FECHAMENTO DO MERCADO 02/12/2025


💵 DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,34 |+0,25%
💶 EURO: R$ 6,22 | +0,50%
📊 IBOVESPA: 158.520 pts | -0,35%
₿ BITCOIN: US$ 85.831 | -5,93%
🏛 S&P 500: 6.820,71 pts | -0,41%
💻 NASDAQ: 23.275,92 pts | -0,38%

 

Exclusivo: China emite primeiro lote de licenças simplificadas para exportação de terras raras.

A China emitiu o primeiro lote de novas licenças de exportação de terras raras, o que deve acelerar os embarques para determinados clientes, disse uma fonte na terça-feira, cumprindo um resultado fundamental da cúpula entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping.
 
As aprovações surgem após meses de transtornos provocados pela introdução, pela China, de controles sobre as exportações de terras raras em abril, no auge da guerra comercial.
 
Ao obrigar as empresas a solicitarem licenças para cada exportação, Pequim criou escassez , o que paralisou partes da cadeia de suprimentos automotivos e lhe conferiu enorme poder de negociação nas negociações comerciais com Washington.
 
As novas “licenças gerais” foram concebidas para aliviar essa pressão, permitindo mais exportações ao abrigo de autorizações anuais para clientes individuais, conforme noticiado com exclusividade pela Reuters em novembro , e foram um resultado fundamental do encontro entre Trump e Xi no final de outubro.

FORNECEDORES DA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Fabricante chinês de ímãs JL Mag Rare Earth (300748.SZ), abre uma nova abaobteve licenças gerais para quase todos os seus clientes, enquanto Ningbo Yunsheng (600366.SS), abre uma nova abae Pequim Zhong Ke San Huan de alta tecnologia (000970.SZ), abre uma nova abaA fonte, que pediu para não ser identificada devido à delicadeza do assunto, afirmou que a empresa já obteve licenças para alguns de seus clientes.
 
As três empresas e o Ministério do Comércio da China não responderam imediatamente às perguntas.
 
De acordo com seus sites, as três empresas vendem para a indústria automotiva, entre outros setores. A JL Mag possui uma subsidiária na Europa e a Ningbo Yunsheng afirma ter clientes na Europa e nas Américas.
 
As novas licenças complementarão, mas não substituirão, o regime de licenciamento existente, informou a Reuters em novembro. Por enquanto, apenas grandes empresas chinesas de terras raras são elegíveis para licenças gerais, mas os critérios podem ser ampliados se a implementação for bem-sucedida, disse a fonte.

PERGUNTAS AINDA PERGUNTAS

As novas licenças contribuem para reduzir a discrepância entre as versões de Pequim e Washington sobre o que foi acordado na cúpula de líderes na Coreia do Sul.
 
Embora a Casa Branca tenha comparado as licenças gerais ao fim efetivo dos controles de exportação de terras raras da China, Pequim pouco se pronunciou publicamente sobre as novas licenças e não deu nenhum sinal de que pretende desmantelar seu regime.
 
Resta saber qual será a abrangência da emissão de licenças e se elas serão restritas a alguns clientes, como, por exemplo, os setores de defesa ou setores sensíveis como o aeroespacial ou o de semicondutores.
 
Entretanto, empresas europeias voltaram a reclamar na segunda-feira das longas demoras e da falta de transparência no atual sistema de controle de exportações.
 
Fonte: https://www.reuters.com/world/china/china-issues-first-batch-streamlined-rare-earth-export-licenses-source-says-2025-12-02/
 
 

Tarifas e o boom da IA ​​podem testar a resiliência do crescimento global, diz a OCDE.

O crescimento global está se mantendo melhor do que o esperado, com um boom de investimentos em inteligência artificial ajudando a compensar parte do impacto dos aumentos tarifários dos EUA , disse a OCDE nesta terça-feira, elevando ligeiramente sua perspectiva para algumas das principais economias.
 
A organização sediada em Paris alertou, no entanto, que o crescimento global está vulnerável a qualquer novo surto de tensões comerciais, enquanto o otimismo dos investidores em relação à IA pode desencadear uma correção no mercado de ações caso as expectativas não sejam atendidas.
 
Em sua Perspectiva Econômica, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) previu que o crescimento global desaceleraria ligeiramente, de 3,2% em 2025 para 2,9% em 2026, mantendo suas projeções inalteradas em relação às últimas estimativas de setembro. A OCDE previu uma recuperação para 3,1% em 2027.

Previsões de crescimento revisadas para cima para 2025, mas riscos permanecem.

A previsão é de que a economia dos EUA cresça 2% em 2025, revisada para cima em relação aos 1,8% de setembro, antes de desacelerar para 1,7% em 2026 – acima dos 1,5% previstos em setembro.
 
A OCDE afirmou que o investimento em IA, o apoio fiscal e os esperados cortes nas taxas de juros do Federal Reserve estão ajudando a compensar o impacto negativo das tarifas sobre bens importados, da redução da imigração e dos cortes de empregos federais.
 
Prevê-se que o crescimento da China se mantenha estável em 5% em 2025, acima dos 4,9% registados em setembro, antes de desacelerar para 4,4% em 2026 – inalterado em relação a setembro – à medida que o apoio fiscal diminui e as novas tarifas dos EUA sobre bens importados da China surtem efeito.
 
A previsão de crescimento da zona do euro para 2025 foi revisada para cima, de 1,2% para 1,3%, impulsionada pela resiliência do mercado de trabalho e pelo aumento dos gastos públicos na Alemanha. Espera-se que o crescimento se modere para 1,2% em 2026 – a previsão anterior era de 1% –, à medida que o aperto orçamentário na França e na Itália impacta negativamente as perspectivas.
 
A economia japonesa deverá crescer 1,3% em 2025, acima dos 1,1% previstos anteriormente, impulsionada por fortes lucros corporativos e investimentos, antes de desacelerar para 0,9% em 2026.

PERSPECTIVAS SOBRE COMÉRCIO E INFLAÇÃO

Prevê-se que o crescimento do comércio global diminua de 4,2% em 2025 para 2,3% em 2026, à medida que os efeitos totais das tarifas impactam o investimento e o consumo. A elevada incerteza em relação à política comercial limita as perspectivas de recuperação.
 
Prevê-se que a inflação retorne gradualmente às metas dos bancos centrais até meados de 2027 na maioria das principais economias. Nos EUA, espera-se que a inflação atinja o pico em meados de 2026 devido à transferência de tarifas, antes de começar a diminuir. Na China e em alguns mercados emergentes, prevê-se que a inflação suba modestamente à medida que a capacidade produtiva excedente diminui.
 
A maioria dos principais bancos centrais deverá manter ou reduzir os custos de empréstimo ao longo do próximo ano, à medida que as pressões inflacionárias diminuem. Prevê-se que a Reserva Federal reduza ligeiramente as taxas de juro até ao final de 2026, salvo surpresas inflacionárias decorrentes de tarifas.
 
Fonte: https://www.reuters.com/world/china/tariffs-ai-boom-could-test-global-growths-resilience-oecd-says-2025-12-02/
 
 

Navio com guindastes elétricos de pátio e cais sai da China rumo ao Tecon Santos.

Dois portêineres (guindastes de cais) e oito RGTs (guindastes de pátio) elétricos adquiridos pela Santos Brasil deixaram a China, rumo ao Tecon Santos, a bordo do navio Zhen Hua 28. Os equipamentos da empresa chinesa ZPMC fazem parte do projeto de ampliação, modernização e descarbonização do terminal e têm investimentos da ordem de R$ 300 milhões.

Os novos portêineres contam com a tecnologia TPS (Truck Position System), um sistema de posicionamento de carretas que define de forma precisa o local de parada dos veículos para as movimentações de embarque e descarga – já presente nas quatro últimas unidades recebidas pelo terminal -, mas com um diferencial: também poderão ser operados remotamente, ou seja, os operadores deixarão o alto da cabine do equipamento para trabalhar a distância no centro de operação do prédio administrativo, assim como já acontece com os RTGs.

Cada portêiner tem 50 metros de altura, do cais à lança, e 70 metros de comprimento de lança, além de capacidade para movimentar até dois contêineres de 20 pés cheios ao mesmo tempo, com até 100 toneladas de carga.

Os novos RTGs se somarão às oito unidades elétricas já existentes. São modelos de última geração, que permitem a operação remota, iniciada no terminal no final de 2024, de forma pioneira no País. Outros 30 RTGs elétricos serão adquiridos nos próximos anos, em substituição aos modelos a diesel. A iniciativa, que garante mais segurança e ergonomia aos operadores, permite a redução de emissão de cerca de 20 toneladas de CO² ao mês por equipamento. A alteração total da frota evitará que sejam lançadas na atmosfera 713 toneladas de CO² por mês, resultando em uma redução de 97% nas emissões desses equipamentos no terminal.

O projeto de ampliação e modernização do Tecon Santos teve início em 2019 e, até 2031, serão investidos cerca de R$ 3 bilhões (valores atualizados), dos quais R$ 2 bilhões já foram empregados. Está alinhado ao Plano de Transição Climática da Companhia, que tem como meta se tornar net zero até 2040.

Para Bruno Stupello, diretor de Operações de Terminais Portuários de Contêineres da Santos Brasil, a empresa segue com o propósito de criar soluções que garantam uma competitividade diferenciada ao comércio exterior brasileiro e aos seus clientes. “Ao mesmo tempo em que fazemos investimentos em tecnologia e no aumento da produtividade, investimos numa melhor qualidade laboral para nossos funcionários, que passam por rigoroso treinamento para operar essas novas máquinas”, diz.

Os RTGs elétricos, por exemplo, possuem 23 câmeras, laser scanners e sensores para fazer a movimentação, tudo controlado por joysticks em uma mesa com três telas grandes e a possibilidade até de trabalhar em pé. “Além disso, esses equipamentos já são operados com algum nível de automação, sempre de maneira assistida pelo profissional, com mais precisão e segurança”, complementa Stupello.

Chegada

O navio Zhen Hua 28, que deixou a China no último dia 15, tem previsão de chegar ao Porto de Santos na primeira quinzena de janeiro. Os equipamentos são transportados montados sobre o convés do navio. No terminal, eles serão descarregados por meio de trilhos que conectam a embarcação ao cais.

A operação padrão deve começar em fevereiro. A movimentação remota, no entanto, só terá início meses depois, já que depende de testes de sensores, configuração das mesas bem como de treinamento de funcionários, o que pode levar até um ano.

Fonte: https://www.guiamaritimo.com.br/noticias/portos/navio-com-guindastes-eletricos-de-patio-e-cais-sai-da-china-rumo-ao-tecon-santos

 

TCP movimenta 1,5 milhão de TEUs em 2025.

Segundo a empresa, feito foi realizado 20 dias mais cedo do que em 2024, ano em que a TCP se tornou o terceiro terminal portuário do país a alcançar este volume de operações

A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, registrou a marca de 1,5 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados ao longo de 2025. De acordo com a empresa, o feito foi realizado 20 dias mais cedo do que em 2024, ano em que a TCP se tornou o terceiro terminal portuário do país a alcançar este volume de operações.

O recorde ocorreu durante a movimentação de cargas no navio porta-contêineres CMA CGM Rodolphe, que possui 299 metros de comprimento (LOA), 48 metros de largura (boca), e capacidade para 9,4 mil TEUs.

Segundo o superintendente institucional e jurídico da TCP, Rafael Stein, o volume movimentado de 1,5 milhão de TEUs ainda em novembro está em linha com as projeções de crescimento de 5% para o ano. “Hoje, a TCP é um eixo fundamental para a corrente de comércio brasileira, pois é o maior terminal portuário em movimentação na Região Sul do país e o terceiro maior do Brasil”, destacou

De acordo com o mais recente balanço, que contempla o período de janeiro a outubro, o Terminal exportou 557,7 mil TEUs, alta de 5% impulsionada pelos embarques de produtos do agronegócio, como carnes e congelados, madeira, feijão e gergelim. No fluxo de importação, o volume chegou a 546,8 mil TEUs, 2% superior ao do ano passado, e que teve os segmentos automotivo, de produtos químicos, de eletrônicos e de maquinário como destaque.

NOVO CALADO OPERACIONAL

Em novembro de 2025, a Portos do Paraná homologou a portaria nº 224/2025, que determinou a ampliação do calado operacional do canal de acesso ao Porto de Paranaguá de 12,80 metros para 13,30 metros para navios porta-contêineres. A medida foi apoiada pelos estudos de simulação contratados pela TCP e conduzidos, em setembro deste ano, no Tanque de Provas Numérico da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo estimativa, a ampliação do calado, como é chamada a profundidade entre o ponto mais baixo de uma embarcação até a linha da água, em 50 centímetros traz um aumento de capacidade de transporte equivalente a 400 TEUs cheios por navio.

“A conclusão das obras de derrocagem e o aumento da profundidade do calado operacional permitirá que os navios que trafegam pelo Porto de Paranaguá e chegam ao Terminal transportem mais carga por viagem, o que se traduz em maior eficiência para exportadores, importadores e para os armadores. Os resultados desta medida serão observados nos próximos meses e devem impulsionar ainda mais o crescimento das movimentações em 2026”, explicou Stein.

Desde 2024, o calado operacional do canal de acesso ao Porto de Paranaguá já passou por três revisões, passando de 12,10 metros para 13,30 metros. O incremento da profundidade em 1,20 metros representa um aumento de capacidade de 960 TEUs cheios por navio.

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/tcp-movimenta-teus-em-2025

 

MRS Logística anuncia entrada no modal hidroviário consolidando foco da empresa na Carga Geral.

Investimento de R$1.5 bi inclui a construção de 2 terminais multimodais, novos ativos hidroviários, além do incremento da frota ferroviária.

A MRS anuncia a criação da MRS Hidrovias, uma nova frente operacional com o objetivo de levar a excelência em logística da ferrovia para as águas e marca a ampliação de sua atuação no mercado multimodal. A iniciativa, que prevê investimento total de R$ 1,5 bilhão, faseado ao longo dos próximos anos, consolida o movimento da companhia com foco no crescimento do volume transportado de Carga Geral e em oferecer soluções multimodais integradas, sustentáveis e eficientes, conectando o Centro-Oeste à ferrovia em Pederneiras/SP, aproximando a produção agrícola brasileira dos portos e do mundo.

O projeto contempla a aquisição e operação de comboios formados por empurradores e barcaças, além das locomotivas e vagões alocados ao projeto, entre outros investimentos de suporte. Nele também estão previstos a construção de um Terminal Hidro Rodoviário em São Simão/GO e um Terminal Multimodal em Pederneiras/SP (preparado para movimentar cargas via hidrovia, ferrovia e rodovia). Essa nova operação, agora sob gestão da MRS, é associada à Hidrovia Tietê-Paraná e potencializa uma rota estratégica para o país no que diz respeito ao escoamento de grãos para exportação: soja, farelo de soja, milho, celulose, entre outros produtos, provenientes do interior do país (Goiás, Mato Grosso do Sul, entre outras possíveis regiões).

A operação multimodal combina a robustez ferroviária de 30 anos da MRS com a eficiência da navegação no interior do país, fortalecendo a competitividade do agronegócio brasileiro e reduzindo o Custo Brasil.

Eficiência operacional, redução de custos e ganhos ambientais

A solução multimodal permitirá uma redução de até 71% nas emissões de CO por tonelada transportada, em comparação ao modal rodoviário. Os terminais terão capacidade inicial para movimentar 2,3 milhões de toneladas por ano, com potencial de expansão de capacidade para 4 milhões de toneladas por ano.

O empreendimento contará com equipamentos de alta performance operacional, incluindo píeres de carga e descarga, armazéns, silos, sistemas de carregamento e descarga de barcaças, caminhões e vagões, novas linhas férreas interligadas à malha ferroviária e comboios formados por empurradores e barcaças.

O terminal goiano, em São Simão, adquirido recentemente pela MRS, passará por adequações estruturais e operacionais para melhor integração ao modal hidroviário, garantindo maior eficiência no transbordo e na formação dos comboios.

A previsão é que ambos os novos terminais hidroviários iniciem suas operações no 1º trimestre de 2027.

Integração logística e desenvolvimento regional

O corredor São Simão/GO – Pederneiras/SP amplia a conectividade logística entre o interior do Brasil e o Porto de Santos. Além dos ganhos de produtividade, redução de custos e desenvolvimento econômico das regiões atendidas, o projeto deve gerar cerca de 3.700 empregos diretos e indiretos, apenas durante a fase de obras e 1.200 empregos diretos e indiretos perenes na fase de operação, totalizando 4.900 novas oportunidades de trabalho naquela região do país. A MRS também prevê o uso de sistemas automatizados de controle, monitoramento ambiental e supervisão remota das operações, reforçando a segurança, tecnologia e a confiabilidade.

“Mais do que apenas ampliar nossa capacidade de transporte, estamos contribuindo para a eficiência da logística nacional. Abrimos fronteiras para levar a excelência da MRS para outros modais de transporte, integrando o Brasil por estradas, trilhos e águas, permitindo que nossos clientes usufruam do melhor que os 3 modais têm a oferecer por meio de um único fornecedor logístico: a MRS. Esta é a 1ª fase do projeto, mas já temos planos de expansão em análise”, afirma Guilherme Segalla de Mello, presidente da MRS Logística.

Com quase 30 anos de experiência no mercado de logística e operação em 1.643 km de malha ferroviária nos estados de MG, RJ e SP, agora, a MRS Logística reafirma a expansão de suas fronteiras, comprometimento com o desenvolvimento do país e seu compromisso com a inovação, a eficiência e o desenvolvimento sustentável da infraestrutura de transportes no país.

Sobre a MRS Logística

A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quatro vezes superior àquela registrada na década de 90, período em que houve o início de sua concessão.

A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região Sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.

Fonte: https://painellogistico.com.br/mrs-logistica-anuncia-entrada-no-modal-hidroviario-consolidando-foco-da-empresa-na-carga-geral/

 

Parceria com a Aliança impulsiona estratégia logística da Mars.

Com liderança consolidada no segmento pet — que reúne marcas como Pedigree, Whiskas, Champ e Optimum— a Mars, também reconhecida globalmente por ícones como M&Ms, Twix e Snickers, está aprimorando a forma de distribuir seus produtos para pets no Brasil. A companhia encontrou na Aliança Navegação e Logística, empresa da A.P. Moller–Maersk e referência em cabotagem e integração logística, uma aliada estratégica para ampliar sua capilaridade, reduzir custos e avançar em suas metas globais de sustentabilidade.

Desde 2014, quando iniciaram a operação conjunta no segmento pet, a cabotagem se tornou protagonista da logística nacional da empresa de alimentos, proporcionando reduções de custo de até 30%, em rotas-chave, além de ganhos relevantes em segurança e impacto ambiental. Hoje, este modal é responsável por atender uma extensa malha no Norte e Nordeste – regiões historicamente desafiadoras em termos de infraestrutura –, com ganhos expressivos em segurança, previsibilidade e economia.

“Mais do que ganhos operacionais, essa operação representa uma verdadeira mudança de mentalidade logística dentro da Mars. Em algumas rotas, o uso da cabotagem representa uma redução de até 30% nos custos logísticos, especialmente no transporte de produtos mais sensíveis. Via cabotagem, transportamos ração seca e agora também ração úmida além de matéria-prima”, revela Alex Schenk, Gerente de Logística da Mars Pet Nutrition no Brasil. Em 2025, a marca planeja novas rotas, incluindo sua expansão para regiões como Bahia, Piauí e Maranhão com o uso de contêineres dry.

Segundo Luiza Bublitz, presidente da Aliança Navegação e Logística, “atualmente, a cabotagem representa 12% dos transportes realizados no Brasil e há muito espaço para crescer. É um modal que tem se consolidado como uma solução confiável, segura e escalável, com índice zero de roubo e avarias mínimas”.

A adoção da cabotagem também reforça o compromisso global da Mars com a sustentabilidade. A companhia, que movimenta com a Aliança mais de 1K TEUS (contêiner de 20 pés) ao ano, tem a meta de ser neutra em carbono até 2030 e atingir emissões líquidas zero até 2050. Esse objetivo está diretamente alinhado à estratégia da Aliança, que, como parte do grupo Maersk, trabalha para ser uma empresa net zero até 2040, com investimentos robustos em soluções logísticas para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE). “A operação com a Aliança tem papel central nesse plano. Até o fim de 2025, a Mars pretende transportar via cabotagem 25% de todo o volume movimentado no Brasil — percentual que pode crescer ainda mais com a ampliação do acesso a novos portos e o fortalecimento da logística inland”, complementa Alex Schenk.

Para a presidente da Aliança, o modal tem um papel cada vez mais estratégico para empresas com metas ambientais ambiciosas: “A cabotagem é hoje o meio de transporte mais eficiente e sustentável no Brasil — um navio transporta até 3 mil contêineres, o que equivale a 3 mil caminhões. Essa capacidade de movimentar grandes volumes em uma única viagem resulta em emissões significativamente menores de gases de efeito estufa. Emitimos, pelo menos, quatro vezes menos CO² do que o transporte rodoviário, de acordo com dados da ABAC (Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem). Essa vantagem logística é também um diferencial competitivo para os clientes que estão avançando em suas estratégias de transição energética e descarbonização”, completa Luiza.

A Mars não está apenas movendo produtos. Está redefinindo o que é eficiência logística no Brasil, com menos caminhões nas estradas, menos carbono na atmosfera e mais inteligência na distribuição. E tudo isso com marcas que fazem parte do dia a dia dos brasileiros. A operação, hoje, é referência dentro da companhia e tem servido de inspiração para outras unidades e mercados.

“Para nós, fazer parte dessa jornada é motivo de muito orgulho. Mais do que uma solução de transporte, esta parceria consolida-se como um case de transformação logística em escala nacional, unindo duas marcas líderes, com propósitos comuns e um horizonte amplo de crescimento sustentável”, finaliza Luiza Bublitz.

Fonte: https://www.guiamaritimo.com.br/noticias/cabotagem/parceria-com-a-alianca-impulsiona-estrategia-logistica-da-mars

 

Carga fracionada cresce 40% e exige planejamento das transportadoras, aponta Tragetta.

Modelo viabiliza que diferentes empresas compartilhem o mesmo caminhão para transportar mercadorias com destinos variados em rotas otimizadas.

Segundo a Transvias, o mercado brasileiro de carga fracionada registrou um crescimento de 40% em 2024. Para a Tragetta, marca de transporte do Grupo FEMSA no Brasil, esse movimento reflete a crescente demanda por soluções logísticas mais ágeis e eficientes, especialmente para o varejo.

Nesse modelo, diferentes empresas compartilham o mesmo caminhão para transportar mercadorias com destinos variados em rotas otimizadas, permitindo economia e flexibilidade para volumes menores. Para a diretora Comercial da Tragetta, AliceAna Paiva, a carga fracionada não é só transporte, é uma estratégia que transforma a logística em vantagem competitiva.

“A carga fracionada conecta múltiplos pedidos em rotas inteligentes, garantindo que entregas menores sejam realizadas com a mesma quantidade, cuidado e eficiência de uma carga consolidada”, disse. “No varejo, isso significa reduzir custos, acelerar prazos e ter controle total sobre cada etapa do processo.”

CUSTOS DO MERCADO DE CARGA FRACIONADA

Um levantamento do DECOPE/NTC&Logística apontou que o Índice Nacional de Custos de Transporte de Carga Fracionada (INCTF) acumulou alta de 4,19% entre outubro de 2024 e novembro de 2025. A variação é influenciada por fatores externos, como ajustes salariais dos motoristas e alta de 0,5% no óleo diesel S-10 nos últimos 12 meses.

Nesse sentido, a Tragetta afirmou que, para assegurar uma experiência logística ágil e consistente, é necessário planejar rotas, monitorar os pedidos de forma constante e gerenciar cada etapa da operação com precisão.

Essas práticas permitem que as entregas sejam confiáveis e pontuais, principalmente em setores que exigem cuidado especial com os produtos. “Com experiência e a operação adequada, é possível atender às necessidades do mercado sem comprometer a qualidade”, afirmou a executiva.

Por isso, o foco da companhia é garantir que cada entrega seja segura, eficiente e previsível. “Assim, ajudamos empresas a fortalecer a confiança e competitividade em todo o território nacional”, destacou.

ROUBOS DE CARGAS

Em relação aos roubos de carga no terceiro trimestre de 2025, as fracionadas continuaram liderando o volume de prejuízos com 42,9%. O percentual, porém, representa queda de 9,9 pontos em relação ao mesmo período de 2024.

Os dados são do “Report nstech de Roubo de Cargas”, produzido pela nstech com base em informações das gerenciadoras de risco BRK, Buonny e Opentech. 

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/carga-fracionada-cresce-planejamento-transportadoras-tragetta

Secured By miniOrange