FECHAMENTO DO MERCADO (01/10/2025)

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Manaus lidera ranking de importações no Brasil em 2025, Itajaí ocupa o segundo lugar

Em 2025, Manaus (AM) ultrapassou Itajaí (SC) e assumiu a liderança no ranking dos municípios brasileiros com maior volume de importações. Entre janeiro e agosto, a capital amazonense registrou R$ 10,93 bilhões em mercadorias importadas, superando Itajaí, que somou R$ 10,77 bilhões.

Fatores que impulsionam o crescimento

Esse desempenho é impulsionado pela Zona Franca de Manaus e pelo Polo Industrial de Manaus, que concentram indústrias de eletroeletrônicos, motocicletas e bens de consumo. Essas indústrias dependem fortemente da importação de insumos, bens intermediários e de capital, o que gera uma demanda contínua por componentes importados.

Top 5 dos municípios que mais importam

  1. Manaus (AM) – R$ 10,93 bilhões
  2. Itajaí (SC) – R$ 10,77 bilhões
  3. São Paulo (SP) – R$ 6,64 bilhões
  4. Petrópolis (RJ) – R$ 6,47 bilhões
  5. Rio de Janeiro (RJ) – R$ 5,23 bilhões

 Panorama nacional

No acumulado de janeiro a agosto de 2025, as importações brasileiras totalizaram US$ 184,77 bilhões, representando um crescimento de 6,9% em relação ao ano anterior. Apesar da retração de 2,0% em agosto, o setor continua a demonstrar dinamismo, impulsionado por setores como a Indústria Extrativa.

Fonte: Guia Marítimo

Panorama Maersk: Atualização de Mercado América Latina – Outubro 2025

A Maersk divulgou sua atualização mensal sobre o mercado latino-americano em logística, trazendo insights estratégicos para quem atua com comércio exterior na região.

 Tema do mês: “Destravar a simplicidade em um cenário complexo”

A empresa destaca que a América Latina atravessa um momento decisivo em que simplificar operações logísticas é fundamental para responder às pressões globais, como mudanças geopolíticas, políticas de “nearshoring” e exigências maiores por transparência e agilidade.

São três forças moldando o setor:

  • Geopolítica: realinhamentos globais levam empresas a buscar cadeias mais próximas e menos dependentes.

  • Tecnologia: uso de IA, blockchain e IoT para otimização de rotas, visibilidade e previsibilidade.

  • Expectativas dos consumidores: maior demanda por rapidez, rastreamento e confiabilidade nos prazos.

 Atualizações operacionais por corredor / porto

Transporte marítimo (Ocean)

  • O serviço Atacama encerrará a escala sazonal em Valparaíso alinhado ao fim da safra cítrica.

  • Volta da cobertura semanal para Acajutla e Nicarágua via serviço WCCA1, com transit times mais confiáveis.

  • No trecho Costa Oeste → América do Norte, o serviço CLX retomará escala sazonal em Paita (Peru), com 13 dias para chegar a Philadelphia.

  • Saída do Brasil: a partir de 3 de outubro, a Maersk deixará de participar do serviço New Brasex; cargas serão incorporadas ao serviço BRAZIL para El Salvador.

  • Nos serviços que partem da costa leste brasileira para o Caribe, EUA e México, haverá nova rotação bi-semanal: Paranaguá → Santos (DP World) → Manzanillo (Panamá).

  • Manaus: níveis fluviais em queda; embora o píer flutuante ainda não seja necessário, podem haver restrições operacionais caso o cenário piore.

  • [Santos Brasil segue com altíssima saturação, sem margem para contingências.

  • Itapoá em pressão crítica: terminal com ~95% de ocupação e espera de 4 a 6 dias para navios que perdem sua janela.

  • Paranaguá apresenta melhora: yard ~75% utilizado e tempo de espera entre 12 e 24 h para navios dentro da janela.

  • Porto de Rio Grande e Itapoá também sob forte pressão logística.

Logística terrestre / pós-portos

  • Honduras presencia crescimento histórico nas importações de veículos, pressionando o setor “post-port”: congestionamento nos pátios, atrasos em inspeções e escassez de transporte especializado.

  • Para responder ao aumento de demanda, a Maersk lançou o serviço First Mile Auto, focado em movimentação segura e rastreada de veículos do porto até destino final.

Implicações para quem exporta / importa no Brasil

  • A saturação dos principais portos exige monitoramento constante de yard levels e janelas de atracação — atrasos e custos adicionais são riscos reais.

  • Redirecionamentos de rotas brasileiras (ex: término do New Brasex) devem ser observados ao programar embarques para América Central / Caribe.

  • A pressão logística em portos menores ou menos equipados pode aumentar a atratividade de rotas ou conexões via hubs alternativos.

  • O novo “First Mile Auto” evidencia que o movimento de veículos continuará demandando soluções integradas que conectem marítimo + terrestre com rastreabilidade e compliance.

  • Infraestrutura deficiente, regulamentos locais variados e desafios operacionais reforçam: quem deseja atuar na América Latina precisa de parceiros logísticos fortes e adaptáveis.

Fonte: Maersk Latin America Market Update – Outubro 2025 Maersk

Vinhos chilenos ganham força no Brasil em meio a tarifas que reduzem demanda nos EUA

As exportações de vinhos chilenos vivem momentos contrastantes no comércio internacional. Enquanto o mercado brasileiro se consolida como destino em expansão, os Estados Unidos registram queda significativa nas importações após a imposição de tarifas.

Queda nos EUA
Nos sete primeiros meses de 2025, as vendas de vinhos chilenos para os Estados Unidos recuaram 13%, resultado direto da aplicação de tarifas de 10% sobre o produto. Inicialmente, os exportadores chilenos absorveram o impacto para manter competitividade, mas diante da continuidade da medida, o custo já começa a ser repassado ao consumidor final.

Crescimento no Brasil
Na contramão, o Brasil se tornou um dos grandes protagonistas do setor, com aumento de quase 10% nas importações de vinhos chilenos no mesmo período. A proximidade geográfica, acordos comerciais e a preferência do consumidor brasileiro por rótulos chilenos favorecem essa expansão.

Outros mercados em retração
O cenário internacional também trouxe desafios na Ásia. As exportações chilenas para a China registraram queda de 23%, reflexo da desaceleração do consumo local e de mudanças no perfil da demanda.

Nova estratégia chilena
Diante desse redesenho do comércio global, produtores chilenos apostam em reforçar a imagem do país como fornecedor de vinhos premium e sustentáveis, agregando valor e diferenciando-se em mercados cada vez mais competitivos.

 A dinâmica atual reforça como tarifas e mudanças de consumo podem alterar rapidamente os fluxos de comércio internacional, abrindo espaço para novos mercados e exigindo adaptação constante das estratégias de exportação.

Fonte: Reuters

LOGÍSTICA

Aumento de 10% nos roubos de carga no Rio de Janeiro em 2025

Entre janeiro e agosto de 2025, o estado do Rio de Janeiro registrou um aumento de 10% nos casos de roubo de carga, totalizando 188 ocorrências a mais em comparação ao mesmo período de 2024. Esse crescimento representa uma média de oito casos por dia, com 98% dos incidentes concentrados na Região Metropolitana.

Áreas mais afetadas

A Circunscrição Integrada de Segurança Pública (CISP) 59 – Duque de Caxias liderou com 270 ocorrências, marcando um aumento de 55% em relação ao ano anterior. Outras áreas com altos índices de roubos incluem Campos Elíseos, São João de Meriti, Pavuna, Bonsucesso, Vicente Carvalho e Belford Roxo. Notavelmente, a Pavuna apresentou um crescimento expressivo, com o dobro de ocorrências em comparação a 2024.

Agosto apresenta queda significativa

Apesar do aumento acumulado, o mês de agosto registrou uma redução de 44% nos casos de roubo de carga em relação ao mesmo mês do ano anterior, com 184 ocorrências — o menor índice mensal de 2025. Em contraste, fevereiro teve o pico de 317 ocorrências.

Ações de combate e prevenção

A Firjan destaca a importância de fortalecer as ações conjuntas de prevenção e repressão, além da participação ativa dos municípios, para consolidar a melhora observada. A Operação Torniquete, iniciada em setembro de 2024, já resultou em mais de 640 prisões e na recuperação de R$ 42 milhões em cargas e veículos.

Fonte: Logweb

Panorama Maersk: Atualização de Mercado América Latina – Outubro 2025

A Maersk divulgou sua atualização mensal sobre o mercado latino-americano em logística, trazendo insights estratégicos para quem atua com comércio exterior na região. Maersk

Tema do mês: “Destravar a simplicidade em um cenário complexo”

A empresa destaca que a América Latina atravessa um momento decisivo em que simplificar operações logísticas é fundamental para responder às pressões globais, como mudanças geopolíticas, políticas de “nearshoring” e exigências maiores por transparência e agilidade.

São três forças moldando o setor:

  • Geopolítica: realinhamentos globais levam empresas a buscar cadeias mais próximas e menos dependentes.

  • Tecnologia: uso de IA, blockchain e IoT para otimização de rotas, visibilidade e previsibilidade.

  • Expectativas dos consumidores: maior demanda por rapidez, rastreamento e confiabilidade nos prazos.

Atualizações operacionais por corredor / porto

Transporte marítimo (Ocean)

  • O serviço Atacama encerrará a escala sazonal em Valparaíso alinhado ao fim da safra cítrica.

  • Volta da cobertura semanal para Acajutla e Nicarágua via serviço WCCA1, com transit times mais confiáveis.

  • No trecho Costa Oeste → América do Norte, o serviço CLX retomará escala sazonal em Paita (Peru), com 13 dias para chegar a Philadelphia.

  • Saída do Brasil: a partir de 3 de outubro, a Maersk deixará de participar do serviço New Brasex; cargas serão incorporadas ao serviço BRAZIL para El Salvador.

  • Nos serviços que partem da costa leste brasileira para o Caribe, EUA e México, haverá nova rotação bi-semanal: Paranaguá → Santos (DP World) → Manzanillo (Panamá).

  • Manaus: níveis fluviais em queda; embora o píer flutuante ainda não seja necessário, podem haver restrições operacionais caso o cenário piore.

Situação nos portos brasileiros

  • Santos Brasil segue com altíssima saturação, sem margem para contingências.

  • Itapoá em pressão crítica: terminal com ~95% de ocupação e espera de 4 a 6 dias para navios que perdem sua janela.

  • Paranaguá apresenta melhora: yard ~75% utilizado e tempo de espera entre 12 e 24 h para navios dentro da janela.

  • Porto de Rio Grande e Itapoá também sob forte pressão logística.

Logística terrestre / pós-portos

  • Honduras presencia crescimento histórico nas importações de veículos, pressionando o setor “post-port”: congestionamento nos pátios, atrasos em inspeções e escassez de transporte especializado.

  • Para responder ao aumento de demanda, a Maersk lançou o serviço First Mile Auto, focado em movimentação segura e rastreada de veículos do porto até destino final.

 Implicações para quem exporta / importa no Brasil

  • A saturação dos principais portos exige monitoramento constante de yard levels e janelas de atracação — atrasos e custos adicionais são riscos reais.

  • Redirecionamentos de rotas brasileiras (ex: término do New Brasex) devem ser observados ao programar embarques para América Central / Caribe.

  • A pressão logística em portos menores ou menos equipados pode aumentar a atratividade de rotas ou conexões via hubs alternativos.

  • O novo “First Mile Auto” evidencia que o movimento de veículos continuará demandando soluções integradas que conectem marítimo + terrestre com rastreabilidade e compliance.

  • Infraestrutura deficiente, regulamentos locais variados e desafios operacionais reforçam: quem deseja atuar na América Latina precisa de parceiros logísticos fortes e adaptáveis.

 Fonte: Maersk Latin America Market Update – Outubro 2025 Maersk

Logística do Futuro 2025: destaques do primeiro dia

O primeiro dia do evento Logística do Futuro 2025, em São Paulo, reuniu especialistas e executivos para discutir os rumos do setor.

Principais pontos:

  • 📉 Cenário macro: Henrique Meirelles falou sobre impactos do tarifaço dos EUA e a simplificação da reforma tributária prevista para 2026.

  • 🧩 Ecossistemas digitais: integração de softwares aumenta produtividade; casos da Rumo e Mondelez mostraram ganhos reais.

  • Tecnologia e automação: eletromobilidade pode reduzir custos em até 70%; uso de robôs melhora acuracidade e agilidade.

  • 🚚 Escassez de motoristas: queda de mais de 1 milhão de caminhoneiros em 10 anos acende alerta; novas plataformas tentam suprir a demanda.

  • 📦 Entrega e visibilidade: empresas destacam uso de dados e controle logístico para reduzir custos e personalizar serviços.

  • 🚗 Futuro das operações: debate sobre veículos autônomos e importância de galpões modernos para suportar operações de última milha.

Fonte: MundoLogística

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