FECHAMENTO DO MERCADO 16/10/2025

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Negociações para ampliar o Acordo MERCOSUL-Índia

No contexto de sua visita oficial à Índia, o Vice-Presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, reuniu-se, nesta quarta-feira (16/10), em Nova Delhi, com o Ministro do Comércio e Indústria da Índia, Piyush Goyal, ocasião em que reafirmaram o interesse no aprofundamento dos laços econômicos entre os dois países.

As autoridades emitiram Comunicado Conjunto  no qual lançam negociações para expandir o escopo do Acordo de Preferências Tarifárias MERCOSUL-Índia, em vigor desde 2009, assumindo compromisso de empenhar-se para concluir essas negociações em até um ano após seu lançamento.

Recentemente, o Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior (CEC) aprovou a renovação do mandato negociador para ampliação do acordo com a Índia. O tema também foi debatido na reunião de outubro do Grupo de Relacionamento Externo (GRELEX) do MERCOSUL.

A corrente de comércio entre Brasil e Índia alcançou US$ 12,1 bilhões em 2024, com exportações brasileiras de US$ 5,3 bilhões, destacando-se produtos como açúcares, óleos vegetais e minerais, algodão, sementes e produtos hortícolas.

A iniciativa reforça o compromisso do governo federal com a diversificação de parceiros e a ampliação do acesso do Brasil a novos mercados, em linha com a estratégia de fortalecimento da inserção internacional da economia brasileira.

Fonte: https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2025/outubro/negociacoes-para-ampliar-o-acordo-mercosul-india?utm_source=chatgpt.com

 

Cemig e Gasmig lançam ação de apoio a empresas mineiras afetadas por aumento de tarifas dos EUA

Empresas terão condições diferenciadas para quitar débitos de energia e gás.

A Cemig e a Gasmig, entidades vinculadas à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, anunciaram iniciativas para apoiar empresas mineiras impactadas pelo recente aumento tarifário imposto pelos Estados Unidos. O objetivo é aliviar o caixa das empresas, contribuindo, assim, para a manutenção das atividades econômicas e dos empregos em Minas Gerais.

Para os clientes da Cemig, a medida anunciada garante a negociação de dívidas às empresas que atuam nos 15 setores mais impactados pelo tarifaço (ver quadro abaixo), incluindo facilidades como isenção de multas e juros, além de parcelamento facilitado.

Os clientes com dívidas vencidas até 16 de maio poderão renegociar os débitos com isenção da multa de 2% e dos juros moratórios de 1% ao mês. As dívidas ainda poderão ser parceladas em até 12 vezes sem entrada, com juros reduzidos de 0,5% ao mês, nas faturas de energia, ou até sem juros para pagamentos realizados via cartão de crédito. O programa tem início imediato e permanecerá em vigor enquanto durar o decreto norte-americano ou até nova decisão da companhia.

“A Cemig tem o compromisso de estar ao lado dos mineiros nos momentos desafiadores. Nosso foco é o cliente, e queremos contribuir para que o setor produtivo supere os impactos desse cenário externo e inesperado. Estamos reafirmando o papel da Cemig como indutora do desenvolvimento de Minas Gerais”, afirmou o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho.

“A medida integra um pacote de ações do Governo de Minas para mitigar os efeitos das tarifas, como a liberação de crédito de ICMS, a linha do BDMG e o Plano Estadual de Comércio Exterior. Além disso, temos ações permanentes de promoção do comércio exterior que consolidam nossa economia. Exemplo disso é que, em setembro, fomos o estado com o maior superávit na balança comercial”, declarou o secretário de Estado adjunto de Desenvolvimento Econômico, Frederico Amaral.

Impacto
O levantamento técnico da Cemig identificou cerca de 11 mil clientes potencialmente afetados pelo tarifaço, incluindo produtores rurais e empresas industriais. Entre os setores que mais acumulam débitos desde a imposição das tarifas estão a pecuária e a cafeicultura.

Ao todo, Minas responde por cerca de 11,4% das exportações brasileiras aos EUA, movimentando US$ 4,6 bilhões em 2024, dos quais quase dois terços vieram desses dois segmentos.

Acesso
Para aderir à campanha, os representantes das empresas que atuam em algum dos 15 setores mais impactados pelo aumento nas tarifas devem comparecer a uma das agências da Cemig ou entrar em contato com o seu agente de relacionamento e solicitar o parcelamento. O pedido será analisado pelo setor responsável e, caso o cliente se encaixe nos pré-requisitos, o benefício será concedido.

Outras informações sobre a medida podem ser obtidas também pelo site da empresa.

Gasmig reduz tarifa
Como parte do compromisso contínuo com a competitividade e o desenvolvimento da indústria mineira, a Gasmig, em agosto deste ano, reduziu aproximadamente 5,8% na tarifa do gás natural para o segmento industrial. E há expectativa de nova queda nas tarifas a partir de novembro.

Além disso, estão sendo adotadas novas medidas de apoio e facilidades para empresas comprovadamente impactadas pelo “tarifaço”, como parcelamento de faturas, flexibilização de penalidades contratuais e redução temporária de volume contratado. A Gasmig também criou um canal exclusivo para atendimento de solicitações: canalespecial@gasmig.com.br.

“Com essa medida, buscamos apoiar nossos clientes neste momento desafiador e continuar impulsionando o desenvolvimento no estado. Estamos comprometidos em oferecer condições diferenciadas e soluções para fortalecer a economia mineira”, ressalta o presidente da Gasmig, Carlos Camargo de Colón.

Fonte: https://www.diplomaciabusiness.com/cemig-e-gasmig-lancam-acao-de-apoio-a-empresas-mineiras-afetadas-por-aumento-de-tarifas-dos-eua/?utm_source=chatgpt.com

 

CNI mantém projeção de crescimento do PIB em 2,3%, mas diminui alta da indústria para 1,6%

Agro e serviços sustentaram resultado da economia, enquanto projeção de crescimento da indústria de transformação caiu mais do que a metade; demanda enfraquecida e comércio exterior explicam cenário

Confederação Nacional da Indústria (CNI) manteve em 2,3% a projeção de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do país para 2025. De acordo com o Informe Conjuntural do 3º trimestre, divulgado nesta sexta-feira (17), a estimativa reflete as expectativas de alta de 8,3% da agropecuária e de 2% dos serviços, enquanto a perspectiva de crescimento da indústria caiu para 1,6% – segunda revisão para baixo consecutiva. O setor deve sofrer, sobretudo, pela drástica redução do desempenho da indústria de transformação, cuja projeção de alta despencou de 1,9%, no início do ano, para 0,7%. A queda da indústria foi contida pela indústria extrativa, cuja expectativa de crescimento saltou de 2% para 6,2%.

Transformação e construção sofrem por diversos fatores; extrativa vive onda positiva

A projeção de crescimento para a indústria da construção também foi revista para baixo, de 2,2% para 1,9%. Segundo a CNI, os juros altos impactaram as vendas do varejo de produtos do setor, a produção de insumos típicos da construção e o número de pessoas, explicando o cenário negativo.

A indústria de transformação é o setor industrial que mais vem perdendo ritmo em relação a 2024, quando expandiu 3,8%. Começou o ano com projeção de 1,9% de crescimento, dado revisto para 1,5% no Informe Conjuntural do 2º trimestre, e chega ao terceiro trimestre com previsão de fechar o ano com alta de 0,7%.

Além da Selic, considerada o principal entrave, três fatores contribuem para a forte desaceleração da indústria de transformação, aponta o diretor de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles. “A demanda por bens industriais na economia brasileira vem diminuindo. Além disso, nós tivemos um aumento expressivo das importações. Ou seja, o mercado brasileiro não cresce e, cada vez mais, as importações dominam, inibindo a capacidade de crescimento da produção nacional. O fator mais recente são as tarifas adicionais dos Estados Unidos, principal parceiro comercial da indústria de transformação. Em agosto e setembro, as exportações desse segmento para os EUA caíram 21,4% na comparação com os mesmos meses do ano passado”, pontua.

A queda da expectativa de crescimento da indústria só não foi maior graças ao desempenho positivo da indústria extrativa. O patamar elevado da produção de petróleo desde o início do ano fez a CNI aumentar de 2% para 6,2% a estimativa de alta do setor.

Safra impulsiona agro; mercado de trabalho e estímulo fiscal puxam serviços

A CNI aumentou de 7,9% para 8,3% a projeção de alta da agropecuária. A perspectiva mais positiva para o setor se deve, principalmente, aos resultados surpreendentes da produção agrícola. O setor de serviços, por outro lado, teve o crescimento revisto de 1,8% para 2%, consequência do mercado de trabalho aquecido e do aumento das despesas primárias do governo federal no 2º semestre.

Valor das importações será recorde em 2025, com impactos na balança comercial

Uma combinação de preços mais baixos lá fora e maior demanda brasileira por importados deve fazer com que o valor das importações bata recorde em 2025. Segundo a CNI, o Brasil deve comprar US$ 287,1 bilhões de outros países, alta de 4,8% em relação ao ano passado.

Desde julho, a nova política comercial americana tem prejudicado as exportações da indústria de transformação para os Estados Unidos. Os desempenhos positivos desse setor, da indústria extrativa e da agropecuária nos primeiros meses do ano, no entanto, serão suficientes para que as exportações brasileiras cresçam 2,3% em relação ao ano passado, totalizando US$ 347,5 bilhões, projeta a CNI.

Com isso, a balança comercial deve registrar superavit de US$ 60,5 bilhões, 8,2% inferior ao observado em 2024.

Inflação continuará perdendo força e juros reais vão aumentar, comprometendo crédito e investimentos

A CNI acredita que a inflação vai continuar perdendo força. Atualmente em 5,2% no acumulado de 12 meses até setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar 2025 em 4,8%, mesma variação observada no fim de 2024, e acima do teto da meta da inflação de 4,5% em 12 meses. Apesar disso, não há indícios de que o Banco Central vai iniciar o processo de cortes da taxa de juros, a Selic, que deve fechar o ano em 15%. Isso significaria juros reais de 10,3%, bem acima dos 7% de 2024, reforçando uma política monetária profundamente contracionista.

Os juros elevados vão diminuir o apetite de empresas e consumidores por crédito. Por isso, as concessões totais de crédito devem ter crescimento real de 5,5%, quase metade dos 10,7% do ano passado. Os juros altos, a perda de ritmo da indústria e o cenário externo turbulento vão impactar os investimentos, que devem registrar alta de 3%, ante os 7,3% de 2024.

Fonte: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/economia/cni-mantem-projecao-de-crescimento-do-pib-em-23-mas-diminui-alta-da-industria-para-16/?utm_source=chatgpt.com

 

Movimentação bate recorde nos portos, mesmo após tarifaço

Volume transportado em agosto foi 7,8% maior que no ano passado e já ultrapassa 900 milhões de toneladas em 2025

A movimentação portuária em agosto, primeiro mês após a entrada em vigor das novas tarifas impostas pelo governo americano, foi 7,8% superior à registrada no mesmo período do ano passado. A carga transportada entre janeiro e agosto também foi recorde, atingindo 914,8 milhões no acumulado do ano, um crescimento de 2,8% em relação aos números de 2024.

As informações do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) confirmam a alteração de rotas provocada pelas restrições impostas pelos Estados Unidos e mostram que o país soube se ajustar ao tarifaço. As exportações cresceram 3,2% no mês em relação a agosto de 2024. Houve crescimento acentuado de exportações para a Índia (volume 348% maior), México (97%), Argentina (50%) e China (12%), nosso maior parceiro comercial, e queda de 17% no volume exportado para os Estados Unidos.

“O recorde na movimentação de carga nos portos do país, aliado ao aumento da exportação de produtos, reforça o interesse do Brasil frente a outros mercados internacionais. Nós estamos trabalhando para expandir ainda mais o volume de carga no modal aquaviário, pois isso se reflete no aumento de emprego e da renda do povo brasileiro”, destacou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

De acordo com os dados da Agência Reguladora, o crescimento de agosto foi maior nos terminais privados (11%), mas o porto público que teve maior alta no mês foi Itajaí, em Santa Catarina (412%), em decorrência da retomada das atividades pelo Governo Federal. No acumulado de 2025, Itajaí já dobrou a movimentação de todo o ano passado, chegando a 2,5 milhões de toneladas.

Houve recorde também no transporte de longo curso (exportação e importação), atingindo 95,4 milhões de toneladas, no transporte de cabotagem (entre portos brasileiros), com 28,2 milhões de toneladas, e também no transporte interior (entre portos fluviais), chegando a 8,1 milhões de toneladas.

Por tipo de carga, o maior crescimento registrado em agosto foi em granel líquido (25%), volume recorde para o mês (32,5 milhões de toneladas). Somente em petróleo e derivados, passaram pelos portos brasileiros 22,5 milhões de toneladas em agosto, um crescimento de 33,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O relatório também aponta crescimento de 11,3% na exportação de minério de ferro em agosto (42,2 milhões de toneladas), e de 3,4% na exportação de milho (10,7 milhões de toneladas).

Fonte: https://www.ocafezinho.com/2025/10/17/movimentacao-bate-recorde-nos-portos-mesmo-apos-tarifaco/?utm_source=chatgpt.com

MDIC lança Chatbot para facilitar acesso a informações oficiais de comércio exterior

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lança o Chatbot Comex, assistente virtual criado para tornar rápido, simples e seguro o acesso a informações oficiais sobre importação e exportação.

A solução funciona 24 horas por dia, com acesso aberto e sem necessidade de login, e oferece respostas fundamentadas na legislação e em portais e manuais oficiais do governo federal. Caso o usuário precise, o sistema direciona o atendimento para o serviço Comex Responde, que conta com suporte humano.

A iniciativa do Chatbot Comex prevê integrar órgãos anuentes e usuários dos sistemas de comércio exterior, oferecendo uma experiência mais transparente, ágil e assertiva, ao mesmo tempo em que reduz consultas recorrentes de atendimento, contribuindo para a otimização da gestão pública.

“Estamos aproximando o governo das pessoas e reduzindo barreiras para quem quer empreender e exportar. É uma ação que traz mais tecnologia para o setor público e amplia a nossa capacidade de atender mais brasileiros que desejam participar do comércio exterior”, afirmou a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.

O público poderá ajudar a escolher o nome da assistente virtual entre quatro opções em votação nas redes sociais do MDIC, no Instagram e LinkedIn:

Tai – generosidade e sociabilidade;

Elisa – associado a sensibilidade, fé e elegância.

Duda – Em espanhol, “duda” (substantivo feminino) significa “dúvida”.

Lina – Em grego, “mensageira” ou “portadora de luz”.

•             Votação: 16 e 17 de outubro

•             Resultado: 20 de outubro

Como funciona o Chatbot Comex

  • Interação livre por texto: o usuário digita a dúvida e recebe a orientação, sempre baseada em fontes oficiais;
  • Sem jargões: linguagem clara, empática e acessível, priorizando o passo a passo e a orientação prática;
  • Encaminhamento para atendimento humano: quando necessário, o chatbot indica o Comex Responde;
  • Disponibilidade: o acesso é feito diretamente na página do Siscomex, sem necessidade de login, 24 horas por dia.

 Identidade e experiência do usuário

Para aproximar o serviço do público, o Chatbot Comex ganhou um avatar moderno, acolhedor e confiável, com traços suaves que transmitem empatia e humanizam a experiência digital. A personagem adota um tom cordial e educativo, com linguagem clara e objetiva, evitando jargões técnicos e facilitando o entendimento de usuários com diferentes níveis de familiaridade com o comércio exterior.

“A base de conhecimento do chatbot é composta por normas, manuais e sistemas oficiais utilizados no dia a dia pelos profissionais de comércio exterior. Isso faz com que as respostas sejam mais precisas e seguras, mas em formato mais ágil e acessível”, explicou Janaína Batista, diretora do Departamento de Promoção das Exportações e Facilitação do Comércio da Secex.

A Secex atua para ampliar a competitividade e a inserção internacional das empresas brasileiras, promovendo a facilitação do comércio, a transparência regulatória e a expansão das exportações, com foco em inclusão e inovação.

Fonte: https://brasilnoticia.com.br/economia/mdic-lanca-chatbot-para-facilitar-acesso-a-informacoes-oficiais-de-comercio-exterior/?utm_source=chatgpt.com

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