FECHAMENTO DO MERCADO 17/10/2025

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Alta do diesel comum em outubro e impacto nos fretes rodoviário

O preço médio do diesel comum subiu 0,32% na primeira quinzena de outubro, sendo negociado a R$ 6,19, de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível também revelou que no mesmo período, o diesel S-10 se manteve estável e foi comercializado, em média, por R$ 6,21.

“O diesel comum começou outubro em leve alta, reflexo de ajustes pontuais de mercado e diferenças regionais no custo de distribuição”, afirmou o diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade, Renato Mascarenhas.

O executivo destacou que o tipo S-10 manteve estabilidade em outubro, sustentado por uma demanda mais constante e por um mercado menos sujeito a variações.

Segundo o levantamento, o Centro-Oeste registrou as maiores altas para os dois tipos de diesel nesta primeira quinzena de outubro. O comum ficou 0,81% mais caro na região (R$ 6,26) na comparação com a primeira quinzena de setembro, enquanto o S-10 teve alta de 0,16% (R$ 6,34).

Já a região Sul se destacou pelas maiores quedas e as menores médias do período: o diesel comum teve preço médio de R$ 5,98 na região, uma queda de 0,17%, enquanto o S-10 ficou 0,33% mais em conta, custando R$ 6,02. Os preços médios mais altos seguiram no Norte: R$ 6,76 para o comum (+0,75%) e R$ 6,58 para o S-10 (-0,15%).

PREÇO DO DIESEL POR ESTADO

Na avaliação por estados, o destaque da primeira quinzena de outubro seguiu sendo o Acre. Mesmo registrando queda de 1,05%, o tipo comum alcançou o valor de R$ 7,52 no estado e seguiu como o mais caro do Brasil, assim como o S-10, que se manteve com preço médio de R$ 7,49 — mesma média registrada na primeira quinzena de setembro.

A maior redução para o diesel comum no país aconteceu em Alagoas, onde o preço médio do combustível recuou 2,05%, chegando a R$ 6,21. Já o maior recuo para o diesel S-10 ocorreu no Amazonas: de 2,38%, fazendo o combustível recuar ao preço médio de R$ 6,55 no estado.

O menor preço médio para o diesel comum foi registrado nos postos do Paraná: R$ 5,94, após recuo de 0,67% na comparação com a primeira quinzena de setembro.

As médias mais em conta para o S-10 foram as de Pernambuco e do Paraná, ambas de R$ 5,96. Em Pernambuco, houve alta de 0,68%, enquanto no Paraná registrou-se queda de 0,83% para o combustível.

Vale destacar também que a maior alta para o diesel comum foi registrada no Rio Grande do Norte. No estado, o combustível subiu 2,67%, elevando o preço médio para R$ 6,15. O S-10 teve sua maior alta, de 0,76%, em Rondônia, onde o preço médio chegou a R$ 6,64.

FONTE: https://mundologistica.com.br/noticias/valor-diesel-outubro-2025

 

Transportadora aposta em IA e abordagem humana para prevenir acidentes rodoviários

O impacto econômico dos acidentes ultrapassou R$ 16 bilhões em 2024, segundo a Confederação Nacional de Trânsito (CNT). Deste total, 20% dos sinistros envolvem caminhões. A principal causa é o comportamento humano, responsável por nove em cada dez acidentes.

Neste cenário, a Inteligência Artificial tem ajudado a Ghelere Transportes a identificar e agir antes que estes comportamentos virem ocorrências graves.

Desde 2021, a transportadora usa sensores de fadiga, uma tecnologia que usa Inteligência Artificial para identificar sinais de risco na condução. Sonolência, uso de celular, consumo de alimentos, entre outros comportamentos prejudiciais à atenção e ao tempo de reação no volante, são identificados pela IA, que emite um sinal sonoro dentro da cabine para alertar o motorista.

O uso da IA redefiniu os processos na empresa, na qual horas de análise humana passaram a ser feitas automaticamente pelo recurso. O sistema também identifica o condutor por reconhecimento facial, resolvendo quando mais de um motorista utiliza o mesmo caminhão.

Da identificação ao recorte do vídeo no momento da infração, até o armazenamento do arquivo no histórico do motorista: tudo é feito pelo sistema, e o que antes levava 30 minutos por ocorrência, agora é instantâneo.

INTERVENÇÃO ARTIFICIAL, TRATATIVA HUMANA

Após esse processo, o time de Segurança entra em ação, analisando cortes gerados e tratando a ocorrência. Em 2024, mais de 600 orientações foram realizadas com os motoristas. No mesmo período, em mais de 2 milhões de quilômetros percorridos por mês, 60% dos sinistros foram não viários em manobras.

“Nossas principais ocorrências são leves, e demonstram que combinar tecnologia e treinamento está trazendo o resultado esperado para elevar a segurança na nossa operação”, detalhou Taiane Alba, supervisora de segurança na Ghelere Transportes.

Para tratar os comportamentos de risco, entra o fator humano e as equipes de segurança investem energia em conversas com os motoristas: o que levou o profissional à sonolência? Por que o uso do celular? Este motorista está vivendo alguma questão particular?

“Verificamos juntos o horário de descanso, há quanto tempo ele está dirigindo e busco entender o que está acontecendo”, explicou Taiane.

Os apontamentos do sistema geram insights. Foi a partir do sensor de fadiga que a equipe identificou pontos críticos nas operações noturnas e, como efeito, a fiscalização para cumprimento da jornada do motorista foi reforçada e a operação redesenhada.

DE OLHO NO FUTURO

A empresa segue investindo em inovação. Os próximos passos preveem um data lake próprio para integrar informações de diferentes tecnologias, a fim de trazer uma nova perspectiva de informações.

Ao cruzar informações como acionamento do acelerômetro, imagem do local, dados do rastreador do veículo e da telemetria da carreta, será possível obter uma visão completa do evento e, futuramente, obter essa análise inteiramente por IA.

A busca por mais segurança e tecnologia é perene. Mas, com o bom uso da Inteligência Artificial e uma abordagem cada vez mais humana, o TRC se dirige para um futuro mais seguro.

FONTE: https://mundologistica.com.br/noticias/transportadora-aposta-ia-prevenir-acidentes

 

Gigantes Elétricos destaca urgência na eletrificação de caminhões no Brasil

Com a proximidade da COP30 e o olhar global voltado para o Brasil, cresce a expectativa de que o país transforme compromissos climáticos em ações concretas. Um dos pontos de atenção é o setor de transportes, especialmente o transporte de cargas, que tem grande impacto nas emissões de gases de efeito estufa.

Segundo estudo do Instituto Ar, em 2019 a frota de caminhões de carga, estimada em cerca de 2 milhões de veículos, foi responsável por 76% do diesel fóssil consumido no país e por 40% das emissões do setor de transportes. Esses números reforçam a urgência em acelerar a eletrificação de caminhões e promover uma transição justa e sustentável.

O Brasil, no entanto, reúne condições únicas para liderar essa transformação. Com 65% da carga nacional transportada por rodovias, o país é o sétimo maior produtor de caminhões do mundo e possui uma matriz elétrica 87% renovável, fator que pode tornar os caminhões elétricos até 76,5% mais baratos de operar em relação aos movidos a diesel.

A campanha internacional Gigantes Elétricos chega ao Brasil como um hub de informações e iniciativas para incentivar a eletrificação do transporte de cargas. A coalizão conta com o apoio de organizações como o Grupo de Trabalho Amazônico (Rede GTA), a Associação Brasileira de Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei), o Global Strategic Communications Committee (GSCC) e o The Sunrise Project. O objetivo é engajar o setor privado e estimular montadoras tradicionais, como Volvo Trucks, Mercedes-Benz e Scania, a liderarem essa mudança.

De acordo com Clemente Gauer, diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e parceiro da Gigantes Elétricos, “estimular a adesão de grandes montadoras na eletrificação das frotas de carga garante maior viabilidade econômica para os caminhões elétricos em comparação com países dependentes de combustíveis fósseis, trazendo competitividade para projetos locais e segurança para investidores internacionais”. Gauer ressalta ainda que, com produção doméstica de caminhões e baterias, o Brasil pode se consolidar como exportador estratégico para toda a América Latina.

Eletrificação de caminhões pode gerar empregos e fortalecer a indústria nacional

A transição para caminhões elétricos representa também uma oportunidade econômica e industrial capaz de redefinir o papel do país no cenário global. O International Council on Clean Transportation (ICCT) aponta que a eletrificação pode mais que dobrar os empregos no setor até 2050, abrangendo áreas como fabricação de caminhões e baterias, logística, serviços e finanças.

Empresas como Scania, Volkswagen e BYD já anunciaram novas fábricas em regiões como São Bernardo do Campo e Campinas, que podem gerar milhares de empregos qualificados. Esse avanço dependerá, no entanto, do diálogo contínuo com trabalhadores e sindicatos para uma transição equilibrada e sustentável.

Saúde pública e meio ambiente também ganham com caminhões elétricos

Os benefícios da eletrificação de caminhões vão além da economia e da indústria. O Centre for Research on Energy and Clean Air (CREA) identificou que a poluição gerada por caminhões a diesel das principais fabricantes do mundo está associada a milhares de mortes globalmente. No Brasil, o Instituto Ar estima que, entre 2013 e 2023, as doenças causadas por essa poluição custaram R$ 24,5 bilhões em internações hospitalares.

A substituição gradual dos veículos a diesel por caminhões elétricos poderia melhorar a qualidade do ar em regiões urbanas e reduzir significativamente os impactos na saúde pública. Além disso, traria ganhos econômicos e sociais de longo prazo.

Para Diogo Seixas, presidente da ABRAVEI, “a tecnologia já está pronta, e o momento é agora. No centro dessa transição estão os próprios fabricantes de caminhões. Ao investir em eletrificação e adotar novos padrões na cadeia de suprimentos, esses fabricantes podem liderar uma mudança estratégica que trará ar mais limpo, melhores empregos e um Brasil mais competitivo. Como afirma a Gigantes Elétricos: o futuro está em suas mãos para ser desbloqueado.”

FONTE: https://logweb.com.br/gigantes-eletricos-eletrificacao-caminhoes-cop30-brasil/?utm_source=chatgpt.com

 

Brasil conquista mais nove mercados para o agronegócio

O agronegócio brasileiro deu mais um passo na expansão internacional. O governo federal finalizou negociações sanitárias e fitossanitárias com quatro países, resultando em nove novas autorizações de exportação para produtos nacionais. As tratativas envolveram o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Nos Estados Unidos, foi aprovada a entrada de alimentos para cães de origem vegetal produzidos no Brasil. Entre janeiro e setembro de 2025, as vendas brasileiras do setor agropecuário para o mercado norte-americano já somaram mais de US$ 9 bilhões.

O Irã autorizou a importação de sementes de abobrinha e melancia, ampliando a pauta de produtos agrícolas brasileiros no país, que já adquiriu US$ 1,8 bilhão em produtos nacionais no mesmo período, com destaque para milho, soja e derivados da cana-de-açúcar.

Em Santa Lúcia, membro da Comunidade do Caribe (Caricom), o Brasil obteve permissão para exportar carne de aves, suína e bovina, além de seus derivados. De janeiro a setembro, as exportações para os países da Caricom ultrapassaram US$ 216 milhões.

O Uruguai, por sua vez, abriu mercado para mudas de eucalipto, oliveira e ora-pro-nóbis, reforçando a presença brasileira no setor de plantas e insumos agrícolas. As vendas brasileiras ao país vizinho alcançaram US$ 719 milhões nos primeiros nove meses do ano, impulsionadas por proteína animal e produtos florestais.

Com esses avanços, o Brasil chega a 453 novos mercados abertos desde 2023, consolidando-se como um dos maiores exportadores de produtos agropecuários do mundo e fortalecendo sua imagem como fornecedor confiável de alimentos e insumos agrícolas.

Fonte: https://www.portalin.com.br/negocios/brasil-conquista-mais-nove-mercados-para-o-agronegocio/?utm_source=chatgpt.com

 

Com investimentos de R$ 27,4 milhões, Porto de Santos dá início a obras na perimetral da margem direita

Autoridade Portuária de Santos (APS), empresa pública vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), dá início às obras na Avenida Perimetral da margem direita do Porto de Santos, na região da Alemoa. Com um investimento de R$ 27,4 milhões, a iniciativa é estratégica para aprimorar a logística do maior complexo portuário do Brasil e beneficiar diretamente os municípios do entorno. A primeira fase das obras tem início nesta segunda-feira (20).

As obras, que começam no fim do Viaduto Paulo Benevides e se estendem pela Rua Augusto Scarabotto e Avenida Engenheiro Augusto Barata, são focadas no principal corredor de acesso de cargas ao porto. O projeto inclui a substituição completa do pavimento por concreto, a adequação das faixas de rolamento, a modernização da iluminação com tecnologia LED e a implantação de nova sinalização. O objetivo principal é garantir mais fluidez e segurança ao tráfego de caminhões que acessam os terminais, reduzindo gargalos logísticos e otimizando o tempo de escoamento dos produtos.

Esta obra é a primeira de quatro fases de um projeto maior de requalificação da via, que tem conclusão total prevista para dezembro de 2026.

De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, as obras vão levar melhorias não apenas para a estrutura do porto, como vão beneficiar a população ao redor. “Investir no acesso ao Porto de Santos é garantir mais eficiência para o comércio brasileiro e, ao mesmo tempo, mais qualidade de vida e segurança para a população da Baixada Santista”, ressaltou.

O presidente da APS, Anderson Pomini, destacou que a obra faz parte da retomada dos investimentos do governo federal nos portos brasileiros. “Esta obra faz parte dos R$ 12,5 bilhões de investimentos destes cinco anos, que podemos chamar de uma retomada do Porto de Santos. Este investimento é um dos ‘nós desatados’ nesta gestão, uma obra que estava parada há três anos e que dará maior fluidez ao tráfego da região”, acrescentou.

Dentre os benefícios diretos para a população local, a APS destaca que será construído um novo canal de drenagem com maior capacidade de vazão, que aprimorará o escoamento da rede municipal e ajudará a reduzir a ocorrência de alagamentos na região, um antigo anseio da comunidade.

A iniciativa faz parte de um conjunto de soluções viárias estruturantes para a Baixada Santista, que inclui a construção de dois novos viadutos de acesso na entrada do Porto, em parceria com a concessionária das rodovias estaduais, e a futura implantação do Túnel Santos-Guarujá.

Fonte: https://www.gov.br/portos-e-aeroportos/pt-br/assuntos/noticias/2025/10/com-investimentos-de-r-27-5-milhoes-porto-de-santos-da-inicio-a-obras-na-perimetral-da-margem-direita?utm_source=chatgpt.com

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