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Novas regras para importação com controle ambiental – Siscomex nº 067/2025

A partir de 30 de julho de 2025, haverá licenciamento não-automático para diversos produtos controlados pelo Ibama, incluindo madeiras, plantas, raízes, e produtos da fauna listados na CITES, como indicado no Comunicado nº 067/2025 . Isso significa que importadores desses itens deverão solicitar licença prévia, reforçando o controle e compliance ambiental nas operações.

O que muda?

Alguns produtos que antes tinham licenciamento automático (ou seja, sem necessidade de aprovação prévia antes do embarque) passarão a exigir licenciamento não-automático, o que significa:

✅ A licença de importação deve ser solicitada e aprovada ANTES do embarque da mercadoria no exterior.

Produtos afetados

Segundo o comunicado, essa medida atinge principalmente itens de fauna e flora controlados pelo IBAMA, como:

  • Madeiras brutas e serradas

  • Plantas e sementes ornamentais

  • Produtos florestais não madeireiros

  • Raízes, bulbos, tubérculos

  • Espécies listadas na CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção)

Por que essa mudança foi feita?

O objetivo é reforçar o controle ambiental, garantir rastreabilidade e evitar importações ilegais de espécies ameaçadas ou produtos de origem vegetal sem procedência adequada.

Além disso, é um passo de adequação às exigências internacionais de sustentabilidade e proteção à biodiversidade, o que melhora a imagem do Brasil no comércio exterior.

🧾 O que o importador deve fazer?

  • Verificar o tratamento administrativo no Portal Siscomex para o NCM da mercadoria.

  • Solicitar a Licença de Importação (LI) no módulo apropriado do Siscomex.

  • Aguardar a anuência do IBAMA antes de autorizar o embarque.

  • Planejar prazos logísticos com antecedência, pois a análise da LI pode levar dias úteis.

Fonte: www.gov.com.br/siscomex

Exportação de café atinge US$ 14,7 bilhões – safra recorde

 A safra 2024/2025 marcou um feito histórico para o setor cafeeiro brasileiro. De acordo com dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o país registrou um faturamento recorde de US$ 14,7 bilhões com as exportações de café, um crescimento de 49,5% em relação à safra anterior, que havia alcançado US$ 9,84 bilhões.

Mesmo com uma leve redução no volume exportado  45,58 milhões de sacas de 60 kg, contra 47,45 milhões no ciclo anterior – o desempenho foi impulsionado pelos preços mais elevados no mercado internacional. O valor médio por saca saltou para US$ 323,05, refletindo a valorização do produto brasileiro em meio à crescente demanda por cafés de alta qualidade.

Principais destinos e presença global

Os principais destinos do café brasileiro mantiveram-se consistentes, com os Estados Unidos na liderança (3,31 milhões de sacas), seguidos por Alemanha, Itália, Japão e Bélgica. Esses cinco países responderam por aproximadamente 50% de todas as exportações da safra.

Fatores que impulsionaram o resultado

Diversos fatores contribuíram para o recorde de faturamento:

  • A alta dos preços internacionais, motivada por fatores climáticos em outros países produtores;

  • O aumento da demanda global por cafés sustentáveis e certificados;

  • Investimentos em logística, especialmente em portos e ferrovias;

  • Avanços em tecnologia agrícola e rastreabilidade, que agregam valor à produção nacional.

Fonte: Embrapa

Brasil reconhece possibilidade de não haver acordo comercial com os EUA até 1º de agosto

O ministro da Fazenda do Brasil disse nesta segunda-feira que seu país não desistirá de negociar com os EUA, mas reconheceu que um acordo comercial pode não ser alcançado até 1º de agosto, quando as tarifas de 50% do presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros devem entrar em vigor.
“Isso pode acontecer”, disse Fernando Haddad à rádio CBN em uma entrevista, dizendo que a maior economia da América Latina ainda aguarda uma resposta de Washington sobre as propostas comerciais apresentadas inicialmente em maio.
Haddad disse que o Brasil tem planos de contingência para lidar com possíveis tarifas e que pode redirecionar mais da metade de suas exportações atuais dos EUA para outros mercados. “Mas isso levaria tempo”, ele alertou.
Os EUA são grandes compradores de petróleo, produtos siderúrgicos, café, aeronaves e suco de laranja do Brasil, mas têm um superávit comercial com o país sul-americano  um ponto que as autoridades brasileiras têm usado para rotular as ameaças de tarifas como injustificadas.
Fonte: Reuters

LOGÍSTICA

 

Maersk e MSC rompem aliança 2M e redefinem estratégias

As gigantes do transporte marítimo Maersk e MSC encerraram sua parceria de décadas, a aliança 2M, em janeiro de 2025. A Maersk formou a nova aliança Gemini com a Hapag-Lloyd, focando em rotas diretas e maior pontualidade. Já a MSC, com mais de 20% da capacidade global de contêineres, aposta em uma operação independente com uma frota ampliada adquirida durante a pandemia. Essa mudança pode desencadear uma guerra de preços no mercado global de transporte marítimo.

MSC: Rumo à Independência

A MSC, com sede em Genebra, controla mais de 20% da capacidade global de contêineres. A empresa optou por operar de forma independente, apostando em rotas diretas e uma frota ampliada adquirida durante a pandemia. Seu objetivo é oferecer serviços mais rápidos e eficientes, sem depender de alianças.El País

🚢 Maersk: Foco em Logística Integrada

Por outro lado, a Maersk, com sede em Copenhague e detentora de 14% do mercado, formou a nova aliança Gemini com a Hapag-Lloyd. Essa parceria visa melhorar a pontualidade das entregas e reduzir escalas, focando na eficiência logística tanto no mar quanto em terra.

⚔️ Possível Guerra de Preços

A separação das duas maiores operadoras de contêineres do mundo pode desencadear uma guerra de preços no setor. Analistas preveem que a competição acirrada entre MSC e Maersk resultará em tarifas mais baixas, beneficiando os consumidores, mas desafiando a rentabilidade das empresas

Fonte: El Pais

Logística de Alta Performance B2B: Tendências e Crescimento em 2025

O setor de logística no Brasil está projetado para continuar sua trajetória de crescimento em 2025, acompanhando a expansão do consumo e do PIB, embora em ritmo mais moderado. A previsão do IPEA indica um crescimento do PIB de 2,4% para 2025, após 3,5% em 2024. Além disso, a indústria de transformação, que inclui setores como automóveis, bebidas, medicamentos e roupas, espera um crescimento de 2% em 2025, refletindo diretamente na demanda por serviços logísticos B2B .

📈 Expansão do Setor Logístico

Entre janeiro e outubro de 2024, o número de vagas abertas no setor logístico cresceu 94,7% em relação ao mesmo período de 2023, passando de 34.288 para 66.765 oportunidades. Esse aumento reflete a recuperação da produção e o crescimento do consumo, impulsionando a demanda por profissionais qualificados na área logística.

⚙️ Logística Emergencial e de Alta Performance

A operadora logística Prestex destaca-se no atendimento emergencial e de alta performance B2B para a indústria de transformação. Com cerca de 1.293 novos clientes entre 2023 e 2024, a empresa ampliou suas operações para 130 mil movimentações anuais, utilizando rotas alternativas e combinando modais como aéreo e rodoviário para garantir entregas rápidas e eficientes .

🔮 Tendências Tecnológicas

Para 2025, espera-se que a logística de alta performance B2B continue a evoluir com o uso de tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e Blockchain. Essas inovações permitem a logística preditiva, antecipando necessidades e otimizando processos, resultando em redução de custos e aumento da eficiência operacional.

Fonte: Terra

Novo Complexo Logístico em Santa Catarina Impulsiona Setores Estratégicos

A GH Solucionador Logístico, uma das principais operadoras logísticas do Sul do Brasil, anunciou um investimento de R$ 15 milhões na construção do Complexo de Soluções Logísticas (CSL), localizado próximo à BR-101, entre Itajaí e Navegantes, em Santa Catarina. Com 70 mil metros quadrados de área construída e capacidade para 14 mil posições-palete, o CSL visa atender a crescente demanda dos setores automotivo, importação, máquinas e equipamentos.

Em 2024, a GH movimentou cerca de 500 mil toneladas de cargas, representando um aumento de 50% em relação ao ano anterior. A empresa projeta um crescimento de 70% nos serviços prestados até o final de 2025, consolidando-se como uma referência em soluções logísticas personalizadas.

Situado próximo aos principais portos do Vale do Itajaí, como os de Itajaí e Navegantes, o CSL está posicionado em uma região estratégica que prevê forte expansão e valorização nos próximos anos.

Fonte: Lages Hoje

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