FECHAMENTO DO MERCADO 12/11/2025
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O excedente de soja na China pode frustrar as expectativas de exportação dos EUA após o degelo comercial.
A China enfrenta um excesso de oferta de soja após meses de importações recordes, o que prejudica as perspectivas de exportações para os EUA, apesar de uma recente trégua comercial que, segundo Washington, inclui uma promessa de Pequim de retomar as compras em larga escala.
Operadores e analistas alertam que os vastos estoques nos portos e nas reservas estatais, juntamente com as margens de lucro reduzidas, limitam o apetite de Pequim por novas compras.
“As empresas estatais podem estar esperando que as margens se recuperem antes de fazer compras em larga escala”, disse Johnny Xiang, fundador da AgRadar Consulting, com sede em Pequim. “Mesmo com isenções tarifárias, as margens permanecem negativas e o café brasileiro ainda é mais barato.”
Após o encontro entre o presidente Donald Trump e o líder chinês Xi Jinping no mês passado, autoridades em Washington disseram que a China concordou em comprar 12 milhões de toneladas de soja dos EUA até o final do ano e 25 milhões de toneladas em cada um dos próximos três anos.
A China não se comprometeu publicamente a fazer compras, embora tenha suspendido as tarifas retaliatórias sobre as importações dos EUA, enquanto a compradora estatal COFCO reservou apenas algumas cargas para embarque em dezembro e janeiro, dizem comerciantes e analistas.
AUMENTO DOS ESTOQUES, MARGENS REDUZIDAS
No início deste ano, os compradores chineses aumentaram consideravelmente as compras de soja da América do Sul, evitando a soja dos Estados Unidos, por temerem uma escassez caso a guerra comercial com Washington se prolongasse, levando a um excesso de oferta.
Os estoques de soja nos portos chineses atingiram um recorde de 10,3 milhões de toneladas em 7 de novembro, um aumento de 3,6 milhões de toneladas em relação ao ano anterior, enquanto as processadoras, conhecidas como esmagadoras, detinham 7,5 milhões de toneladas, o maior volume desde 2017, segundo dados da Sublime China Information.
Os preços físicos da farinha de soja, usada para engordar animais no maior produtor mundial de suínos, caíram mais de 20% em relação ao pico de abril em importantes regiões costeiras, ficando em torno de 3.000 yuans (US$ 421) por tonelada, segundo dados da Mysteel.
Essas áreas incluem a região norte de Tianjin, as províncias orientais de Shandong e Jiangsu e o sul de Guangdong.
As empresas de britagem chinesas enfrentam prejuízos desde meados do ano, com uma margem negativa de cerca de 190 yuans por tonelada nesta semana no polo de processamento de Rizhao, e os operadores esperam que as margens permaneçam negativas pelo menos até março.
“Não há muita margem para a China aumentar as importações de soja”, disse um operador de uma empresa internacional que administra unidades de processamento de oleaginosas. “Os estoques de soja são enormes e a demanda do setor de ração animal está muito baixa.”
PEQUENO SINAL DE GRANDES COMPRAS
O mercado espera que as importadoras estatais de grãos COFCO e Sinograin retomem rapidamente compras significativas como um gesto de boa vontade, visto que as negociações comerciais ainda não se concretizaram.
Ainda é possível que empresas estatais façam grandes compras, apesar das condições de mercado.
“O governo espera que nossos parceiros comerciais cumpram seus compromissos acordados”, disse um funcionário americano à Reuters.
“O presidente reserva-se o direito de ajustar as taxas alfandegárias, os controles de exportação e outras concessões para responsabilizar nossos parceiros comerciais pelos seus compromissos comerciais.”
O Ministério do Comércio da China não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Os estoques de grãos e oleaginosas da China são segredo de Estado, mas pelo menos dois comerciantes estimaram os estoques de soja mantidos por empresas estatais em cerca de 40 a 45 milhões de toneladas.
Isso representaria o dobro das importações chinesas dos EUA no ano passado e seria suficiente para cinco meses da demanda típica do início do ano.
Importadores privados continuaram a reservar cargas brasileiras para embarque em dezembro. A soja brasileira para embarque em janeiro foi cotada em torno de US$ 480 por tonelada, incluindo custo e frete para a China, em comparação com US$ 540 a US$ 550 por tonelada para cargas dos EUA.
Os importadores chineses reservaram cerca de 2 milhões de toneladas de soja para embarque em dezembro, o que cobre mais de 40% da demanda projetada para o mês, enquanto as reservas para janeiro permanecem lentas, disseram os comerciantes.
“Há pouquíssimos indícios de que os compradores estatais estejam envolvidos em um programa para adquirir 12 milhões de toneladas métricas antes do final deste ano, muito menos mais 25 milhões de toneladas para o ano civil de 2026”, escreveu Arlan Suderman, economista-chefe de commodities da StoneX, em uma nota na terça-feira.
Fonte: https://www.reuters.com/world/china/chinas-soybean-glut-could-defeat-us-export-hopes-after-trade-thaw-2025-11-12/
Governo de Santa Catarina e Fiesc promovem encontro em Buenos Aires para fortalecer exportações.
Governador Jorginho Mello e presidente da Fiesc, Gilberto Seleme, lideram missão na Embaixada do Brasil para estreitar laços comerciais e apresentar potencialidades do estado – Foto: Divulgação / SECOM
Buenos Aires, Argentina – Com o objetivo de ampliar as exportações de produtos com alto valor agregado e fortalecer as relações comerciais com a Argentina, o Governo de Santa Catarina, a Federação das Indústrias (Fiesc) e o Sebrae/SC realizaram o Encontro de Negócios BR/SC – Argentina. O evento foi realizado na Embaixada do Brasil em Buenos Aires.
A missão foi liderada pelo governador Jorginho Mello, que destacou o propósito de apresentar as capacidades do estado aos empresários argentinos. “Estamos aqui em Buenos Aires para mostrar Santa Catarina, falar sobre as nossas potencialidades e aqueles negócios que a gente pode fazer”, afirmou o governador. “As oportunidades são muitas, em todos os setores, inclusive no setor moveleiro.”
O avanço da balança comercial com a Argentina ganhou destaque esse ano. As vendas ao país vizinho avançaram 25,2% na comparação com os dez primeiros meses de 2024. Levando em conta apenas o mês passado, outubro, o crescimento foi de 8,4%.
O secretário de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos de SC, Paulinho Bornhausen, destacou a importância da parceria entre a Argentina e o estado que avança em outras frentes, para além do turismo. “O evento reuniu muitos empresários argentinos e empresários brasileiros. Santa Catarina está de portas abertas para Argentina, estimulando não só o turismo, mas também, e principalmente, para fazer negócios”, ressaltou.
O presidente da Fiesc, Gilberto Seleme, enfatizou a relevância estratégica da aproximação, citando o momento econômico do país vizinho. “É muito importante, porque a Argentina é muito próxima a Santa Catarina e está com uma economia em recuperação. Santa Catarina tem uma indústria bem diversificada, bem pujante”, destacou.
Seleme também pontuou que a presença do governador “dá credibilidade para a indústria de Santa Catarina” e ajuda a mudar a percepção do país vizinho sobre o estado. “Queremos promover Santa Catarina para que o argentino veja que não é só turismo em Santa Catarina. O argentino é investimento e é parceiro, tanto na importação quanto na exportação”, concluiu.
A comitiva catarinense foi composta por 23 empresários de vários setores.
FONTE: https://jornaldosbairros.tv/noticia/88176/governo-de-santa-catarina-e-fiesc-promovem-encontro-em-buenos-aires-para-fortalecer-exportacoes
Fulwood entrega empreendimento 100% locado em Extrema (MG).
Primeira fase do Infinity Business Park totalizou mais de 40 mil m² de área construída com galpões triple A e infraestrutura para recarga de veículos elétricos.
A Fulwood anunciou a entrega da primeira fase do Infinity Business Park, em Extrema (MG). O empreendimento, que conta com mais de 40 mil m² de área construída e quatro módulos, foi entregue 100% locado e será ocupado por uma empresa global de tecnologia e inovação em eletrodomésticos e eletroportáteis.
Segundo a empresa, o condomínio está localizado às margens da Rodovia Fernão Dias, principal eixo que conecta São Paulo a Belo Horizonte. Em comunicado, a Fulwood afirmou que área tem potencial para mais duas implantações, sendo que a próxima, também de 40 mil m², está prevista para 2026. Já na terceira fase de expansão, o Infinity Business Park totalizará cerca de 168 mil m² de área total.
O fundador e CEO da Fulwood, Gilson Schilis, disse que novo empreendimento traduz a visão da companhia em oferecer ativos modernos e sustentáveis, alinhados às demandas da nova economia. “O Infinity Business Park reflete o compromisso da Fulwood em entregar empreendimentos de alto desempenho, que acompanham a transformação do setor e contribuem para o desenvolvimento econômico da região”, destacou.
De acordo com a companhia, o projeto apresenta galpões triple A com pé-direito livre de 12 metros, piso com capacidade de seis toneladas por m², sistema de sprinklers J4, iluminação LED e zenital, além de isolamento termoacústico e ventilação cruzada com seis trocas de ar por hora.
A Fulwood também destacou que entre os diferenciais do condomínio estão a portaria blindada com eclusas e garra de tigre, o sistema de CFTV e controle de acesso automatizado, apoio a motoristas, restaurante e cafeteria operados pela Viva Food.
Além disso, há infraestrutura para recarga de veículos elétricos, estação de tratamento de efluentes e sistema de reaproveitamento de águas pluviais. O parque também possui áreas de apoio administrativo, auditórios, salas de reunião e estacionamento interno e externo para veículos leves e pesados.
EXTREMA COMO MOTOR ESTRATÉGICO PARA SETOR
A cidade de Extrema concentra cerca de 50% do estoque mineiro de galpões de padrão triple A. Segundo a Fulwood, o município reúne localização estratégica, mão de obra qualificada e consumo interno em expansão, fatores que atraem empresas dos setores de e-commerce, indústria e tecnologia.
“Extrema é hoje um dos principais motores logísticos da América Latina, unindo localização estratégica, eficiência operacional e sustentabilidade”, acrescentou Gilson Schilis. Com o Infinity Business Park, a companhia soma sete parques logísticos em operação no município, incluindo também o Fernão Dias Business Park, FW Extrema 3, Unique Business Park e Extrema Business Park – Bloco 1, Bloco 2 e Bloco 3.
Em Minas Gerais, como um todo, a companhia já soma mais de R$ 1,5 bilhão investido em empreendimentos logísticos ao longo da última década e prevê R$ 700 milhões adicionais nos próximos anos. Em 2025, a Fulwood passará a administrar nove empreendimentos, incluindo operações em Extrema, Betim e Pouso Alegre, e cerca de 1 milhão de m² de área bruta locável (ABL) no estado.
FUTURO DA FULWOOD
Em entrevista exclusiva para a MundoLogística, fundador e CEO da Fulwood, Gilson Schilis, afirmou que a empresa tem planos em dois caminhos importantes para futuro.
O primeiro é a criação de uma gestora de capitais para facilitar a captação de fundos e ampliar a produção de galpões industriais. O segundo é compreender como a Inteligência Artificial e a digitalização da economia impactarão o setor.
“O galpão do futuro terá ruas mais estreitas, maior robotização, altura útil ampliada e inventários realizados em poucas horas com sensores e automação. Hoje, a movimentação de materiais depende em grande parte de empilhadeiras, mas a robotização tende a se tornar mais acessível e eficiente, aumentando a capacidade operacional”, completou.
FONTE: https://mundologistica.com.br/noticias/fulwood-empreendimento-extrema-infinity-business-park
Exclusivo: A GM quer que os fabricantes de peças retirem suas cadeias de suprimentos da China.
General Motors (GM.N), abre uma nova abaA montadora orientou milhares de seus fornecedores a eliminarem peças provenientes da China de suas cadeias de suprimentos, segundo quatro pessoas familiarizadas com o assunto, o que reflete a crescente frustração das montadoras com as interrupções geopolíticas em suas operações.
Executivos da GM têm orientado seus fornecedores a buscarem alternativas à China para o fornecimento de matérias-primas e peças, com o objetivo de, eventualmente, transferir completamente suas cadeias de suprimentos para fora do país, disseram as fontes. A montadora estabeleceu um prazo até 2027 para que alguns fornecedores encerrem suas relações comerciais com a China, afirmaram algumas das fontes.
A GM apresentou a diretiva a alguns fornecedores no final de 2024, mas o esforço ganhou nova urgência na primavera passada, durante os primeiros dias de uma escalada na disputa comercial entre os EUA e a China , disseram as fontes. Executivos da GM afirmaram que isso faz parte de uma estratégia mais ampla para melhorar a “resiliência” da cadeia de suprimentos da empresa, disseram as fontes.
As tensões geopolíticas entre as duas superpotências deixaram os executivos da indústria automobilística em modo de triagem ao longo de 2025. As tarifas intermitentes impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump , e os surtos de pânico na indústria devido a possíveis gargalos no fornecimento de terras raras e à escassez de chips de computador têm levado as montadoras a repensar seus laços com a China, há muito tempo uma importante fonte de peças e matérias-primas.
Montadoras e fornecedores responderam ao incentivo de Trump por investimentos e empregos tomando medidas iniciais para expandir a produção fabril nos EUA . Mas executivos do setor dizem que também percebem uma mudança bipartidária de longo prazo nas relações EUA-China, e alguns estão se mobilizando para desfazer laços com a China que vêm sendo construídos há décadas.
A iniciativa da GM visa peças e materiais utilizados em carros fabricados na América do Norte, onde a empresa produz a maioria de seus veículos globalmente. A GM prefere obter peças de fábricas norte-americanas para veículos fabricados na região, mas está aberta a cadeias de suprimentos fora dos EUA e da China, disseram as fontes.
A diretiva da GM inclui vários outros países que, assim como a China, estão sujeitos a restrições comerciais dos EUA devido a preocupações com a segurança nacional, como a Rússia e a Venezuela. A China é, de longe, a maior fonte de peças automotivas da lista.
A montadora já estava entre as empresas automobilísticas mais ativas na redução da dependência da China para materiais de baterias e chips de computador. Ela firmou parceria com uma empresa americana de terras raras e investiu em uma mina de lítio em Nevada para a produção de materiais para baterias de veículos elétricos, por exemplo. Mas o esforço mais recente é mais abrangente e inclui componentes e materiais mais básicos.
Um porta-voz da GM se recusou a comentar sobre as discussões da empresa com sua base de fornecedores. A CEO da GM, Mary Barra, descreveu os esforços para transferir mais componentes da cadeia de suprimentos da empresa para os EUA.
“Estamos trabalhando há alguns anos para garantir a resiliência da nossa cadeia de suprimentos”, disse Barra durante a teleconferência trimestral da GM em outubro, acrescentando que a montadora tenta obter peças no mesmo país onde fabrica os carros, sempre que possível.
Shilpan Amin, chefe global de compras da GM, afirmou em uma conferência no mês passado que o risco de interrupções no fornecimento obrigou a montadora a deixar de lado a estratégia de simplesmente recorrer aos países de menor custo.
“A resiliência é importante — garantir que você tenha mais controle sobre sua cadeia de suprimentos e saiba exatamente o que está chegando e para onde”, disse ele.
Montadoras de veículos preocupadas com tarifas e escassez de peças
Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir uma série de tarifas e barreiras à exportação após uma reunião no final de outubro entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping. Mesmo assim, executivos do setor automotivo estão cada vez mais cansados da dinâmica comercial instável entre os países e das consequências para suas cadeias de suprimentos, em uma indústria onde os ciclos de planejamento de produtos se estendem por muitos anos.
Fornecedores de peças e montadoras já vinham redirecionando suas cadeias de suprimentos para longe da China, a fim de evitar as tarifas impostas durante o primeiro mandato de Trump. Este ano, uma série de tarifas chinesas, desencadeada logo após a posse de Trump, provocou uma série de retaliações por parte da China.
Em abril, a China restringiu as exportações de peças que contêm elementos de terras raras, amplamente utilizados em automóveis, levando as montadoras a estocar esses componentes. Em outubro, a China adicionou restrições às importações de outros elementos de terras raras.
As preocupações com possíveis interrupções na produção fabril ressurgiram no final do mês passado, quando uma disputa de propriedade intelectual entre autoridades chinesas e holandesas levou a China a suspender os embarques da fornecedora Nexperia, que vende chips de computador baratos usados em componentes eletrônicos de automóveis em todo o mundo. A medida provocou alertas da indústria sobre possíveis paralisações generalizadas na produção fabril .
A reestruturação das cadeias de suprimentos pode levar anos.
Para fornecedores de peças, redirecionar as cadeias de suprimentos para fora da China pode ser caro e complexo. A China tornou-se tão dominante em algumas áreas da cadeia de suprimentos automotiva – como iluminação, eletrônicos e fabricantes de ferramentas e matrizes, que forjam componentes personalizados – que é difícil encontrar alternativas, dizem executivos de fornecedores.
“É um esforço enorme. Os fornecedores estão se desdobrando”, disse um executivo de uma grande fabricante de autopeças sobre a iniciativa da GM.
Collin Shaw, presidente da MEMA, a Associação de Fornecedores de Veículos, afirmou que as montadoras e os grandes fornecedores têm trabalhado para reduzir os riscos em suas cadeias de suprimentos, diminuindo a quantidade de componentes provenientes da China e de alguns outros países. No entanto, a rede de peças e matérias-primas dentro da China está profundamente enraizada, o que dificulta a busca por alternativas.
“Em alguns casos, isso vem se acumulando há 20 ou 30 anos, e estamos tentando desfazer tudo em poucos anos”, disse ele. “Não vai acontecer tão rápido.”
Fonte: https://www.reuters.com/business/autos-transportation/gm-wants-parts-makers-pull-supply-chains-china-2025-11-12/
Amazon inaugura centro de distribuição no Distrito Federal.
CEVA Logistics concluiu a implantação operacional da instalação de 67 mil m² em11 semanas; CD tem capacidade para processar até 135 mil pacotes por dia.
A CEVA Logistics inaugurou um centro de distribuição da Amazon em Santa Maria (DF). Segundo a companhia, a instalação, localizada a aproximadamente 30 quilômetros da capital Brasília, possui uma área de 67 mil m² e capacidade para processar até 135 mil pacotes por dia.
De acordo com o diretor de Operações da Amazon Brasil, Ricardo Pagani, a nova operação criará mais de 1,4 mil novas oportunidades de emprego. “Queremos continuar contribuindo com a economia local ao reinventar a logística por meio de inteligência artificial e soluções tecnológicas”, pontuou.
A equipe da CEVA concluiu a implantação operacional em 11 semanas. Para o Contract Logistics Leader LATAM da empresa, Alejandro Olivera, esta inauguração consolida Brasília como um hub logístico estratégico para a região Centro-Oeste do país. “Junto com clientes como a Amazon, seguimos elevando os padrões de serviço por meio de segurança, eficiência e tecnologia, sempre com foco no consumidor final.”
O executivo também afirmou que parcerias como esta impulsionam a geração de empregos locais, fortalecem o ecossistema de fornecedores e promovem soluções logísticas sustentáveis de ponta a ponta. “Estamos comprometidos em apoiar esse crescimento com soluções escaláveis, governança sólida e uma cultura de melhoria contínua”, declarou.
Segundo a CEVA, a instalação opera com um padrão de serviço de 24 horas, garantindo segurança e confiabilidade total, além de processamento rápido de pedidos e coordenação perfeita entre as operações de estoque e transporte.
O centro também incorpora práticas sustentáveis, que promovem o uso responsável de recursos e reduzem o impacto ambiental, se alinhando aos compromissos de sustentabilidade das duas empresas.
AMAZON NO BRASIL
O centro de distribuição da Amazon em Santa Maria é o 15º da companhia no Brasil e segundo no Distrito Federal. No entanto, a marca continua marcando presença em território brasileiro e adicionou 100 novos centros logísticos na operação nacional em 2025.
Com investimento de mais de R$ 13,6 bilhões no país em 2024, a Amazon pretende expandir as operações e desenvolver o varejo no Brasil como um todo. De acordo com a presidente da Amazon Brasil, Juliana Sztrajman, o Brasil é uma prioridade estratégica para a Amazon globalmente.
“Os investimentos da Amazon no Brasil são extremamente estratégicos, reforçando nossa visão de longo prazo para o país. Com nossa rede logística e tecnologia distribuídas por todas as regiões, estamos acelerando os prazos de entrega, melhorando a experiência dos nossos clientes”, disse.
CRESCIMENTO DA CEVA LOGISTICS
Em comunicado, a CEVA Logistics afirmou que está expandindo as operações de contract logistics em todo o país para acompanhar o crescimento acelerado do setor. Nos últimos 12 meses, a CEVA ampliou a área de armazenagem em mais de 150 mil m², totalizando quase 300 mil m² em todo o Brasil.
Com um investimento superior a R$ 100 milhões, os planos de expansão da CEVA incluem adicionar mais 120 mil m² até o final de 2025 e 200 mil m² adicionais nos três anos seguintes, alcançando um total de 620 mil m² de espaço de contract logistics na região até 2028.
Além disso, a CEVA Logistics será a responsável por operar o novo centro de distribuição de peças da Iveco Group em Pouso Alegre (MG). A construção do CD começou em junho, com o início das operações previsto para abril de 2026, substituindo a atual operação em Sorocaba (SP) devido a limitações de capacidade.
Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/amazon-centro-distribuicao-distrito-federal
A empresa que criou uma ilha em Dubai agora vai mudar o mapa de Navegantes.
A mesma gigante europeia que ajudou a construir as ilhas artificiais de Dubai — a Jan de Nul, referência mundial em engenharia costeira — está prestes a desembarcar em Navegantes, litoral Norte de Santa Catarina, para uma obra bilionária que promete transformar de vez a Praia do Gravatá.
Com uma proposta de R$ 31,5 milhões, a empresa venceu a disputa pelo contrato de alargamento da faixa de areia, superando concorrentes nacionais e internacionais. O projeto ainda passa por análise documental e pode ser contestado dentro do prazo legal, mas já movimenta o setor turístico e imobiliário da região.
A obra vai aumentar a largura da praia para 70 metros em um trecho de 2,3 quilômetros, entre a foz do Rio Gravatá e o Rio das Pedras, com execução prevista para cinco meses. O objetivo é conter a erosão costeira, proteger as áreas urbanas e impulsionar o turismo local — um modelo similar ao que transformou Balneário Camboriú em vitrine mundial.
A Jan de Nul, com sede na Bélgica, tem no currículo projetos de dragagem e recuperação de áreas litorâneas em todos os continentes. No Brasil, participou do alargamento da praia de Balneário Camboriú e de obras portuárias no Rio de Janeiro. Mas o que mais chama atenção é o feito global: a empresa foi uma das responsáveis pela Palm Jebel Ali, uma das ilhas artificiais mais famosas de Dubai — um marco da engenharia moderna que virou símbolo de luxo e poder.
Agora, essa mesma expertise chega ao litoral catarinense, despertando entusiasmo e polêmica. Enquanto uns celebram o avanço econômico e o novo cartão-postal, outros questionam o impacto ambiental e o custo da transformação.
O secretário de Infraestrutura, Roberto Ferreira, defende o projeto:
“A obra vai proteger a cidade contra a erosão, criar novos espaços de lazer e valorizar o turismo. É uma solução técnica eficaz e sustentável.”
Seja pela promessa de modernidade ou pelo temor de excessos, o fato é que Navegantes está prestes a entrar para o mapa mundial das megaconstruções costeiras.
Fonte: https://jornaldosbairros.tv/noticia/88167/a-empresa-que-criou-uma-ilha-em-dubai-agora-vai-mudar-o-mapa-de-navegantes