FECHAMENTO DO MERCADO 10/10/2025
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Brasil bate novo recorde de exportação de soja — mais de 102 milhões de toneladas até o final de outubro
As exportações de soja do Brasil devem atingir 102,2 milhões de toneladas até o final de Outubro, superando os volumes anuais de 2024 e 2023, indicando que não há concorrência dos Estados Unidos no mercado de fornecimento para importadores chineses, disse a associação de exportadores de grãos Anec na quarta-feira, informou a Reuters.
O recorde anterior de exportação de soja do Brasil — o maior produtor e fornecedor mundial — foi estabelecido em 2023, com 101,3 milhões de toneladas, de acordo com a Anec.
Além de uma colheita recorde de soja de mais de 170 milhões de toneladas em 2025, os agricultores brasileiros estão se beneficiando da forte demanda da China, que está envolvida em uma guerra comercial com os Estados Unidos.
“A China continua sendo o principal destino e impulsionador das exportações brasileiras de soja”, disse a Anec.
Segundo a associação, em setembro, a China importou 6,5 milhões de toneladas de soja do Brasil, o que representa 93% do total exportado — uma participação historicamente alta na estrutura de abastecimento do país.
No geral, a China fornecerá 79,9% das exportações brasileiras de soja em 2025, enquanto em 2021-2024 esse número foi de 74%, e em 2024 — 76%.
Em seu primeiro relatório mensal de outubro, a Anec prevê exportações de 7,12 milhões de toneladas de soja, quase 2,7 milhões de toneladas a mais que no mesmo mês do ano passado.
Até o final do ano, o Brasil deverá exportar 110 milhões de toneladas de soja.
“Entre novembro e dezembro, são esperados cerca de 8 milhões de toneladas de embarques, confirmando a estimativa anual de 110 milhões de toneladas”, disse a associação.
Os embarques de milho neste mês atingiram 6 milhões de toneladas, cerca de 380 mil toneladas a mais que no ano anterior.
Do início do ano até outubro, as exportações de milho são estimadas em 30 milhões de toneladas, tornando o Brasil o segundo maior exportador mundial do grão, atrás dos Estados Unidos.
Fonte: ukragroconsult.com
Uma nova onda da guerra comercial entre EUA e China está a destruir os mercados
Na última quinta-feira, a China fez uma ação que o governo dos EUA viu como um ato de escalada agressiva de relações, então, na sexta-feira, o presidente Trump ameaçou impor tarifas proibitivas de 100% sobre todas as importações chinesas, o que levou a um colapso acentuado nos preços do petróleo e nos mercados de ações e commodities, bem como nas criptomoedas.
O Ministério do Comércio da China emitiu o chocante “Anúncio nº 61” em 9 de outubro de 2025, exigindo que todas as empresas estrangeiras obtenham permissão do governo chinês para exportar produtos que contenham 0,1% ou mais do valor das terras raras chinesas. Com essa decisão, a China está transformando seus 70% da produção mundial de terras raras e 85% de sua capacidade de refino de terras raras em uma ferramenta de controle geoeconômico.
A ideia é simples: se você quiser vender drones, mísseis, smartphones, carros elétricos ou turbinas, onde (muito provavelmente) há ímãs chineses, primeiro peça permissão a Pequim.
Além disso, já foi declarado que os pedidos relacionados a fins militares ou de dupla finalidade serão considerados de forma particularmente rigorosa e, em regra, serão rejeitados.
O presidente Trump ameaçou um “aumento maciço” nas tarifas sobre produtos chineses e disse que não vê mais razão para se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula da APEC na Coreia do Sul neste mês.
O mercado de ações respondeu com uma queda nos índices: o índice S&P 500 fechou em queda de 2,71% na sexta-feira, o índice Dow Jones Industrial caiu 1,90% e o índice Nasdaq 100 caiu 3,49%.
Os mercados de ações estrangeiros também fecharam com queda na sexta-feira, embora não tão grande: o Euro Stoxx 50 caiu 1,68%, o Shanghai Composite chinês 0,94% e o Nikkei Stock 225 japonês 1,01%.
A paralisação do governo dos EUA entrou em sua segunda semana, atrasando importantes relatórios econômicos do governo e pesando sobre o sentimento do mercado americano, com os índices americanos caindo mais do que outros. A Casa Branca alertou que, se a paralisação do governo se prolongar, levará a demissões em massa de funcionários em programas governamentais que não se alinham com as prioridades do presidente Trump.
A Bloomberg Economics prevê que 640.000 funcionários federais ficarão em licença durante a paralisação, levando a um aumento nos pedidos de seguro-desemprego e a um aumento na taxa de desemprego para 4,7%.
Os contratos futuros do petróleo Brent para dezembro caíram 4,1%, para uma mínima de 5 meses de US$ 62,7/barril na sexta-feira, pressionando as commodities agrícolas usadas para produzir biocombustíveis.
Mas o maior colapso ocorreu no mercado de criptomoedas, onde uma queda de 10% a 20% nas cotações das corretoras de criptomoedas levou a uma liquidação massiva de posições de negociação que apostavam em crescimento, e 1,66 milhão de traders perderam US$ 19,3 bilhões. A capitalização total das criptomoedas na sexta-feira caiu 10,91% (mais de US$ 300 bilhões), para US$ 3,69 trilhões.
Sim, o Bitcoin caiu para US$ 100.000, mas no geral caiu 11% para US$ 110.000 por dia, o Ethereum caiu 14% para US$ 3.759, o BNB – 13% para US$ 1.096, o Solana – 16,02%, o Cardano – 20,9%, o Avalanche – 24,41%, o XRP – 15,65%, o Dogecoin – 22,28%, o Chainlink – 21,06%.
Vale ressaltar que o mercado de criptomoedas mostrou o quão volátil tudo é no mercado, e como grandes players facilmente reduziram a taxa e rapidamente compraram moedas mais baratas de pequenos players, após o que as taxas das criptomoedas subiram novamente.
No domingo, o presidente Trump escreveu uma mensagem conciliatória nas redes sociais: “Não se preocupem com a China, tudo ficará bem! O respeitadíssimo presidente Xi está apenas passando por um momento difícil. Ele não quer uma depressão para o seu país, e eu também não. Os EUA querem ajudar a China, não prejudicá-la!!!”
O mercado está mais uma vez recebendo a confirmação da estratégia TACO (Trump Always Chickens Out), que consiste em comprar ativos durante quedas de mercado causadas pelas ameaças de Trump de impor sanções duras, na esperança de que os preços se recuperem depois que Trump suavizar sua postura diante da pressão do mercado.
Fonte: ukragroconsult.com
As importações de carne suína para a Ucrânia atingiram o nível mais alto em três anos e meio
As importações de carne suína resfriada e congelada para a Ucrânia em setembro ultrapassaram 6 mil toneladas. Isso representa um aumento de 31% em relação ao mês anterior e é o maior valor desde janeiro de 2022.
O estímulo para o aumento da atividade de importação foram tanto as altas cotações da carne suína ucraniana quanto o esgotamento das cotas para fornecimento de carne suína isenta de impostos da União Europeia, informou a associação “Produtores de Suínos da Ucrânia”.
“Como neste ano a queda sazonal na oferta nacional de carne suína coincidiu com as consequências da redução da população suína no país, os preços da carne suína ucraniana estão visivelmente mais altos e se mantiveram estáveis em um nível alto há muito tempo. Em contraste, o valor aduaneiro médio da carne suína importada em setembro caiu para US$ 2,56/kg (-2,2% em relação a agosto)”, afirma o relatório.
Eles acrescentaram que, como a maioria absoluta desses produtos vem da União Europeia, o esgotamento das cotas de importação com isenção de impostos incentivou alguns operadores a formar estoques de produtos antes do “aumento de preços” forçado devido às tarifas alfandegárias.
A Associação relata que em três trimestres de 2025, a Ucrânia importou 20,8 mil toneladas de carne suína resfriada e congelada por US$ 53,2 milhões, das quais apenas 142 toneladas foram importadas do Canadá, enquanto as remessas restantes foram importadas da UE.
Portanto, novas chegadas de carne suína de lá estarão sujeitas a taxas de importação: resfriada – 12%, congelada – 10%.
Ao mesmo tempo, vários importadores estão convencidos de que os impostos não interromperão o fluxo de carne suína, desde que isso seja economicamente justificado.
Se o ritmo de entregas se mantiver no mesmo patamar do terceiro trimestre deste ano, a receita anual total de carne suína importada não ultrapassará 35 mil toneladas. Nesse caso, isso não representará mais do que 5% a 6% da oferta doméstica estimada de carne suína, um quarto a menos do que a importada em 2022 e 15% a menos do que em 2021. Portanto, a maioria absoluta da carne suína no mercado interno continuará sendo fornecida por produtores ucranianos”, observou a Associação.
Ao mesmo tempo, a exportação total de carne suína da Ucrânia nos primeiros nove meses do ano ultrapassou 2 mil toneladas, totalizando quase US$ 6,2 milhões em moeda estrangeira.
Hong Kong, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Malásia continuam sendo as principais direções comerciais. Ao mesmo tempo, estão em andamento trabalhos para abrir uma série de novos mercados – Filipinas, Vietnã, Singapura, Coreia do Sul, etc.
Fonte: ukragroconsult.com
Norueguesa Sea1 Offshore ganha contrato para navio de apoio a plataformas no Brasil
A companhia proprietária e operadora norueguesa de embarcações offshore, Sea1 Offshore ganhou um novo contrato para o navio de apoio a plataformas Sea1 Atlas no Brasil, de acordo com comunicado da bolsa Euronext de Oslo publicado nesta segunda-feira.
O contrato tem duração de 3 anos, mais opções de 6 meses em condições de mercado e o início das operações ocorrerá no primeiro trimestre de 2026. A empresa não revelou o valor do contrato.
Fonte: terra.com.br
Ocean Network Express Confirma Presença no 13º Fórum Internacional de Infraestrutura e Logística
Porto Alegre, RS, 9 de Outubro de 2025 – A Ocean Network Express (ONE) Brasil, sexta maior empresa de transporte marítimo de containers do mundo, anuncia sua participação no 13º Fórum Internacional de Infraestrutura e Logística. O evento, promovido pela Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul (AHK-RS), será realizado no dia 23 de outubro de 2025, das 08:00 às 18:00, no Hotel Deville Prime Porto Alegre.
Com foco em negócios e oportunidades, o Fórum de 2025 reunirá grandes nomes e players do mercado para debater os gargalos da Logística e Infraestrutura no Brasil, apresentando soluções, cases de sucesso e estimulando novas ideias e parcerias.
ONE Leva a Visão do Transporte Marítimo Regional com Palestra Estratégica
A ONE contribuirá ativamente para o debate com uma palestra especial na programação, que tem como tema: O Papel Estratégico do Rio Grande do Sul no Mercado de Importação e Exportação: Desafios, Oportunidades e Perspectivas com a ONE.
A apresentação será conduzida pelos gerentes comerciais da ONE Brasil, Eduardo Carreira e Adailton Ribeiro. O foco será nos cenários, desafios e oportunidades que moldam o transporte no Brasil, com especial atenção à região Sul e seu impacto no comércio exterior nacional.
Um dos destaques da participação da ONE será a apresentação de seus serviços feeder estratégicos, que demonstram o compromisso da companhia com a conectividade eficiente e confiável na Costa Leste da América do Sul:
- RPX: Serviço dedicado com cobertura para portos alternativos na Argentina (Zárate e La Plata, segundo informações recentes).
- RBM: Conexão dedicada para Buenos Aires e Montevidéu via Rio Grande.
- RMX: Rota dedicada ao Uruguai via Rio Grande, essencial para o acesso confiável e rápido à rede de serviços globais da ONE.
Esses serviços regionais são cruciais para garantir uma conectividade rápida e confiável, integrando o Rio Grande do Sul ao network global da ONE.
A ONE convida todos os interessados a participarem e a se juntarem ao debate sobre o futuro da logística e infraestrutura. Os ingressos para o Fórum podem ser adquiridos através do site oficial do evento.
Sobre a Ocean Network Express (ONE)
Ocean Network Express (ONE), com sede em Singapura, é uma das principais empresas de transporte marítimo regular do mundo. Opera uma frota de mais de 240 navios com uma capacidade superior a 2 milhões de TEUs. Através da sua extensa rede global, a ONE fornece serviços fiáveis de transporte de containers para mais de 120 países.
Fonte: www.one-line.com