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VLI Logística movimenta 285 mil toneladas e alcança marca inédita
A VLI — empresa de soluções logísticas que atua com ferrovias, portos e terminais — registrou em setembro o maior volume mensal de desembarque de fertilizantes de sua história no Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), localizado no litoral paulista. Foram 285 mil toneladas de cargas importadas, provenientes da América do Norte, Oriente Médio e China, destinadas a polos estratégicos do agronegócio nacional, como Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso.
Reconhecida como a maior transportadora ferroviária de fertilizantes do país, a VLI é responsável por 90% do transporte de enxofre, rocha fosfática e amônia realizados por ferrovia no Brasil.
O Tiplam integra o Corredor Sudeste da companhia, rota logística que conecta os estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, permitindo o escoamento e recebimento de cargas agrícolas e industriais. Para ampliar a capacidade operacional, a VLI concluiu em maio o aumento do calado dos berços do terminal, o que possibilitou a atracação de navios de maior porte. O investimento já mostrou resultados: recentemente, o terminal recebeu o maior carregamento individual de insumos para fertilizantes de sua história, com 72,6 mil toneladas em uma única embarcação.
“Mais que um registro numérico, a movimentação recorde no Tiplam reflete nosso compromisso com o atendimento aos clientes do setor e nossa contribuição para o agronegócio brasileiro, desde o plantio até a exportação. Seguimos focados em segurança e excelência operacional para gerar valor e resultados cada vez mais expressivos”, afirmou Gabriel Fonseca, gerente-geral Comercial de Grãos e Fertilizantes da VLI.
Além do Corredor Sudeste, a empresa também movimenta fertilizantes por outros dois eixos logísticos. O Corredor Leste conecta o Triângulo Mineiro ao sistema portuário do Espírito Santo, por meio da Ferrovia Centro-Atlântica — operada pela VLI — e da Estrada de Ferro Vitória a Minas, na qual a companhia está em processo de transição para atuar como Agente Transportador Ferroviário de Cargas (ATF-C). Já o Corredor Norte liga o Tocantins aos portos de São Luís (MA), utilizando o tramo norte da Ferrovia Norte-Sul e a Estrada de Ferro Carajás, onde a VLI circula por direito de passagem.
FONTE: https://viatrolebus.com.br/2025/10/terminal-da-vli-movimenta-285-mil-toneladas-e-alcanca-marca-inedita/?utm_source=chatgpt.com
Exportações de grãos somam 153,9 milhões de toneladas e mantêm o país entre líderes globais
As exportações brasileiras de soja, farelo de soja, milho e trigo atingiram 153,9 milhões de toneladas em 2025, segundo levantamento da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) com base em dados da Cargonave. O volume, contabilizado até a 42ª semana do ano, consolida o Brasil entre os maiores exportadores mundiais de grãos e reafirma o setor como pilar da economia nacional.
Apesar do desempenho expressivo, o número representa ligeira redução frente a 2024, quando o país embarcou cerca de 160,5 milhões de toneladas dos quatro produtos analisados. Especialistas apontam que o resultado reflete ajustes pontuais de oferta e demanda, sem comprometer a tendência de longo prazo de crescimento e liderança do agronegócio brasileiro nos mercados internacionais.
A soja manteve-se no topo da pauta exportadora, com 102,4 milhões de toneladas embarcadas até outubro — alta de 5,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A sustentação da demanda chinesa e a eficiência da infraestrutura portuária brasileira, especialmente em Santos, Paranaguá e Rio Grande, garantiram o bom desempenho do grão, que responde por mais de dois terços do total exportado.
O Brasil exportou 19,4 milhões de toneladas de farelo de soja até a 42ª semana, retração de 14,7% sobre 2024. O recuo é atribuído ao maior consumo interno para ração animal e à redução nas margens das indústrias processadoras. Mesmo com a queda, o produto continua sendo importante componente da balança agrícola, com destaque para os embarques via Santos, Paranaguá e Itaqui (São Luís).
As exportações de milho somaram 30,5 milhões de toneladas em 2025, ante 37,8 milhões no ano anterior, queda de cerca de 19%.
A redução é explicada pela menor disponibilidade interna, após ajustes na safra 2024/25, e pela concorrência acirrada com os Estados Unidos no mercado internacional. Santos, Itaqui e Barcarena seguem como os principais portos de escoamento desse cereal.
O trigo apresentou o recuo mais expressivo do ano: 1,47 milhão de toneladas, contra 2,58 milhões em 2024 — retração de 43%. Os resultados foram afetados por condições climáticas adversas no Sul do país e pela elevação do consumo doméstico, fatores que limitaram a oferta exportável.
A movimentação portuária mais uma vez foi decisiva para o desempenho do setor. Santos liderou os embarques nacionais, seguido por Paranaguá, Itaqui, Rio Grande e São Francisco do Sul.
Somados, esses cinco terminais responderam por mais de 70% do volume total exportado até a 42ª semana, evidenciando a eficiência e a capacidade de escoamento da malha logística brasileira.
Em outubro, o país embarcou 16 milhões de toneladas de grãos — sendo 7,3 milhões de soja, 2,08 milhões de farelo e 6,57 milhões de milho. O resultado representa melhora em relação a setembro e aponta recuperação gradual dos embarques no último trimestre.
Mesmo diante das variações entre produtos, o panorama geral segue positivo. A ANEC ressalta que os números passam por revisões mensais, mas reforça que os resultados de 2025 mantêm o Brasil como um dos principais players do comércio mundial de grãos — sustentado por alta produtividade agrícola, eficiência logística e competitividade global.
FONTE: https://jbnews.com.br/exportacoes-de-graos-somam-1539-milhoes-de-toneladas-e-mantem-o-pais-entre-lideres-globais/?utm_source=chatgpt.com
CNT propõe pacto de longo prazo para transformar logística e reduzir custos no Brasil
CNT defende pacto nacional de longo prazo para ampliar investimentos, modernizar a logística e reduzir dependência do transporte rodoviário no Brasil
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) apresentou nesta quarta-feira (22) uma proposta de pacto nacional de longo prazo para infraestrutura, com o objetivo de ampliar investimentos, modernizar a matriz logística e reduzir custos no transporte de cargas e passageiros.
O anúncio foi feito durante o evento Infraestrutura em Movimento: desafios para transformar o Brasil, promovido pelo MoveInfra, que reuniu autoridades públicas, empresários e especialistas. A iniciativa principal do encontro foi a assinatura do Pacto pela Infraestrutura Brasileira, que consolida quatro propostas legislativas prioritárias até 2026 e reúne oito associações do setor.
Segundo a CNT, o Brasil ainda depende excessivamente do transporte rodoviário, com cerca de dois terços da carga e 90% dos passageiros sendo transportados por caminhões e ônibus. A concentração nesse modal aumenta os custos logísticos, impacta a indústria e eleva a poluição. O pacto busca diversificar a matriz, incentivar aportes privados e públicos e criar mecanismos que garantam previsibilidade de investimentos nos próximos dez anos, independentemente de mudanças de governo.
O evento destacou também a importância de fortalecer agências reguladoras, acelerar licenciamento ambiental e proteger ativos estratégicos, de modo a transformar a infraestrutura em uma política de Estado. A CNT reforça que a iniciativa pretende tornar os transportes mais eficientes, reduzir custos de frete e apoiar o crescimento econômico sustentável do país.
O pacto e as medidas propostas terão desdobramentos durante a COP30, em Belém (PA), onde o Sistema Transporte participará com a Estação do Desenvolvimento, reafirmando o compromisso com investimentos contínuos e uma matriz logística mais equilibrada.
FONTE: https://transportemoderno.com.br/2025/10/24/cnt-propoe-pacto-de-longo-prazo-para-transformar-logistica-e-reduzir-custos-no-brasil/?utm_source=chatgpt.com
Sazonalidade aquece comércio exterior e especialista projeta alta da corrente comercial na reta final do ano
Entre setembro e dezembro, importações e exportações brasileiras atingem o auge com o consumo de fim de ano. Setores como eletrônicos, brinquedos e moda impulsionam o comércio, exigindo gestão preditiva e logística ágil
Da Redação
Brasília – Dois dados recentes reforçam que o período entre setembro e dezembro exerce papel central no balanço do comércio exterior brasileiro. De um lado, estatísticas da Receita Federal mostram que importações e exportações concentram intensa movimentação nos últimos quatro meses do ano, quando empresas repõem estoques e atendem à demanda natalina. Do outro, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) destaca que muitos dos indicadores industriais atingem picos nesse momento, em função das cadeias produtivas que servem ao varejo.
Segundo o Ministério d Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), no mês de setembro, as exportações brasileiras totalizaram US$ 30,5 bilhões (FOB) e as importações somaram US$ 27,5 bilhões, configurando uma corrente de comércio de US$ 58,1 bilhões. Esses números indicam que o trimestre final, historicamente mais ativo, poderá elevar ainda mais essas cifras.
Na visão de Thiago Oliveira, especialista em câmbio, CEO da Saygo, essa reta final do ano impõe desafios logísticos e pressões nos custos. “Quem não antecipa gargalos como frete marítimo, demoras aduaneiras ou prorrogações cambiais, pode sofrer atraso de prateleira ou margens comprimidas”, pontua.
Setores que impulsionam a sazonalidade
Os segmentos que mais se beneficiam da alta sazonalidade de comércio exterior costumam ser aqueles com forte presença importadora ou que dependem de cadeias globais: eletrônicos, brinquedos, bebidas importadas e moda. No setor eletrônico, por exemplo, componentes e semicondutores já registram importações com crescimento contínuo nos primeiros meses de 2025, segundo dados do Comex Stat.
Embora não haja uma cifra recente publicada que isole o trimestre set-dez, registros históricos apontam que entre outubro e dezembro a fatia de importações do setor concentra entre 25% a 30% do total anual. Essa concentração decorre da antecipação da produção voltada para datas promocionais (Black Friday) e festividades.
No segmento de brinquedos, os importadores costumam intensificar compras entre agosto e outubro, justamente para proteger-se de aumentos cambiais ou colapsos logísticos nos meses finais. Em 2024, dados de declarações de importação mostraram que mais de 50% dos volumes destinados ao mercado infantil foram declarados entre agosto e novembro. Essa sazonalidade é amplificada pela dependência de fornecedores asiáticos.
Para bebidas importadas, vinhos, espumantes e destilados, a procura refresca no quarto trimestre, quando o varejo eleva seu mix premium para as celebrações de final de ano. Embora o volume ainda represente parcela menor das importações totais, o efeito sobre preço e margem é mais sensível à variação cambial, dada a carga tributária e custos logísticos associados.
No âmbito da moda, mesmo com maior produção nacional, muitos insumos (tecidos, aviamentos, fios especiais) são importados, o que submete o segmento às mesmas pressões externas. A CNI, em suas análises industriais, verifica que muitos dos índices de uso de capacidade e faturamento tendem a subir no auge do segundo semestre, puxados justamente pela demanda de reposição.
Antecipação é imperativa diante de gargalos logísticos
Oliveira sustenta que além da proteção cambial, a preparação logística é tão decisiva quanto. Ele recomenda que as empresas adotem sistemas de análise preditiva para antecipar atrasos e custos extras, especialmente em rotas marítimas congestionadas ou portos sob pressão. “Uma simples curva de previsão de desembaraço aduaneiro permite realocar estoques e evitar reajustes repentinos”, afirma.
Ele acrescenta que plataformas digitais voltadas ao comércio exterior permitem simular cenários de atraso, custo de capital e impacto cambial integrado. Com essas ferramentas, importadores podem escalonar desembaraços e até ajustar mix de produtos conforme a disponibilidade real no período crítico.
Outra recomendação é escalonar compras cambiais: não esperar para comprar todo o dólar em um só momento, mas segmentar as aquisições para “capturar” oscilações favoráveis e reduzir risco de picos danosos. A lógica se estende ao planejamento tributário: regimes como drawback, regimes especiais aduaneiros e uso correto da classificação fiscal ajudam a reduzir sobrecarga tributária e evitar multas ou devoluções inesperadas.
O “gap” entre demanda e capacidade
Mesmo com projeções otimistas para o Natal, vários elos da cadeia enfrentam restrições reais: o custo do frete internacional segue elevado, o tempo de espera em navios porta-contêineres nos portos americanos (exportadores) e chineses é imprevisível, e o desembaraço aduaneiro no Brasil sofre com sobrecarga regulatória e fiscalização. A Receita Federal disponibiliza dados de tempos e quantidades de despacho aduaneiro nos sistemas de dados abertos, confirmando que em diversos períodos o tempo para liberação de importações ultrapassou prazos usuais.
Para muitos importadores, isso significa risco de ruptura de estoque ou necessidade de “prorrogações cambiais”, que elevam custos financeiros. Empresas que se blindam com planejamento antecipado, margem de contingência e visibilidade digital tendem a minimizar surpresas.
Fonte: https://comexdobrasil.com/sazonalidade-aquece-comercio-exterior-e-especialista-projeta-alta-da-corrente-comercial-na-reta-final-do-ano/?utm_source=chatgpt.com
Plano Brasil Soberano: R$ 5,3 bilhões já aprovados para empresas
Do total aprovado, R$ 2,39 bilhões apoiaram projetos de busca de novos mercados. Ao todo, foram protocolados 470 pedidos, totalizando R$ 8,27 bilhões em crédito
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quinta-feira, 23 de outubro, que já aprovou R$ 5,3 bilhões em crédito com recursos do Plano Brasil Soberano para empresas afetadas pelas medidas tarifárias impostas pelo governo dos Estados Unidos. Ao todo, foram realizadas 371 operações, sendo R$ 2,86 bilhões na linha Capital de Giro (gastos com despesas operacionais), R$ 2,39 bilhões na linha Giro Diversificação (busca de novos mercados) e R$ 52,46 milhões na linha Bens de Capital.
Foram aprovados R$ 4,38 bilhões para empresas da indústria de transformação, R$ 468 milhões para comércio e serviços, R$ 336 milhões para agropecuária e R$ 127 milhões para indústria extrativa.
Ao todo, foram protocolados 470 pedidos de crédito, totalizando R$ 8,27 bilhões. O montante integra a estimativa de demanda de crédito de R$ 14,5 bilhões, segundo levantamento feito com instituições financeiras parceiras.
“O BNDES mantém o compromisso de apoiar as empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço. A determinação do presidente Lula é preservar os empregos e fomentar o desenvolvimento de novos mercados para as exportações prejudicadas”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
O PLANO – Criado para mitigar os impactos econômicos da elevação unilateral, em até 50%, das tarifas de importação sobre produtos brasileiros anunciadas pelo governo dos Estados Unidos, o Plano Brasil Soberano é um conjunto de medidas separadas em três eixos: fortalecimento do setor produtivo; proteção aos trabalhadores; e diplomacia comercial e multilateralismo.
FONTE: https://www.ghanabusinessnews.com/2025/10/23/mahama-reiterates-governments-desire-to-develop-a-transport-logistics-system/?utm_source=chatgpt.com
Aumenta a pressão sobre a Europa para agir diante do aumento das importações chinesas
SALTO ‘POTENCIALMENTE NOCIVO’ NAS REMESSAS
MAS ISSO É DESVIO DE COMÉRCIO?
UM ACRÉSCIMO DE CASOS
Reportagem adicional de Giuseppe Fonte em Roma; Marius Zaharia em Hong Kong; Gilles Guillaume e Thomas Leigh em Paris; Francesco Canepa em Frankfurt; Lisa Jucca em Milão; Texto de Maria Martinez e Mark John; Edição de Barbara Lewis
FONTE:https://www.reuters.com/world/china/pressure-grows-europe-act-chinese-import-surge-2025-10-24/?utm_source=chatgpt.com