Balança Comercial Brasileira Registra Superávit de US$ 2,99 Bilhões em Setembro

O Brasil registrou um superávit de US$ 2,99 bilhões na balança comercial em setembro de 2025, uma queda de 41,1% em relação ao mesmo mês de 2024, quando o superávit foi de US$ 5,08 bilhões. Esse foi o menor superávit para o mês de setembro nos últimos dez anos.

Exportações e Importações

  • Exportações: totalizaram US$ 30,53 bilhões, um aumento de 7,2% em relação a setembro de 2024. O volume de mercadorias exportadas cresceu 10,2%, enquanto os preços médios recuaram 2,5%.

  • Importações: somaram US$ 27,54 bilhões, um aumento de 17,7% na mesma comparação. O volume de bens comprados subiu 6,2%, com o preço médio aumentando 1,6%.

 Impacto da Importação de Plataforma de Petróleo

A importação de uma plataforma de petróleo de US$ 2,4 bilhões de Singapura impactou significativamente o saldo da balança comercial, contribuindo para a redução do superávit.

Acumulado de Janeiro a Setembro

No acumulado de 2025, o superávit da balança comercial é de US$ 45,478 bilhões, uma queda de 22,5% em relação ao mesmo período de 2024.

Fonte: Agência Brasil

Trump anuncia tarifa de 25% para caminhões médios e pesados a partir de novembro

Medida do presidente dos Estados Unidos visa proteger montadoras americanas e pode impactar cadeias globais de fornecimento e exportação

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que uma tarifa de 25% sobre caminhões médios e pesados importados começará a valer a partir de 1º de novembro de 2025. A medida tem como objetivo proteger a indústria automotiva norte-americana e reforçar a segurança econômica e nacional do país.

O que muda com a nova tarifa

Com o aumento tarifário, todos os caminhões importados — especialmente os fabricados na China, México e Europa — terão encarecimento direto nos custos de entrada nos EUA.
O impacto atinge tanto montadoras internacionais quanto empresas de transporte e logística que dependem desses veículos para suas operações.

O novo percentual representa um acréscimo de 25% sobre o valor de importação, o que deve elevar preços ao consumidor final e pressionar as cadeias de suprimentos já fragilizadas por custos logísticos globais.

 Indústria americana ganha fôlego

Trump afirmou que as tarifas são “essenciais para proteger empregos e empresas nacionais”, destacando montadoras como Peterbilt, Kenworth, Mack e Freightliner, que competem diretamente com marcas estrangeiras.
Segundo o presidente, a medida integra uma política de reindustrialização e fortalecimento da produção interna dos Estados Unidos.

Repercussão global e efeitos no comércio exterior

Especialistas apontam que a decisão pode gerar efeitos em cascata no comércio internacional, com potenciais retaliações de países afetados e revisões de acordos comerciais.
Empresas que exportam caminhões ou componentes automotivos para o mercado norte-americano precisarão reavaliar estratégias logísticas e rotas comerciais.

Além disso, governos estrangeiros podem acionar a OMC (Organização Mundial do Comércio) ou adotar medidas tarifárias recíprocas, o que ampliaria a tensão nas cadeias globais.

Impacto na logística e transporte

O setor logístico também será afetado:

  • Aumento do custo de renovação de frota nos EUA;

  • Redirecionamento de rotas e fornecedores;

  • Possível migração de fábricas e centros de montagem para território americano;

  • Reajuste nos fretes internacionais e custos de seguro.

 Fonte: Forbes Brasil

EUA aumentam importações de carne bovina mesmo com tarifas; Brasil ganha espaço no mercado

Demanda interna supera barreiras tarifárias e abre oportunidades para exportadores brasileiros

Wesley Batista, um dos proprietários da JBS, afirmou que os Estados Unidos estão importando mais carne bovina apesar das tarifas aplicadas sobre produtos agrícolas. Segundo ele, a produção doméstica norte-americana não é suficiente para suprir a alta demanda interna, especialmente diante dos preços recordes da carne bovina.

Durante o primeiro semestre de 2025, os EUA importaram 30% mais carne em comparação ao mesmo período de 2024 — mesmo após o tarifaço anunciado em abril. As importações de carne brasileira cresceram 91% no período, antes de registrarem queda em agosto, quando as tarifas sobre produtos do Brasil subiram de 10% para 50%.

Apesar do cenário de custos mais altos, Batista destacou que a demanda por proteína animal permanece aquecida, e que a JBS não tem sido significativamente afetada, já que produz grande parte de sua carne localmente nos EUA.

Entre os fatores que impulsionam o consumo, está o uso crescente de medicamentos à base de GLP-1, como Ozempic e Mounjaro, que recomendam dietas com maior ingestão de proteína para manutenção da massa muscular. Outro ponto relevante é que o rebanho bovino norte-americano está em seu nível mais baixo desde a década de 1950, devido a secas e outros fatores climáticos, o que reduz a produção doméstica.

Impactos e oportunidades para o comércio exterior e logística

Oportunidade de exportação para países produtores

Com a limitação da oferta interna nos EUA, países com produção competitiva, como o Brasil, podem ampliar sua presença no mercado norte-americano.

Impacto tarifário e mitigação de barreiras

Mesmo com tarifas de até 50%, as importações continuam crescendo. Isso mostra que, para muitos compradores, a necessidade de abastecimento supera o custo tarifário, exigindo das empresas estratégias de precificação e eficiência logística.

Logística refrigerada em alta

O crescimento das importações aumenta a demanda por transporte refrigerado, terminais frigorificados e cadeias logísticas de frio bem estruturadas. Qualquer gargalo pode inviabilizar operações rentáveis.

Gestão de estoques e previsibilidade

Com o consumo em alta, exportadores precisam aprimorar previsibilidade de produção, controle de estoques e planejamento de embarques para evitar atrasos e perdas.

Fatores climáticos e riscos de oferta

A redução do rebanho bovino nos EUA, somada às mudanças climáticas, reforça o risco de instabilidade na oferta global de proteína animal. Exportadores devem monitorar atentamente condições climáticas e políticas ambientais.

Fonte: DatamarNews

Após três anos, Receita Federal vai aplicar nova prova para habilitação de despachantes aduaneiros

A Receita Federal do Brasil publicou um edital para a realização de um novo Exame de Qualificação Técnica para despachantes aduaneiros, previsto para 16 de novembro de 2025.

Detalhes principais do edital

  • O exame será aplicado de forma remota, virtual, com monitoramento em tempo real, exigindo equipamento com câmera e microfone. Serão 60 questões objetivas, divididas em:

  • Língua Portuguesa — 10 questões
  • Língua Inglesa — 5 questões
  • Conhecimentos específicos (legislação aduaneira, controle e despacho aduaneiro) — 45 questões
  • A nota mínima para aprovação é 70 pontos (em escala de 0 a 100).

Quem pode participar

  • Ser Ajudante de Despachante Aduaneiro com inscrição ativa há pelo menos 2 anos no registro da Receita Federal. Possuir ensino médio completo.

  • Realizar a inscrição entre 2 e 24 de setembro de 2025, exclusivamente no site da Legalle Concursos.

  • Pagamento da taxa de inscrição de R$ 80,00 via DARF até 25 de setembro.

Etapa Data
Inscrições 02/09/2025 a 24/09/2025
Vencimento da taxa 25/09/2025
Aplicação da prova 16/11/2025
Divulgação do resultado prevista para 12/12/2025

Impactos e importância para o setor

  • A nova prova pretende ampliar o número de profissionais habilitados, especialmente porque o último exame anterior teve baixa aprovação.

  • Ao permitir a realização online, a Receita espera facilitar a participação de candidatos de regiões mais distantes, reduzindo custos e deslocamentos.

  • Para os aprovados, será concedido prazo de até 1 ano para requerer inscrição no Registro de Despachante Aduaneiro.

  • A prova também reforça o controle técnico e a qualidade dos profissionais atuantes no comércio exterior brasileiro.

Fonte original do edital da Receita Federal / Legalle 

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LOGÍSTICA

Draga Galileo Galilei chega a Itapoá (SC) para dragagem de acesso

Modernização do Porto de Itapoá avança com chegada de equipamento de última geração

A draga Galileo Galilei, uma das mais modernas do mundo, chegou ao Porto de Itapoá (SC) nesta sexta-feira (3). Com capacidade de cisterna de 18 mil m³, o equipamento é capaz de remover até 12 mil m³ de material por hora, permitindo dragagens em profundidades de até 18 metros.

A chegada da draga é parte do projeto de expansão e modernização do Porto de Itapoá, que visa aumentar a capacidade operacional e eficiência logística do terminal. A dragagem de acesso é essencial para permitir a operação de navios de maior porte, ampliando a competitividade do porto no cenário internacional.

Implicações para o comércio exterior e logística

Aumento da capacidade operacional

A dragagem permitirá a operação de navios de maior calado, ampliando a capacidade de movimentação de cargas e melhorando a eficiência logística do porto.

Competitividade internacional

Com a modernização, o Porto de Itapoá se posiciona como um hub logístico estratégico, atraindo mais investimentos e fortalecendo sua competitividade no comércio exterior.

Infraestrutura e tecnologia

A utilização de equipamentos de última geração, como a draga Galileo Galilei, reflete o compromisso com a inovação tecnológica e a sustentabilidade nas operações portuárias.

 Fonte: Revista Portuária

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