FECHAMENTO DO MERCADO 13/10/2025

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Exportadores têxteis indianos recorrem à Europa e oferecem descontos para compensar tarifas dos EUA

Exportadores têxteis indianos estão buscando novos compradores na Europa e oferecendo descontos aos clientes atuais dos EUA para amortecer o impacto das altas tarifas americanas de até 50%, disseram executivos do setor.
O presidente Donald Trump dobrou as tarifas sobre as importações indianas em agosto, colocando-as entre as mais altas para qualquer parceiro comercial e afetando bens e produtos que vão de roupas e joias a camarão.

Um exportador de vestuário de Mumbai, que pediu anonimato antes de assinar contratos de exportação, disse que sua empresa estava priorizando a diversificação nos mercados da União Europeia e que um acordo comercial antecipado com o bloco ajudaria a aumentar as remessas da Índia.

As negociações comerciais entre a Índia e a UE entraram em uma fase decisiva , enquanto suas equipes trabalham intensamente para cumprir a meta de assinar um pacto de livre comércio até o final do ano.
A UE é o maior parceiro comercial de bens da Índia, com um comércio bilateral de US$ 137,5 bilhões no ano fiscal encerrado em março de 2024, um aumento de quase 90% na última década.
Exportadores indianos estão intensificando esforços para atender aos padrões mais rigorosos da UE sobre produtos químicos, rotulagem de produtos e fornecimento ético, disseram exportadores têxteis.
Os exportadores estão atualizando as instalações de produção para atender a esses padrões, disse Rahul Mehta, cujo site o descreve como o principal mentor da Associação de Fabricantes de Vestuário da Índia.
Os exportadores também estão interessados ​​em reduzir sua dependência dos Estados Unidos, acrescentou Mehta.
Os Estados Unidos foram o maior mercado de têxteis e vestuário da Índia no ano fiscal encerrado em março de 2025, absorvendo quase 29% do total de exportações de aproximadamente US$ 38 bilhões.
Alguns exportadores começaram a oferecer descontos para reter clientes dos EUA, disse Vijay Kumar Agarwal, presidente do Creative Group, sediado em Mumbai, cujas exportações para os EUA representam 89% de seus embarques totais.
Se as tarifas dos EUA continuarem a pesar, a empresa poderá perder de 6.000 a 7.000 dos seus 15.000 funcionários e, depois de seis meses, poderá considerar transferir a produção para Omã ou para o vizinho Bangladesh, disse Agarwal.

Fonte: reuters.com/world/india/

 

Comércio global resiste à turbulência tarifária, revela relatório da DHL

As tarifas protecionistas dos EUA prejudicaram seriamente o comércio mundial ao forçar os exportadores a se concentrarem em outros mercados internacionais, mas os fluxos gerais estão mais fortes do que nunca, segundo um novo relatório da DHL.

No primeiro semestre de 2025, o comércio global cresceu mais rápido do que em qualquer semestre desde 2010, excluindo a retomada da pandemia, mostrou o relatório. Os aumentos de tarifas foram os que mais impactaram as perspectivas de crescimento comercial da América do Norte, e os laços econômicos entre EUA e China diminuíram, mas não houve uma grande divisão da economia mundial entre blocos geopolíticos.

Esses foram alguns dos destaques de uma atualização especial do DHL Global Connectedness Tracker da DHL e da Stern School of Business da Universidade de Nova York, que fornece uma avaliação sistemática de como o comércio internacional e o investimento empresarial estão reagindo às mudanças na política comercial dos EUA no segundo mandato do presidente Trump.

Esta edição utiliza mais de 20 milhões de pontos de dados de mais de 25 fontes para fornecer uma visão geral abrangente do cenário em mudança da globalização e do comércio global.

O comércio global continuará crescendo

A projeção é de que o comércio global continue crescendo. A previsão composta do Tracker projeta uma taxa de crescimento anualizada de 2,5% nos volumes de comércio global de 2025 a 2029 – aproximadamente igual ao ritmo da década anterior.

Um motivo pelo qual o comércio pode continuar crescendo mesmo com o aumento de tarifas pelos EUA é que apenas 13% das importações globais de bens foram para os EUA em 2024 e 9% das exportações vieram dos EUA. Outro motivo é que a maioria dos países não seguiu os EUA na implementação de amplos aumentos de tarifas.

“Apesar de todos os ventos contrários, o DHL Global Connectedness Tracker destaca a força duradoura do comércio global”, disse John Pearson, CEO da DHL Express, a jornalistas, incluindo o CEP-Research, em uma coletiva de imprensa em Joanesburgo.

“Barreiras comerciais não atendem aos melhores interesses do mundo. Mas nunca devemos subestimar a criatividade de compradores e vendedores ao redor do mundo que desejam fazer negócios entre si. Na DHL, estamos prontos para ajudar nossos clientes a aproveitar as inúmeras oportunidades comerciais que continuam a surgir nos mercados internacionais”, enfatizou.

Tarifas desaceleram, mas não impedem o crescimento do comércio

Embora se preveja que as tarifas americanas desacelerem o crescimento do comércio global, não se espera que o impeçam. Antes da atual onda de aumentos tarifários (em janeiro de 2025), a previsão era de que o volume do comércio global de bens crescesse a uma taxa anualizada de 3,1% no período de 2025 a 2029 – desde então, a previsão foi rebaixada para 2,5%.

A América do Norte sofreu o rebaixamento mais acentuado, com as projeções caindo de 2,7% em janeiro de 2025 para apenas 1,5% em setembro. A maioria das outras regiões sofreu revisões menores para baixo.

Em contrapartida, as previsões foram melhoradas para a América do Sul e Central e o Caribe, bem como para o Oriente Médio e Norte da África. A maioria dos países nessas regiões enfrenta aumentos tarifários relativamente pequenos nos EUA, e espera-se que o comércio com o Oriente Médio se beneficie do aumento da produção e das exportações de petróleo.

Fonte: cep-research.com/2025/10/14/global-trade-withstands-tariff-turbulence-dhl-report-finds/

 

Corrente de comércio brasileira chega a US$ 20,6 bi até a 2° semana de outubro

Somente na 2° semana o superávit foi de US$ 1,5 bi e corrente de comércio de US$ 12,3 bi, resultado de exportações no valor de US$ 6,9 bi e importações de US$ 5,4 bi

Na 2ª semana de outubro de 2025, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,5 bilhão e corrente de comércio de US$ 12,3 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,9 bilhões e importações de US$ 5,4 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 11,6 bilhões e as importações, US$ 9,1 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,5 bilhões e corrente de comércio de US$ 20,6 bilhões.

No ano, as exportações totalizam US$ 269,3 bilhões e as importações, US$ 221,4 bilhões, com saldo positivo de US$ 48 bilhões e corrente de comércio de US$ 490,8 bilhões. Esses e outros resultados, foram divulgados nesta segunda-feira (13/10), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Nas exportações, comparadas as médias diárias até a 2ª semana de outubro/2025 (US$ 1,4 bi) com a de outubro/2024 (US$ 1,3 bi), houve crescimento de 8,6%. Em relação às importações houve queda de 1,0% na comparação entre as médias diárias até a 2ª semana de outubro/2025 (US$ 1,134 bi) com a do mês de outubro/2024 (US$ 1,145 bi).

Assim, até a 2ª semana de outubro/2025, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2,581 bilhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 312,35 milhões. Comparando-se este período com a média diária de outubro/2024, houve crescimento de 4,2% na corrente de comércio.

Exportações e Importações por Setor

No acumulado até a 2ª semana do mês de outubro/2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores exportadores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 38,4 milhões (15,0%) em Agropecuária; de US$ 50,07 milhões (17,4%) em Indústria Extrativa e de US$ 29,1 milhões (3,7%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado até a 2ª semana do mês de outubro/2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores importadores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 10,38 milhões (1,0%) em produtos da Indústria de Transformação; houve queda de US$ 1,02 milhões (4,8%) em Agropecuária e de US$ 21,35 milhões (30,5%) em Indústria Extrativa.

Fonte: gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2025/outubro/

 

Projeto pretende transformar BR-277 em primeiro corredor logístico sustentável do Brasil

Parceria entre EPR Litoral Pioneiro, ANTT, Antaq e administração dos Portos de Paranaguá e Antonina transformará trecho da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a concessionária EPR Litoral Pioneiro, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina firmaram parceria para implantar o Conexão Litoral, que será o primeiro corredor logístico sustentável multimodal do Brasil, no trecho da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá (PR). O acordo foi assinado em São Paulo, durante o evento InfraESG Talks, realizado na B3 em 10 de outubro de 2025.

O projeto-piloto foi desenvolvido dentro do escopo do Programa de Sustentabilidade da ANTT e será desenvolvido no modelo de sandbox regulatório, que permitirá testar novas tecnologias, modelos de gestão e soluções inovadoras no setor de transportes terrestres, de forma controlada e supervisionada. O objetivo é aprimorar a infraestrutura nacional com foco em segurança viária, eficiência energética, preservação ambiental, inclusão social e resiliência climática.

O corredor logístico sustentável abrangerá soluções integradas de mobilidade e sustentabilidade, abrangendo soluções energéticas inovadoras voltadas à redução de emissões, sistemas de pesagem em movimento, modelo de pedagiamento em fluxo contínuo pontos de parada para caminhoneiros (PPDs) e infraestrutura de conectividade e comunicação digital ao longo do trecho. Estão previstos também mecanismos de proteção ambiental, como passagens de fauna, barreiras acústicas e preservação da vegetação nativa, além de estudos voltados à adaptação da infraestrutura a eventos climáticos extremos.

Sustentabilidade em foco

Com a implantação do projeto na BR-277, a ANTT busca consolidar um modelo de infraestrutura mais moderno, seguro e sustentável, alinhado às melhores práticas internacionais, à Agenda 2030 das Nações Unidas e à Política Nacional sobre Mudança do Clima. O Conexão Litoral está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e ao Acordo de Paris.

A BR-277 está inserida em uma das mais importantes reservas de Mata Atlântica do país e funciona como um hub logístico nacional, conectando o maior porto exportador de grãos do Brasil a rodovias que acessam outros estados e o Mercosul. A concessionária EPR Litoral Pioneiro administra 604 quilômetros de rodovias no Paraná, abrangendo a Região Metropolitana de Curitiba, o litoral, os Campos Gerais e o Norte Pioneiro.

Após a validação do modelo ideal, a Agência pretende expandir o projeto para todas as concessões de rodovia e ferrovia sob sua regulação, de modo que, progressivamente, o país conte com uma infraestrutura nacional plenamente adaptada à nova realidade — sustentável, resiliente e em harmonia com o meio ambiente, a sociedade e as variáveis climáticas.

Participação popular

Com o objetivo de garantir ampla transparência e participação social, a ANTT publicou nesta quarta-feira (8/10) a Tomada de Subsídios nº 006/2025, convidando cidadãos, empresas, especialistas e representantes do setor a contribuírem com sugestões para a elaboração do edital que vai selecionar os participantes do Sandbox Regulatório do Corredor Logístico Sustentável de Transporte Multimodal. As contribuições podem ser enviadas até as 18h do dia 14 de outubro de 2025, por meio do Sistema ParticipANTT. Todas as informações e documentos necessários estão disponíveis no portal da Agência.

Fonte: tecnologistica.com.br/noticias/sustentabilidade/

 

Reajuste de pedágio: BR-365, MGC-452 e outras seis rodovias de Uberlândia e região terão novos valores em outubro

As praças de pedágios de oito rodovias do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba terão novas tarifas a partir de 0h de 22 de outubro. A informação foi confirmada no sábado (11) pela concessionária EPR Triângulo, que administra trechos da BR-365, MGC-452, LMG-798, MG-190, MGC-462, MG-427, LMG- 812 e LMG-782.

De acordo com a EPR Triângulo, a revisão tarifária foi publicada pela Agência Reguladora de Transportes do Estado de Minas Gerais (Artemig) e está prevista em contrato. A tarifa-base para veículos de passeio passará de R$ 13,30 para R$ 14, conforme índice de inflação dos últimos 12 meses.

Os valores para base de cálculo conforme o tipo de veículo:

  • Motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas: R$ 7
  • Veículos de passeio: R$ 14
  • Veículo comerciais – caminhões e ônibus: valores conforme número de eixos

Ainda segundo a concessionária, a revisão da tarifa garante a continuidade dos serviços de operação, obras, manutenção e segurança.

Possibilidade de desconto

Conforme a EPR Triângulo, motoristas que trafegam com frequência pelas rodovias geridas pela concessionária podem ter desconto na tarifa. Para conseguir o desconto, o motorista deve instalar uma TAG, de qualquer operadora credenciada, e ativá-la.

A partir da segunda passagem pela mesma praça, no mesmo sentido e dentro do mesmo mês, desde que a pista automática seja utilizada, o Desconto do Usuário Frequente (DUF) é ativado. O desconto é exclusivo para veículos de passeio.

 

Fonte: jornaldepatrocinio.com/reajuste-de-pedagio-br-

 

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