FECHAMENTO DO MERCADO 15/10/2025
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Entregas de petróleo interrompidas pelo congestionamento do porto de Antuérpia após greve de pilotos
Fonte: https://www.reuters.com/sustainability/sustainable-finance-reporting
IoT avança na logística para reduzir perdas em pátios e centros de distribuição
Com apenas 12% da malha rodoviária asfaltada, setor aposta em sensores e automação para enfrentar gargalos de rastreabilidade e controle operacional
A Internet das Coisas segue em curva de adoção acelerada em setores críticos da infraestrutura, incluindo transporte e logística. A consultoria IoT Analytics projeta que, até o final de 2025, o mundo terá cerca de 27 bilhões de dispositivos conectados à internet em todos os segmentos da economia.
No Brasil, o cenário logístico torna essa expansão especialmente relevante. Dos mais de 1,7 milhão de quilômetros de estradas existentes no país, apenas 12,4% são asfaltados, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT). A mesma entidade aponta que 66,5% da malha viária apresenta algum tipo de deficiência. Os custos logísticos, por sua vez, chegaram a 13% do PIB, de acordo com dados de 2025 da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), quase o dobro da média dos países desenvolvidos.
Nesse cenário, soluções baseadas em IoT vêm sendo aplicadas para ampliar o controle operacional em centros de distribuição e áreas de carga. Um exemplo é o sistema desenvolvido pela BindTrack, unidade da curitibana Bindflow, que utiliza antenas, sensores e tags conectadas para monitorar em tempo real a movimentação de veículos em pátios logísticos. A tecnologia permite registrar eventos como entrada em portarias, acesso à balança e alocação nas docas, além de emitir alertas automáticos em casos de desvios de rota ou posicionamento incorreto.
Automação e rastreabilidade
Segundo o gerente da BindTrack, César Villela, pequenos erros operacionais podem gerar impactos relevantes, como o carregamento errado de um caminhão e a necessidade de retrabalho. “Com a automação, isso é evitado de forma precisa e confiável” afirma.
Movimentação cresce 6,2% e Portos do Paraná já ultrapassa 55 milhões de toneladas em 2025
A Portos do Paraná soma 55,3 milhões de toneladas movimentadas ao longo de 2025 e caminha para bater o próprio recorde em dezembro, com mais de 70 milhões de toneladas neste ano. O volume movimentado até setembro já representa 6,2% a mais do que o registrado nos três primeiros trimestres de 2024, quando foram atingidas 52,1 milhões de toneladas. Na avaliação geral, os granéis sólidos lideram as movimentações (61,5%), seguidos de carga geral (25,4%) e granéis líquidos (13,1%).
A quantidade maior de cargas se reflete também na chegada de navios aos portos do Paraná. Foram 2.124 atracações realizadas entre janeiro e setembro de 2025, número já superior ao total registrado em todo o ano passado, que somou 2.068.
O aumento de calado, que passou de 13,1m para 13,3m, também contribui para esses resultados. “Mais carga em um navio, sem aumento de custo operacional, desperta o interesse dos armadores em atracar nos portos paranaenses”, avalia o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Os dados de movimentação de carga relativos ao mês de setembro mostram que o milho é a commodity que mais cresceu, em volume e em porcentagem, nos portos paranaenses em 2025. No comparativo com o mesmo mês de 2024, a alta é de 356%. No acumulado de janeiro a setembro, os embarques do produto aumentaram 284% em relação ao mesmo período do ano anterior — 2.935.569 toneladas contra 756.044 toneladas. Isso representa US$ 582 milhões em FOB (valor do produto no ponto de embarque).
Os principais destinos do milho exportado foram países do Oriente Médio. A combinação de fatores que envolvem a alta produtividade brasileira e os embates tarifários internacionais promovidos pelos Estados Unidos ampliaram a competitividade do grão produzido no Brasil. O aumento na procura pelo produto brasileiro, principalmente pelo Paraná, se deve ao fato de ser a melhor alternativa de escoamento.
“As exportações nos Portos de Paranaguá e Antonina tiveram um crescimento em setembro e o milho com certeza está entre os principais responsáveis por este aumento”, afirmou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.
Outra commodity que cresceu no período foi o farelo de soja, que alcançou a marca de 5.085.054 toneladas, 13% a mais do que no ano passado (4.510.525 toneladas). Os cinco principais destinos do farelo foram os Países Baixos, França, Espanha, Coreia do Sul e Alemanha. Representando mais de um quarto da movimentação nacional, o produto registrou US$ 1,6 bilhão em FOB.
O frango congelado também operou em grande volume. O Porto de Paranaguá movimentou 44% da exportação nacional de carne de frango, o que representa 1,5 milhão de toneladas e US$ 2,7 bilhões de FOB. Os três principais destinos foram África do Sul, México e Emirados Árabes. Para atender à grande demanda, o Terminal de Contêineres de Paranaguá possui o maior pátio para armazenagem de contêineres refrigerados da América do Sul, com 5.268 tomadas, e é o maior concentrador de linhas marítimas do País, com 23 serviços marítimos.
O envio de óleos vegetais também registrou alta de 45% em setembro e, no acumulado do ano (jan/set), soma crescimento de 49% nas exportações. A celulose teve um aumento de 72% no mês e acumula, até o momento, crescimento de 28% no envio para outros países.
IMPORTAÇÕES – Na importação, o maior volume é o de fertilizantes, com 1.038.153 toneladas em setembro. O Porto de Paranaguá é o maior canal de importação de adubo do Brasil, responsável por 25,5% da movimentação nacional, avaliada em US$ 3 bilhões de FOB.
O desembarque de trigo cresceu consideravelmente no último mês, com alta de 132%, alcançando 269.308 toneladas, diante das 28.850 toneladas desembarcadas em setembro de 2024. A redução da área plantada na última safra e as interferências climáticas comprometeram a produção do cereal, exigindo maior importação para abastecer o mercado interno.
Setembro também foi marcado pelo aumento de 46% na importação de derivados de petróleo. É o primeiro mês de 2025 que a Portos do Paraná contabiliza um incremento de 3% sobre o acumulado em relação aos granéis líquidos.
Fonte:https://www.diarioinduscom.com.br/Noticias/870878/movimentacao_cresce_6%2C2_e_portos_do_parana_ja_ultrapassa_55_milhoes_de_toneladas_em_2025?utm_source=chatgpt.com
Soja inicia o dia com leves altas em Chicago à espera de reunião entre Brasil e EUA sobre tarifas
Negociações entre os governos podem influenciar o rumo das cotações, que operam estáveis a levemente positivas diante da expectativa por avanços diplomáticos e de sinais da demanda norte-americana.
Na manhã desta quinta-feira (16), os preços futuros da soja operam com leves ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT), em que os vencimentos registram altas de 3,25 pontos a 2,50 pontos.
Por volta das 07h25 (Horário de Brasília), o vencimento Janeiro/26 trabalha com ganho de 3,25 pontos e está precificado em US$ 10,27 por bushel. O contrato março/26 está cotado em US$ 10,43 por bushel e registrou ganho de 3,25 pontos. Já o maio/26 opera com incremento de 3,00 pontos e está valendo US$ 10,57 por bushel e o contrato julho/26 está cotado em US$ 10,68 e com valorização de 2,50 pontos.
Representantes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos se reúnem nesta quinta-feira (16) para discutir o tarifaço, em vigor desde 6 de agosto, e as sanções impostas a autoridades brasileiras. O encontro acontece em Washington entre o secretário de Estado norte-americano Marco Rubio e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que chegou à capital americana na última segunda-feira (13).
Soja inicia o dia com leves altas em Chicago à espera de reunião entre Brasil e EUA sobre tarifas
Por volta das 07h25 (Horário de Brasília), o vencimento Janeiro/26 trabalha com ganho de 3,25 pontos e está precificado em US$ 10,27 por bushel. O contrato março/26 está cotado em US$ 10,43 por bushel e registrou ganho de 3,25 pontos. Já o maio/26 opera com incremento de 3,00 pontos e está valendo US$ 10,57 por bushel e o contrato julho/26 está cotado em US$ 10,68 e com valorização de 2,50 pontos.
Representantes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos se reúnem nesta quinta-feira (16) para discutir o tarifaço, em vigor desde 6 de agosto, e as sanções impostas a autoridades brasileiras. O encontro acontece em Washington entre o secretário de Estado norte-americano Marco Rubio e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que chegou à capital americana na última segunda-feira (13).
A reunião ocorre em meio à tensão comercial ampliada pelas recentes declarações do presidente Donald Trump, que durante um encontro com o presidente argentino Javier Milei demonstrou interesse em negociar com o Brasil a substituição do dólar por uma moeda comum entre os países do Brics, grupo que reúne algumas das principais economias emergentes do mundo.
No mercado da soja, a expectativa é de que o encontro traga algum sinal de avanço nas negociações sobre as tarifas impostas aos produtos agrícolas brasileiros, especialmente à oleaginosa, que é um dos principais itens exportados pelo país. Caso haja um movimento de aproximação entre os governos, o setor pode reagir positivamente, com alívio nas cotações e maior competitividade no mercado internacional. No entanto, se as discussões não resultarem em mudanças e as tarifas forem mantidas, o mercado tende a operar com cautela, com possíveis ajustes negativos nos preços da soja nos portos brasileiros diante do cenário de incerteza comercial.
De acordo com as informações internacionais, os preços da soja estam com uma estabilidade ou mais altos, já que um ritmo de esmagamento mais forte do que o esperado nos EUA e a forte demanda por óleo de soja aliviaram as preocupações com a fraca demanda por soja norte-americana por parte do principal importador, a China.
Além disso, as negociações permaneceram basicamente dentro de uma faixa, já que a paralisação do governo dos Estados Unidos privou o mercado de dados importantes sobre as safras, como as vendas semanais de exportação e as projeções atualizadas de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA. Como resultado, os operadores estão cada vez mais buscando orientação nos mercados de grãos à vista.
Já para o mercado interno, a consultoria Agrifatto destacou que as cotações de soja do último quarta-feira (15) permaneceram estáveis frente ao dia anterior, com a saca negociada a R$ 138,26 na praça de Paranaguá/PR, na mesma direção que o mercado internacional.
Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/soja/409375-soja-inicia-o-dia-com-leves-altas-em-chicago-a-espera-de-reuniao-entre-brasil-e-eua-sobre-tarifas.html?utm_source=chatgpt.com
Frete.com investe US$ 20 milhões para expansão internacional
A Frete, unicórnio brasileiro de logística, anunciou o lançamento de sua marca no México sob o nome Flete.com, com um investimento de US$ 20 milhões destinado a expandir as operações e replicar seu bem-sucedido modelo brasileiro de plataformas de carga. A empresa planeja movimentar 5.000 remessas por mês até o final de 2025 e incorporar 2.500 transportadores à sua frota operacional.
A plataforma de carga conecta embarcadores e transportadores diretamente, otimizando a utilização dos caminhões para reduzir custos e aumentar a lucratividade. O sistema pode reduzir custos em até 25% e aumentar os lucros dos transportadores em até 50%, informou a empresa.
Marco Reyes, empreendedor de tecnologia e fundador da Sendengo, liderará a Flete.com no México como gerente de país, adaptando o modelo de negócios brasileiro ao mercado local.
“O México tem um enorme potencial para a digitalização logística, mas ajustes são necessários com base em nossa experiência no Brasil. Embora existam semelhanças culturais e comerciais, existem diferenças importantes que precisamos abordar para uma implementação bem-sucedida”, disse Reyes.
Fundada no Brasil em 2013 por Federico Vega, a Frete é a maior plataforma de carga terrestre do país, movimentando um volume bruto anual de US$ 14 bilhões, operando mais de 900.000 caminhões de carga ativos e atendendo quase 25.000 empresas com mais de 20 milhões de remessas anualmente.
“O México é a segunda maior economia da região (América Latina) e um ator fundamental no comércio global, sendo o principal parceiro comercial dos Estados Unidos. Esta expansão é um passo crucial em nossa estratégia global, que se ajustará à dinâmica do mercado e às oportunidades emergentes”, afirmou Vega.
No lançamento, a Flete.com já havia firmado parcerias com mais de 25 grandes clientes do setor, incluindo a Packengers e a 2Go Logistics. Até o final do ano, a empresa espera atender mais de 100 clientes e listar mais de 20.000 remessas.
Reyes acrescentou: “Temos um plano de crescimento agressivo. Até 2026, pretendemos atingir 15.000 embarques por mês, um aumento de 300%, e impulsionar as transações de frete para algo entre US$ 300 milhões e US$ 380 milhões. Nosso objetivo é melhorar a segurança e a eficiência na logística regional e replicar o sucesso do Brasil no México.”
A Frete.com captou mais de US$ 450 milhões em financiamento de parceiros como Valor Capital, Goldman Sachs, Tencent, SoftBank, além do investidor mexicano Óscar Salazar (cofundador da Uber) e Jeb Bush (ex-governador da Flórida). A expansão reforça a missão da empresa de construir uma infraestrutura digital para o transporte rodoviário de cargas na América Latina, posicionando-a como parceira estratégica na modernização do setor logístico regional.
Fonte: https://mexicobusiness.news/trade-and-investment/news/fretecom-invest-us20-million-logistics-platform?utm_source=chatgpt.com