajaí.

R$ 401 milhões para recuperação e pavimentação de rodovias

Outra parte significativa dos recursos, R$ 401 milhões, será aplicada em obras de pavimentação e recuperação de rodovias estaduais, incluindo trechos estratégicos como a SC-120, SC-283, SC-305 e SC-492.
Essas melhorias irão beneficiar diretamente cerca de 114 mil pessoas, promovendo mais segurança e eficiência no escoamento da produção agroindustrial e industrial do estado.

Agroindústria investe em expansão e biodiesel

No setor agroindustrial, a Cooperalfa, de Chapecó (SC), receberá R$ 355,6 milhões para expandir sua capacidade de processamento de soja e implantar uma usina de biodiesel.
Com o projeto, a moagem diária de soja deve aumentar de 2.000 para 3.000 toneladas, enquanto a produção de biodiesel alcançará 1.150 metros cúbicos por dia.

O objetivo é ampliar a competitividade do agronegócio catarinense, integrando a cadeia produtiva e incentivando a produção de energia limpa a partir de biocombustíveis.

Investimentos do BNDES em SC já superam R$ 31 bilhões

Nos últimos dois anos e meio, o BNDES já destinou R$ 31,4 bilhões para Santa Catarina, superando os R$ 24,1 bilhões investidos durante todo o governo anterior.
O novo pacote reforça o compromisso do banco em estimular o desenvolvimento regional, com foco em setores estratégicos para a economia nacional e internacional.

Impacto para o comércio exterior e logística

Com os novos  investimentos, Santa Catarina fortalece sua posição como hub logístico e industrial, impulsionando a competitividade brasileira no comércio exterior.
As obras rodoviárias irão agilizar o transporte de cargas, enquanto o setor naval terá capacidade para atender a demandas estratégicas da Petrobras e outros players do mercado offshore.

Além disso, a ampliação da agroindústria e a produção de biodiesel reforçam o papel do estado como exportador de alimentos e biocombustíveis, com impacto positivo na balança comercial.

Fonte: agenciadenoticias.bndes.gov.br/

Boi Gordo: Exportações atuam como paraquedas e sustentam preços

O mercado do boi gordo no Brasil segue sob pressão baixista, diante da oferta elevada de animais terminados e do consumo interno desaquecido. Mesmo assim, as exportações recordes de carne bovina têm segurado os preços, funcionando como um verdadeiro “paraquedas” para o setor.

Pressão interna

  • Escalas de abate confortáveis, entre 8 e 9 dias úteis, dão às indústrias maior poder de barganha sobre os pecuaristas.

  • Cotações no atacado:

    • Quarto traseiro: R$ 23,35/kg

    • Ponta de agulha: R$ 16,40/kg

    • Dianteiro: R$ 17,50/kg

  • A maior oferta e o ritmo lento de escoamento interno reforçam a pressão sobre os preços.

Exportações em alta

  • Nos primeiros 15 dias úteis de setembro de 2025:

    • 209,6 mil toneladas de carne bovina embarcadas (+16,6% vs 2024)

    • Receita de US$ 78,6 milhões por dia (+45,4% vs 2024)

    • Preço médio da tonelada exportada: US$ 5.626,2 (+24,6% vs 2024)

  • Esses números têm sido essenciais para absorver parte da produção que encontra dificuldade de escoamento interno.

Cotações regionais

  • São Paulo: R$ 304,42 – R$ 305,00 (Estável)

  • Goiás: R$ 287,14 (Queda)

  • Minas Gerais: R$ 287,65 (Queda)

  • Mato Grosso do Sul: R$ 321,16 (Estável)

  • Mato Grosso: R$ 294,32 (Queda)

O consumo doméstico deverá continuar limitado no curto prazo, mas o ritmo acelerado das exportações tende a sustentar os preços da arroba, evitando quedas acentuadas. O câmbio também é fator determinante, influenciando a competitividade da carne brasileira no exterior.

Fonte: Comprarural

GDL Logística conquista certificação OEA da Receita Federal

A GDL Logística acaba de conquistar a certificação de Operador Econômico Autorizado (OEA) concedida pela Receita Federal. Este selo reconhece empresas que demonstram conformidade com processos e confiabilidade nas operações de comércio exterior, promovendo maior agilidade e segurança na liberação de cargas.

Benefícios da certificação OEA

Com a certificação, a GDL Logística oferece aos seus clientes e parceiros:

  • Redução de burocracia nos processos de importação e exportação.

  • Menor intervenção aduaneira, agilizando os trâmites.

  • Maior rapidez na liberação de cargas, impactando positivamente na cadeia logística.

Compromisso com padrões internacionais

A certificação posiciona a GDL como uma empresa alinhada às normas internacionais de operação, refletindo seu compromisso com a integridade, rastreabilidade e controle de processos. Philippe Masse, diretor-presidente da GDL, destaca que o título reforça a credibilidade da empresa e seu compromisso com a entrega de serviços eficientes e confiáveis no setor de logística integrada.

Fonte: https://www.tecnologistica.com.br/

Acordo Brasil-União Europeia: Oportunidades e Desafios para Exportadores

Após mais de duas décadas de negociações, o Parlamento Europeu aprovou, na última semana, o aguardado acordo comercial entre Brasil e União Europeia. A expectativa é que a ratificação aconteça em dezembro, destravando um mercado de mais de 450 milhões de consumidores e impactando setores-chave da indústria brasileira, como alimentos, cosméticos, químicos e insumos tecnológicos.

O que muda com o acordo?

  • Tarifas: queda progressiva de tarifas de importação e exportação, abrindo espaço para maior volume de negócios.

  • Regulamentação: exigências técnicas e sanitárias da União Europeia permanecem rigorosas, exigindo precisão documental.

  • Competitividade: margens podem crescer, mas só para empresas que conseguirem adequar seus processos aos padrões europeus.

 Checklist documental para acessar a União Europeia

  • Tradução juramentada de contratos, certificados e laudos técnicos.

  • Rotulagem bilíngue conforme padrões europeus.

  • Dossiê de Segurança (SDS) adaptado às diretrizes da UE.

  • Certificados de origem e conformidade revisados.

  • Versionamento de documentos para diferentes jurisdições dentro do bloco europeu.

“Esse acordo pode ser um divisor de águas para a indústria brasileira. Mas ele só vai beneficiar quem estiver pronto para responder rapidamente às exigências do mercado europeu. Documentação é um gargalo invisível que pode definir quem ganha e quem perde competitividade”, complementa Del Bello.

 Fonte: Guia Marítimo

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