FECHAMENTO DO MERCADO 27/10/2025

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Despachantes dos EUA alertam sobre atrasos de carga em meio à paralisação em andamento

A Associação de Transportadores Aéreos dos EUA (AfA) expressou sua decepção com a paralisação contínua do Governo Federal, alertando que isso poderia criar atrasos e interromper as cadeias de suprimentos.

Na semana passada, o congresso não conseguiu chegar a um acordo para encerrar a paralisação, o que significa que milhões de trabalhadores não teriam recebido seus salários.

Há preocupações de que as taxas de absenteísmo possam aumentar se os trabalhadores essenciais da Administração de Segurança de Transporte (TSA), da Administração Federal de Aviação (FAA) e da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) não começarem a receber seus salários em breve.

“O transporte aéreo de carga depende de um governo federal funcional”, disse Brandon Fried, diretor executivo da Airforwarders Association.

“Funcionários da TSA, FAA e CBP estão demonstrando dedicação extraordinária em circunstâncias difíceis, mas não se pode esperar que continuem indefinidamente sem remuneração.

“O Congresso precisa encontrar uma maneira de acabar com a paralisação, pagar esses trabalhadores essenciais e restaurar a confiança no sistema que mantém os bens e o comércio em movimento.”

A AfA disse que os agentes da TSA são responsáveis ​​pela triagem de cargas e os agentes da CBP “desempenham um papel fundamental” no processamento de autorizações de importação e exportação.

“A redução de pessoal atrasará essas operações, criando atrasos que prejudicam as cadeias de suprimentos e a economia dos EUA em geral”, disse a AfA.

A escassez de funcionários da FAA pode atrapalhar os cronogramas e comprometer a eficiência das rotas de carga aérea nacionais e internacionais, acrescentou.

A AfA disse que continuará monitorando a situação de perto e está pronta para trabalhar com os formuladores de políticas em direção a uma resolução que “salvaguarde a estabilidade, a segurança e a confiabilidade da rede de carga aérea dos Estados Unidos”.

A paralisação começou em 1º de outubro, depois que republicanos e democratas não conseguiram chegar a um acordo sobre um novo plano de gastos. É a primeira paralisação em mais de sete anos.

Embora funções essenciais como controle de tráfego aéreo e Alfândega e Proteção de Fronteiras continuem funcionando, pode haver atrasos em certificações e aprovações de novas rotas, enquanto a licença da equipe de apoio pode afetar diversas outras áreas da aviação.

FONTE: https://indiaseatradenews.com/us-forwarders-warn-of-cargo-delays-amid-ongoing-shutdown/?utm_source=chatgpt.com

 

Turbulência tarifária estimula corrida antecipada por importações enquanto compradores dos EUA correm para superar a incerteza comercial

Uma onda de ansiedade tarifária levou os importadores dos EUA a trazer as mercadorias da próxima primavera meses antes do previsto, com pequenos fornecedores estocando produtos fabricados na China para contornar potenciais taxas de importação de 100% ameaçadas pelo governo Trump.

Antes do avanço do último fim de semana em Kuala Lumpur — onde as negociações comerciais sino-americanas, à margem da Cúpula da ASEAN, aliviaram a ameaça tarifária — os importadores se apressaram para movimentar as remessas antes do prazo proposto, 1º de novembro. O resultado foi um aumento repentino na atividade de carregamento frontal, que deixou os armazéns lotados de carrinhos de bebê, brinquedos e produtos sazonais destinados às liquidações de primavera de 2026.

“Estamos tentando antecipar os pedidos de molas”, disse Leslie Stiba, CEO da Austlen Baby Co., fabricante de carrinhos de bebê de luxo. “Trouxemos o máximo que conseguimos.” Stiba disse ter encomendado cerca de 20% a 25% a mais de estoque do que no ano passado, com o estoque total agora 50% maior do que antes do início do conflito comercial entre EUA e China. Os custos adicionais de transporte, observou ela, suspenderam os planos de contratação.

Importadores que abastecem gigantes do varejo como Walmart, Amazon e Target seguiram uma estratégia semelhante — aceitando custos mais altos de armazenamento e financiamento em troca de evitar potenciais choques tarifários. Muitos apostam que os gastos do consumidor se manterão estáveis, apesar da crescente cautela entre as famílias de baixa renda e da persistente incerteza econômica.

O carregamento frontal se torna o novo normal

A corrida reflete um padrão que definiu a era da guerra comercial. As empresas têm acelerado repetidamente as importações sempre que as tarifas se aproximam, aumentando as tarifas de frete e o congestionamento nos portos. “Até que haja um caminho claro a seguir ou uma resolução, podemos esperar ver mais embarques antecipados”, disse Noel Hacegaba, COO do Porto de Long Beach. “Isso resultou, até agora neste ano, em um tsunami de cargas.”

Produtos de primavera — de cestas de Páscoa a equipamentos para atividades ao ar livre — geralmente chegam aos EUA no final do ano, mas este ano, volumes recordes de entrada chegaram meses antes, acrescentou Hacegaba.

Alguns fornecedores chineses lidaram com a volatilidade com naturalidade. “Aconteça o que acontecer em 1º de novembro, acontecerá; se não acontecer, não acontece”, disse uma fabricante de brinquedos do sul da China. Outros, como Deng Jinling, cuja empresa exporta garrafas térmicas para os EUA, relataram operações normais. “A maioria das mercadorias já foi enviada”, disse ela. “Não há pressa.”

Equilibrando Risco e Resiliência

Nem todos os importadores optaram por agir logo. A Spreetail, distribuidora de produtos volumosos, como trampolins, optou por esperar a incerteza passar. “Estamos observando para ver se as tarifas serão mantidas”, disse o diretor de marketing Owen Carr.

Enquanto isso, grandes fabricantes de brinquedos estão adotando uma abordagem híbrida. Executivos da Hasbro e da Mattel disseram que estão cada vez mais comprando de armazéns nacionais em vez de diretamente da China para gerenciar melhor os riscos tarifários e os níveis de estoque, à medida que os gastos do consumidor diminuem.

A fornecedora de artigos para festas Hey Buddy Hey Pal já tem metade de seu estoque de primavera — kits de decoração para ovos de Páscoa — armazenado em um depósito em Dallas. Da mesma forma, a Balsam Hill, conhecida por suas árvores de Natal artificiais, decidiu dar continuidade aos pedidos de guirlandas florais para a primavera, que haviam sido adiados anteriormente. “Fizemos um pedido reduzido para a primavera”, disse o CEO Mac Harman, observando que a empresa aumentou os preços para compensar os custos mais altos.

Trégua comercial oferece alívio temporário

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse no domingo que espera que a atual trégua tarifária com a China se estenda além do seu vencimento em 10 de novembro, oferecendo aos importadores um breve alívio. No entanto, poucos no setor esperam certeza a longo prazo.

Por enquanto, a corrida para ficar à frente das mudanças tarifárias continua — enchendo armazéns americanos, inflando custos de logística e remodelando a forma como os varejistas planejam suas cadeias de suprimentos sazonais.

 

FONTE: https://www.globaltrademag.com/tariff-turmoil-spurs-early-import-rush-as-u-s-buyers-race-to-beat-trade-uncertainty/?utm_source=chatgpt.com

Exportações somam quase R$ 3 trilhões no ano; agro lidera com alta de 12,7% na média diária

A balança comercial do Brasil segue firme no azul, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Só na terceira semana de outubro, as exportações somaram R$ 39 bilhões, enquanto as importações totalizaram R$ 33 bilhões, assegurando um saldo comercial positivo de R$ 6 bilhões e uma movimentação semanal de R$ 72 bilhões.

No acumulado do mês, o Brasil já vendeu R$ 101 bilhões para o exterior e comprou R$ 83 bilhões, mantendo um saldo favorável de R$ 18 bilhões. A corrente de comércio já passa de R$ 183 bilhões só em outubro.

De janeiro até meados de outubro, o comércio internacional brasileiro atingiu uma marca histórica: quase R$ 2,8 trilhões em transações externas, com exportações de R$ 1,52 trilhão e importações de R$ 1,25 trilhão. O saldo positivo até agora já chega a R$ 268 bilhões.

Além do volume bruto, chama atenção o crescimento das bases. Comparando outubro deste ano com o mesmo período de 2024, as exportações diárias subiram 6%, atingindo R$ 7,76 bilhões. Importações também avançaram (1,1%), chegando a R$ 6,36 bilhões de média por dia.

O setor produtivo rural é destaque: agropecuária puxou o desempenho das exportações com alta de 12,7% na média diária, enquanto a indústria extrativa cresceu 23,4%. O produtor viu seus embarques ganharem espaço no mundo, com o Brasil consolidando sua posição dominante nas vendas de commodities agrícolas. Por outro lado, a indústria de transformação teve queda de 2,5% nas exportações médias diárias.

No lado das importações, a indústria de transformação aumentou suas compras em 2,6%, mas a agropecuária reduziu levemente (-0,5%), e a indústria extrativa recuou 22%.

Esses dados mostram a resiliência e o protagonismo do agro, sustentando o saldo comercial mesmo com oscilações no mercado internacional. Para o produtor, esses resultados indicam boas oportunidades de exportação, mas também sugerem atenção às tendências de preços e ao ritmo global das commodities agrícolas.

FONTE: https://radardigitalbrasilia.com.br/agronegocio/exportacoes-somam-quase-r-3-trilhoes-no-ano-agro-lidera-com-alta-de-127-na-media-diaria/?utm_source=chatgpt.com

 

Exportações do Ceará para EUA caem em 19 cidades após tarifaço e prejuízo passa de US$ 11 milhões

Itapipoca e Acaraú foram as cidades mais impactadas pelo tarifaço de Trump

Em meio às negociações sem desfecho acerca do tarifaço que afeta sobremaneira o Ceará, 19 cidades do Estado sofreram queda e deixaram de exportar US$ 11,5 milhões em setembro de 2025, se comparadas a igual período de 2024.

Conforme dados do Comexstat, plataforma do governo federal com informações sobre o comércio exterior, Itapipoca, Acaraú, Fortaleza, Eusébio e Camocim foram os municípios mais impactados pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos.

Itapipoca, por exemplo, deixou de exportar mais de US$ 2,5 milhões em setembro deste ano na comparação com igual período de 2024. O volume comercializado é 89% inferior ao ano passado.

Em seguida, Acaraú e Fortaleza deixaram de exportar US$ 1,4 milhão e US$ 1,3 milhão, respectivamente, para os Estados Unidos.

Os produtos exportados que mais sofreram com esse novo cenário nas três cidades foram os peixes congelados e os calçados.

Cidades cearenses que tiveram quedas nas exportações para os EUA

  1. Itapipoca: -US$ 2,5 milhões
  2. Acaraú: -US$ 1,4 milhão
  3. Fortaleza: -US$ 1,3 milhão
  4. Eusébio: -US$ 1,3 milhão
  5. Camocim: -US$ 868 mil
  6. Maracanaú: -US$ 768 mil
  7. Ubajara: -US$ 748 mil
  8. Aquiraz: -US$ 732 mil
  9. Itarema: -US$ 529 mil
  10. Banabuiú: -US$ 445 mil
  11. Crato: -US$ 287 mil
  12. Russas: -US$ 226mil
  13. Santa Quitéria: -US$ 114 mil
  14. Aracati: -US$ 84,6 mil
  15. Icapuí: -US$ 29,8 mil
  16. Marco: -US$ 28 mil
  17. Pacajus: -US$ 9,7 mil
  18. Paracuru: -US$ 1,3 mil
  19. Barbalha: -US$ 1,1 mil

Produtos mais exportados nas 5 cidades mais afetadas pelo tarifaço

  • Itapipoca: Calçado com sola exterior de borracha, plástico, couro natural ou reconstituído e parte superior de couro natural;
  • Acaraú: Peixes congelados, exceto os filés de peixes e outra carne de peixes da posição;
  • Fortaleza: Peixes congelados, exceto os filés de peixes e outra carne de peixes da posição;
  • Eusébio: Produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de bolachas e biscoitos;
  • Camocim: Peixes congelados, exceto os filés de peixes e outra carne de peixes da posição;

    Mudança no cenário dos EUA

    Para Larissa Amaral, professora de Comércio Exterior da Universidade de Fortaleza (Unifor), está ocorrendo um rearranjo de consumo dentro do país norte-americano devido aos impactos que o tarifaço traz para o consumidor final.

    Ela afirma que o Brasil, focando no Ceará, “teve uma suspensão dos supérfluos dos itens que não eram prioritários nos Estados Unidos”, o que causou um rearranjo nos produtos e a retração da exportação. A opção, portanto, é voltar o olhar para outros mercados.

    Entretanto, a professora enfatiza que novas negociações não conseguem ter o mesmo desempenho da relação de exportação com o país estadunidense.

    “Existe, sim, uma abertura para que isso seja negociado, mas não na proporção e no volume que a gente exportava para os Estados Unidos. E essas novas negociações, no comércio internacional, tomam tempo — requerem confiança, credibilidade, relacionamento; e isso é construído ao longo do tempo”, avalia.

    Estratégias para se manter

    Augusto Fernandes, CEO da JM Negócios Internacionais, explica que, nas cidades, as empresas têm buscado estratégias para continuar sobrevivendo, principalmente aquelas que tinham os Estados Unidos como seu único ou principal mercado. “Parte está tentando se virar no mercado interno, parte está parada”, afirma.

    De acordo com ele, há negócios adotando as férias coletivas, enquanto outros exportadores negociam os preços para manter a parceria comercial. “No caso do mel, por exemplo, as exportadoras estão negociando descontos para não perder o fluxo de carga para este ano. Para o ano que vem, nada está garantido”, observa.

    Mais municípios afetados

    As cidades de Itarema (-US$ 529 mil), Banabuiú (-US$ 445 mil), Russas (-US$ 226 mil), Marco (-US$ 28 mil) e Pacajus (-US$ 9,7 mil) zeraram as exportações com os Estados Unidos, em valores, no mês de setembro de 2025.

    Um dos produtos mais exportados para os Estados Unidos, a cera de carnaúba é carro-chefe das exportações de Itarema. O Ceará exportou para os Estados Unidos, de janeiro a setembro de 2025, US$ 17,6 milhões em ceras vegetais. Já em Banabuiú, o ferro representa as exportações para os Estados Unidos.

    Na última semana, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se reuniu com o secretário de Estado do governo Trump, Marco Rubio, para tratar do tarifaço. Vieira chegou a dizer que negociações mais diretas ocorreriam nos próximos dias.

    Enquanto a situação não se reverte, os Estados Unidos caem no ranking de destinos para as exportações cearenses. Em 2024, o país norte-americano respondia por cerca de 45% dos envios partindo do Ceará. Em setembro de 2025, essa proporção caiu para 37%.

 

Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/ingrid-coelho/exportacoes-do-ceara-para-eua-caem-em-19-cidades-apos-tarifaco-e-prejuizo-passa-de-us-11-milhoes-1.3701294?utm_source=chatgpt.com

Plano Brasil Soberano avança, mas enfrenta desafios tributários e jurídicos

O Plano Brasil Soberano, principal resposta do governo federal ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, tem ganhado força nas últimas semanas. A iniciativa oferece incentivos fiscais, linhas de crédito emergenciais e apoio técnico para empresas que buscam diversificar seus mercados e reduzir a dependência do comércio norte-americano.

Segundo especialistas, embora haja avanços, ainda existem desafios operacionais e jurídicos que precisam ser superados para garantir a eficácia do programa.

Tarifa dos EUA impulsiona medidas emergenciais

Em julho deste ano, o presidente Donald Trump assinou uma medida que aplicou tarifa de 50% sobre quase 4 mil produtos brasileiros, válida a partir de agosto. Em resposta, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 1,6 bilhão em créditos para empresas afetadas.

O banco também destacou que o tempo médio entre análise e aprovação dos projetos caiu de 60 para 18 dias, agilizando o acesso a recursos para expandir exportações e buscar novos mercados.

Setores beneficiados e oportunidades internacionais

O advogado tributarista Ariel Franco, da Hemmer Advocacia, avalia que o plano representa um esforço importante para manter a competitividade do país.

“O Plano Brasil Soberano é, essencialmente, um programa de estímulo à exportação e à diversificação de mercados. Ele contempla linhas de crédito emergenciais, incentivos fiscais temporários e apoio técnico para empresas que buscam ampliar sua presença internacional”, afirma Franco.

Até o momento, setores como café, açúcar, alimentos processados e equipamentos elétricos já se beneficiaram do programa, com exportações direcionadas a países como Suíça, Reino Unido, Canadá, França, Argentina e Chile. Além disso, outras 66 operações estão em análise, totalizando cerca de R$ 2 bilhões em novos projetos.

Segurança jurídica e fiscalização são pontos críticos

Enquanto os créditos avançam, o Congresso Nacional analisa a Medida Provisória 1309/2025, que formaliza o Plano Brasil Soberano. Ariel Franco alerta para a necessidade de cautela:

“Trata-se de uma iniciativa de grande alcance econômico, envolvendo recursos públicos, incentivos tributários e intervenções diretas nas políticas de exportação. A segurança jurídica e a previsibilidade na execução são fundamentais para evitar instabilidade normativa ou insegurança nos contratos”, destaca.

O advogado também reforça a importância de regras claras para precificação de alimentos e insumos adquiridos pelo governo e de mecanismos transparentes para mensurar impactos fiscais, garantindo que o socorro chegue de forma equilibrada a todos os setores afetados.

Crise comercial pode se tornar oportunidade estratégica

Segundo especialistas, o plano pode ir além de uma medida emergencial, representando uma chance de repensar a inserção internacional do Brasil.

“Se bem executado, o Plano Brasil Soberano pode reduzir a dependência de mercados específicos e fortalecer a presença nacional em cadeias globais de valor. É uma oportunidade de transformar uma crise comercial em um passo importante rumo à soberania econômica e tributária do país”, conclui Franco.

FONTE: https://radardigitalbrasilia.com.br/agronegocio/plano-brasil-soberano-avanca-mas-enfrenta-desafios-tributarios-e-juridicos/?utm_source=chatgpt.com

Itajaí participa de audiência pública em Brasília para debater o tráfego rodoviário da região

Representantes do setor produtivo de Itajaí participam nesta terça-feira, 28, às 10h, no Anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília, de uma audiência pública promovida pela Comissão de Viação e Transportes, que vai discutir a situação do tráfego de veículos entre Itajaí e Navegantes.

A agenda é para reunir autoridades e entidades ligadas ao tema. Estão confirmadas as presenças de representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), DNIT, Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério dos Transportes, além de lideranças do setor empresarial e logístico catarinense, como o Conselho das Entidades de Itajaí, Fecomércio-SC, Sindilojas Itajaí, Seveículos e ACTRC.

O encontro foi marcado após o apelo feito pelos empresários do setor do transporte rodoviário de cargas. Nas últimas semanas, eles estiveram em Brasília e cobraram um debate mais aprofundado sobre o tema.
“ Nós vamos apresentar os gargalos logísticos e de mobilidade que afetam o tráfego entre os municípios, localizados na Foz do Rio Itajaí. O trecho rodoviário que conecta as cidades da região à Itajaí e Navegantes é um corredor estratégico para o escoamento da produção nacional, abrigando os Portos de Itajaí e Navegantes, que juntos figuram entre os maiores complexos portuários do Brasil. E a situação que encontramos é caótica”, explicou o diretor do Seveiculos, Hélio Jr.

Quem depende da rodovia diariamente conhece a situação crítica. “Enfrentamos congestionamentos crônicos que afetam tanto as rodovias federais quanto as vias urbanas. Essa realidade afeta toda a cadeia econômica da nossa cidade. O comércio, por exemplo, já enfrenta dificuldade para manter mão de obra, porque muitos trabalhadores não querem mais se deslocar para esse lado da cidade devido à insegurança e ao congestionamento diário. E agora, com a chegada do verão, a preocupação é com o agravamento dessa situação, porque o volume de veículos aumenta consideravelmente”, comentou o presidente do Sindilojas Itajaí, Conselho das Entidades de Itajaí e vice-presidente da Fecomércio-SC, Bento Ferrari.

A pauta de reunião conta com temas, como: o andamento e a integração dos projetos de infraestrutura rodoviária do DNIT, Governo do Estado e concessionárias com os planos de expansão portuária; a transparência e o cumprimento das obrigações contratuais das concessionárias responsáveis pela região; e a busca por medidas emergenciais que possam amenizar os impactos até que soluções estruturais de longo prazo, como o túnel imerso entre Itajaí e Navegantes, sejam viabilizadas.

FONTE: https://www.blogdoprisco.com.br/itajai-participa-de-audiencia-publica-em-brasilia-para-debater-o-trafego-rodoviario-da-regiao/?utm_source=chatgpt.com

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