FECHAMENTO DE MERCADO 18/09/2025

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Santa Catarina aprova programa para desburocratizar abertura de empresas e impulsionar economia

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) aprovou, nesta terça-feira (16), o Projeto de Lei (PL) que cria o Programa Estadual de Modernização do Ambiente de Negócios Catarinense. A proposta segue agora para sanção do governador Jorginho Mello e tem como objetivo desburocratizar a abertura de empresas, além de estimular o desenvolvimento de atividades econômicas no estado.

O programa traz mudanças importantes para facilitar o empreendedorismo, com foco em três pilares principais:

  • Liberdade econômica, dando mais autonomia aos empresários;

  • Desburocratização, simplificando a criação de novos negócios;

  • Segurança jurídica, promovendo mais confiança para investimentos.

Segundo o governo estadual, a expectativa é destravar investimentos, gerar empregos e fortalecer o ambiente de negócios.

O governador Jorginho Mello ressaltou que a iniciativa representa um grande incentivo ao setor produtivo:

“O objetivo do projeto é facilitar a vida do empresário catarinense, reduzindo a burocracia e garantindo liberdade econômica para quem deseja empreender. Estamos dando um voto de confiança porque sabemos que o empresário catarinense é sério e comprometido. Temos certeza de que a economia do estado será ainda mais pujante, com mais segurança jurídica e incentivo ao empreendedorismo”, destacou.

Com a sanção do projeto, Santa Catarina espera atrair novos investimentos, ampliar a competitividade e consolidar sua posição como um dos estados mais favoráveis ao empreendedorismo no Brasil.

Fonte: Alesc 

Ministério dos Portos e Aeroportos aprova modelo de gestão com a criação da Companhia Docas de Santa Catarina

O Ministério dos Portos e Aeroportos (MPOR) concluiu o modelo de gestão para o Porto de Itajaí, recomendando a criação da Companhia Docas de Santa Catarina (CDSC) — uma empresa pública federal que irá assumir as funções da Autoridade Portuária do Porto Organizado de Itajaí.

A medida foi oficializada pelo Despacho Decisório nº 50/2025, assinado pelo secretário nacional de Portos, Alex Sandro de Ávila.

Pontos de destaque

  • A CDSC dará ao Porto de Itajaí maior autonomia, governança e eficiência operacional.

  • O processo técnico envolveu o Grupo Técnico de Trabalho instituído pela Portaria nº 375, de 11 de junho de 2025, com análises jurídicas, administrativas e financeiras.

  • Teve participação de várias entidades institucionais: Autoridade Portuária de Santos, Superintendência do Porto de Itajaí, Infra S.A., Casa Civil da Presidência da República, Consultoria Jurídica do MPOR, entre outros.

Próximos passos

  1. Análise pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Casa Civil e depois pelo Congresso Nacional.
  2. Constituição formal da CDSC: estatuto social, nomeação da diretoria, formalização junto à ANTAQ.

 Itajaí em números relevantes

  • Em 2025, o Porto de Itajaí já teve faturamento de R$ 120 milhões, acima de toda arrecadação de 2024 sob gestão municipal.

  • Movimentação de cerca de 2 milhões de toneladas de cargas e contêineres.

  • Mais de R$ 2 milhões em ISS repassados ao município.

  • Relevância para comércio exterior e logística

A criação da CDSC representa um avanço estratégico para a cadeia logística nacional por diversas razões:

  • Maior autonomia e governança portuária ajudam a acelerar decisões operacionais e fortalecer competitividade do Porto de Itajaí.

  • A formalização federal provavelmente trará mais investimentos, melhorias de infraestrutura e operação mais integração com políticas nacionais de transporte marítimo e aduaneiro.

  • A qualidade no serviço portuário tende a melhorar, o que beneficia exportadores e importadores que dependem do Porto de Itajaí para acesso ao mercado internacional.

Fonte: Porto de Itajaí

Empresas afetadas pelo “tarifaço” já podem solicitar recursos do Brasil Soberano, informa o BNDES

O BNDES abriu, no dia 18 de setembro de 2025, o protocolo para que empresas impactadas pelas tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos peçam crédito por meio do Plano Brasil Soberano.

 O que é e quem pode participar

  • O primeiro passo é consultar a elegibilidade no site do BNDES, autenticando-se com certificado digital da empresa via GOV.BR.

  • Empresas interessadas devem verificar qual das linhas do plano podem acessar, e então procurar o banco com o qual já têm relacionamento. Grandes empresas também podem fazer diretamente pelo BNDES.

Recursos disponíveis e modalidades de crédito

  • O programa disponibiliza no total R$ 40 bilhões: R$ 30 bi do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) + R$ 10 bi do próprio BNDES.

  • Finalidades contempladas: capital de giro, investimentos em adaptação da produção, aquisição de máquinas e equipamentos, inovação tecnológica, diversificação de mercados, entre outras.

Critérios de elegibilidade

  • Empresas de todos os portes que exportaram produtos atingidos pelas tarifas adicionais dos EUA entre julho de 2024 e junho de 2025.

  • É necessário que o faturamento com essas exportações seja igual ou superior a 5% do faturamento bruto total da empresa no mesmo período.

  • Linhas específicas para quem foi impactado:

    • Capital de Giro (uso geral)

    • Giro Diversificação (buscar novos mercados)

    • Bens de Capital (máquinas / equipamentos)

    • Investimentos (inovação, processos, adaptação produtiva, adensamento de cadeias)

  • Empresas cujos produtos sofreram qualquer tarifa, mesmo que com impacto menor no faturamento, também têm acesso a linhas de Capital de Giro Emergencial e Capital de Giro Diversificação.

Relevância e impactos esperados

  • Ajuda no alívio imediato para empresas exportadoras que vêm sofrendo com as tarifas dos EUA, mitigando perdas operacionais.

  • Incentiva adaptação produtiva e inovação, pois parte dos recursos pode ser usada para modernizar processos ou buscar novos mercados.

  • Pode contribuir para assegurar empregos, já que uma das contrapartidas exigidas pelo BNDES é a manutenção desses postos de trabalho.

Fonte: Comex do Brasil

Logcomex adquire UXComex para expandir soluções no comércio exterior

Durante o Comex Tech Forum 2025, a Logcomex, plataforma brasileira de inteligência para comércio exterior, anunciou a aquisição da UXComex, especializada em gestão automatizada para agentes de carga e despachantes aduaneiros. Com a aquisição, a Logcomex amplia sua atuação no setor, oferecendo soluções mais completas e integradas para os profissionais da área.

Detalhes da aquisição

  • Objetivo: A aquisição visa fortalecer a presença da Logcomex no mercado, integrando as soluções da UXComex à sua plataforma e ampliando a oferta de serviços para seus clientes.

  • Expectativa: A Logcomex espera que a integração das tecnologias proporcione uma experiência mais eficiente e automatizada para os profissionais de comércio exterior.

Implicações para o setor

  • Automação: A união das plataformas promete reduzir o trabalho manual e aumentar a eficiência operacional dos agentes de carga e despachantes aduaneiros.

  • Integração: A integração das soluções permitirá uma gestão mais centralizada e transparente dos processos logísticos e aduaneiros.

  • Inovação: A parceria reforça o compromisso das empresas com a inovação e a transformação digital no setor de comércio exterior.

Fonte: https://www.tecnologistica.com.br

LOGÍSTICA

Frete recua em agosto e custo médio nacional cai para R$ 7,36 por km rodado

Segundo estimativa do Índice de Frete Rodoviário (IFR) da Edenred, o valor médio do frete rodoviário no Brasil registrou queda em agosto de 2025, situando-se em R$ 7,36 por quilômetro rodado, contra R$ 7,40 em julho – uma retração de 0,54%.

Motivos da queda

A Edenred identificou alguns fatores que explicam essa diminuição nos preços do frete:

  • A contração de setores da indústria, que diminuiu a demanda por transporte rodoviário.

  • Influência da política tarifária dos Estados Unidos, que levou a uma menor solicitação de transporte para exportações.

  • A queda do dólar, que ajudou a aliviar custos de insumos importados para o transporte.

  • Manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano, gerando certo ambiente de estabilidade.

Fatores que limitaram uma queda maior

Apesar da redução, alguns elementos impediram uma diminuição mais acentuada:

  • O escoamento da safra de milho manteve certa demanda por transporte, sustentando parte dos custos.

  • O reajuste do piso da tabela de frete em julho ainda exerce influência nos preços.

  • O diesel, embora tenha subido pouco, aumentou: o diesel comum subiu 0,65% e o diesel S-10 subiu 0,81% em agosto. Isso pesa nos custos operacionais.

Perspectivas para os próximos meses

A Edenred indica que nos próximos meses o índice do frete pode ter pequenas oscilações, dependendo de:

  • variação do preço dos combustíveis;

  • flutuações cambiais;

  • eventuais mudanças regulatórias que afetem transporte e logística.

Fonte: MundoLogística

Emergent Cold LatAm conclui aquisição da Comfrio, ampliando atuação na cadeia fria

A Emergent Cold LatAm, empresa especializada em armazenamento e logística de alimentos sob temperatura controlada, concluiu a aquisição da Comfrio, uma plataforma nacional de armazenagem refrigerada no Brasil.

Principais detalhes da aquisição

  • Com a operação, a Emergent Cold passa a operar 37 instalações em 12 estados brasileiros, alcançando cerca de 4 milhões de metros cúbicos de capacidade de armazenamento, com 610 mil posições de paletes e um quadro de aproximadamente 3.500 colaboradores.

  • A Comfrio, antes controlada pelo fundo Aqua Capital, é referência no serviço de distribuição nacional e transporte de última milha, além de ser líder no segmento de armazenagem de grãos e sementes.

  • A aquisição permite que a Emergent Cold expanda sua cobertura geográfica para estados como Minas Gerais, Ceará, entre outros. Já havia presença forte em estados do Sul, Sudeste e Nordeste

Impactos esperados para logística, comércio exterior e setor produtivo

  • A operação fortalece a infraestrutura de cadeia fria nacional, melhorando capacidade de armazenagem de produtos perecíveis, essenciais para exportações.

  • Reduz gargalos logísticos ao melhorar a capilaridade, o que facilita escoamento tanto para mercado interno quanto externo.

  • Empresas exportadoras de alimentos e produtores do agronegócio podem se beneficiar, com maior disponibilidade de armazenagem em regiões estratégicas.

  • A oferta de serviços de última milha também pode gerar ganhos de eficiência na distribuição interna de produtos refrigerados.

Fonte: . FreshPlaza+1

 

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