FECHAMENTO DO MERCADO 11/08/2025
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📊 IBOVESPA: 133.500 pts | -0,30%
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🌱 Brasil amplia mercado de café mesmo com sobretaxa para os EUA

  • Mesmo com a nova tarifa extra de 40 % sobre as exportações de café para os EUA, o Brasil busca diversificar seus destinos, ampliando presença na União Europeia, países asiáticos, Indonésia, países árabes e Oceania, o que fortalece sua posição estratégica no mercado global

  • O Cecafé destaca que o Brasil é hoje o maior produtor e o maior consumidor de café do mundo, com negócios estabelecidos em mais de 150 países

  • Com estoques domésticos relativamente baixos, os produtores visam recompor reservas aproveitando os mercados alternativos — decisão que permite agir com planejamento, “sem pânico”, mesmo que as tarifas persistam por um período prolongado.

  • A China reforçou o apoio ao liberar espaços de armazenamento para 183 exportadores brasileiros, agilizando os processos logísticos — e reforçando o potencial de crescimento no mercado chinês em expansão.

  • Nos EUA, o café brasileiro representa 33 % do total consumido, gerando US$ 43 em produtos e serviços para cada dólar importado. O impacto econômico é significativo: mais de 2,2 milhões de empregos dependem do setor cafeeiro, movimentando US$ 343 bilhões por ano, cerca de 1,2 % do PIB dos EUA.

  • Em Franca (SP), entidades como a Cocapec, a ACIF e o Sindicato Rural reuniram-se com o governo local para articular estratégias frente ao cenário tarifário, com encaminhamento às instâncias federais, inclusive ao vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin.

  • Fonte: UOL Economia.

🥩 Exportações de carne brasileira para a Argentina batem recorde no 1º semestre

  • As exportações brasileiras de carne bovina para a Argentina dispararam de 146,4 toneladas em 2024 para 6.200 toneladas no primeiro semestre de 2025, um aumento superior a 4.100% — recorde histórico.

  • O crescimento está sendo impulsionado pela crise da pecuária argentina — especialmente pela escassez de pastagens e diminuição do rebanho —, levando muitos produtores argentinos a antecipar o abate de animais.

  • Outro fator importante é a abertura econômica promovida pelo governo de Javier Milei, com medidas que reduziram barreiras à importação, visando conter a inflação e aumentar a competitividade.

  • O Brasil destacou-se pela capacidade de oferta em larga escala e preços competitivos. No total, a Argentina importou aproximadamente 10 mil toneladas de carne bovina no período, sendo 62% de origem brasileira .

  • Além da carne bovina, aumentaram também as importações de carne suína e aves brasileiras, reforçando a diversificação das fontes.

  • Especialistas alertam que essa expansão depende da sustentabilidade do modelo argentino, especialmente em termos de produtividade interna e estabilidade cambial, já que o país adotou um regime de caixa flutuante e saiu do controle cambial anterior.

Fonte: Times Brasil- Licenciado Exclusivo CNBC.

TCP bate recorde na movimentação de contêineres e amplia participação nas exportações de carne

  • Entre janeiro e junho de 2025, o TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) movimentou 803.041 TEUs, um crescimento de 3 % em relação ao mesmo período de 2024, quando registrou 780.460 TEUs.

  • O segmento de contêineres refrigerados (reefers), fundamentais para carne e produtos congelados, atingiu 69.290 unidades, alta de 7 % sobre os 64.641 TEUs anteriores.

  • Os embarques de carne bovina pelo TCP alcançaram 449 mil toneladas, representando um salto de 48 % em comparação às 303 mil toneladas do primeiro semestre de 2024. A participação do terminal nas exportações brasileiras de carne subiu de 23 % para 31 %.

  • O Brasil exportou 1,47 milhão de toneladas de carne bovina no primeiro semestre de 2025 (+13,4%), gerando receita de US$ 7,23 bilhões (+27,1%). Os principais estados produtores foram Mato Grosso e São Paulo, com destino principal para China, Estados Unidos e México.

  • O frango congelado manteve liderança nas exportações: 1,13 milhão de toneladas, com 43 % de market share. O volume total brasileiro de carne de frango foi de 2,6 milhões de toneladas, gerando US$ 4,871 bilhões (+5 %). Principais importadores: Emirados Árabes Unidos, China e Arábia Saudita.

  • A expansão de infraestrutura  como o incremento da capacidade de contêineres refrigerados e serviços eficientes — foi fundamental para esses resultados, segundo o gestor Giovanni Guidolim.

Fonte: DatamarNews+1

LOGÍSTICA

🚛 Setor de transporte de cargas sente efeitos do “tarifaço” e elevação dos custos no Brasil

O aumento recente nas tarifas de pedágio tem pressionado o setor de transporte de cargas no Brasil, elevando significativamente os custos operacionais das transportadoras. Esse impacto direto resulta em reajustes nos preços dos fretes, prejudicando a competitividade das empresas e, consequentemente, encarecendo o custo final dos produtos para o consumidor.

A alta nas tarifas também tem gerado insatisfação entre os transportadores, que enfrentam margens de lucro mais apertadas e desafios para manter a qualidade e pontualidade dos serviços prestados. Especialistas alertam que, se não houver revisão das políticas de pedágio e investimentos robustos em infraestrutura, o setor poderá sofrer desaceleração e queda na eficiência logística do país.

Esse cenário reforça a necessidade urgente de diálogo entre governo, concessionárias e o setor privado para buscar soluções que garantam sustentabilidade e competitividade na cadeia logística brasileira.

Fonte: https://mundologistica.com.br/

📦 Novas normas da ANTAQ e Receita Federal impactam operações de importação

Duas medidas recentes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e da Receita Federal do Brasil (RFB) movimentam o setor de comércio exterior com impacto direto na operação de importadores e operadores logísticos, trazendo maior governança e oportunidades de redução de custos.

A ANTAQ publicou o Acórdão nº 521/2025, redefinindo a cobrança de sobrestadia (demurrage) de contêineres. Agora, a responsabilidade pelo pagamento recai sobre o transportador, terminal ou depósito, caso o atraso não seja culpa do importador. A contagem de dias de sobrestadia também pode ser suspensa em situações específicas, garantindo mais segurança jurídica e previsibilidade para as operações.

“Essa decisão da ANTAQ representa um avanço importante para a segurança jurídica do importador brasileiro.” – Jackson Campos, Diretor de Relações Institucionais da AGL Cargo

Já a Receita Federal, por meio do Comunicado Importação nº 074/2025, excluiu cerca de 70% dos atributos opcionais do Catálogo de Produtos do Portal Único Siscomex, simplificando o preenchimento fiscal, mas exigindo que as empresas revisitem seus cadastros para garantir dados estruturados corretamente.

“O risco logístico precisa ser compartilhado entre prestadores e importadores, e a Receita está reduzindo a complexidade para incentivar a regularidade.”  Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex

O controle detalhado e a visibilidade operacional passam a ser diferenciais essenciais para garantir o correto cumprimento das novas diretrizes. Ferramentas como a plataforma LogOs, da Logcomex, oferecem monitoramento em tempo real, registro detalhado de eventos e alertas automáticos, permitindo aos importadores antecipar riscos e evitar cobranças indevidas.

Essas mudanças sinalizam não só ajustes regulatórios, mas uma evolução na profissionalização das operações de comércio exterior no Brasil, abrindo espaço para maior eficiência e competitividade no mercado.

Fonte: Porto Gente

🏅 Portonave recebe selo ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol pelo segundo ano consecutivo

A Portonave, localizada em Navegantes (SC), foi reconhecida pelo segundo ano consecutivo com o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG), promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O prêmio, anunciado em evento realizado em São Paulo no dia 5 de agosto, destaca a transparência e a qualidade na divulgação do inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) da empresa.

Desde 2024, a Portonave participa do Registro Público de Emissões (RPE), plataforma que divulga as emissões de GEE de forma transparente. A empresa prepara anualmente seu inventário de emissões com base na metodologia internacional GHG Protocol e o publica em seus relatórios de sustentabilidade. DatamarNews

Para obter o Selo Ouro, a Portonave divulgou informações sobre as emissões do Escopo 1 (emissões diretas), Escopo 2 (emissões indiretas de energia comprada) e Escopo 3 (emissões indiretas de fontes não controladas pela empresa), sendo estas últimas opcionais para reconhecimento. Além disso, o inventário foi auditado por um Organismo de Verificação (OV) acreditado pelo Inmetro, recebendo a mais alta classificação de confiança.

A Portonave investe continuamente em infraestrutura moderna e ecológica para reduzir as emissões de GEE. Entre os investimentos, destaca-se a eletrificação de 18 guindastes RTG (Rubber-Tyred Gantry), anteriormente movidos a diesel, resultando em uma redução de 96,5% nas emissões de gases poluentes.

Além disso, a empresa adquiriu 14 novos guindastes RTG eletrificados e dois guindastes STS (Ship-to-Shore) totalmente elétricos, com previsão de chegada para o próximo ano. Esses investimentos fazem parte de um aporte de R$ 439 milhões.

A Portonave também iniciou operações com o primeiro Reach Stacker elétrico da América Latina, reduzindo as emissões de GEE em 40%, e com o primeiro Trator Terminal Elétrico do sul do Brasil. Esses veículos estão sendo testados para avaliar a viabilidade de substituir a frota movida a diesel.

Além disso, a empresa começou a gerar sua própria energia renovável há cinco anos, evitando a emissão de 10,73 toneladas de CO₂e entre 2020 e 2024. Entre 2022 e 2024, adquiriu Certificados de Energia Renovável (RECs) totalizando 199.744 MWh, compensando todas as emissões do Escopo 2 durante esse período. A Portonave já garantiu contratos de compra de energia renovável certificados para compensar as emissões do Escopo 2 até 2027.

Fonte: DatamarNews

⚓ Log-In amplia operação com nova escala no Porto de Suape, fortalecendo cabotagem no Nordeste e reduzindo tempo entre Pernambuco e Santos

 

A Log-In Logística Integrada participou pela primeira vez como expositora na Multimodal Nordeste e apresentou uma nova escala no porto de Suape (PE), integrada ao Serviço Expresso Amazonas (SEA). Com a operação, a viagem entre Pernambuco e Santos (SP) foi reduzida para três dias.  

A região é foco de desenvolvimento para o grupo de soluções logísticas que entre 2021 e 2024, a Log-In registrou um crescimento de 36% nas cargas com destino ao Nordeste. Para o diretor Comercial da Log-In, Felipe Gurgel, o Nordeste se tornou um dos principais pilares da atuação da companhia.  

“Nosso compromisso é aprofundar a conectividade logística da região, oferecendo soluções integradas que combinam escala, eficiência e responsabilidade ambiental, sempre ajustadas às especificidades de cada cliente”, afirmou.   

CRESCIMENTO NO NORDESTE 

Além de 68,5% de todo o volume de cabotagem da empresa ter como origem ou destino os portos nordestinos, a companhia é também a única operadora com serviço direto entre Manaus (AM) e Suape. 

A Log-In atende os setores alimentos e bebidas, construção civil, indústria química, sal e grandes atacadistas na região com operação regular nos portos de Suape, Salvador (BA) e Pecém (CE). De acordo com a companhia, essas movimentações são possíveis graças a Tecmar Transporte & Logística, empresa do grupo localizada em algumas cidades da região. 

“Nossos clientes no Nordeste têm exigido soluções que combinem flexibilidade, escala e responsabilidade, e é isso que temos buscado entregar, ampliando nossa capilaridade e garantindo consistência operacional de ponta a ponta”, destacou Gurgel.   

Fonte: mundologistica.com.br/

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