FECHAMENTO DO MERCADO (10/08/2025)
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Exigência da Licença de Importação é eliminada para 210 produtos
Ainda nessa semana, o governo eliminou a exigência de licença de importação para 210 produtos. Segundo a Secretaria do Comércio Exterior (Secex), essa mudança garante R$ 23 milhões com o pagamento das taxas que eram cobradas para obter documentos.
Dentre os produtos que o governo eliminou exigências, estão fios de acrílico, revestimentos para paredes e tubos de aço. Em nome da desburocratização, as novas normas prometem uma melhoria no ambiente de negócios e maior eficiência da atuação estatal sobre as operações de comércio exterior.
Para ver a lista completa dos produtos atingidos por esta decisão do governo. Confira nos links abaixo:
Parte 1 – clique aqui;
Parte 2 – clique aqui;
Parte 3 – clique aqui;
Parte 4 – clique aqui;
Fonte: https://mastersul.com.br/comercio-exterior-as-principais-noticias-da-semana/
Siscoserv desativado: agora é oficial!
Após concluir o processo de avaliação sobre o modelo brasileiro de coleta de dados relativos ao Comércio Exterior, o Ministério da Economia tomou a decisão de desativar de vez o Siscoserv.
A medida se insere no amplo processo de desburocratização, facilitação e melhoria do ambiente de negócios promovido pelo governo federal, e tem como norte dois princípios da Lei de Liberdade Econômica (n° 13.874, de 20 de setembro de 2019):
- A liberdade como garantia para o exercício as atividades econômicas;
A intervenção subsidiária e excepcional do Estado sobre o exercício de atividades econômicas; - Vale lembrar que a Portaria Conjunta Secint/RFB n° 25, de 26 de junho de 2020, já havia suspendido os prazos para registros de operações no Siscoserv até dia 31 de dezembro.
Agora, com o desligamento definitivo da plataforma, os exportadores e importadores brasileiros não precisarão mais reportar as informações no sistema após o término de vigência da suspensão dos prazos previstos na Portaria.
Fonte: https://mastersul.com.br/comercio-exterior-as-principais-noticias-da-semana/
Guerra tarifária favorece Brasil e gera perdas bilionárias aos EUA no mercado de soja
A guerra tarifária entre Estados Unidos e China vem redesenhando o comércio global de soja. Enquanto os EUA enfrentam tarifas elevadas e impasses diplomáticos, o Brasil amplia sua participação no mercado chinês, consolidando-se como principal fornecedor da commodity.
China reduz compras dos EUA e prioriza a soja brasileira
Em setembro, a China garantiu 7,4 milhões de toneladas de soja para embarque em outubro, atendendo 95% da demanda do mês, além de 1 milhão de toneladas já contratadas para novembro — grande parte vinda do Brasil.
No ano passado, entre setembro e novembro, os EUA haviam fechado 12 a 13 milhões de toneladas com a China. Em 2025, nenhum contrato da nova safra americana foi firmado até agora, evidenciando a perda de espaço no mercado.
Participação dos EUA em queda
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Em 2016, os EUA representavam 41% das importações chinesas de soja.
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Em 2024, essa fatia caiu para 20%.
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Entre janeiro e julho de 2025, o Brasil exportou 42,26 milhões de toneladas para a China, enquanto os EUA enviaram 16,57 milhões.
Tarifa de 23% tira competitividade dos americanos
Mesmo com preços até US$ 0,90 por bushel mais baixos, a tarifa chinesa de 23% eleva o custo final em US$ 2 por bushel, reduzindo a competitividade da soja americana e favorecendo os exportadores brasileiros.
Perspectivas
O USDA deve revisar para baixo suas projeções de exportação para 2025/26, atualmente em 46,4 milhões de toneladas.
Analistas acreditam que a China poderá retomar algumas compras dos EUA no final do ano, mas o Brasil seguirá em vantagem, aproveitando a entressafra americana e fortalecendo sua posição no mercado global.
FIESC propõe medidas para aliviar custos portuários durante tarifaço
A FIESC (Federação das Indústrias de Santa Catarina) enviou um ofício aos superintendentes da Portonave e do Porto de Itajaí com uma proposta emergencial para reduzir tarifas portuárias para exportadoras, como forma de mitigar os impactos do chamado tarifaço dos Estados Unidos.
Medidas sugeridas
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Descontos temporários nas taxas de vistoria de contêineres (scanner).
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Ampliação do prazo de free time nos terminais, para que exportadoras tenham mais tempo de permanência de contêineres sem custos extras.
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Identificação de outras oportunidades de redução de custos nas operações de comércio exterior, incluindo órgãos auxiliares e intervenientes ligados à exportação
Setores e impactos
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A proposta tem foco principal no setor de madeira e móveis, que em 2024 exportou cerca de US$ 1,6 bilhão, emprega mais de 70 mil trabalhadores e reúne ~ 6 mil empresas em Santa Catarina.
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O mercado norte-americano corresponde a cerca de 50% das exportações desse setor no estado.
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Em julho de 2025, foram registradas 581 demissões no setor de madeira e móveis, reflexo direto da pressão do tarifaço.
Objetivo
O objetivo central da medida é manter a competitividade dos exportadores catarinenses, evitando perdas de mercados já consolidados nos EUA. A FIESC argumenta que muitas exportadoras estão sendo forçadas a reduzir preços ou renegociar contratos para continuar vendendo, o que compromete margens..
Fonte: FIESC – desTarifaço FIESC
LOGÍSTICA
Porto de Itajaí se consolida como líder na exportação de frango no Brasil
O Porto de Itajaí reforça sua posição como principal rota de exportação de frango do Brasil, atendendo especialmente os produtores do Oeste catarinense, região considerada um dos maiores polos avícolas do mundo. A localização estratégica e a eficiência na operação portuária têm sido fatores decisivos para a competitividade do produto no mercado internacional.
Em 2025, o terminal registrou números expressivos:
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7.713 contêineres carregados com frango congelado foram exportados,
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totalizando 243 mil toneladas enviadas para destinos como China, Japão, Oriente Médio e União Europeia.
Além do setor avícola, o porto movimentou 1,7 milhão de toneladas em cargas e contêineres durante o ano, gerando um faturamento de R$ 120 milhões, o que demonstra sua relevância não só para Santa Catarina, mas também para a balança comercial brasileira.
O destaque do Porto de Itajaí na exportação de frango está ligado a rigorosos padrões sanitários, que garantem a qualidade exigida pelos mercados internacionais. Essa excelência vem impulsionando a confiança dos importadores e fortalecendo o posicionamento do Brasil como líder mundial na exportação de carne de frango.
A expectativa para os próximos anos é de crescimento contínuo, apoiado em investimentos em infraestrutura logística, ampliação da capacidade operacional e na crescente demanda global por proteínas de alta qualidade.
Fonte: https://www.portoitajai.com.br/
Falta de motoristas dispara alerta no setor de transporte
Contexto:
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Entre 2013 e 2023, o Brasil teve uma queda de cerca de 1,1 milhão de caminhoneiros.
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A preocupação é grande principalmente entre transportadoras, empresas de carga e associações como o Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg).
Principais desafios relatados:
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Condições de trabalho adversas: prazos apertados, jornadas longas, tempo longe de casa. A segurança nas estradas também é citada como um problema.
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Desinteresse das gerações mais jovens: muitos jovens não enxergam o ofício de caminhoneiro como atraente ou viável como no passado. O modelo tradicional de “geração em geração” está se rompendo.
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Burocracia e custos de habilitação: obter habilitação adequada + custo de acesso à formação são barreiras para quem quer ingressar na profissão.
Propostas e caminhos apontados:
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Formação de novos motoristas, com apoio de transportadoras, autoescolas e centros de treinamento, buscando facilitar o acesso e reduzir custos.
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Modernização da frota: caminhões mais confortáveis, seguros e com tecnologia para tornar a profissão menos desgastante e mais atraente.
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Eventos que apresentem inovações no setor, como a Expo de Transportes do ABCD (Feira do Cegonheiro), para mostrar ao público jovem as possibilidades do transporte de veículos.
Fonte: MundoLogística