FECHAMENTO DO MERCADO

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🌐 Governo de SC anuncia pacote de R$ 435 milhões para apoiar empresas afetadas pela nova tarifa dos EUA

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, anunciou um pacote emergencial de R$ 435 milhões para apoiar os setores da economia catarinense mais prejudicados pela nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos importados do Brasil.

As ações têm como objetivo preservar 73 mil postos de trabalho, garantir a competitividade das empresas e assegurar a manutenção das operações das indústrias mais atingidas pela nova política tarifária norte-americana.

Medidas anunciadas

O pacote será dividido em três frentes de ação:

  • Liberação do crédito acumulado de exportação: R$ 62 milhões em créditos para 295 empresas, com início em setembro de 2025.

  • Postergação do pagamento do ICMS: R$ 72 milhões em ICMS postergado (R$ 36 mi/mês) para 295 empresas, com início em setembro de 2025.

  • Financiamento emergencial: R$ 265 milhões disponíveis em linhas de financiamento para 251 empresas, com início imediato.

O financiamento será oferecido em dólares (US$) e em reais (R$), com condições diferenciadas para empresas de diferentes portes.

📊 Impacto da tarifa

Levantamento da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC) mostra que, em 2024, Santa Catarina exportou R$ 9,9 bilhões aos EUA. Cerca de 95% do volume total exportado (R$ 9,4 bilhões) está diretamente exposto à nova tarifa.

Os setores mais atingidos são os de madeiras e derivados, incluindo móveis de madeira (48,5% das exportações para os EUA), seguido por blocos de motor e compressores (17%), além de motores elétricos e transformadores (14,5%).

O Norte do Estado é a região mais impactada (44% das exportações para os EUA), seguido do Vale do Itajaí (22%).

Fonte:  site oficial do Governo de Santa Catarina

Importações de calçados dobram em volume e receita; exportações encolhem em clima de incerteza com tarifaço

O setor calçadista brasileiro enfrenta um cenário desafiador em 2025. Enquanto as importações de calçados aumentam significativamente, as exportações enfrentam retração.

📈 Importações em alta

  • Em julho, o Brasil importou 4,2 milhões de pares de calçados, totalizando US$ 66 milhões, representando aumentos de 98,5% em volume e 89,6% em receita em comparação com julho de 2024.

  • No acumulado de 2025, as importações somam 26,58 milhões de pares e US$ 337,8 milhões, com destaque para os principais fornecedores:

    • Vietnã: 8,3 milhões de pares (US$ 162,45 milhões)

    • China: 7,96 milhões de pares (US$ 27,47 milhões)

    • Indonésia: 5,4 milhões de pares (US$ 84,24 milhões)

📉 Exportações em declínio

  • Em julho, as exportações brasileiras de calçados totalizaram 7,18 milhões de pares e US$ 76,74 milhões, representando quedas de 7,3% em volume e 11,8% em receita em relação ao mesmo mês de 2024.

  • No acumulado de 2025, as exportações somam 59,88 milhões de pares e US$ 574 milhões, com aumentos de 6,6% em volume, mas apenas 0,7% em receita.

Esse cenário reflete a incerteza no comércio internacional, exacerbada pela proposta de tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, que ameaça a competitividade do setor.Comex do Brasil

Fonte: Comex do Brasil

Hitachi investe R$ 1 bilhão em nova fábrica de transformadores no Vale do Paraíba

A multinacional japonesa Hitachi Energy anunciou um investimento de R$ 1 bilhão para a construção de uma fábrica de transformadores em Pindamonhangaba (SP), no Distrito de Moreira César, às margens da Rodovia Presidente Dutra. O projeto promete transformar a região em um polo ainda mais relevante para a cadeia energética e logística do país.

Com previsão de início das operações em 2028, a nova unidade terá 46,3 mil m² de área construída em um terreno de 800 mil m². A iniciativa deve gerar 600 empregos diretos e cerca de 2 mil indiretos, movimentando não apenas a economia local, mas também empresas terceirizadas que fornecerão peças e serviços.

Segundo a prefeitura de Pindamonhangaba, foram concedidos incentivos fiscais, como isenção de IPTU e ISS por 15 anos, além de apoio na tramitação de licenças e negociações com concessionárias de serviços essenciais.

Outro destaque é o caráter internacional do projeto: 80% da produção será destinada à exportação, fortalecendo o comércio exterior brasileiro e ampliando a inserção da cidade no cenário global.

Atuando no Brasil há mais de 70 anos, a Hitachi já mantém fábricas em Guarulhos (SP) e Blumenau (SC). Recentemente, a empresa ganhou visibilidade ao transportar, pela Rodovia Presidente Dutra, um transformador de dimensões inéditas, considerado o maior já registrado na via.

Com esse movimento estratégico, a Hitachi reforça sua confiança no mercado brasileiro e consolida o Vale do Paraíba como um importante hub industrial e logístico do país.

Fonte: https://www.terra.com.br/

Proposta de Lula e Reação do BRICS

Em entrevista à Reuters em 6 de agosto de 2025, o presidente Lula revelou que pretendia dialogar com líderes como Narendra Modi (Índia) e Xi Jinping (China), além de outros membros do BRICS, para organizar uma resposta conjunta às tarifas impostas pelos Estados Unidos.

  • A proposta incluía três frentes:

    1. Diplomacia multilateral coordenada.

    2. Missão empresarial para buscar mercados alternativos.

    3. Recurso à OMC, apesar das limitações existentes no seu órgão de apelação.‎

Contudo, observou-se pouca adesão: o BRICS preferiu negociações bilaterais com os EUA, expondo divergências internas no bloco.

2. Impactos dos Tarifas nos Países

  • O Brasil enfrenta tarifas de até 50 % em seus produtos exportados ao mercado americano.‎

  • Índia sofre aproximadamente 25 %, com possíveis aumentos a 50 %.

  • A China também foi alvo de tarifas elevadas em setores específicos.‎(Dados gerais de contexto são compatíveis com os relatos, ainda que não citados diretamente nas fontes encontradas.)

3. Impasses Internacionais e Legais

  • O Brasil já apresentou um protesto formal na OMC, mas enfrenta obstáculos no sistema de resolução de disputas.

  • Lula qualificou as tarifas como “autoritaristas” e como uma interferência inaceitável na soberania brasileira, conectando a retaliação à situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro.

4. Reuniões e Declarações do BRICS

  • Na reunião de chanceleres do BRICS em abril (Rio de Janeiro), não foi possível chegar a uma declaração conjunta, apesar de preocupação com o protecionismo dos EUA.‎

  • No cúpula de líderes em julho (Rio de Janeiro), o BRICS emitiu um comunicado genérico contra “medidas unilaterais”, mas sem mencionar diretamente os Estados Unidos.

5. Divergência e Prioridades Específicas

  • Cada país do BRICS tem impactos e prioridades distintas, o que dificulta ações coordenadas. Portanto, optaram por estratégias individuais junto aos EUA.

  • O episódio deixou claro que, apesar da ampliação do bloco, a coesão política e comercial ainda é limitada.

Fontes: ‎ WikipediaNotícias BY AP NewsWikipedia  Reuters+1Republic World  ‎Reutersmarkets.com   

LOGÍSTICA

JBS deixa de pagar R$ 8,5 bilhões em impostos federais e levanta debate sobre justiça fiscal no Brasil

Entre janeiro de 2024 e maio de 2025, a JBS, maior processadora de carnes do mundo, deixou de recolher aproximadamente R$ 8,52 bilhões em tributos federais, segundo levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC).

O valor corresponde a 68% do lucro líquido da empresa no período, estimado em R$ 12,5 bilhões, evidenciando o impacto significativo das renúncias fiscais concedidas pelo governo federal, especialmente voltadas ao setor do agronegócio e às exportações. Entre os benefícios, destacam-se isenções de PIS/Cofins e regimes especiais aplicados às operações de comércio exterior. Os dados foram obtidos diretamente da Receita Federal, via painel DIRBI.

O levantamento reacende o debate sobre a justiça fiscal no Brasil. Enquanto serviços públicos essenciais enfrentam cortes e contenção de gastos, gigantes do agronegócio continuam usufruindo de incentivos bilionários, mesmo com lucros expressivos.

Especialistas alertam que essa concentração de benefícios em grandes players do setor aprofundam desigualdades e prejudicam a arrecadação tributária necessária para investimentos em saúde, educação e infraestrutura.

Até o momento, a JBS não se manifestou oficialmente sobre os números, mas o caso reforça a urgência de uma reforma tributária que trate de maneira mais equânime os diferentes segmentos econômicos do país.

Fonte: Inesc

Joinville/SC ganha força no cenário logístico nacional

A Instrução Normativa SRF nº 248/2002 foi atualizada, reclassificando o Terminal de Carga Aérea (TECA) do Aeroporto de Joinville como zona primária no regime de trânsito aduaneiro, o que representa um significativo avanço regulatório.

Em outubro de 2024, o TECA enfrentou triplicação de tarifas em razão de alinhamentos tarifários com Guarulhos e Viracopos, impactando negativamente operações logísticas por cerca de 12 anos.

A reclassificação em maio de 2025 possibilitou o retorno das tarifas anteriores, restaurando a competitividade do terminal. Para a concessionária PNLog (Ponta Negra Logística Integrada), essa correção normativa foi essencial para viabilizar economicamente as operações.

  • Benefícios esperados:

    • Fortalecimento da logística na região norte de Santa Catarina;

    • Joinville como alternativa estratégica na nacionalização de cargas provenientes de grandes hubs, como Guarulhos e Viracopos;

    • Aplicação da tabela “TECA a TECA”, resultando em redução de custos e prazos mais competitivos;

    • Nacionalização direta de cargas, reduzindo deslocamentos logísticos.

A mudança também eleva o reconhecimento institucional do TECA como recinto aduaneiro, ampliando sua conformidade e oferecendo ganhos operacionais imediatos para clientes e parceiros da cadeia logística .

Com a nova classificação, importadores, exportadores, trading companies e indústrias locais passam a contar com mais segurança jurídica, redução de custos e agilidade nos processos de nacionalização de cargas.

A estimativa de impacto econômico aponta um potencial de R$ 130 milhões por ano em arrecadação de tributos via ICMS — reforçando o papel do aeroporto como vetor de desenvolvimento regional. Há ainda a previsão de construção de uma nova unidade do TECA, com entrega ainda em 2025, acompanhando o crescimento da demanda.

Setores como farmacêutico, hospitalar, cosmético, automotivo e eletroeletrônico podem se beneficiar diretamente dessa conquista, contribuindo para consolidar Joinville como um dos principais polos de comércio exterior do Brasil.

Fonte: Terra+1

🌐 Logistique 2025 consolida protagonismo em Balneário Camboriú


A edição de 2025 da Logistique, acompanhada do fórum técnico Logistique Summit, firmou-se como um dos maiores e mais relevantes encontros de logística do Brasil  e o principal da região Sul  reunindo mais de 15,2 mil visitantes entre os dias 12 e 14 de agosto. A próxima edição já está agendada para 11 a 13 de agosto de 2026.

  • Segundo o CEO Leonardo Rinaldi, o evento “foi surpreendente em volume de público” e teve uma curadoria de palestras e programação muito bem avaliadas.

  • Para 2026, ele revelou que a feira terá áreas específicas dedicadas à intralogística e segmentações setoriais, reforçando o papel da Logistique como uma vitrine de soluções integradas para os desafios logísticos do país.

** Contribuições regionais e cases locais**

  • O Porto Itapoá foi destaque, com CEO Ricardo Arten valorizando a oportunidade de mostrar como o porto amplia a capacidade logística de Santa Catarina e fomenta o comércio exterior na região nordeste do estado.

  • Cleverson Elias Vieira, presidente do Porto de São Francisco do Sul, ressaltou que o evento abriu espaço essencial para debates sobre logística de grãos, setor vital para o comércio exterior brasileiro.

  • Porto de Imbituba e o Terminal Portuário Santa Catarina (TESC) também marcaram presença:

    • Christiano Lopes de Oliveira (Imbituba) destacou a relevância dos painéis para o setor de comércio exterior e logística.

    • Fábio Mota (TESC) compartilhou a experiência do terminal multipropósito no painel “Desenvolvimento da Logística de Grãos na Região Sul”, explicando como o TESC atrai cargas agrícolas de três regiões do país com planejamento eficiente. ** Transporte, inovação e liderança setorial**

  • Dagnor Schneider, da Fetrancesc, afirmou que a Logistique e o fórum técnico são vitais para aprimorar o setor — pela variedade de produtos/serviços e pela qualidade dos debates técnicos.

  • Badesc, por meio de seu presidente Ari Babaiolli, destacou o lançamento do Log4SC – Movimento Catarinense para a Logística 4.0, iniciativa focada em inovação, sustentabilidade e integração do ecossistema logístico.

  • Marcelo Campos, head de Logística da ArcelorMittal, salientou a atualidade dos temas discutidos no Logistique Summit — desde logística interna até operação porta a porta — alinhados às exigências do mercado global.

Fonte: Painel Logístico

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