NA ROTA DO COMEX- Destaques do Comércio Exterior e Logística – 26/08/2025

FECHAMENTO DO MERCADO (26/08/2025) 💵 Dólar (USD/BRL): R$ 5,41 (-0,23%) 🪙 Bitcoin (BTC): US$ 110.694,91 (-1,67%) 🥇 Ouro (GLD): US$ 3.373,80 por onça (+1,3%) 📈 Ibovespa (IBOV): 138.025 pontos (+0,04%) 📉 S&P 500 (EUA): 6.439,32 pts (-0,43%) 📉 Nasdaq (EUA): 21.449,29 pts (-0,22%) Chile e Arábia Saudita retiram restrição à carne de frango do Brasil O Chile e a Arábia Saudita anunciaram, em 25 de agosto de 2025, a suspensão das restrições à importação de carne de frango brasileira. As sanções haviam sido impostas após um caso de gripe aviária registrado em uma granja comercial no município de Montenegro (RS). O Brasil se declarou livre da doença em 18 de junho, após desinfecção da granja afetada e a ausência de novos casos por 28 dias consecutivos.Agência Brasil+1 Com essas retiradas, o número de países que suspenderam o embargo à carne de frango brasileira chega a 41. No entanto, Canadá, China, Malásia, Paquistão, Timor-Leste e a União Europeia ainda mantêm restrições.Agência Brasil Fonte: Agência Brasil Mercosul e Canadá retomam negociações para acordo de livre-comércio Em encontro em Brasília no dia 25 de agosto de 2025, o Brasil e o Canadá oficializaram a retomada das negociações comerciais entre o Mercosul e o país norte-americano. Reunião com chefes de negociadores já está marcada para o início de outubro. A iniciativa reforça a estratégia de diversificação de mercados em meio às tensões econômicas globais. Em reunião realizada em 25 de agosto de 2025 em Brasília, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o ministro do Comércio Internacional do Canadá, Maninder Sidhu, anunciaram a retomada das negociações para um acordo de...

NA ROTA DO COMEX- Destaques do mundo do Comércio Exterior e Logística – 22/08/2025

FECHAMENTO DO MERCADO (21/08/2025) 💵 Dólar (USDBRL): R$ 5,47 | -0,48% 💶 Euro (EURBRL): R$ 6,49 | -0,18% 📉 Ibovespa: 134.666 pts | +0,17% 🏛️ S&P 500: 6.363,39 pts | +0,07% 💻 NASDAQ: 21.057,96 pts | +0,18%   🐑 Brasil abre mercado para exportação de ovinos vivos à Argélia O Brasil firmou um acordo sanitário com a Argélia, permitindo a exportação de ovinos vivos, como ovelhas, carneiros e cordeiros, para o país africano. Com cerca de 46 milhões de habitantes, a Argélia tem se consolidado como um    parceiro estratégico do agronegócio brasileiro. Em 2021, o Brasil exportou aproximadamente US$ 1,3 bilhão em produtos agropecuários para a Argélia, e em 2024, esse valor ultrapassou US$ 2,2 bilhões, com d   estaque para produtos dos complexos sucroalcooleiro e da soja, cereais, farinhas e preparações. Essa abertura representa uma oportunidade significativa para exportadores, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, onde a ovinocultura desempenha um papel econômico e social importante, promovendo a geração de empregos e o desenvolvimento regional. Com essa conquista, o agronegócio brasileiro alcança 401 aberturas de mercado desde o início de 2023, sendo 101 delas em 2025, refletindo o esforço contínuo do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) na expansão das exportações brasileiras. Fonte: Tony Show+1VGN – Notícias em MT com credibilidade+1Agência Gov Agência Gov   Brasil e Indonésia firmam acordo para exportação de carne bovina O governo do Brasil e da Indonésia assinaram, no dia 19 de agosto, um acordo sanitário que autoriza a exportação de carne bovina com osso, miúdos, produtos cárneos e preparados de carne brasileiros para o...

Tarifaço dos EUA: Como a Logística Brasileira Pode Superar os Desafios e Prosperar

O cenário do comércio global está em constante transformação, e as recentes medidas tarifárias impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros trouxeram à tona uma série de desafios para a indústria e a logística nacional. O chamado “tarifaço” de 50% sobre as exportações brasileiras, em vigor desde 1º de agosto, exige uma reavaliação estratégica por parte das empresas para garantir a continuidade de suas operações e a manutenção da competitividade. Os Impactos Iniciais: Um Cenário de Turbulência A imposição dessas tarifas já gerou reflexos significativos na economia brasileira. A desvalorização do real e as quedas consecutivas no índice Bovespa são indicativos de um ambiente de incerteza. Setores com forte dependência do mercado americano, como autopeças, aeronaves, carne bovina, suco de laranja e café, estão sentindo o peso da perda de competitividade. Isso se traduz em produtos mais caros para os compradores dos EUA, resultando em retração nas margens de lucro e queda nas exportações de alto valor agregado. Além dos impactos econômicos diretos, a logística é um dos pilares mais afetados. A necessidade de encontrar novos destinos para os produtos e adaptar as rotas de exportação impõe um desafio complexo. O replanejamento de embarques, a renegociação de contratos logísticos e a realocação de volumes em portos e malhas de transporte já sobrecarregadas são tarefas que exigem agilidade e precisão. Estratégias para a Superação: Transformando Desafios em Oportunidades Diante desse cenário, a capacidade de adaptação e a busca por soluções inovadoras tornam-se cruciais. Empresas brasileiras podem não apenas mitigar os efeitos negativos do tarifaço, mas também emergir mais fortes e resilientes. Abaixo, apresentamos estratégias-chave para navegar por essa nova realidade:...

NA ROTA DO COMEX – Destaques do Comércio Exterior e Logística – 14/08/2025

*FECHAMENTO DO MERCADO 13/08/2025* 📊 Ibovespa: 136.687,32 pts | -0,89% 💵 Dólar Comercial: R$ 5,40 | +0,28% 💶 Euro: €1 = US$ 1,1691 | estável 🏛 S&P 500: 6.363,39 pts | +0,07% 💻 NASDAQ: 21.057,96 pts | +0,18% Governo apresenta plano de contingência para mitigar os impactos do tarifaço dos EUA Nesta quarta-feira, 13 de agosto, o governo federal divulgou a Medida Provisória chamada Plano Brasil Soberano, com foco em três eixos principais: fortalecimento do setor produtivo, proteção aos trabalhadores e diplomacia comercial. Principais medidas anunciadas Linhas de crédito: R$ 30 bilhões do Fundo Garantidor de Exportações (FGE), com prioridade para setores mais atingidos, abrangendo empresas pequenas, médias e grandes; manutenção de empregos exigida como contrapartida. Ampliação do Reintegra: aumento da restituição tributária para exportadores — até 6% para micro e pequenas empresas, e até 3,1% para médias e grandes Prorrogação do regime de Drawback: as empresas ganham mais um ano para comprovar uso de insumos importados com suspensão de tributos, sem risco de multa ou juros. Diferimento de tributos federais: possibilidade de pagamento de impostos em até dois meses para empresas mais afetadas. Compras públicas simplificadas: alimentos impactados pelas sobretaxas serão comprados pela União, estados e municípios para programas como merenda escolar e hospitais, via procedimento ágil e preços médios de mercado. Modernização da estrutura de exportação: fortalecimento da proteção de exportadores por meio de bancos e seguradoras; compartilhamento de risco via Fundo Garantidor do Comércio Exterior (FGCE). Aportes em fundos garantidores: R$ 1,5 bilhão no FGCE, R$ 2 bilhões no Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), do BNDES, R$ 1 bilhão no Fundo de Garantia de Operações (FGO),...

NA ROTA DO COMEX – Destaques do Comercio Exterior e Logística – 13/08/2025

FECHAMENTO DO MERCADO 13/08/2025 📈 Ibovespa: 137.913 pts 💵 Dólar Comercial: R$ 5,3870 💶 Euro: R$ 6,29 | -0,54% ₿ Bitcoin: US$ 120.000 🏛️ S&P 500: 6.445,76 pts | +1,13% s nos EUA. 💻 NASDAQ: 21.057,96 pts | +1,18% 🌲 FIESC articula apoio a exportadoras de SC diante do tarifaço dos EUA A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) vem se mobilizando para apoiar empresas exportadoras do estado frente às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Em reunião com o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Pedro Uczai, o presidente da FIESC, Gilberto Seleme, destacou os impactos nos setores de madeira, móveis e molduras, que podem resultar em férias coletivas e risco de demissões. Segundo Seleme, sem medidas de apoio, empregos podem migrar para a Ásia, já que países como o Vietnã se tornam mais competitivos nos mesmos mercados norte-americanos. O Fórum Parlamentar solicitará informações técnicas sobre os efeitos do tarifaço para subsidiar reunião com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin. Santa Catarina concentra cinco polos internacionais do setor de madeira e derivados, tornando o estado fortemente dependente das exportações para os EUA. Para efeito de comparação: Em 2024, SC exportou US$ 1,744 bilhão para os Estados Unidos, que representam 14,9% do total das exportações catarinenses. O setor de madeira e móveis respondeu por US$ 768,3 milhões desse total. Principais setores exportadores para os EUA: Produtos de madeira: US$ 650,7 mi – 37,3% Veículos e autopeças: US$ 258,6 mi – 14,8% Equipamentos elétricos: US$ 232,3 mi – 13,3% Máquinas e equipamentos: US$ 119,2 mi – 6,8% Móveis: US$ 117,6 mi – 6,7% A FIESC busca apoio da bancada catarinense para...
Congestionamento nos portos da China pode prejudicar compras de Natal deste ano

Congestionamento nos portos da China pode prejudicar compras de Natal deste ano

Um surto de coronavírus no sul da China entupiu portos críticos para o comércio global, causando um acúmulo de embarques que pode demorar meses para ser resolvido e levar à escassez de produtos para as compras de fim de ano. O caos começou no mês passado, quando as autoridades da província de Guangdong, no sul da China — sede de alguns dos portos de contêineres mais movimentados do mundo — cancelaram voos, fizeram o lockdown em comunidades e suspenderam o comércio ao longo de sua costa para controlar um rápido aumento nos casos de Covid-19 . A taxa de infecções melhorou desde então, e muitas operações foram reestabelecidas. Mas o estrago já está feito. Yantian, um porto a cerca de 80 quilômetros ao norte de Hong Kong, movimenta mercadorias que preencheriam 36 mil TEUs (capacidade em contêineres de 20 pés) todos os dias. Ele foi fechado por quase uma semana no fim do mês passado, quando foram detectadas infecções entre os operadores portuários. Embora o porto tenha sido reaberto, ele ainda está operando abaixo da capacidade, criando um enorme acúmulo de contêineres esperando para sair e navios esperando para atracar. O congestionamento em Yantian se espalhou para outros portos de contêineres em Guangdong, incluindo Shekou, Chiwan e Nansha. Todos estão localizados em Shenzhen ou Guangzhou, o quarto e o quinto maior porto de contêineres do mundo, respectivamente. O efeito dominó está criando um grande problema para o setor de transporte marítimo mundial. O acúmulo de Yantian “está causando mais disrupção em uma cadeia de suprimentos global já pressionada, inclusive na importante parte marítima”, disse Peter Sand, analista-chefe de transporte da Bimco, uma associação de armadores. As...
Secured By miniOrange