FECHAMENTO DO MERCADO 06/11/2025
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Juiz suspende multa a transportadora até STF decidir sobre piso do frete.
Os autos de infração aplicados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre o tabelamento do frete devem ser suspensos até que o Supremo Tribunal Federal discuta a constitucionalidade deles. Esse é o entendimento do juiz substituto Cláudio Roberto da Silva, da 2ª Vara Federal de Curitiba.
Uma transportadora ajuizou um mandado de segurança contra a ANTT pedindo a suspensão de um auto de infração sobre o valor mínimo do frete. A empresa sustentou que a ADI 5.956 suspendeu todas as multas sobre o tema.
A empresa também alegou que a ANTT causa insegurança ao fiscalizar pelo método de cruzamento automático de dados, que não considera caso a caso. Por fim, a defesa sustentou que o STF ainda não decidiu se a aplicação da multa, como vem ocorrendo, é constitucional. A despeito disso, a fiscalização automática foi implementada, resultando em um aumento das multas.
O juiz concordou com o quadro de insegurança e reconheceu que a multa não pode permanecer enquanto a constitucionalidade dela não for decidida. Ele concedeu a liminar para determinar a suspensão do auto de infração.
“O quadro de insegurança gerado no setor de prestação de atividades da impetrante vem por ela bem ilustrado nas razões da inicial, e, dada às relevantes razões oferecidas naquela ação de controle direto da constitucionalidade, onde vigeu liminar em favor das empresas do setor, posteriormente revogada, ainda assim a ordem de suspensão não pode permitir a exposição das empresas do setor aos efeitos da autuação enquanto não decididas as relevantes questões em torno da constitucionalidade”, escreveu o julgador.
FONTE: https://www.conjur.com.br/2025-nov-04/juiz-suspende-multa-a-transportadora-ate-stf-decidir-sobre-piso-do-frete/
Movimentação recorde nos portos brasileiros impulsiona busca por eficiência logística sustentável.
FONTE: https://industriasa.com.br/movimentacao-recorde-nos-portos-brasileiros-impulsiona-busca-por-eficiencia-logistica-sustentavel/?utm_source=chatgpt.com#google_vignette
Importações podem fazer indústria do aço desaparecer no Brasil, diz CEO da Gerdau.
Gustavo Werneck cobra medidas do governo contra avanço de produtos estrangeiros e prevê retomada com ações de defesa comercial e estabilidade setorial.
O alto índice de importação de aço pelo Brasil pode minar a indústria nacional, alertou o CEO da Gerdau no Brasil, Gustavo Werneck, nesta sexta-feira (31). Segundo o executivo, muitas empresas já operam no prejuízo e não conseguirão se manter por muito tempo caso o governo federal não adote medidas. Apesar disso, as perspectivas para o próximo ano são positivas.
De acordo com Werneck, as empresas não conseguem operar “no vermelho” por muito mais tempo e estão perdendo o fôlego, o que coloca em risco a continuidade das operações no País. “Se não houver uma redução significativa na entrada de produtos importados no Brasil, será impossível que as siderúrgicas sobrevivam. Elas podem desaparecer”, alertou.
No caso da Gerdau, o executivo afirmou que o desempenho na América do Norte continua sendo o principal motor de crescimento da companhia, impulsionado por uma demanda interna resiliente.
“A redução das importações na América do Norte, resultado direto das medidas protetivas adotadas durante o governo Donald Trump, fez com que nossos volumes totais crescessem tanto na comparação trimestral quanto na anual, registrando alta superior a 10%. Além disso, o segmento América do Norte alcançou participação recorde em nossos resultados, representando 65% do Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] consolidado no período”, afirmou.
No Brasil, segundo Werneck, o mercado segue impactado pela entrada excessiva de aço importado. “A taxa de penetração das importações permanece acima de 6 milhões de toneladas em 2025, o que equivale a quase 30% das vendas internas, reforçando a necessidade urgente de medidas efetivas de defesa comercial da indústria brasileira do aço e dos empregos nacionais”, completou.
O alto nível de importações de aço já levou à demissão de 1,5 mil colaboradores da Gerdau no Brasil entre janeiro e julho deste ano, além do fechamento de plantas em Barão de Cocais, em Minas Gerais, e Mogi das Cruzes, em São Paulo. A situação também fez a empresa anunciar a redução de 22% nos investimentos previstos para o próximo ano.
Ainda segundo Gustavo Werneck, a empresa decidiu antecipar o anúncio de investimento em respeito aos públicos com os quais se relaciona, para deixar claras suas preocupações quanto ao futuro das operações no Brasil.
“Não faz sentido manter investimentos elevados se não encontrarmos um ambiente de competição adequado. Não queremos pressionar o governo, mas essa é a realidade do mercado. Só investimos se houver cliente”, afirmou Werneck.
Perspectivas para 2026 são positivas
No entanto, as perspectivas da empresa permanecem positivas para 2026. Segundo Werneck, há uma sensibilidade maior do governo federal para o tema e ações mais concretas em apoio à indústria nacional. A visão é compartilhada pelo CFO da Gerdau, Rafael Japur: “Há um avanço técnico na questão. O governo federal tem visitado as empresas, coletado dados e se aprofundado nas análises para avançar nas investigações — algo que não acontecia anteriormente”.
Para o CEO da Gerdau, o cenário ideal é aquele em que as condições de competição voltem a ser equilibradas. “As medidas antidumping deveriam reduzir o patamar de importações de 30% para 10%. Assim, teríamos novamente uma competição leal e isonômica, que permitiria a empresas como a nossa voltar a investir”, afirmou.
Outro fator que torna a empresa mais otimista para 2026 é a perspectiva de crescimento dos setores industriais — especialmente o automotivo — e a estabilidade na construção civil.
FONTE: https://diariodocomercio.com.br/economia/importacoes-industria-aco-desaparecer-gerdau/
Município de Itajaí integra missão internacional de tecnologia e inovação na China.
Fonte: https://jornaldosbairros.tv/noticia/87905/municipio-de-itajai-integra-missao-internacional-de-tecnologia-e-inovacao-na-china
Fim de uma era no RS: fabricante de erva-mate fecha as portas após 80 anos – pesquisar resultados.
De acordo com a decisão, a empresa acumulava uma dívida de R$ 49,7 milhões, enquanto o patrimônio total era avaliado em R$ 11,8 milhões. A Justiça determinou o lacramento da sede e o início da venda de bens para o pagamento de credores. A recuperação judicial, solicitada ainda em 2021, não conseguiu reverter o cenário de colapso financeiro.
Entre as causas apontadas pela empresa, estão a escassez de matéria-prima, resultado da expansão da monocultura da soja, que tomou o espaço dos ervais, além do encarecimento dos fretes e insumos. A sentença também menciona o problema de saúde do sócio-administrador, que faleceu em 2020, dificuldades com o Fisco, endividamentos bancários e até um incêndio na sede ocorrido em 2012, que agravou as perdas.
A administração judicial da falência foi assumida pela Estevez Guarda, responsável por coordenar o processo de liquidação. Um dos principais ativos da massa falida é a marca Vier, atualmente arrendada à empresa Rei Verde, de Erechim. O objetivo é manter o nome ativo no mercado enquanto os bens são vendidos para quitar as dívidas.
Com mais de 80 anos de tradição, a marca foi símbolo do consumo de erva-mate no Sul do país e referência entre produtores regionais. A falência representa não apenas o fim de uma empresa, mas também de um capítulo importante da história ervateira do Rio Grande do Sul, marcada pela substituição dos ervais por novas culturas agrícolas e pelo impacto econômico nas pequenas indústrias locais.
Fonte: https://agenciagbc.com/2025/11/04/tradicional-fabricante-de-erva-mate-do-rs-tem-falencia-decretada-apos-80-anos-de-historia/#goog_rewarded