FECHAMENTO DO MERCADO 04/11/2025
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TCP lidera embarques de gergelim e feijão no Brasil.
Participação de mercado do Terminal é de mais de 70% nos dois segmentos.
Menos de um ano após a abertura do mercado chinês para o gergelim brasileiro, o gigante asiático já assumiu a posição de principal destino para o produto embarcado na TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá.
Até o mês de setembro de 2025, a TCP exportou um total de 249 mil toneladas de gergelim, alta de 184% em comparação com as 88 mil toneladas registradas no mesmo período do ano anterior. O volume posiciona o Terminal com uma participação de mercado de 71% no volume embarcado pelo Brasil.
Segundo o gerente comercial, de logística e atendimento da TCP, Giovanni Guidolim, “a China é responsável por mais de um terço do consumo global de gergelim. A abertura desse mercado e as recentes habilitações de empresas brasileiras fizeram com que os embarques disparassem e, em menos de um ano, o país asiático já se tornou o principal destino do gergelim exportado pela TCP”.
No ranking dos maiores importadores do gergelim exportado pela TCP estão China, que é o destino de 46% de todo o volume embarcado, Índia (21%) e Vietnã (8%). “Os três maiores mercados para o gergelim brasileiro estão no continente asiático, e a TCP conta com oito serviços semanais para chegar a esses destinos, fator que traz mais flexibilidade e capacidade de embarque. Enquanto o volume exportado pelo país cresceu cerca de 42%, a TCP foi capaz de absorver uma alta de 184%, evidenciando a opção do mercado de embarcar a carga pelo Terminal”, explica Carolina Brown, gerente comercial de armadores e de inteligência de mercado da TCP.
De acordo com os dados da Secretária de Comércio Exterior compilados pelo Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE), o país exportou 349,67 mil toneladas entre janeiro e setembro deste ano, maior volume já registrado na série histórica, superando as 246,65 mil toneladas do mesmo período de 2024.
Embarques de feijão quase triplicam
O feijão brasileiro tem ampliado sua presença ao redor do globo. Os dados compilados pelo IBRAFE apontam que as exportações brasileiras foram de 361,86 mil toneladas até setembro, o maior volume da série histórica, e que supera em 4% o registrado no mesmo período do ano passado.
Na TCP, os embarques de feijão cresceram 79% entre 2024 e 2025, passando de 176 mil toneladas para 315 mil toneladas no período. O resultado posiciona o Terminal de Contêineres de Paranaguá como o maior corredor de exportação de feijão do Brasil, com 87% de participação de mercado no segmento.
Os principais destinos do feijão exportado pela TCP foram Índia (64%), Portugal (6%) e África do Sul (5%). “Por ser uma carga perecível e que exige fumigação, os produtores buscam maior agilidade e eficiência operacional para que suas remessas cheguem no prazo estabelecido pelos importadores. A parceria do Terminal com os armazéns da retroárea de Paranaguá e o alinhamento contínuo para otimização do fluxo junto aos órgãos intervenientes envolvidos no processo de exportação são fatores que tornam o embarque de pulses por Paranaguá mais ágil e rentável”, afirma Guidolim.
O relatório do IBRAFE também destaca que o feijão-mungo-preto foi o mais exportado pelo Brasil, com 171 mil toneladas embarcadas. A variedade foi lançada oficialmente em 2024 pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e não era cultivada no país. Em segundo lugar ficou o feijão-caupi branco, com 66 mil toneladas.
Diferente do feijão carioca e do feijão preto, os mais consumidos no país, o feijão-mungo preto e o feijão-caipi branco são produzidos com foco no mercado externo, onde integram parte importante da cozinha de países asiáticos, por exemplo.
De acordo com o IBRAFE, esse volume de exportações não afeta o abastecimento interno, sustentado pelo feijão-carioca, que representa 65% da produção nacional e permanece voltado ao consumo doméstico.
FONTE: https://www.revistaportuaria.com.br/noticia/26324
Transporte de carga aérea cresce 2,1% na América Latina.
Segundo a IATA, a região registrou o pior resultado para o mês desde 2020 como reflexo do enfraquecimento das relações com os Estados Unidos e a desvalorização do dólar
FONTE: https://mundologistica.com.br/noticias/transporte-carga-aerea-america-latina-agosto-2025
Multinacional do setor automotivo anuncia fábrica no Paraguai.
Motherson Group pretende investir pelo menos US$ 15 milhões no Paraguai; intenção é produzir fiação elétrica para veículos no país.
De origem indiana, a multinacional Motherson Group pretende abrir uma fábrica no Paraguai para produzir fiação elétrica para veículos. A instalação ocorrerá por meio da empresa PKC, subsidiária do grupo empresarial.
O anúncio ocorreu após reunião entre representantes do Motherson Group e o presidente do Paraguai, Santiago Peña, na capital do país, Assunção.
De acordo com Peña, a multinacional investirá no Paraguai, inicialmente, US$ 15 milhões. A fábrica no país irá operar sob o regime de maquila (montagem e acabamento de produtos), tendo como foco principal os vizinhos Brasil e Argentina.
Conforme as projeções apresentadas ao governo, em um período de três anos, o empreendimento poderá gerar até dois mil empregos diretos no Paraguai.
O Motherson Group tem entre seus clientes gigantes do mundo automotivo, como Mercedes-Benz, Volkswagen e General Motors. A empresa conta com operações em mais de 40 países, bem como faturamento anual estimado em cerca de US$ 12 bilhões.
Aos investidores estrangeiros, o Paraguai oferece vantagens como baixa carga tributária, energia elétrica barata e grande disponibilidade de mão de obra.
“Este investimento reafirma a confiança do mundo no nosso país e no nosso povo”, escreveu o presidente paraguaio na rede social X. “O ressurgir do gigante acontece com trabalho, inovação e oportunidades para todos.”
O local exato do investimento do Motherson Group no Paraguai ainda será definido. Entretanto, dois locais aparecem como os principais candidatos: a região de Assunção e o departamento (estado) de Alto Paraná, nos arredores de Ciudad del Este.
FONTE: https://www.h2foz.com.br/paraguai/multinacional-setor-automotivo-fabrica-paraguai/
Siscomex: Importação nº 108/2025 Adesão faseada da Anvisa ao Novo Processo de Importação.
Em atendimento ao Cronograma de Ligamento da Duimp publicado em 01/10/2025, a partir de 03/11/2025, as operações de importação abaixo relacionadas, envolvendo produtos sujeitos à anuência prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), poderão ser registradas por meio da Declaração Única de Importação – DUIMP:
- Produtos cadastrados com “Categoria Regulatória – Anvisa” (ATT_14545) preenchido com valor:
83 – Medicamento (e insumos) para indústria/uso humano;
84 – Medicamentos ou substâncias com finalidade controlada pela Portaria SVS/MS 344/1998;
90 – Produto de Cannabis; ou
91 – Padrão/Material/Substância de referência de medicamentos (primário/CQ/proficiência).
- Produtos classificados na posição 1509 – Azeite de oliva (oliveira) e respectivas frações, mesmo refinados, mas não quimicamente modificados) da Nomenclatura Comum do Mercosul.
Ressaltamos que, nos casos em que a operação for realizada por meio de Declaração de Importação (DI), permanece a necessidade de registro de Licença de Importação/Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos (LI/LPCO) com anuência da Anvisa. Para mais detalhes, consulte as informações divulgadas pelo órgão em https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2025/anvisa-divulga-cronograma-de-integracao-ao-novo-processo-de-importacao e o Manual Anvisa de Importação por DUIMP.
Esta Notícia Siscomex está sendo publicada por solicitação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, com base na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 81, de 5 de novembro de 2008, e em atendimento ao disposto nos artigos 8º e 13 da Portaria Secex nº 65, de 26 de novembro de 2020.
Departamento de Operações de Comércio Exterior.
Fonte: https://www.gov.br/siscomex/pt-br/noticias/noticias-siscomex-importacao/Comunicados/importacao-no-2025-108
A Adani Ports prevê um aumento na receita logística devido ao crescimento do volume de cargas.
A Adani Ports and Special Economic Zone (APSE.NS) da Índia, abre uma nova abaNa terça-feira, a empresa previu que a receita de seu segmento de logística crescerá várias vezes até o ano fiscal de 2029, à medida que se expande para serviços correlatos para se proteger contra potenciais riscos econômicos globais.
A empresa sediada em Ahmedabad está expandindo suas atividades para serviços portuários complementares, como logística e armazenagem, como parte de seus esforços para ampliar sua oferta de produtos e serviços e reduzir a dependência das operações principais de movimentação de cargas.
A diversificação visa proteger a empresa contra potenciais riscos decorrentes de uma desaceleração econômica ou de uma queda na atividade comercial global.
A maior operadora portuária privada da Índia em volume afirmou que a receita de sua divisão de logística deverá subir para 140 bilhões de rúpias (US$ 1,59 bilhão) até o ano fiscal de 2029, cinco vezes mais do que os 28,81 bilhões de rúpias gerados no ano fiscal de 2025.
Ao anunciar os resultados do segundo trimestre, a empresa informou que a receita da divisão aumentou 79% durante o período e representou 11,5% da receita total, um aumento em relação à contribuição de 8% registrada um ano antes.
Seu lucro subiu 27%, para cerca de 31,09 bilhões de rúpias (cerca de US$ 354 milhões), devido ao forte volume de cargas, impulsionado pela robusta atividade comercial doméstica e pelo crescimento do consumo.
A receita operacional cresceu 30% em relação ao ano anterior, atingindo 91,67 bilhões de rupias.
O volume total de carga aumentou 12%, para 124 milhões de toneladas métricas, um valor superior aos 11% do trimestre anterior e aos 10% registrados no mesmo período do ano passado.
No mês passado, a concorrente menor JSW Infrastructure (JSWN.NS), abre uma nova aba postado, abre uma nova abaA empresa registrou um aumento no volume de suas operações no segundo trimestre, mas o lucro diminuiu devido a uma escassez em seu terminal de minério de ferro, já que a demanda de exportação pela commodity estava baixa.
Fonte: https://www.reuters.com/world/india/indias-adani-ports-posts-quarterly-profit-rise-strong-volumes-2025-11-04/?utm_source=chatgpt.com
China planeja eventos para impulsionar as importações e promete “cooperação vantajosa para ambos os lados”.
XANGAI, 4 de novembro (Reuters) – A China anunciou nesta terça-feira uma iniciativa para aumentar as importações, promovendo-se como uma oportunidade de mercado gigantesca, mesmo com o aumento de seus superávits comerciais com outros países em meio a atritos com os Estados Unidos.
Embora a oferta mundial de produtos manufaturados da China esteja crescendo, sua contribuição para a demanda global é muito menos significativa, com as importações praticamente não apresentando crescimento, uma dinâmica que, segundo economistas, alimenta tensões comerciais no exterior e pressões deflacionárias no país.
O ministro do Comércio, Wang Wentao, afirmou que o programa “Um Grande Mercado para Todos: Exportação para a China” incluirá 10 grandes eventos com a participação de cinco a seis países por ano, com o objetivo de tornar a China “o melhor destino para exportações” e “abrir caminho para uma cooperação vantajosa para todos”.
Wang anunciou os acontecimentos em uma cerimônia que contou com a presença do primeiro-ministro Li Qiang em Xangai, na véspera da Exposição Internacional de Importação da China (CIIE), que acontece de 5 a 10 de novembro no centro financeiro do país.
A CIIE foi lançada pelo presidente chinês Xi Jinping em 2018 para promover as credenciais da China no livre comércio e combater as críticas ao seu superávit comercial com muitos países.
O evento já foi criticado no passado por entidades como a Câmara de Comércio Europeia, que em 2023 afirmou que se tratava mais de uma “vitrine política” do que de um evento para negócios e que, na realidade, os superávits comerciais da China com países como os da Europa continuavam a crescer.
O superávit comercial da China neste ano deverá superar o recorde de 2024, de aproximadamente US$ 1 trilhão, à medida que os exportadores compensam a queda nas vendas para os EUA, devido ao aumento das tarifas americanas, vendendo mais para o resto do mundo – muitas vezes com prejuízo na busca por participação de mercado.
Em setembro, as exportações para os EUA caíram 27% em relação ao ano anterior, enquanto os embarques destinados à União Europeia, Sudeste Asiático e África cresceram 14%, 15,6% e 56,4%, respectivamente.
Fonte: https://www.reuters.com/world/asia-pacific/china-plans-events-boost-imports-promises-win-win-cooperation-2025-11-04/?utm_source=chatgpt.com