FECHAMENTO DO MERCADO 05/11/2025
💵 DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,39 | +0,77%
💶 EURO: R$ 6,19 | +0,41%
📊 IBOVESPA: 150.704 pts | +0,17%
₿ BITCOIN: R$ 549.382,00| -2,2%
🏛 S&P 500: 6.771,55 pts | -1,17%
💻 NASDAQ: 23.348,64 pts | -2,04%
Importações devem crescer 50% no fim do ano, puxadas pelo mercado de luxo e Natal.
As importações brasileiras devem crescer 50% até o fim de 2025, impulsionadas principalmente pelo segmento de bens de luxo, segundo projeção da Target Trading, empresa de comércio exterior e logística internacional.
A tendência reflete o aquecimento do consumo, a estabilidade do câmbio e a antecipação das vendas de Natal, que neste ano devem movimentar mais o comércio do que a própria Black Friday.
“O segundo semestre costuma ser mais forte para o comércio exterior, especialmente no período que antecede o Natal. Esse movimento também se reflete na Target, em especial nas marcas de luxo, quando muitos clientes aceleram as importações visando o cumprimento de metas e o abastecimento de lojas”, afirma Carlos Campos Junior, CEO da empresa.
De acordo com o executivo, o crescimento médio entre clientes de luxo já consolidados será de 40%, mas ao incluir novos parceiros que passaram a importar em 2025, o aumento total chega a 50%.
Natal deve superar Black Friday
Um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) confirma essa movimentação. O varejo brasileiro abriu mais de 118 mil vagas temporárias para atender à alta da demanda, e a expectativa é de que o Natal de 2025 ultrapasse a Black Friday em volume de vendas e faturamento.
A melhora do ambiente econômico reforça o cenário. A queda da taxa Selic e a redução do desemprego para 5,6% têm estimulado o consumo e aumentado a procura por produtos importados — tanto no varejo de alto padrão quanto em segmentos industriais que dependem de insumos e matérias-primas externas.
Mercado chinês e novas parcerias
A Target também identifica um movimento maior de fabricantes chineses em busca de novos parceiros comerciais, especialmente no Brasil, como parte de um realinhamento global das cadeias de suprimento. Segundo Campos, essa mudança representa uma oportunidade estratégica para empresas brasileiras que desejam diversificar origens, reduzir riscos e ampliar competitividade.
“Há uma tendência de crescimento contínuo entre as empresas que já estão consolidadas ou em processo de consolidação no Brasil. Mas é importante lembrar que 2026 será um ano de eleições e Copa do Mundo, fatores que podem influenciar diretamente o ritmo da economia e as decisões de importação”, ressalta o executivo.
Com uma operação estruturada de ponta a ponta — da prospecção de fornecedores à entrega final —, a Target Trading atua como parceira de empresas que buscam equilíbrio entre custo, prazo e eficiência logística.
“Nosso papel é apoiar os clientes na busca por soluções inteligentes, garantindo que cumpram seus prazos sem impactar o custo final. É um equilíbrio que se torna ainda mais estratégico neste período do ano”, finalizou.
FONTE: https://timesbrasil.com.br/luxo/importacoes-luxo-natal-target-trading-2025/?utm_source=chatgpt.com
Multimodalidade: MRS Logística estreia no modal hidroviário com investimento de R$ 1,5 bilhão.
Empresa criou a MRS Hidrovias com projeto que conectará o Centro-Oeste à ferrovia em Pederneiras (SP) para escoamento de grãos e celulose.
FONTE: https://mundologistica.com.br/noticias/mrs-modal-hidroviario-multimodalidade
O mercado global de carne bovina crescerá apesar da incerteza.
Um relatório recente da RaboResearch analisa se o comércio global de carne bovina conseguirá manter o crescimento nos próximos cinco anos, impulsionado pelo aumento da demanda da Ásia e pela expansão estratégica das exportações por parte dos países sul-americanos.
O banco explicou que, apesar da volatilidade contínua do mercado, o Brasil e a China fortaleceram suas posições como líderes nas exportações e importações de carne bovina. Nesse ambiente dinâmico, o setor global de carne bovina enfrentará desafios e oportunidades no futuro.
O volume do comércio global de carne bovina aumentou nos últimos cinco anos: as exportações cresceram 14% desde 2019, atingindo quase 13 milhões de toneladas em 2024.
“Brasil e China consolidaram suas posições como potências dominantes, com o Brasil liderando as exportações e a China as importações”, afirma Angus Gidley-Baird, analista sênior da RaboResearch. “As exportações brasileiras de carne bovina aumentaram acentuadamente, passando de 2,3 milhões de toneladas em 2019 para uma projeção de 3,6 milhões de toneladas em 2024, impulsionadas principalmente pela crescente demanda do mercado chinês.” Esse crescimento ressalta o papel fundamental do Brasil, que responde por aproximadamente 50% das importações de carne bovina da China.
O mercado de carne bovina está passando por uma volatilidade significativa devido a surtos de doenças, tensões geopolíticas e mudanças nas condições econômicas.
Segundo Gidley-Baird, a imprevisibilidade deverá persistir, afetando os fluxos comerciais tradicionais e criando incerteza.
Com a persistência de tarifas e restrições de acesso ao mercado, o ambiente geopolítico continua sendo um fator crucial nas flutuações do mercado.
“As empresas que conseguirem navegar por essa volatilidade e aproveitar as condições favoráveis estarão bem posicionadas para ter sucesso”, afirmou a RaboResearch.
O aumento do consumo na Ásia será um fator-chave para o crescimento do comércio global de carne bovina nos próximos anos. Vietnã, China, Malásia e Filipinas estão apresentando um crescimento significativo no consumo per capita, visto que esses países dependem da importação de carne bovina.
A RaboResearch apontou os países da América do Sul, particularmente o Brasil, como os países que devem atender a essa demanda por meio do aumento da produtividade e da melhoria das práticas de gestão.
Segundo o banco, a produção mundial de carne bovina cresceu 5,5% nos últimos cinco anos, mas era esperada uma queda temporária, principalmente nos Estados Unidos, no Brasil e na Europa.
“Essa queda dará suporte aos preços do gado e da carne bovina, repassando os lucros aos produtores”, explicou Gidley-Baird.
No entanto, espera-se que os níveis de produção se recuperem devido à melhoria da genética e ao aumento do peso das carcaças.
Devido ao ajuste na oferta global, as tensões entre os consumidores globais e domésticos podem se intensificar, uma vez que o consumo interno em países como o Brasil diminui e os preços das exportações aumentam.
FONTE: https://ukragroconsult.com/en/news/global-beef-market-will-grow-despite-uncertainty/?utm_source=chatgpt.com
Invest Oman fortalece a cooperação em investimentos, indústria e comércio entre o Sultanato e a República Federativa do Brasil.
O Ministério do Comércio, Indústria e Promoção de Investimentos, representado pela Invest Oman, concluiu uma visita oficial à República Federativa do Brasil como parte dos esforços contínuos para fortalecer a cooperação econômica e de investimentos entre o Sultanato de Omã e o Brasil, e para explorar novas vias de parceria em setores prioritários para ambas as nações.
Durante a visita, a delegação organizou o Diálogo Empresarial Advantage Oman e realizou uma série de reuniões produtivas com importantes entidades brasileiras, incluindo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. A visita também incluiu encontros bilaterais com diversas empresas brasileiras líderes nos setores de mineração, logística, manufatura, agricultura e energias renováveis. Essas reuniões serviram para apresentar as diversas oportunidades de investimento em Omã e destacar as vantagens econômicas e a infraestrutura que posicionam o Sultanato como um polo regional estratégico para negócios e investimentos.
A delegação também realizou uma visita de campo às minas de minério de ferro da Vale, uma das maiores empresas de mineração do mundo, para conhecer as práticas industriais da empresa e as modernas tecnologias de sustentabilidade. As discussões se concentraram na potencial cooperação em mineração e metais, bem como na troca de conhecimentos e experiência técnica.
Ao comentar sobre a visita, Ola Al Suleimaniya, da Equipe de Segmentação de Mercado da Invest Oman, afirmou que esta missão está alinhada com a direção econômica mais ampla de Omã de fortalecer a cooperação internacional em investimentos e diversificar as parcerias globais, em consonância com os objetivos da Visão Omã 2040. Ela enfatizou que a iniciativa apoia a ambição de Omã de construir uma economia competitiva e sustentável, diversificar as fontes de renda nacional, fortalecer o setor privado e atrair investimentos de alto valor e qualidade que contribuam para o crescimento a longo prazo.
O Brasil é reconhecido como uma das principais economias emergentes do mundo, com exportações totalizando US$ 337 bilhões e importações atingindo US$ 263 bilhões em 2024, segundo relatórios econômicos recentes. China e Estados Unidos continuam sendo os principais parceiros comerciais do Brasil, enquanto suas relações comerciais com os países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) têm apresentado forte crescimento, com exportações para o CCG alcançando US$ 10,7 bilhões em 2024.
O comércio bilateral entre o Sultanato de Omã e o Brasil também tem apresentado progresso constante. As exportações brasileiras para Omã aumentaram 16%, atingindo 547 milhões de riais omanitas (OMR), enquanto as importações de Omã totalizaram 28,8 milhões de riais omanitas. Metais — particularmente o ferro — constituem a maior parte do comércio entre os dois países. Ao mesmo tempo, existe um crescente potencial de colaboração nos setores agroalimentar, industrial, energético e logístico.
Durante a visita, a equipe da Invest Oman apresentou uma série de oportunidades de investimento nas zonas econômicas especiais e zonas francas de Omã — particularmente em Duqm, Sohar e Salalah — que servem como plataformas estratégicas para investidores brasileiros nos setores de logística, armazenagem, agroindústria e energia limpa. A equipe enfatizou a posição geográfica única de Omã, que conecta os mercados asiáticos, africanos e árabes, como um fator essencial para a expansão regional e global.
Fonte: https://timesofoman.com/article/164705-invest-oman-strengthens-investment-industrial-and-trade-cooperation-between-the-sultanate-and-the-federative-republic-of-brazil?utm_source=chatgpt.com
Serviços de Drawback: O que muda de acordo com a Portaria SECEX nº 418/2025?
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) , por meio da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), publicou a Portaria SECEX nº 418/2025 , que regulamenta a introdução do Drawback para Serviços. Essa nova norma altera o regime de Suspensão do Drawback (estabelecido pela Portaria SECEX nº 44/2020) para estender o benefício fiscal a contratos de serviços relacionados a exportações , indo além do foco tradicional em insumos e aquisição de bens.
A Suspensão de Drawback é um regime aduaneiro especial que permite a entrada de mercadorias estrangeiras no Brasil com a suspensão de diversos impostos , desde que esses insumos sejam utilizados na fabricação de um produto nacional destinado à exportação. Os impostos suspensos incluem o Imposto de Importação Federal (II), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Frete Adicional para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), além do Imposto sobre Valor Agregado (ICMS) estadual. O regime é administrado por meio de uma Autorização de Drawback concedida pela Secretaria de Operações de Comércio Exterior (DECEX), unidade vinculada ao Ministério das Relações Exteriores e Comércio Internacional (MDIC).
Com a entrada em vigor da Portaria SECEX nº 418/2025, os serviços agora podem ser incluídos na abertura de novas Autorizações de Drawback ou na alteração das já existentes (concedidas a partir de 1º de janeiro de 2023 e ainda em vigor). Os serviços elegíveis devem estar direta e exclusivamente vinculados à exportação ou entrega no exterior de produtos fabricados sob o regime de drawback . Na prática, os beneficiários incluirão principalmente serviços de logística de exportação, como transporte (rodoviário, ferroviário, aéreo e marítimo), armazenagem , pesagem e medição de carga , desembaraço aduaneiro e seguro de carga.
Além disso, os serviços de treinamento, instalação e montagem para bens exportados estão incluídos, juntamente com outros serviços de natureza similar listados no Anexo 1 da Portaria. Fundamentalmente, para esses serviços abrangidos, o pagamento do PIS/Pasep e do Cofins é suspenso tanto na importação desses serviços quanto em sua contratação no mercado interno.
O regime de Drawback é atualmente um dos principais incentivos à exportação do Brasil ; de março de 2024 a março de 2025, as exportações apoiadas pelo regime de Suspensão de Drawback totalizaram US$ 69,1 bilhões, representando 20,5% do total das exportações (US$ 336,6 bilhões). A extensão do regime aos serviços amplia significativamente o escopo do benefício e aumenta a vantagem para os operadores, oferecendo um impacto positivo direto no planejamento estratégico dos custos relacionados à exportação e entrega de mercadorias no exterior.
Fonte: https://www.martinelli.adv.br/en/drawback-services-what-changes-under-secex-ordinance-no-418-2025/?utm_source=chatgpt.com
Nstech supera R$ 100 milhões em faturamento mensal e anuncia aquisição da Runtec.
Empresa de tecnologia logística completa cinco anos, consolida posição entre as maiores empresas SaaS do Brasil e acelera expansão da rede integrada TNS.
A nstech, maior empresa de software para Supply Chain da América Latina e uma das cinco maiores SaaS do Brasil, anunciou a 37ª aquisição: a Runtec, referência em monitoramento logístico, torre de controle e agendamento para o varejo. O movimento marca os cinco anos de operação da companhia, que superou R$ 100 milhões em faturamento mensal em setembro.
De acordo com a empresa, a aquisição ocorre em meio ao lançamento e expansão da TNS (Transportation Network System), rede de logística integrada lançada pela nstech para conectar todos os elos da cadeia — embarcadores, transportadoras, operadores logísticos, seguradoras, corretoras e motoristas — em uma única plataforma colaborativa com mais de 130 soluções, que integra 75 mil clientes.
Inspirada no conceito de TMS (Transportation Management System), a TNS propõe uma integração colaborativa e inteligente dos elos da cadeia, envolvendo empresas, dados e soluções em tempo real.
Segundo a companhia, a chegada da Runtec consolida a liderança da nstech em soluções de torre de controle — utilizadas por empresas como Yamaha e Pernod Ricard — e amplia a atuação em plataformas de agendamento para o varejo, com operações em redes como Atacadão e Grupo Mateus. Além disso, fortalece a TNS e avança na integração do ecossistema logístico, conectando toda a cadeia em uma única rede digital.
“Com a TNS e a chegada da Runtec, damos mais um passo para transformar o Brasil em uma potência logística digital, liderando uma inovação global”, afirmou o CEO e fundador da nstech, Vasco Oliveira. “Conectar todo o ecossistema em uma única rede, mostrando que colaboração e tecnologia podem redefinir o futuro da logística no país é parte da nossa visão, e com a integração da Runtec, ampliamos e aceleramos nossa jornada”, disse o sócio e co-fundador da companhia, Eduardo Steinberg.
“Para nós, é de extrema valia estarmos no ecossistema da nstech e na rede TNS uma vez que, com isso, nosso cliente terá acesso a soluções que o apoiam no processo logístico de ponta a ponta. Além disso, pretendemos potencializar nossas soluções com a inovação tecnológica do grupo”, ressaltou o CEO da Runtec, Maurício Fabri de Oliveira.
AQUISIÇÃO DA RUNTEC REFORÇA REDE TNS
Por já atuar como solução colaborativa e centralizada com dados em tempo real, a Runtec chega para integrar a rede TNS com o propósito de resolver o desafio de custo logístico do país. Segundo o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), em 2012, o gasto representava 11,5% do PIB; em 2023, chegou a 18,4%, representando um aumento de quase 60% em pouco mais de uma década.
Hoje, mais de 75 mil clientes já estão integrados à TNS, entre embarcadores, operadores logísticos, transportadoras, motoristas, seguradoras, corretoras e postos de combustível. Segundo a empresa, a plataforma cobre toda a jornada, da gestão de risco ao abastecimento e controle de pátio, com infraestrutura web e mobile, conectores plug-and-play e APIs para integração.
Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/nstech-anuncia-aquisicao-da-runtec