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Transnordestina inicia primeira operação de carga entre Piauí e Ceará nesta sexta (24) com trem de 585 km
O início do transporte de cargas da ferrovia Transnordestina está marcado para a próxima sexta-feira, 24. A locomotiva partirá de Bela Vista, no Piauí, com chegada prevista em Iguatu, no Ceará.
O movimento marca o início das operações da ferrovia após autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Agora, inicia-se a etapa de transporte comissionado.
Os vagões serão abastecidos com uma carga de milho. A partida, no Piauí, deve contar com os governadores dos respectivos estados, o piauiense Rafael Fonteles (PT) e o cearense Elmano de Freitas (PT).
Segundo a Transnordestina Logística (TLSA), administradora da ferrovia, a operação inicial terá 585 km de extensão, com previsão de que o trem faça o percurso em aproximadamente 20 horas.
A operação de carregamento do trem será realizada em um ponto próximo ao local onde continua sendo construído o Terminal Intermodal de Cargas do Piauí (Tipi), terminal próprio da TLSA.
No Ceará, o ponto de descarga fica próximo do espaço onde está sendo construído o Terminal Logístico de Iguatu, estrutura de propriedade de empresários da região.
A operação de transporte comissionado ocorre de maneira inicial enquanto o restante da extensão da obra não é concluída. Ao todo, a Transnordestina terá 1.206 km de extensão.
O orçamento atual do projeto é de R$ 15 bilhões, dos quais mais de R$ 7 bilhões já foram investidos.
A fase 1 tem 78% de avanço físico, incluindo 676 km de linha principal já concluídas, outros 280 km em obras – divididas em seis lotes.
Em relação ao andamento dos trabalhos, os lotes 4 e 5 estão em processo de execução de trilhos, dormentes e brita, num espaço de 108 km. Já os lotes 6, 7, 8 e 11 estão em obras de infraestrutura, com extensão de 178 km.
Conforme a TLSA, mais de 4 mil trabalhadores diretos estão envolvidos nas obras. A previsão é de que a Fase 1 será finalizada até 2027, possibilitando a conexão do Piauí com o Porto do Pecém.
A Fase 2, com extensão de 151 km no estado do Piauí, terá as obras iniciadas no primeiro semestre de 2026 e conclusão prevista para 2028, um ano e meio antes do previsto em cronograma, afirma a TLSA.
Dentre desse cronograma de obras, também é projetado para 2025 o início da construção do TUP Nelog (Terminal de Uso Privado) no Pecém, estrutura para armazenamento e escoamento de produtos para exportação e importação. Outra estrutura logística é o Terminal Multimodal e Multipropósito de Cargas José Dias de Macêdo, que tem projeto de se tornar porto seco com área industrial em seu entorno. O projeto é liderado pela Value Global Group, com aporte de R$ 1 bilhão.
Transnordestina como espinha dorsal para economia da Região
A influência da Ferrovia Transnordestina foi alvo de estudos publicados em série de reportagens no O POVO, em janeiro passado.
Conforme os dados, em um raio de 300 quilômetros ao redor do curso dos trilhos lança impacto positivo direto sobre 47,9% da população da Região, onde são gerados 40,9% do Produto Interno Bruto (PIB) nordestino e se projeta como a espinha dorsal da economia do Nordeste.
É a avaliação de Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
FONTE: https://leiasemprebrasil.com.br/2025/10/22/transnordestina-inicia-primeira-operacao-de-carga-entre-piaui-e-ceara-nesta-sexta-24-com-trem-de-585-km/?utm_source=chatgpt.com
Brasil abre novos mercados no Japão, Singapura, Coreia do Sul, Egito e Índia
O governo federal anunciou a abertura de novos mercados para produtos brasileiros em cinco países, reforçando a diversificação de destinos e o valor agregado das exportações agroindustriais. O Japão, Singapura, Coreia do Sul, Egito e Índia autorizaram a importação de diferentes itens nacionais, resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Com as novas autorizações, o agronegócio brasileiro alcança 460 aberturas de mercado desde o início de 2023, ampliando oportunidades para produtores e indústrias em todo o país.
No Japão, a exportação de castanha-do-Brasil atenderá a um mercado de cerca de 124 milhões de consumidores que importou, em 2024, mais de US$ 3 bilhões em produtos agropecuários do Brasil. Reconhecida pelo alto teor de selênio, a castanha se destaca como ingrediente nobre para panificação, confeitaria e snacks.
Em Singapura, as autoridades sanitárias aprovaram a entrada de ovos processados brasileiros. O país asiático, que depende de importações para mais de 90% dos alimentos consumidos, busca produtos padronizados e com maior vida útil — demanda típica dos setores de hotelaria e alimentação fora do lar.
A Coreia do Sul autorizou a importação de heparina purificada suína, insumo farmacêutico ativo usado em medicamentos anticoagulantes. O país, com mais de 51 milhões de habitantes, importou quase US$ 3 bilhões em produtos agropecuários brasileiros em 2024, sobretudo soja, açúcar, cereais e farinhas.
No Egito, parceiro tradicional do Brasil em proteínas animais, foram aprovadas as exportações de carne de patos, de outras aves e de coelho. A ampliação ocorre em meio ao reconhecimento internacional da certificação halal brasileira, que garante qualidade e regularidade no fornecimento.
Durante missão do vice-presidente da República à Índia, também foi confirmada a abertura de mercado para derivados de ossos bovinos, chifres e cascos, utilizados na produção de gelatina e insumos industriais. A medida impulsiona a economia circular e agrega valor ao complexo pecuário nacional.
Entre janeiro e setembro deste ano, as aberturas voltadas ao continente asiático representaram 37% do total de 2025, consolidando a região como um dos principais destinos da pauta exportadora brasileira.
FONTE: https://www.portalin.com.br/negocios/brasil-abre-novos-mercados-no-japao-singapura-coreia-do-sul-egito-e-india/?utm_source=chatgpt.com
Projeto cria medidas contra tarifas abusivas no comércio exterior
Proposta permite, entre outras, aumentar alíquota do Imposto de Importação equivalente à alteração feita por outro país
Projeto de Lei 786/25, do deputado Zé Neto (PT-BA), institui mecanismo para reprimir a violação da competitividade das exportações brasileiras. Segundo o projeto, a ação valeria para casos de violação da lista de concessões de tarifas estabelecidas no Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT, na sigla em inglês) e negociações seguintes, adotadas por 123 países.
Na prática, a proposta busca dar uma resposta para aumentos abusivos de tarifas, como o de 50% aplicado pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros desde 6 de agosto. O projeto tramita na Câmara dos Deputados.
O Poder Executivo poderá:
- aumentar a alíquota do Imposto de Importação equivalente à alteração feita pelo outro país;
- reduzir ou alterar o comércio de bens e serviços limitados ao necessário para compensar o dano sofrido pelas exportações brasileiras atingidas.
A apuração de eventuais prejuízos será feita a partir de acompanhamento da legislação de declarações de dirigentes estrangeiros. As declarações já serão motivo suficiente para aplicação de respostas do Executivo brasileiro, segundo o projeto.
As ações previstas na proposta não impedem o governo de acionar mecanismos de defesa comercial da Organização Mundial do Comércio (OMC), entidade que incorporou o GATT. Decisão do órgão de apelação da OMC extingue a aplicação das medidas pelo governo brasileiro. Esse órgão é o responsável por analisar recursos contra decisões tomadas em disputas comerciais entre países membros da OMC. É a última instância na entidade.
Segundo Zé Neto, o texto institui mecanismo de repressão à violação da competitividade das exportações brasileiras. “A possibilidade de violação da competitividade das exportações brasileiras por medidas comerciais discriminatórias na economia mundial deve ser fortemente rechaçada”, disse.
Próximos passos
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Desenvolvimento Econômico; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
FONTE: https://fenacon.org.br/noticias/projeto-cria-medidas-contra-tarifas-abusivas-no-comercio-exterior/?utm_source=chatgpt.com
Investimentos em rodovias da região de Campinas acompanham crescimento da cidade
Fluxo intenso nas estradas exige infraestrutura à altura do avanço logístico e industrial da região
Campinas se consolida como um dos principais polos logísticos e tecnológicos do país. A terceira maior cidade do Estado de São Paulo recebeu, no início de 2025, o maior volume de investimentos viários da região: R$ 3 bilhões aplicados em rodovias.
Os recursos foram destinados à finalização das obras da Rodovia Miguel Melhado, iniciada em 2022, e ao recapeamento do Sistema Anhanguera–Bandeirantes, considerada a maior intervenção em extensão já realizada na malha rodoviária paulista. As melhorias trazem reflexos diretos para o Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), principal modal da logística nacional.
A duplicação da Rodovia Miguel Melhado deve facilitar o acesso ao Aeroporto Internacional de Viracopos, que abriga um dos terminais de carga aérea mais movimentados da América Latina.
“A duplicação da Rodovia Miguel Melhado, quando finalizada, vai ajudar o TRC a chegar ao aeroporto com mais eficiência e rapidez, além de desafogar o fluxo para os usuários como um todo”, afirma José Alberto Panzan, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes e Cargas de Campinas e Região (SINDICAMP).
De acordo com o Relatório Executivo do Plano Nacional de Logística 2025, o TRC é responsável por 65% da movimentação de cargas no Brasil. O modal assegura a distribuição de produtos de forma ágil e flexível, além de integrar as cadeias ferroviária e aquaviária, reforçando sua importância na matriz logística brasileira.
As rodovias Anhanguera e Bandeirantes receberam R$ 1 bilhão em investimentos para o recapeamento de mais de 2 mil quilômetros. Diariamente, essas estradas recebem mais de 950 mil usuários, sendo que o trecho de Campinas é percorrido por cerca de 180 mil veículos.
“O alto investimento estadual na região demonstra a preocupação com o desenvolvimento crescente. O fluxo intenso exige muito da infraestrutura, e essa atenção faz toda a diferença”, reforça Panzan.
Além de melhorar a fluidez do tráfego, as obras contribuem para a redução de custos de manutenção de frotas e maior previsibilidade das operações logísticas, elementos decisivos para a competitividade das empresas. A economia regional também tende a se beneficiar, atraindo novos empreendimentos e fortalecendo o ecossistema industrial local.
Apesar de alguns atrasos — a entrega da Rodovia Miguel Melhado, inicialmente prevista para setembro de 2024, foi remarcada para outubro de 2025 —, o setor avalia positivamente os investimentos.
“Mesmo com o adiamento, é fundamental investir nas rodovias. O crescimento do terceiro maior parque industrial do Brasil precisa ser acompanhado de infraestrutura compatível, capaz de sustentar o avanço e atrair novos investimentos”, conclui o presidente do SINDICAMP.
Fonte: https://www.tecnologistica.com.br/noticias/infraestrutura/20533/investimentos-em-rodovias-da-regiao-de-campinas-acompanham-crescimento-da-cidade/?utm_source=chatgpt.com