FECHAMENTO DO MERCADO 01/12/2025


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Expertise europeia impulsiona o impulso do Vietnã por logística sustentável.

À medida que o Vietnã expande seu papel na manufatura global e no comércio, a demanda por logística inteligente e de baixo carbono se torna cada vez mais urgente para apoiar suas metas de neutralidade de carbono.

Dan Jian, principal responsável por Investimentos para a Região Ásia e Oriente Médio da APM Terminals — do grupo Maersk — conversou com Bich Thuy, da VIR, sobre como a experiência europeia pode ajudar a acelerar a transição para uma logística sustentável.

O que torna o Vietnã atraente para investimentos europeus em portos sustentáveis

O Vietnã está modernizando rapidamente sua infraestrutura e se posicionando como um hub logístico estratégico no Sudeste Asiático. Seus investimentos em portos de águas profundas, rodovias expressas e conectividade intermodal mostram uma ambição clara de se tornar um ponto de entrada importante para o comércio regional.

Projetos como o porto de Lien Chieu em Da Nang, a expansão dos terminais Lach Huyen em Haiphong e os terminais Cai Mep em Ho Chi Minh são planejados para receber navios ultragrandes e se integrar a rotas globais de transporte marítimo.

Para investidores europeus, o Vietnã oferece uma combinação atraente de localização estratégica, estabilidade política e uma força de trabalho jovem, trabalhadora e com perfil tecnológico. Além disso, o compromisso do governo com o desenvolvimento de portos “verdes” e sua conformidade com padrões internacionais relativos a ambiental, social e governança (ESG, na sigla em inglês) aumentam o apelo para investimentos sustentáveis.

O acordo de livre comércio entre União Europeia e Vietnã — EU–Vietnam Free Trade Agreement (EVFTA) — também reforça essa atratividade, reduzindo barreiras comerciais e promovendo alinhamento regulatório com padrões internacionais.

Como operações portuárias sustentáveis podem impulsionar crescimento econômico e ajudar o Vietnã a atingir metas de net-zero

Os portos são a espinha dorsal da economia exportadora do Vietnã, contribuindo de forma significativa para o PIB e para a geração de empregos.

Operações portuárias sustentáveis — como movimentação de carga eletrificada, sistemas de “shore power” (energia elétrica para navios atracados), e gestão inteligente de tráfego — podem aumentar a eficiência e ao mesmo tempo reduzir o impacto ambiental.

Ao adotar modelos de porto “verde”, o Vietnã pode aumentar sua capacidade de movimentação de cargas, reduzir custos operacionais e atrair cargas internacionais de alto valor. Essas melhorias apoiam o crescimento econômico ao mesmo tempo em que se alinham ao compromisso do país com metas de emissão zero.

Além disso, a transição para logística sustentável abre portas para financiamento climático, bonds verdes, e transferência de tecnologia de parceiros europeus como Maersk.

O que empresas vietnamitas podem fazer para tornar sua cadeia de suprimentos mais “verde” e ética

Empresas, independentemente do porte, podem tornar suas cadeias de suprimento mais sustentáveis investindo em geração de energia verde — por exemplo, instalando painéis solares em galpões ou fábricas — e melhorando eficiência por meio de iluminação em LED, uso de veículos elétricos em frotas ou armazéns.

Também é essencial engajar fornecedores para que adotem padrões ESG — incentivando práticas de sustentabilidade, logística circular (redução e reutilização de embalagens), com políticas de transparência e responsabilidade social. Isso tem se tornado cada vez mais uma exigência de compradores globais (como marcas internacionais), o que transforma a sustentabilidade não só em um dever ético, mas também em uma vantagem competitiva.

Como as boas práticas logísticas europeias estão sendo implementadas no Vietnã — exemplos concretos

A APM Terminals, como parte do Maersk, já lidera globalmente uma transformação verde em seu portfólio de mais de 60 portos — com equipamentos eletrificados, operações orientadas por dados, e metas de neutralidade de carbono.

No Vietnã, essas práticas estão sendo adaptadas através de iniciativas como pilotos com guindastes elétricos e sistemas automatizados de portões em terminais importantes — por exemplo, em parceria com o terminal Hateco Haiphong International Container Terminal.

Também há parcerias locais entre investidores europeus e autoridades vietnamitas, ajustando soluções à realidade local e treinando trabalhadores portuários para operar com ferramentas digitais e práticas sustentáveis.

Os resultados práticos já começam a aparecer: redução no consumo de combustível, diminuição do tempo de turnaround de navios, menor tempo de espera de caminhões internos, e queda na intensidade de carbono por contêiner movimentado. Isso demonstra que os padrões globais podem — e estão sendo — localizados com sucesso, desde que haja comprometimento dos operadores e integração com stakeholders locais.

Digitalização + Sustentabilidade: dupla alavanca para eficiência e menor impacto ambiental

A digitalização emerge como uma grande aliada da sustentabilidade, especialmente para empresas de logística com recursos limitados.

Inteligência artificial (IA) e análise preditiva podem otimizar rotas, reduzir tempos ociosos e prever demanda de modo mais preciso — o que diminui consumo desnecessário de energia e recursos.

Automação permite que robôs planejem operações com consumo energético otimizado, enquanto o uso de sensores em instalações automatizadas reduz a necessidade de iluminação constante (já que não depende da visão humana).

A tecnologia de “digital twin” (gêmeo digital) pode ser usada para simular operações portuárias e testar cenários de economia de energia antes de implementar mudanças no mundo real. Plataformas em nuvem permitem colaboração entre diferentes elos da cadeia, reduzindo o uso de papel e tornando os processos mais transparentes e eficientes.

Combinadas com estratégias verdes, essas práticas ajudam empresas a cortar custos, aumentar resiliência e atender metas ESG. Se houver incentivos governamentais — como isenções fiscais ou subsídios para adoção de tecnologias — a transição pode se acelerar ainda mais.

O impacto esperado das novas regulações e padrões verdes no setor logístico

A sustentabilidade está deixando de ser uma escolha voluntária — e se tornando um requisito regulatório e de acesso a mercado.

Empresas de logística e exportadoras no Vietnã terão de se adaptar a exigências cada vez mais rígidas, como obrigatoriedade de relatório de emissões (Escopo 1, 2 e — em breve — 3), cumprimento de normas ESG e conformidade com padrões ambientais internacionais, especialmente para acessar mercados como o da União Europeia.

Certificações ambientais, reconhecimento de “portos verdes” e relatórios transparentes de sustentabilidade devem ser cada vez mais exigidos — não só por compradores, mas por reguladores e instituições financeiras.

Para que tudo isso funcione com sucesso, serão essenciais parcerias público-privadas, com governos provendo clareza regulatória, infraestrutura e financiamento, e investidores trazendo tecnologia, capital e redes globais. Empresas locais contribuem com conhecimento de mercado e execução.

O papel da APM Terminals e a visão para o futuro — e o papel de fóruns como o Green Economy Forum 2025

A APM Terminals pretende mostrar que logística verde não é apenas possível — é lucrativa, escalável e urgente.

A empresa planeja investir em infraestrutura sustentável, terminais de baixa emissão, tecnologias de porto inteligente, além de promover crescimento inclusivo (geração de empregos, apoio a pequenas e médias empresas, apoio a comunidades locais).

Também busca fomentar a inovação colaborativa, por meio de parcerias com stakeholders vietnamitas para desenvolver soluções conjuntas, adaptadas à realidade local.

O Green Economy Forum 2025, organizado pela EuroCham Vietnam junto com agências do governo vietnamita, é visto como plataforma vital para conectar investidores europeus e policymakers vietnamitas — gerando diálogo, confiança e acordos acionáveis em torno da transição verde.

Com metas compartilhadas de crescimento econômico, sustentabilidade ambiental e conectividade regional, há otimismo de que ambição se transforme em impacto real.

Fonte: https://vir.com.vn/european-expertise-to-boost-vietnams-sustainable-logistics-push-141710.html?utm_source=chatgpt.com

 

Tendências e inovações no transporte marítimo global.

O setor marítimo está passando por uma transformação impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças nos padrões do comércio global. Para empresas, partes interessadas e entusiastas, compreender essas mudanças é crucial para navegar no futuro do transporte marítimo. Este guia explora as inovações mais recentes, como navios autônomos e digitalização, e destaca rotas e mercados emergentes que estão moldando o cenário do transporte marítimo global.

As tecnologias mais recentes estão moldando o setor de transporte marítimo.

Navios autônomos

Embarcações autônomas estão passando rapidamente do conceito à realidade. Esses navios utilizam sensores avançados, inteligência artificial e sistemas de controle remoto para operar com mínima intervenção humana. Os benefícios incluem maior segurança, redução dos custos com tripulação e aumento da eficiência operacional.

  • Desenvolvimentos Notáveis:
    • O Yara Birkeland, o primeiro navio porta-contentores totalmente elétrico e autónomo do mundo, iniciou as suas operações na Noruega.
    • Grandes empresas de transporte marítimo e de tecnologia estão investindo em projetos-piloto e parcerias para promover a navegação autônoma.

Digitalização

A transformação digital está revolucionando todos os aspectos do transporte marítimo, da logística às operações das embarcações.

  • Plataformas de transporte inteligentes:
    Rastreamento em tempo real, manutenção preditiva e documentação automatizada estão otimizando as cadeias de suprimentos.
  • Tecnologia Blockchain:
    Registros digitais seguros e transparentes estão reduzindo fraudes e burocracia, principalmente no rastreamento de cargas e pagamentos.
  • Internet das Coisas (IoT):
    Sensores de IoT monitoram o desempenho da embarcação, as condições da carga e os fatores ambientais, permitindo a tomada de decisões baseadas em dados.
  • Inteligência Artificial (IA):
    Os algoritmos de IA otimizam rotas, preveem a demanda e melhoram a eficiência de combustível.

Inovações Sustentáveis

O setor também está adotando tecnologias verdes para atender aos requisitos regulamentares e combater as mudanças climáticas.

  • GNL e combustíveis alternativos:
    Os navios são cada vez mais movidos a gás natural liquefeito (GNL), biocombustíveis e hidrogênio, reduzindo as emissões.
  • Projetos com eficiência energética:
    Inovações no design do casco e nos sistemas de propulsão estão reduzindo o consumo de combustível.

 

Rotas e mercados de transporte marítimo emergentes

Rotas de navegação no Ártico

As mudanças climáticas estão abrindo novas passagens no Ártico, como a Rota Marítima do Norte, que oferece um caminho mais curto entre a Ásia e a Europa.

  • Vantagens:
    Redução do tempo de deslocamento e dos custos com combustível.
  • Desafios:
    Condições climáticas adversas, navegação em gelo e preocupações ambientais.

África e Sudeste Asiático

O rápido crescimento econômico na África e no Sudeste Asiático está criando novas oportunidades para o setor de transporte marítimo.

  • Investimentos portuários:
    Os principais portos da Nigéria, Quênia e Vietnã estão expandindo sua capacidade para lidar com o aumento do comércio.
  • Acordos comerciais regionais:
    Iniciativas como a Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA) estão impulsionando o transporte marítimo intrarregional.

Expansão dos canais do Panamá e de Suez

As recentes melhorias nos canais do Panamá e de Suez permitem a entrada de embarcações maiores e um tráfego mais intenso, remodelando as rotas marítimas globais.

  • Impacto:
    Conectividade aprimorada entre as Américas, a Europa e a Ásia.
  • Crescimento do mercado:
    aumento da demanda por transporte marítimo de contêineres e serviços de carga a granel.

Comércio eletrônico e entrega da última milha

O crescimento do comércio eletrônico está impulsionando a demanda por soluções de envio mais rápidas e flexíveis.

  • Crescimento de polos regionais:
    Portos próximos a grandes centros urbanos estão se tornando polos logísticos para entregas de última milha.
  • Integração com o transporte aéreo e terrestre:
    as soluções multimodais estão otimizando os prazos e custos de entrega.
Conclusão

O transporte marítimo global está evoluindo em ritmo acelerado, impulsionado pela inovação tecnológica e pelo surgimento de novas rotas comerciais e mercados. Navios autônomos, digitalização e práticas sustentáveis ​​estão estabelecendo novos padrões de eficiência e segurança. Enquanto isso, a mudança dos centros econômicos e as alterações climáticas estão redefinindo como e onde as mercadorias circulam pelo mundo.

Manter-se informado sobre essas tendências é essencial para as partes interessadas que buscam aproveitar novas oportunidades e enfrentar os desafios de um cenário marítimo dinâmico.

Fonte: https://maritimefairtrade.org/global-shipping-trends-and-innovations/?utm_source=chatgpt.com

 

Portos privados têm desvantagem logística em relação aos públicos, diz ATP.

Associação afirma que planejamento federal ainda ignora terminais privados e “agrava gargalos” em rodovias e áreas portuárias.

Há desequilíbrio no planejamento logístico que o governo federal faz para os setores público e privado no PNL (Plano Nacional de Logística), segundo a Diretora da ATP (Associação dos Terminais Portuário Privados), Gabriela Costa, disse em entrevista ao Poder360.   

Costa afirma que a falta de integração do planejamento federal prejudica a competitividade do setor privado no Brasil, o qual, segundo a ATP, movimenta 64% da carga portuária no país. 

“Fomos chamados para apresentar nossas necessidades de integração de modais ao Ministério dos Transportes e foi aí que percebemos que os terminais de uso privado não estão contemplados no planejamento. Existe uma preocupação do governo federal com aquilo que é dele. Uma preocupação de performance e de garantia de mercado, o que é natural”, afirmou em entrevista. 

Para ela, deveria haver mais integração e alternativas logísticas em regiões portuárias para que se evite um “colapso” das empresas que operam os terminais e para os moradores da região. 

Segundo a ATP, o PNL deixa de considerar, em diversos corredores logísticos, a demanda dos terminais de uso privado, sobretudo na projeção de expansão ferroviária e na definição de eixos prioritários. A associação afirma que, sem esses ativos no planejamento, o governo produz estimativas incapazes de atender ao volume real movimentado no país. “Não há como reequilibrar a matriz se o planejamento ignora o ponto final da cadeia logística”.

Gabriela citou o terminal operado pela Portonave, em Navegantes (SC). Segundo ela, os projetos ferroviários que seriam complementares à logística portuária na região foram “esquecidos” no planejamento do governo federal. Deixando motoristas de carga pesada e carros leves dependentes da BR-101, que cruza o litoral catarinense e é usada como rota logística para cargas recebidas e enviadas por meio dos portos da região.

Este jornal digital procurou, por e-mail, o Ministério dos Transportes. Não houve resposta até o momento. O espaço segue aberto para manifestação.

 CONGESTIONAMENTO

As principais ligações da região –BR-101 e BR-470– operam regularmente em nível F, classificação do Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), que indica fluxo forçado, congestionamento constante e capacidade esgotada. A BR-101 atravessa o litoral do Brasil, ligando vários Estados e, em Santa Catarina, é a via mais usada para o transporte de cargas que chegam ou saem pelos portos. A BR-470, por sua vez, corta o interior catarinense, ligando cidades industriais do oeste ao litoral. É uma rota importante para levar mercadorias até os portos, mas é conhecida por trechos estreitos e congestionados. O gargalo, diz Gabriela, afeta desde o trânsito urbano até a chegada de cargas de exportação, elevando custos ao consumidor e tirando competitividade da indústria catarinense.

ALTERNATIVAS

Para a ATP a ampliação da navegação de cabotagem –transporte aquático entre portos do mesmo país–, do transporte hidroviário e da malha ferroviária, seria uma forma de reduzir emissões de gases e efeito estufa, e aliviar o tráfego, mas os investimentos avançam lentamente. Projetos ferroviários regionais seguem em estudo, mas com alto custo de capital (capex) e longo prazo de maturação. Já a expansão da cabotagem depende da modernização de canais e acessos portuários, como a concessão do canal de Itajaí, que chegou a ser avaliada pelo governo federal, mas não avançou para leilão.

TERMINAIS PRIVADOS 

Dos 218 terminais portuários operacionais no Brasil, o setor privado é responsável por 74, operados por 38 empresas nacionais e internacionais. Em 2024, o país movimentou 1,3 bilhão de toneladas de carga nos portos (considerando exportações e importações de longa distância). Desse total, 846,9 milhões de toneladas passaram por terminais privados. Até setembro de 2025, o Brasil já havia movimentado 1 bilhão de toneladas, sendo 668,9 milhões sob responsabilidade dos terminais privados.

Fonte: https://www.poder360.com.br/poder-infra/portos-privados-tem-desvantagem-logistica-em-relacao-aos-publicos-diz-atp/?utm_source=followupdocomex.beehiiv.com&utm_medium=referral&utm_campaign=reforma-tributaria-hora-de-agir

 

Antidumping sobre alto-falantes chineses para carros é prorrogado por 5 anos.

O Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) prorrogou por até cinco anos a aplicação de direito antidumping definitivo sobre alto-falantes – com peso superior a 18 gramas, para uso em veículos automóveis terrestres – originárias da China. 
 
O Brasil aplica a sobretaxa sobre o produto chinês desde 2007. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). 
 
A Associação Nacional da Indústria da Música (Anafima) diz, por meio de nota, que a medida vai garantir a “estabilidade da cadeia produtiva” e impulsionar as exportações de alto-falantes brasileiros.
 
“A manutenção da política evita perdas de mercado e garante estabilidade a uma cadeia produtiva, que gera cerca de 8 mil empregos diretos”, diz a entidade, por meio de nota. “A indústria estima um faturamento anual de R$ 1,2 bilhão, com arrecadação de aproximadamente R$ 400 milhões em tributos.”
 

O que é dumping e antidumping?

Dumping é uma prática comercial em que um país ou empresa vende produtos em um mercado externo a preços significativamente mais baixos do que os praticados no mercado interno ou abaixo do custo de produção. Essa estratégia pode ser utilizada para conquistar participação de mercado em outros países, eliminar concorrentes ou escoar excessos de produção.
 
Entretanto, outros países podem adotar proteções para garantir a competitividade da produção interna do mesmo produto, que são as medidas antidumping.
 
Organização Mundial do Comércio (OMC) também tem regras e diretrizes para lidar com práticas de dumping e garantir um comércio justo entre os países.
 
Como explica o Ministério das Relações Exteriores, o dumping pode ter várias consequências econômicas, tanto para o país exportador quanto para o país importador. Para o país importador, o dumping pode inicialmente beneficiar os consumidores com preços mais baixos, mas a longo prazo pode prejudicar a indústria local, que pode ter dificuldade em competir com os preços artificialmente baixos dos produtos importados, causando perdas de empregos e ao fechamento de empresas locais.
 
Fonte: https://viva.com.br/noticias/antidumping-sobre-alto-falantes-chineses-para-carros-e-prorrogado-por-5-anos.html?utm_source=followupdocomex.beehiiv.com&utm_medium=referral&utm_campaign=reforma-tributaria-hora-de-agir
 
 

As tarifas de frete nas principais rotas caíram 2% na última semana.

O índice composto  World Container Index (WCI) da  Drewry apresentou uma contração de 2%, fechando a US$ 1.806 por contêiner de 40 pés nesta semana.

“As taxas spot na rota transpacífica de saída continuam a cair pela terceira semana consecutiva, com as taxas de Xangai para Nova Iorque caindo 6%, para USD 2.735 por contêiner de 40 pés, e as taxas para Los Angeles diminuindo 4%, para USD 2.089”, informou a Drewry.

“Espera-se que o número de viagens canceladas no comércio transpacífico diminua na próxima semana, o que poderá aumentar a capacidade disponível. Consequentemente, a Drewry prevê uma ligeira redução das tarifas na próxima semana”, acrescentou.

Após seis semanas de aumentos contínuos, as taxas spot na rota Ásia-Europa caíram esta semana, com as taxas de Xangai para Gênova e Roterdã recuando 1%, para US$ 2.300 e US$ 2.165 por contêiner de 40 pés, respectivamente.

“As transportadoras nessa rota estão tentando aumentar as taxas spot implementando níveis FAK mais altos, que variam de US$ 3.100 a US$ 4.000 por contêiner de 40 pés, com vigência a partir de 1º de dezembro. Essa medida visa impulsionar as taxas spot antes da próxima temporada anual de negociação de contratos”, observou a consultoria.

Com relação à greve nacional na Bélgica, que interrompeu as operações portuárias e aumentou o congestionamento no Porto de Antuérpia, a Drewry observou que “espera-se que esse congestionamento piore, uma vez que algumas transportadoras planejam voltar a usar a rota do Canal de Suez, sobrecarregando ainda mais a eficiência do porto, levando a atrasos mais longos e taxas spot mais altas”.

“O especialista em previsões de contêineres da Drewry espera que o equilíbrio entre oferta e demanda se enfraqueça nos próximos trimestres, principalmente se o trânsito normal pelo Canal de Suez for retomado”, concluiu.

Fonte: https://portalportuario.cl/tarifas-en-principales-rutas-maritimas-caen-2-durante-ultima-semana-2/?utm_source=followupdocomex.beehiiv.com&utm_medium=referral&utm_campaign=reforma-tributaria-hora-de-agir

 

As vendas da Tesla despencam em importantes mercados europeus em novembro, mas disparam na Noruega.

Em novembro, os registros de veículos elétricos na França, Dinamarca e Suécia caíram pela metade em comparação com o ano anterior, enquanto a fabricante americana de veículos elétricos continuava a lutar para conter a perda de participação de mercado na Europa, apesar do lançamento de novas versões do seu modelo mais vendido, o Model Y. No entanto, a Noruega contrariou a tendência , registrando vendas recordes no mês.
Os registros mensais, um indicador de vendas, caíram 58% na França, para 1.593 veículos vendidos, 59% na Suécia, para 1.466 carros, e 49% na Dinamarca, para 534 carros, segundo dados oficiais.
 
Mas na Noruega, as vendas quase triplicaram, chegando a 6.215 carros, superando o recorde anual do país com um mês de antecedência.
A desaceleração da Tesla na Europa começou no final do ano passado, depois que seu CEO, Elon Musk, elogiou publicamente figuras políticas de direita, desencadeando protestos em toda a região., abre uma nova aba.
 
Em novembro, um grande incêndio em uma concessionária da Tesla no sul da França levou os investigadores a abrir um inquérito criminal, segundo relatos da mídia local.
 
Desde então, Musk diminuiu o tom de seus comentários políticos, mas os negócios da Tesla na Europa não se recuperaram , o que aponta para desafios mais profundos.

A novidade da Tesla perde o brilho em meio à crescente concorrência.

Analistas apontaram para a crescente concorrência em um mercado europeu saturado, especialmente de novos participantes da China, e para a linha de produtos já desatualizada da Tesla.

A confiança do consumidor diminuiu. A empresa de análise de dados e consultoria Escalent afirmou, em um estudo visto pela Reuters nesta segunda-feira, que 38% dos mais de 2.000 entrevistados em uma pesquisa nos cinco maiores mercados automobilísticos da Europa acreditam que a novidade da marca se dissipou e que ela está atrás dos concorrentes em design, qualidade e apelo emocional.
 
Embora Musk tenha passado grande parte deste ano focado nos projetos de robótica da montadora e em obter a aprovação dos acionistas para seu pacote salarial recém-criado de US$ 1 trilhão , a Tesla tentou reconquistar os compradores lançando um Modelo Y renovado no início deste ano.
 
Apenas algumas unidades do Model Y , mais baratas e com preço de 40.000 euros (US$ 46.468) na Alemanha, chegaram aos mercados europeus no final de novembro.
 
As vendas do Model Y caíram 67%, para 426 carros na Suécia, e subiram 19%, para 3.648 carros na Noruega, segundo dados da Mobility Sweden e da Federação Rodoviária Norueguesa.
 
Na Dinamarca, os registros do Modelo Y em novembro despencaram 74%, para 206 unidades, segundo dados da Bilstatistik.dk, que administra o maior banco de dados de carros da Escandinávia, enquanto os do Modelo 3 aumentaram 29%, para 326 carros, tornando-o o 8º modelo mais vendido do país, informou a Mobility Denmark.
 
A concorrente chinesa da Tesla, BYD (002594.SZ), abre uma nova abaA marca também registrou queda nos emplacamentos em novembro, com redução de 51% na Suécia e 50,3% na Noruega. Suas vendas, por outro lado, aumentaram 6% na Dinamarca.
 
Fonte: https://www.reuters.com/business/retail-consumer/tesla-november-car-registrations-drop-58-france-49-denmark-data-shows-2025-12-01/
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