📊 Fechamento do Mercado – 26/09/2025

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Vendas de produtos de alumínio crescem 2,9% no primeiro semestre, mas exportações caem 11%

A indústria brasileira do alumínio apresentou crescimento nas vendas durante o primeiro semestre de 2025, mesmo diante de um cenário global desafiador. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), as vendas totais somaram 1.040,9 mil toneladas, uma alta de 2,9% em relação ao mesmo período de 2024.

 Vendas internas em alta, exportações em queda

  • Mercado interno: 947,9 mil toneladas, representando um crescimento de 4,6%.

  • Exportações: 93 mil toneladas, o que corresponde a uma queda de 11% em comparação aos seis primeiros meses de 2024.

Segundo a presidente-executiva da ABAL, Janaina Donas, o setor demonstra resiliência, mesmo sob o impacto de fatores como o tarifaço e a desaceleração da economia global.

“Os números confirmam a resiliência da indústria brasileira do alumínio, mesmo em um cenário global marcado por desafios como o tarifaço e a desaceleração da economia mundial. Ainda assim, é importante destacar que já observamos sinais de arrefecimento na demanda, o que reforça a necessidade de mantermos atenção redobrada ao contexto internacional e às políticas comerciais que impactam diretamente nossa competitividade”, afirmou.

Cenário internacional

Em agosto, os Estados Unidos aliviaram parte das sanções aplicadas a produtos brasileiros contendo alumínio, aço ou cobre.

  • A medida impacta pouco mais de 6% das exportações que eram sobretaxadas.

  • As tarifas foram unificadas para todos os países, trazendo um pequeno alívio para a competitividade brasileira no mercado externo.

Apesar desse avanço, os desafios persistem, já que a demanda global segue enfraquecida e outros setores continuam sujeitos a barreiras comerciais elevadas.

Setores que puxaram o crescimento

Entre os segmentos que mais se destacaram no primeiro semestre estão:

  • Eletricidade: +18%, impulsionado pelo aumento na demanda por cabos elétricos voltados à transmissão e distribuição de energia.

  • Embalagens: +7%, refletindo maior consumo no mercado doméstico.

  • Transportes: +2,4%, puxado pelas vendas de implementos rodoviários para caminhões.

Perspectivas

Os dados reforçam a importância de estratégias de diversificação de mercados e políticas comerciais consistentes, capazes de fortalecer a posição do Brasil no comércio internacional de alumínio.
Com a previsão de demanda mais moderada para os próximos meses, o setor se mantém em alerta diante das oscilações econômicas globais e das políticas protecionistas de mercados estratégicos.

Fonte: Agência Brasil

EUA impõem tarifas de até 50% sobre móveis importados e colocam em risco exportações brasileiras

Os Estados Unidos anunciaram uma nova política de tarifas sobre móveis importados que pode inviabilizar boa parte das exportações brasileiras do setor. A medida, que entra em vigor a partir de 1º de outubro de 2025, impõe taxas de 50% sobre móveis de cozinha, banheiro e similares, além de 30% sobre móveis estofados.

Essa decisão amplia as dificuldades para as empresas brasileiras, que já enfrentavam sobretaxas de até 50% desde agosto. O impacto será profundo, considerando que os EUA são destino de cerca de 30% das exportações brasileiras de móveis.

Impacto direto no comércio exterior

A indústria moveleira brasileira pode perder competitividade de forma abrupta. O aumento nas tarifas praticamente elimina a margem de lucro das exportações, tornando-as financeiramente inviáveis.

Além disso, o mercado americano justificou a medida como forma de proteger a indústria doméstica, alegando risco de “inundação” de móveis estrangeiros e ameaça à produção nacional.

Ainda não há definição clara sobre como as novas tarifas serão aplicadas:

  • Cumulativas, somando-se às sobretaxas já existentes; ou

  • Separadas, substituindo as atuais taxas.

 Setor moveleiro em alerta

As mudanças serão tema central do 12º Congresso Nacional Moveleiro, que ocorrerá nos dias 1º e 2 de outubro, em Curitiba (PR). Especialistas, exportadores e representantes do setor vão debater estratégias para minimizar os impactos e buscar soluções para manter a presença brasileira no mercado internacional.

 Contexto e próximos passos

Nos últimos anos, a indústria brasileira vinha conquistando espaço nos EUA graças à qualidade dos móveis produzidos no país e à taxa de câmbio favorável. Porém, as novas tarifas representam um retrocesso significativo, colocando em risco milhares de empregos e a sustentabilidade de diversas empresas exportadoras.

O setor espera que o governo brasileiro atue em negociações diplomáticas para tentar reverter ou amenizar a medida, buscando acordos comerciais que restabeleçam a competitividade.

 Fonte: Comex do Brasil

Logística

Novas regras de validação no MDF-e reforçam fiscalização do piso mínimo de frete

A Nota Técnica 2025.001 v1.03, do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), introduziu ajustes de layout e novas regras de validação voltadas ao cumprimento da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), instituída pela Lei nº 13.703/2018.

As mudanças, solicitadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), permitem o cruzamento automático de dados no próprio documento eletrônico, tornando a fiscalização mais efetiva.

As alterações estabelecem validações obrigatórias em situações específicas:

  • F55a_301 – Rejeição: exigência de informação do NCM do produto predominante em carga lotação, quando o MDF-e possuir apenas um documento fiscal eletrônico transportado.

  • F55b_302 – Rejeição: obrigatoriedade de dados de pagamento para carga lotação, nos casos de MDF-e com apenas um documento fiscal eletrônico.

  • F113a_303 – Rejeição: inclusão de dados bancários e de pagamento para Transportador Autônomo de Cargas (TAC) e equiparados, sempre que houver RNTRC informado.

  • F113b_304 – Rejeição: exigência do Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT) para TAC e equiparados, associado ao RNTRC.

Segundo comunicados setoriais e nota institucional da ANTT, a estruturação desses campos permitirá intensificar o controle do piso mínimo por meio do cruzamento entre NCM, tipo de carga, valores e formas de pagamento, gerando alertas automáticos e possíveis autuações em casos de divergência.

A implantação em ambiente de homologação está disponível desde julho de 2025, e a entrada em vigor está prevista para 6 de outubro de 2025.

Fonte:  Tecnologística

Porto Seco de Bauru bate recorde e registra forte crescimento em importações e movimentação de contêineres

O Porto Seco de Bauru alcançou resultados expressivos no primeiro semestre de 2025, consolidando-se como um polo logístico estratégico para o interior paulista e para as cadeias produtivas da região. A seguir, os principais destaques:

 Indicadores que chamam atenção

  • A movimentação de contêineres cresceu cerca de 25% frente ao mesmo período do ano anterior. Cargo Sapiens

  • As operações de importação tiveram um salto ainda mais robusto: +60% em relação ao primeiro semestre de 2024. Cargo Sapiens

  • No total, o terminal movimentou quase 8 mil contêineres entre janeiro e junho de 2025. Cargo Sapiens

Esses resultados evidenciam não apenas a ampliação da demanda, mas também a eficiência que o terminal vem conquistando por meio de investimentos estruturais.

Por que esse crescimento?

Modernização e estrutura reforçada

Investimentos em armazenamento, automação e otimização de sistemas operacionais ajudaram a aumentar a capacidade operacional e reduzir gargalos. Cargo Sapiens

Terminal alfandegado habilitado

O Porto Seco de Bauru está autorizado a realizar desembaraço aduaneiro, nacionalização e operar sob regimes especiais (como suspensão tributária). Isso agrega valor à operação em termos de agilidade e redução de custos logísticos. Cargo Sapiens

Região com demanda ativa

Atende uma base regional forte, com empresas que importam insumos, máquinas e componentes para abastecer cadeias produtivas locais. O terminal tem servido como hub para interiorização do comércio exterior. Cargo Sapiens

 Desafios e pontos de atenção

  • Governança e compliance aduaneiro: para sustentar crescimento, erros documentais ou ineficiências podem atrasar operações e gerar multas. Cargo Sapiens

  • Capacidade escalável: nos momentos de pico, será necessário garantir que a infraestrutura e os processos acompanhem o ritmo.

  • Integração entre sistemas: sincronização entre logística, controle aduaneiro e transporte interno é vital para evitar rupturas ou atrasos.

 O que empresas e exportadores podem observar

Para quem já importa ou pensa em expandir operações internacionais, o salto do Porto Seco de Bauru mostra que terminal alfandegado no interior pode trazer vantagens competitivas:

  • Redução de custos logísticos (menor deslocamento até portos maiores)

  • Maior previsibilidade nos prazos

  • Potencial de integração mais eficiente no fluxo da cadeia

  • Oportunidade de planejamento estratégico para exportações e importações com suporte local

 Fonte: Cargo Sapiens 

Governo Federal prorroga contrato da JBS Terminais no Porto de Itajaí

Operação transitória será mantida por até dois anos ou até o leilão definitivo, garantindo continuidade nas operações portuárias em Santa Catarina

O Ministério dos Portos e Aeroportos confirmou a prorrogação do contrato transitório da JBS Terminais no Porto de Itajaí, em Santa Catarina. O acordo, que venceria no fim de 2025, foi estendido por até dois anos, ou até a realização do leilão definitivo do porto — prevalecendo o que ocorrer primeiro.

A assinatura do aditivo ocorreu em 11 de setembro, com participação de representantes do Ministério, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e da própria JBS Terminais. A medida tem como objetivo garantir a continuidade das operações portuárias, evitando paralisações durante a transição para um novo modelo de concessão.

Segundo o governo federal, o futuro leilão prevê que terminal e canal portuário sejam operados de forma integrada por um único arrendatário, diferente do formato atual, que separa essas operações.

Movimentação recorde e investimentos previstos

A JBS Terminais, que assumiu a operação do porto em dezembro de 2023, já movimentou mais de 200 mil TEUs, consolidando Itajaí como um importante polo logístico do país. A empresa também anunciou planos de investimento em melhorias na infraestrutura, visando ampliar a capacidade operacional e atrair novos fluxos de carga.

Com a prorrogação do contrato, empresas importadoras e exportadoras que utilizam o porto podem planejar suas operações com maior segurança, enquanto aguardam definições sobre o futuro leilão.

Fonte: https://diarinho.net/

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