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Brasil e Chile adotam novo regime de origem para simplificar e modernizar o comércio exterior
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) anunciou nesta segunda-feira (16) que o novo regime de origem do Acordo de Complementação Econômica nº 35 (ACE-35), firmado entre Brasil e Chile, entrará em vigor no próximo dia 30 de setembro de 2025.
A iniciativa representa um marco importante na integração comercial entre os dois países, trazendo menos burocracia, processos digitalizados e maior previsibilidade para exportadores e importadores.
Principais mudanças do novo regime
O novo modelo foi desenvolvido para tornar as operações comerciais mais ágeis e competitivas. Entre os principais pontos, estão:
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Autodeclaração de origem:
Agora, o exportador poderá atestar a origem da mercadoria diretamente na fatura comercial, eliminando a necessidade de um certificado de origem emitido por entidades intermediárias. -
Digitalização e simplificação:
Todos os processos serão 100% digitais, o que reduz custos, tempo de liberação e risco de erros manuais. -
Mais segurança jurídica:
As novas regras trazem clareza e padronização para os trâmites de comércio exterior, alinhando o acordo às melhores práticas internacionais. -
Competitividade ampliada:
Com menos burocracia e maior transparência, os exportadores brasileiros poderão atender pedidos com mais rapidez, reduzindo custos logísticos e fortalecendo a competitividade dos produtos no mercado chileno.
Impactos para as relações comerciais
O Chile é atualmente o 8º maior destino das exportações brasileiras, enquanto o Brasil ocupa a 3ª posição entre os principais parceiros comerciais chilenos.
De janeiro a agosto de 2025, o comércio bilateral já movimentou bilhões de dólares, com destaque para produtos industrializados, agropecuários e bens de consumo.
Segundo o MDIC, o novo regime deve facilitar o fluxo de mercadorias, ampliando a participação de pequenas e médias empresas no comércio exterior, que antes enfrentavam barreiras burocráticas para exportar.
Visão estratégica do MDIC
O ministro Geraldo Alckmin destacou que a modernização do acordo faz parte de uma agenda mais ampla de integração econômica do Brasil com a América Latina, fortalecendo cadeias produtivas regionais.
“O novo regime de origem com o Chile vai tornar as trocas comerciais mais rápidas e menos custosas, beneficiando empresas de todos os portes e aumentando nossa competitividade internacional”, afirmou Alckmin.
Oportunidades para exportadores brasileiros
Com a entrada em vigor das mudanças, empresas brasileiras terão mais previsibilidade e eficiência nas operações, principalmente em setores como:
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Alimentos e bebidas
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Produtos industrializados
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Madeira e móveis
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Têxteis e vestuário
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Produtos químicos e farmacêuticos
Além disso, a autodeclaração de origem permitirá redução de prazos logísticos, beneficiando quem trabalha com produtos perecíveis ou de alta demanda internacional.
O novo regime de origem entre Brasil e Chile representa um passo importante para a integração regional, modernizando processos e fortalecendo as relações comerciais.
Empresas que atuam no comércio exterior devem se preparar para adequar seus processos internos e aproveitar as oportunidades geradas por um ambiente mais ágil, digital e seguro.
Brasil ultrapassa 3 milhões de toneladas de milho exportadas em setembro/25
Em setembro de 2025, até os primeiros dias úteis, o Brasil já embarcou 3.055.389,6 toneladas de milho (não moído, exceto milho doce). Isso representa cerca de 47,6% do total exportado em setembro de 2024, quando foram 6.421.949,9 toneladas.
Indicadores importantes
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Média diária de embarques nos 10 primeiros dias úteis: ~ 305.539 toneladas/dia útil. Praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de ~ 305.807 toneladas/dia útil.
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Faturamento acumulado do mês: US$ 607,563 milhões até agora, comparado a US$ 1,249 bilhão em todo setembro de 2024.
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Preço médio por tonelada: subiu de US$ 194,60 no mesmo mês do ano passado para US$ 198,80 este ano — aumento de cerca de 2,2%.
Contexto e desafios
Segundo a consultoria Céleres, a exportação de milho está andando em linha com a sazonalidade. Contudo, o Brasil não está entre as origens mais competitivas no momento. Alguns fatores que poderiam ajudar a impulsionar ou destravar exportações:
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Elevação do dólar, que pode tornar o produto brasileiro mais atrativo internacionalmente.
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Mudanças políticas ou econômicas que afetem custos ou logística.
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Melhorias em aspectos logísticos, portuários ou em infraestrutura de transporte, que historicamente pesam bastante no custo final.
Impactos e oportunidades
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A estabilidade da média diária mostra que há consistência no fluxo de exportação, embora ainda haja espaço para crescimento.
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O aumento do preço médio indica uma leve valorização, o que pode ajudar a compensar custos elevados.
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Exportadores devem observar a flutuação do câmbio, custos de transporte, e possíveis barreiras logísticas, para conseguir aproveitar plenamente este cenário competitivo.
Fonte: Notícias Agrícolas
Frango e suíno impulsionam PIB e destacam SC no agronegócio
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📈 PIB catarinense cresceu 5,4% nos últimos 12 meses, impulsionado pela força da pecuária.
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🐖 Suinocultura: SC é líder nacional, com quase 30% dos abates do Brasil. Em 2024, produziu 1,57 milhão de toneladas de carcaça, sendo 719 mil toneladas exportadas, gerando mais de US$ 1,7 bilhão. Em 2025, mais da metade do volume brasileiro exportado veio do estado.
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🍗 Avicultura: 2º maior produtor nacional de frango, com 886 milhões de abates em 2024. As exportações renderam US$ 1,37 bilhão no 1º semestre de 2025, com o Japão como principal destino. Representa 22,6% das receitas nacionais de frango.
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🤝 Parceria estratégica: Produtores, cooperativas e indústrias trabalham junto à forte estrutura sanitária do estado, garantindo resiliência e competitividade.
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💼 Impacto econômico: Suinocultura responde por 21% do valor da produção agropecuária estadual; avicultura mantém crescimento mesmo após restrições sanitárias.
Fonte: Revista Portuária
LOGÍSTICA
Transportadoras enfrentam até 15% de atrasos por falhas fiscais na GNRE
A falta de padronização entre os estados e o processo manual para geração e pagamento da GNRE provocam atrasos nas entregas, impactando diretamente o nível de serviço (SLA) das transportadoras e a satisfação dos clientes, especialmente no comércio eletrônico.
Falhas em processos fiscais, como as relacionadas ao Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), são responsáveis por até 15% dos atrasos nas entregas em operações interestaduais, segundo dados do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). Para o CEO da Emiteaí, Ewerton Caburon, a gestão defasada e manual da GNRE trava as entregas.
De acordo com a empresa, o imposto, criado para a arrecadação do ICMS em operações interestaduais, tem se tornado um dos principais gargalos da logística nacional.
“Muitas transportadoras ainda dependem de processos manuais e planilhas para emitir e pagar essa guia, o que gera erros, caminhões parados e horas extras para resolver problemas que poderiam ser evitados”, explicou Caburon
Atrasos nas entregas: Transportadoras brasileiras estão registrando atrasos de até 15% nas entregas interestaduais devido a falhas no pagamento e emissão da GNRE (Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais).
Problema fiscal: A inconsistência ocorre por falta de padronização entre estados e gestão manual das guias, impactando diretamente o nível de serviço das transportadoras e a satisfação dos clientes.
Impacto no mercado: Empresas que atuam com logística e transporte de cargas reportam atrasos em prazos, multas por documentação incorreta e retrabalho, gerando aumento de custos operacionais.
Solução tecnológica: Sistemas integrados de automação, como os oferecidos pela Emiteaí, podem reduzir até 90% dos erros relacionados à GNRE, agilizando processos e garantindo entregas dentro do prazo.
Relevância estratégica: O episódio evidencia a necessidade de investimentos em tecnologia e padronização fiscal para manter a eficiência da cadeia logística e evitar impactos em toda a operação interestadual.
Fonte: MundoLogística
Fernão Dias registra diesel mais barato e impacto no transporte rodoviário
O preço do combustível é um dos principais fatores que influenciam a logística e o transporte rodoviário no Brasil. Em agosto de 2025, a rodovia Fernão Dias se destacou por registrar os menores preços médios de diesel entre as principais vias do país, segundo levantamento do MundoLogística.
Preços médios do diesel por rodovia
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Fernão Dias: diesel comum a R$ 5,09 e S-10 a R$ 6,04.
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Régis Bittencourt: etanol mais barato, a R$ 4,31, alta de 0,47%.
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Presidente Dutra: gasolina com a média mais baixa, a R$ 6,10, recuo de 0,65%.
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BR-101: rota mais cara, diesel comum a R$ 6,13 e S-10 a R$ 6,23, ambos com aumentos em relação ao mês anterior.
Impacto nos custos do transporte
A variação de preços entre as rodovias evidencia a importância de planejamento logístico e gestão de frota. Transportadoras que operam em trechos mais caros podem ter impactos diretos na rentabilidade do transporte rodoviário de cargas.
Estratégias para reduzir custos com combustível
Empresas podem adotar estratégias como:
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Escolha de rotas alternativas com menor custo de combustível.
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Planejamento de abastecimento em regiões com preços mais competitivos.
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Adoção de tecnologia de gestão de frota para monitoramento de consumo.
O levantamento mostra que pequenas diferenças no preço do diesel podem impactar significativamente as operações logísticas. Transportadoras e profissionais de logística e comércio exterior devem ficar atentos às tendências de preços de combustíveis para otimizar custos e garantir competitividade.
Fonte: MundoLogística
Frete mal gerido ameaça margens das empresas
Estudos do Instituto de Transporte e Logística (ITL) mostram que a adoção de roteirização inteligente pode cortar em até 20% os custos por tonelada transportada. Nesse cenário de inflação e câmbio volátil, a mensagem é clara: integrar a logística à gestão financeira é decisivo para preservar margens, manter competitividade e proteger a sustentabilidade do negócio.
“Empresas que encaram o frete como parte estratégica da gestão conseguem preservar margens, manter competitividade e até proteger empregos em tempos de crise”, conclui Martins.
Para Célio Martins, gerente de novos negócios da Transvias, cada quilômetro rodado sem planejamento representa prejuízo direto. Além disso, multas por atrasos, avarias, desperdício de combustível e falhas fiscais ampliam o impacto. Segundo ele, muitas empresas ainda tratam o frete como custo fixo, quando tecnologias de roteirização e plataformas de simulação podem reduzir desperdícios e melhorar a previsibilidade financeira.
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💰 Custos logísticos no Brasil: Em 2024, atingiram R$ 940 bilhões, cerca de 15% do PIB, com o transporte rodoviário respondendo por 62% das cargas.
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⚠️ Erros que corroem receita: Reentregas, rotas redundantes, caminhões vazios e contratos mal negociados podem reduzir de 8% a 12% da receita líquida de uma empresa.
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🥫 Setores de risco: Alimentos e varejo, com margens estreitas, são especialmente impactados. Exemplo: preços do frete agrícola dispararam até 39% no Piauí e 20% no Paraná em 2024.
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🚚 Prejuízos diretos: Cada quilômetro rodado sem planejamento gera custo, agravado por multas, avarias, desperdício de combustível e falhas fiscais.
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⚙️ Soluções tecnológicas: Plataformas de roteirização e simulação podem reduzir até 20% dos custos por tonelada transportada, aumentando eficiência e previsibilidade financeira.
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📈 Mensagem estratégica: Integrar logística à gestão financeira é decisivo para preservar margens, competitividade e sustentabilidade do negócio.
Fonte: Agrolink