FECHAMENTO DO MERCADO (20/08/2025)

💵 Dólar (USDBRL): R$ 5,47 | -0,48%
💶 Euro (EURBRL): R$ 6,49 | -0,18%
📉 Ibovespa: 134.666 pts | +0,17%
🏛️ S&P 500: 6.363,39 pts | +0,07%
💻 NASDAQ: 21.057,96 pts | +0,18%

📢 Alckmin pede urgência em propostas legislativas para exportações

O vice-presidente Geraldo Alckmin se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para solicitar a tramitação urgente de propostas que visam apoiar as exportações brasileiras afetadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. Entre as medidas estão:

  • Plano Brasil Soberano: linha de crédito de R$ 30 bilhões, alterações no seguro de crédito à exportação, suspensão de tributos sobre insumos importados e compras governamentais de gêneros alimentícios não exportados.

  • Projeto de Lei Complementar (PLP): aumento da restituição de tributos via Novo Reintegra, incentivando a recuperação de impostos indiretos na cadeia produtiva.

Além disso, Alckmin solicitou apoio para a tramitação de 15 projetos de lei relacionados ao comércio exterior, incluindo acordos internacionais para eliminar a bitributação e promover investimentos recíprocos, como o acordo com a Índia.

Em relação às tarifas dos EUA, produtos com componentes de aço e alumínio terão alívio, abrangendo 6,4% das exportações brasileiras para os EUA, estimadas em US$ 2,6 bilhões.

Fonte: Comex do Brasil+2Comex do Brasil

Moeda digital do Banco Central: tudo sobre o Drex

O Drex é a moeda digital do Banco Central do Brasil (CBDC), que equivale ao “Real Digital” e manterá o mesmo valor do real físico.O nome “Drex” foi oficializado em 7 de agosto de 2023, onde cada letra representa:

D = digital, R = Real, E = eletrônico e X = conexão/inovação .

Está em fase piloto, já tendo entrado em sua segunda etapa com foco em privacidade e segurança, com envolvimento de instituições financeiras.

O lançamento para o público está previsto para 2025, embora artigos como Conta Azul indiquem expectativa original para final de 2024

Como funciona e quais são seus benefícios?

Funciona como um token digital do real, acessado por meio de carteiras digitais oferecidas por bancos e instituições autorizadas. Apesar de utilizar tecnologia similar ao blockchain/DLT, o Drex não é uma criptomoeda, sendo emitido e regulado pelo Banco Central.

Entre seus principais benefícios:

    • Transferências instantâneas, mais rápidas e com menor custo operacional;

    • Segurança e rastreabilidade, reduzindo fraudes e possibilitando reversão de transações quando ainda em formato digital.

    • Inclusão financeira, permitindo acesso para quem não possui conta bancária tradicional.

    • Potencial para pagamentos internacionais mais eficientes, tokenização de ativos, contratos inteligentes automatizados e liquidação de transações programadas.

  • O Drex permite a criação de contratos inteligentes, como em compras de imóveis, onde pagamento e transferência de propriedade ocorrem automaticamente.

  • Por ser uma CBDC, ela fortalece o monitoramento pelo Banco Central, o que contribui para combater atividades ilícitas e garantir controle monetário mais eficiente.

Desafios e riscos

  • Centralização: o Drex concentra o controle monetário no Banco Central, o que pode ser alvo de críticas quanto à privacidade e vigilância.

  • Privacidade dos usuários: embora o sistema preveja privacidade, há preocupações quanto ao rastreamento de transações e proteção de dados.

  • Poderes jurídicos sobre saldos digitais: é possível que, em situações de investigação ou ordem judicial, saldos sejam congelados ou restritos diretamente pelo Banco Central .

Fonte: Senado Federal     Wikipédia. BankWikipédia. ContaAzul.

LOGÍSTICA

✈️ Viracopos adota tarifação automática em Declarações de Importação

O Terminal de Carga do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), implementou uma solução tecnológica inovadora para otimizar o processo de tarifação automática de cargas vinculadas às Declarações de Importação (DI). Com essa nova funcionalidade, as guias de armazenagem em DI são emitidas de forma imediata, proporcionando maior rapidez, precisão e confiabilidade no atendimento.

🔄 Integração e agilidade operacional

A principal inovação reside na integração automática dos arquivos ao processo de tarifação logo após o registro da DI no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior). Isso permite que as guias de pagamento sejam emitidas em tempo real e disponibilizadas diretamente no Portal Rastreamento, eliminando etapas manuais anteriormente necessárias, como a abertura de solicitações no site de Viracopos ou o envio de documentos para validação.

Além disso, o tempo de emissão da Declaração de Armazenagem de Importação (DAI) foi significativamente reduzido. Anteriormente, o processo podia levar até três horas; agora, é realizado em aproximadamente 10 minutos após o registro da DI no Siscomex.

🚀 Benefícios para a logística aeroportuária

Essas inovações representam ganhos operacionais substanciais para os clientes do aeroporto, incluindo:

  • Redução expressiva do tempo de processamento

  • Maior precisão das informações

  • Agilidade no atendimento

  • Maior confiabilidade no processo de tarifação

Dessa forma, a logística aeroportuária em Viracopos ganha eficiência e se torna mais competitiva no cenário nacional.

🏢 TECA Viracopos: referência em importações aéreas

O Terminal de Cargas (TECA) de Viracopos é o maior do país em valor de carga importada, sendo responsável por processar cerca de um terço do total das importações aéreas brasileiras. Com infraestrutura moderna para movimentação, armazenamento e liberação de mercadorias, o TECA reforça sua posição como referência em eficiência operacional e inovação no setor.

Fonte: Portal Logweb

🚢 Espírito Santo: o novo polo logístico e comercial do Brasil

O Espírito Santo está se consolidando como um dos principais centros logísticos do Brasil. Com uma costa de mais de 400 km, o estado abriga diversos portos e terminais privados, tornando-se estratégico para atender às demandas das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Essa infraestrutura portuária robusta já representa uma vantagem competitiva e está em contínua expansão.

 Novos projetos portuários e integração logística

Entre os projetos em andamento destacam-se o Porto Central, em Presidente Kennedy, e o Porto da Petrocity, em São Mateus. Essas iniciativas visam ampliar a capacidade de movimentação de cargas e reforçar a integração multimodal. Além disso, o ParklogBR/ES conecta portos, ferrovias, rodovias, aeroportos e Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), fortalecendo ainda mais a logística do estado.

 Expansão do comércio exterior capixaba

Os resultados dessa infraestrutura já se refletem nos números. Em junho, a corrente de comércio do Espírito Santo — soma de exportações e importações — registrou alta de 15,8% em relação ao mês anterior, alcançando US$ 2,79 bilhões. Esse desempenho demonstra a crescente relevância do estado no cenário nacional e internacional.

Desafios na conectividade rodoviária

Apesar dos avanços portuários e logísticos, o Espírito Santo enfrenta gargalos na infraestrutura rodoviária. Obras essenciais, como a duplicação da BR-101 e a conclusão do Ramal Anchieta, avançam lentamente, impactando o escoamento de cargas. A superação desses entraves é determinante para consolidar o estado como hub de excelência.Cargo Sapiens+2Cargo Sapiens+2

Parcerias estratégicas e planejamento regional

Para mitigar os desafios, o governo estadual tem articulado projetos em parceria com a iniciativa privada, como o Parklog Sul. Essa iniciativa busca integrar modais de transporte, melhorar a mobilidade urbana e qualificar a mão de obra, reforçando a competitividade logística regional.

 Perspectivas para o futuro

A combinação de localização geográfica privilegiada, expansão portuária, integração multimodal e ambiente de negócios favorável coloca o Espírito Santo em posição de destaque. O estado tem potencial para se tornar referência em comércio exterior, desde que continue avançando em conectividade e atração de investimentos.

Fonte: Cargo Sapiens+3Cargo Sapiens+3Cargo Sapiens+3

🚛 Fim do pedágio por eixo suspenso pode virar lei em 2026

O Projeto de Lei 18/2025, que está em tramitação no Congresso Nacional, propõe a isenção do pedágio para eixos suspensos de caminhões, medida que pode entrar em vigor em 2026. Hoje, mesmo com o eixo suspenso  quando o caminhão não está carregando toda a sua capacidade  a cobrança é integral, o que gera insatisfação entre os caminhoneiros.

Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a mudança pode gerar uma economia superior a R$ 2 bilhões por ano para o setor, impactando positivamente a logística nacional e o custo do frete. Para os caminhoneiros, a medida representa redução de custos operacionais, incentivo à modernização da frota e maior competitividade nas rotas de transporte de cargas.

No entanto, as concessionárias alertam para o risco de um rombo bilionário nos contratos de concessão, já que a receita com pedágio é parte fundamental do equilíbrio financeiro das estradas. Isso pode levar a disputas judiciais e até aumento de tarifas em outros trechos para compensar a perda.

O projeto também busca alinhar o Brasil a práticas internacionais de pedágio, como nos Estados Unidos e Alemanha, onde a cobrança é proporcional ao peso efetivamente transportado. Especialistas apontam que a implementação correta poderia modernizar a cobrança nas rodovias e aumentar a eficiência da logística nacional.

A medida é considerada estratégica, principalmente para o transporte de cargas pesadas, que representam grande parte do comércio interno e das exportações do país, impactando diretamente na competitividade brasileira no comércio exterior.

Fonte: Click Petróleo e Gás

Logística será o motor da criação de empregos no Brasil até 2027

O setor de logística e transporte deve liderar a geração de empregos no Brasil nos próximos anos. Segundo o Mapa do Trabalho Industrial 2025-2027, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a área deve criar mais de 4,1 milhões de vagas até 2027, consolidando-se como um dos principais motores da economia nacional.

Crescimento já em curso

Os números confirmam a força da logística: apenas entre janeiro e outubro de 2024, o setor registrou alta de 94,7% na criação de vagas em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o Banco Nacional de Empregos (BNE).

Demanda por qualificação

Apesar do avanço, há um desafio central: a escassez de profissionais qualificados. A projeção indica a necessidade de 3,3 milhões de trabalhadores formados para suprir a demanda até 2027. Isso reforça a urgência de investimentos em educação técnica e superior voltada para logística, transporte e áreas correlatas.

O que impulsiona esse movimento

  • Expansão do e-commerce e da economia digital.

  • Busca por eficiência logística e redução de custos.

  • Integração com outros setores produtivos.

  • Logística 4.0, com tecnologias como inteligência artificial, análise de dados e automação.

Formação faz diferença

Histórias como a de Kaio Arial Marques Borborema, que se formou em Logística em 2024 e hoje atua como analista de comercialização de grãos, mostram como a graduação pode ser decisiva. O domínio de temas como controle de estoque, indicadores (KPIs) e cubagem é cada vez mais valorizado pelas empresas.

O cenário aponta para um futuro promissor, mas que exigirá formação de qualidade. Mais do que quantidade de profissionais, será essencial preparar trabalhadores capacitados para lidar com os desafios tecnológicos e estratégicos do setor.

União Europeia classifica Brasil como risco médio por desmatamento e promete endurecer fiscalização até 2026

A União Europeia anunciou que o Brasil foi classificado como país de risco médio no comércio de commodities associadas ao desmatamento. A medida afeta diretamente setores como madeira tropical, celulose, couro, carne bovina e soja, produtos de forte peso na pauta exportadora nacional.

Segundo a regulamentação europeia, até 2026 haverá uma intensificação da fiscalização, e apenas mercadorias com origem comprovada e rastreabilidade georreferenciada serão autorizadas a entrar no bloco. Além disso, a regra exige certificação de que não houve desmatamento após 31 de dezembro de 2020.

Na prática, a mudança pode gerar impactos expressivos nas exportações brasileiras: estima-se que até 20% dos embarques destinados à União Europeia sejam bloqueados caso não atendam aos critérios ambientais exigidos.

O movimento faz parte da política europeia de combater práticas ambientais irregulares e garantir maior sustentabilidade na cadeia global de suprimentos. Para o Brasil, o desafio será adequar produtores e exportadores a essas novas exigências sem perder competitividade internacional.

Fonte: Leia a matéria completa no Click Petróleo e Gás

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