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FedEx lança serviço de liberação de carga formal de importação e aprimora estrutura em Viracopos.
Iniciativa amplia portfólio da empresa e reduz o tempo de liberação das cargas.
A Federal Express Corporation (FedEx), maior empresa de transporte expresso do mundo, anuncia a ampliação de seu portfólio no Brasil com o lançamento do serviço de liberação de carga formal de importação. Esse novo serviço permite que o desembaraço seja realizado dentro do armazém da FedEx, contribuindo para a redução do tempo de liberação das cargas. O mesmo serviço já é oferecido para cargas expressas, reforçando a empresa como uma fornecedora de logística integrada.
Para operar o novo serviço, a FedEx passou por um processo conduzido pela Receita Federal do Brasil, que atestou a conformidade da operação e da estrutura da filial com as regras de segurança e controle aplicáveis a recintos alfandegados. O armazém foi adaptado para atender às exigências do órgão, incluindo a instalação de tecnologia e equipamentos de grande porte.
A reformulação nas instalações também contemplou medidas de sustentabilidade, com a inclusão de empilhadeiras e paleteiras elétricas. Esses novos equipamentos contribuirão para a redução do impacto ambiental e auxiliarão ainda mais os funcionários a desempenharem suas funções com segurança e eficiência.
“Estamos aprimorando a experiência dos nossos clientes, oferecendo um portfólio ainda mais robusto para atender, com eficiência e previsibilidade, todas as etapas da importação”, afirma Gabriel Kayser, Diretor de Marketing e Experiência do Cliente da FedEx no Brasil.
A operação concentra-se tanto em cargas de importação quanto de exportação. Especificamente para o novo serviço de desembaraço aduaneiro formal de importação, a FedEx pode desembaraçar remessas que não exigem licenças de agências reguladoras como a Anvisa ou MAPA. O processo de liberação pode ser concluído diretamente no armazém da FedEx, sem a necessidade de transferir as mercadorias para instalações externas, oferecendo maior rapidez e segurança. Para utilizar este serviço, o cliente deve escolher a FedEx como seu despachante aduaneiro.
Infraestrutura
A filial da FedEx no aeroporto de Viracopos (VCP) é a principal base de importação e exportação da empresa no Brasil. A companhia tem a certificação OEA (Operador Econômico Autorizado) nas categorias “Custodiante de Mercadorias sob Controle Aduaneiro” e “Segurança para Transporte Internacional”. Por possuir esta habilitação na modalidade especial, a FedEx pode efetuar o recolhimento de impostos para clientes de importação na modalidade de remessa expressa, com possibilidade de recolhimento dos tributos no prazo de até 21 dias subsequente à data de liberação da remessa informada no Siscomex Remessa.
Fonte: https://noticias.r7.com/prisma/luiz-fara-monteiro/fedex-lanca-servico-de-liberacao-de-carga-formal-de-importacao-e-aprimora-estrutura-em-viracopos-13112025/
Novo Processo de Importação reduz em 45% tempo de liberação de mercadorias.
O comércio exterior brasileiro passa por uma mudança histórica com a implementação do Novo Processo de Importação (NPI), uma iniciativa que promete reduzir o tempo de liberação de mercadorias de 9 para 5 dias, representando uma expressiva diminuição de 45%, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Essa mudança visa simplificar as operações e injetar mais eficiência nas empresas, com um potencial de economia superior a US$ 40 bilhões anuais para o país.
No entanto, essa transição não é simples. O NPI tem como principal desafio a adaptação ao Catálogo de Produtos, um novo modelo que exige que as empresas forneçam, de forma antecipada, atributos técnicos detalhados de seus produtos. A medida, apesar de desafiadora, visa otimizar a fiscalização e a classificação fiscal, permitindo um gerenciamento de riscos mais eficaz e o compartilhamento de informações com todos os órgãos envolvidos.
Apesar das promessas, o processo tem enfrentado desafios, como os atrasos no cronograma de implementação. Segundo Kleber Martins, head de Desenvolvimento de Negócios da RGC Consultoria, é fundamental que as empresas busquem e sigam as informações oficiais e atualizadas do programa para se prepararem adequadamente e navegarem nesse cenário de transição.
“A modernização da administração aduaneira, proposta pelo NPI, não altera a estrutura de tributos e incentivos fiscais, mas exige que as empresas se adaptem e invistam em sistemas, revisem processos internos e capacitem suas equipes. Com o uso da tecnologia e o cruzamento de informações antecipadas, os recursos de fiscalização podem ser otimizados, tornando as inspeções mais efetivas”, comenta.
O trabalho do SINDASP na transição para o NPI
O Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (SINDASP) tem acompanhado de perto a implementação do NPI, desempenhando um papel fundamental no processo. Para Elson Isayama, presidente da Entidade que representa a categoria em São Paulo, a mudança vai muito além de uma simples atualização de sistema, pois representa uma evolução completa no processo e na abordagem de todos os envolvidos.
De forma pioneira, o SINDASP criou um Grupo de Trabalho para conhecer melhor o sistema, realizar testes necessários e identificar pontos de melhoria, com o objetivo de minimizar o impacto da Declaração Única de Importação (DUIMP) nas operações. “Temos buscado agregar todos os players nesse desenvolvimento, contribuindo para uma transição de modelo mais simplificada. Entendemos que toda transformação, especialmente a tecnológica, requer desenvolvimento, qualificação e preparação. Por isso, temos trabalhado em programas de educação, como o Educomex, para que o profissional, em especial o despachante aduaneiro, se integre e entenda as novas dinâmicas”, afirma. Isayama acredita que, apesar dos desafios iniciais, os ganhos futuros vislumbrados serão enormes para o comércio exterior brasileiro, com o processo se tornando mais transparente, ágil, seguro e previsível.
Fonte: https://www.guiamaritimo.com.br/noticias/comercio-exterior/novo-processo-de-importacao-reduz-em-45-tempo-de-liberacao-de-mercadorias?utm_source=chatgpt.com
Portonave recebe navio sustentável da ONE em sua primeira viagem à América Latina.
Transporte de cargas supera nível pré-pandemia em quase 40% e pressiona cadeia logística no país.
Crescimento do volume movimentado amplia demanda por peças e pneus, mantém defasagem no frete e reforça escassez de motoristas no transporte rodoviário.
O transporte rodoviário de cargas opera com volume quase 40% acima do registrado antes da pandemia, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE divulgada em outubro. O aumento intensifica a circulação de mercadorias e amplia a demanda por manutenção de frotas, componentes de reposição e pneus, ao mesmo tempo em que não altera de forma proporcional o valor do frete. O cenário mantém pressão sobre custos operacionais e exige reorganização das empresas do setor logístico.
O dado do IBGE indica crescimento consistente desde 2022, com recorde histórico da série em 2023. A Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP) avalia que o avanço ocorre em meio a margens reduzidas, ambiente competitivo e necessidade constante de revisão de custos. As transportadoras têm adotado ajustes operacionais, aprimoramento da gestão e ampliação de controle sobre despesas para manter equilíbrio financeiro.
Empresas do setor atribuem o aumento do volume transportado a fatores como ampliação do comércio eletrônico, retomada industrial, dinâmica do agronegócio e crescimento das exportações. A expansão de investimentos em tecnologia, rastreamento, automação, frota própria e controle de processos logísticos também contribui para sustentar o nível atual de atividade. Com predominância histórica no deslocamento de mercadorias no País, o modal rodoviário continua central na integração entre indústrias, centros de distribuição e mercados consumidores.
O movimento de recuperação já vinha sendo identificado após o período crítico da pandemia. Com maior dependência das cadeias produtivas da eficiência logística, empresas intensificaram o uso de sistemas de gestão, digitalização e estruturação de operações para melhorar disponibilidade de veículos e previsibilidade de entregas. No agronegócio, grãos, carnes e derivados seguem entre as cargas com maior volume, ao lado de bebidas e alimentos, especialmente no último trimestre do ano, quando ocorre a preparação para datas de maior consumo. Houve também aumento na movimentação de níquel e maior procura por transporte de terras raras.
Apesar do volume adicional, o valor do frete permanece sem avanço significativo. Entre os fatores estão o custo do combustível, pedágios, manutenção da frota e aquisição de pneus. Para parte das empresas, o aumento de receita vem da ampliação do volume carregado, fidelização de clientes e uso de veículos com maior capacidade.
O crescimento da movimentação intensifica o desgaste da frota e eleva a necessidade de manutenção preventiva. Estimativas apontam que a cada 10% de crescimento no volume de cargas há aumento entre 6% e 8% no consumo de peças e pneus, sobretudo em operações que utilizam frota própria. O uso de dados e sistemas de monitoramento tem se tornado um recurso recorrente para reduzir pausas não programadas, controlar custos e garantir disponibilidade de veículos.
A escassez de motoristas permanece como um dos principais desafios do transporte rodoviário. Entidades do setor, como SEST SENAT e sindicatos regionais, concentram iniciativas para formação e requalificação de profissionais. Transportadoras também estruturam programas internos de capacitação, melhoria das condições de trabalho e definição de planos de carreira com o objetivo de atrair e reter mão de obra.
Para 2026, as empresas projetam um ano de ajustes operacionais e adaptação às mudanças trazidas pela Reforma Tributária. O setor prevê necessidade de maior rigor técnico na gestão, análise contínua de custos e participação mais ativa em discussões promovidas por federações e sindicatos. Investimentos em tecnologia, capacitação de motoristas e expansão de estruturas de armazenagem seguem no planejamento das companhias, que buscam manter competitividade em um ambiente de transformação logística.
Fonte: https://www.tecnologistica.com.br/noticias/movimentacao/20658/transporte-de-cargas-supera-nivel-pre-pandemia-em-quase-40-e-pressiona-cadeia-logistica-no-pais/?utm_source=chatgpt.com
A Cofco, da China, está contratando dezenas de pessoas no Brasil, potência agrícola do setor.
MDIC lança novo eixo do Raízes Comex com foco em empregabilidade.
Iniciativa busca abrir vagas e fortalecer inclusão racial nas empresas que trabalham com comércio exterior.
o Mês da Consciência Negra, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), lança um novo eixo do Programa Raízes Comex, focado em fortalecer a empregabilidade e a inclusão racial nas cadeias do comércio exterior brasileiro.
Foi publicado nesta segunda-feira (17/11) o extrato do edital para seleção das Empresas Embaixadoras do Raízes Comex, que buca atrair empresas brasileiras comprometidas com a diversidade racial e a promoção de oportunidades de trabalho no comércio exterior.
A iniciativa estimula a contratação de profissionais negros formados nas capacitações do Raízes Comex e promove o reconhecimento das empresas que já adotam boas práticas de diversidade racial no comércio exterior.
Para o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, o programa simboliza uma nova etapa na construção de uma economia mais inclusiva, inovadora e produtiva.
“O comércio exterior é vetor estratégico da neoindustrialização e de geração de empregos qualificados no Brasil. Com o Raízes Comex, unimos inclusão social e desenvolvimento econômico. Esse é o Brasil que queremos — um país que cresce com justiça e oportunidades para todos”, afirmou Alckmin.
Empresas que aderirem ao edital e comprovarem a contratação de egressos do Raízes Comex, conforme os critérios do edital, receberão o título de Empresa Embaixadora, de caráter honorífico, e terão destaque na comunicação institucional do programa, além de acesso gratuito à treinamento em letramento racial.
“O Raízes Comex nasceu como um projeto pioneiro e agora avança para uma nova etapa, consolidando-se como uma política capaz de gerar impacto real na vida dos participantes e no setor”, comenta a De acordo com a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres. “Ao reconhecer as empresas que contratam egressos, ampliamos o engajamento com a diversidade racial no comércio exterior”, destacou.
Podem participar empresas de todos os portes, desde que constituídas no Brasil e com atuação em cadeias do comércio exterior, além de comprovarem regularidade fiscal, trabalhista e jurídica. As inscrições devem ser feitas por meio de formulário eletrônico e envio do Termo de Adesão, ambos disponíveis no site do MDIC. Após a confirmação da contratação de egressos, as empresas são reconhecidas como Embaixadoras do Raízes Comex.
Desde sua criação, o Raízes Comex já ofereceu mais de 1.100 vagas em cursos de qualificação, em parceria com instituições como a ONG Vocação, o Instituto Aliança Procomex, o Senac e o Sindasp. Entre as formações disponíveis estão:
- Formação em Comércio Exterior (online, 90h): voltada a jovens negros de 17 a 29 anos, com conteúdo sobre importação, exportação, logística e modais de transporte;
- Qualificação Profissional em Assistente de Serviços de Comércio Exterior (presencial, 160h): oferecida pelo Senac em dez municípios, com foco em operações de transporte, armazenagem e liberação aduaneira;
- Capacitação contínua em Comércio Exterior: promovida pelo Sindasp, com acesso gratuito à plataforma EduComex.
“O lançamento reforça o compromisso do MDIC com uma política de comércio exterior mais diversa, inclusiva e comprometida com o desenvolvimento social”, concluiu Tatiana.
Programa Raízes Comex
Lançado em novembro de 2024, o Programa Raízes Comex tem como objetivo promover a inclusão racial e ampliar a presença de empresas lideradas por pessoas negras no comércio exterior brasileiro. A iniciativa também investe na formação e qualificação de profissionais negros para atuar nas diferentes etapas das operações de exportação e importação.
Estudo inédito da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC, que apoiou a criação do programa, mostrou que os trabalhadores pretos e pardos estão sub-representados em empresas exportadoras e importadoras, especialmente em cargos de liderança.
Fonte: https://www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2025/novembro/edital-do-mdic-lanca-novo-eixo-do-raizes-comex-com-foco-em-empregabilidade?utm_source=chatgpt.com
Fulwood conquista certificação LEED Gold para o Guarulhos Business Park.
Concedido pelo U.S. Green Building Council, selo avalia critérios de eficiência energética, uso racional de recursos, conforto e impacto ambiental.
O Guarulhos Business Park, desenvolvido pela Fulwood, conquistou a certificação LEED Gold. Concedido pelo U.S. Green Building Council, o selo avalia critérios de eficiência energética, uso racional de recursos, conforto e impacto ambiental.
De acordo com o diretor Comercial da Fulwood, Fernando Schilis, a conquista reflete o compromisso em desenvolver empreendimentos que unem eficiência, inovação e respeito ao meio ambiente. “É uma confirmação de que é possível alcançar alto desempenho operacional com responsabilidade ambiental”, afirmou.
A empresa tem ampliado sua atuação com foco em projetos que proporcionam benefícios ambientais e econômicos, tanto para os ocupantes, quanto para as comunidades onde se inserem. Como referência, o FW5 – Extrema Business Park – Bloco 2 é o primeiro condomínio logístico do país a alcançar o nível Platinum da certificação LEED O+M, voltada à eficiência operacional e manutenção de edifícios existentes, um marco inédito no segmento.
“Nossos empreendimentos são pensados para atender aos mais altos padrões construtivos, com soluções que melhoram o desempenho e reduzem o impacto ambiental, levando ganhos às empresas ocupantes. Essa é a direção que acreditamos para o futuro da logística no Brasil”, complementou Schilis.
FULWOOD E O DESEMPENHO DO PORTFÓLIO DE GALPÕES
Em entrevista recente à MundoLogística, o CEO da Fulwood, Gilson Schilis, destacou que a empresa entregará quase 200 mil m² em novos empreendimentos em 2025, sendo que dois deles estarão em Minas Gerais, mantendo taxa de vacância de 0,66%, contra 7,7% da média nacional.
“Temos um conselho consultivo independente, formado por metade de membros internos e metade externos, que contribui para manter a governança em alto nível. Já compensamos 78% das emissões de carbono e temos a meta de alcançar neutralidade até 2032, mesmo que dupliquemos nossa carteira até lá”, disse.
Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/fulwood-certificacao-leed-gold-guarulhos-business-park