🇺🇸 EUA impõem tarifas de até 50% sobre produtos indianos, afetando comércio e relações bilaterais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a ampliação das tarifas sobre as importações da Índia, elevando-as para até 50% em produtos como vestuário, pedras preciosas, calçados, móveis e produtos químicos. Essa medida, que entrou em vigor em 27 de agosto de 2025, visa punir a Índia por continuar comprando petróleo da Rússia, contrariando as sanções ocidentais. InfoMoney
As novas tarifas impactam cerca de 55% das exportações indianas para os EUA, representando aproximadamente US$ 37 bilhões anuais. Setores como têxtil, joias e calçados, que empregam milhões de pessoas na Índia, são os mais afetados. Apesar das economias obtidas com o petróleo russo, estima-se que os prejuízos comerciais superem os ganhos, com uma possível redução de até 0,5% no PIB indiano. Reuters
Em resposta, a Índia anunciou apoio financeiro aos exportadores afetados e está buscando diversificar seus mercados, identificando oportunidades em países como China, América Latina e Oriente Médio. Além disso, o país planeja fortalecer suas relações com parceiros estratégicos, como o Brasil, para mitigar os efeitos das tarifas.InfoMoney
Essa escalada nas tensões comerciais entre os EUA e a Índia pode afetar o comércio global, com possíveis repercussões no Brasil, especialmente em setores concorrentes. Empresas brasileiras devem monitorar de perto esses desenvolvimentos para ajustar suas estratégias de exportação e identificar novas oportunidades de mercado.
Porto Alegre recebe evento “Negócios com a China” para fomentar importações e networking empresarial
Empresários, profissionais de comércio exterior e especialistas em logística do Rio Grande do Sul têm um encontro marcado em Porto Alegre com o evento Negócios com a China – NCAC-RS, promovido pela China Link. A iniciativa tem como objetivo apresentar estratégias de importação direta da China, oferecer networking qualificado e apresentar tendências do comércio internacional.
O evento ocorrerá em 28 de agosto de 2025 e contará com palestras, painéis e sessões práticas sobre o mercado chinês, abordando desde fornecedores confiáveis até otimização de processos logísticos e redução de custos nas importações.
Segundo a organização, o encontro é uma oportunidade única para empresários e profissionais de logística entenderem melhor as oportunidades do comércio exterior com a China e expandirem suas operações internacionais.
Os interessados podem garantir sua participação através do formulário oficial de inscrição:
👉 Inscrição NCAC-RS
Governo estuda zerar tarifas de importação de peixe para conter alta de preços
O governo brasileiro avalia zerar temporariamente as tarifas de importação de peixe, em especial do salmão, como forma de reduzir o impacto da alta de preços no mercado interno. A medida está em discussão na Câmara de Comércio Exterior (Camex) e poderá ser aplicada ainda neste ano.
Segundo fontes ligadas ao Ministério da Fazenda, a iniciativa busca equilibrar a oferta, já que a produção nacional não supre toda a demanda e o consumo de peixes tem crescido entre os brasileiros. O Chile, principal fornecedor de salmão para o Brasil, seria diretamente beneficiado com a redução tarifária.
Hoje, as alíquotas aplicadas variam conforme o tipo de pescado, mas em alguns casos chegam a 10% sobre o valor importado. Caso a decisão avance, a retirada da tarifa pode representar uma queda significativa nos preços ao consumidor final, especialmente em restaurantes e supermercados.
O setor pesqueiro nacional, entretanto, demonstra preocupação com a medida. Representantes defendem que a redução pode afetar a competitividade da produção brasileira, pedindo ao governo contrapartidas para proteger os pescadores locais.
A decisão deve ser anunciada oficialmente após nova rodada de reuniões da Camex, prevista para as próximas semanas.
Impactos do “tarifaço” nos EUA
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Por outro lado, a exportação brasileira de tilápia para os EUA pode ser praticamente zerada no segundo semestre, em razão de uma alta de 50% na tarifa aplicada pelos Estados Unidos (40% + 10%), valorizada desde 6 de agosto de 2025
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Isso indica que, no momento, a política de comércio e tarifas afeta sobretudo as exportações de pescado, não as importações.
🔗 Fonte: UOL EconomiaUOL Notícias+1. Valor Econômico
Brasil e Nigéria buscam ampliar comércio e investimentos em fórum empresarial em Brasília
O Fórum Empresarial Brasil-Nigéria reuniu, no dia 25 de agosto de 2025, em Brasília, autoridades e empresários dos dois países com o objetivo de impulsionar o comércio bilateral e atrair novos investimentos. O encontro ocorreu no auditório do Sebrae Nacional, durante a visita oficial do presidente nigeriano Bola Tinubu ao Brasil.
O evento foi organizado pela ApexBrasil, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Sebrae, além do Ministério das Relações Exteriores da Nigéria e da Câmara de Promoção de Investimentos da Nigéria (NIPC).
Cerca de 200 empresários e investidores participaram, representando setores estratégicos como agronegócio, energia, aviação e saúde. Estiveram presentes autoridades como Jorge Viana, presidente da ApexBrasil, e Aisha Rimi, CEO da NIPC.
A programação contou com painéis e debates sobre segurança alimentar, transição energética, inovação em saúde, financiamento e facilitação de comércio, além de espaço para networking e a assinatura de novos acordos de cooperação.
Segundo o relatório Perfil de Comércio e Investimentos Nigéria (ApexBrasil, janeiro/2025), o fluxo comercial entre Brasil e Nigéria caiu de US$ 10 bilhões em 2014 para US$ 2,1 bilhões em 2024. Além disso, a pauta de exportações brasileiras é altamente concentrada: 73,5% correspondem a açúcar e melaços, demonstrando a necessidade de diversificação.
O fórum também deu continuidade à missão do vice-presidente Geraldo Alckmin à Nigéria, realizada em junho deste ano, que já havia resultado em acordos nas áreas de defesa, cultura, turismo e energia.
Com esse movimento, Brasil e Nigéria reforçam a intenção de construir uma agenda conjunta voltada à diversificação de parcerias e ampliação das oportunidades comerciais e de investimentos.
Fonte: https://comexdobrasil.com/
Ofensiva do Brasil na Índia em resposta ao “tarifaço”
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Em meio ao aumento de tarifas impostas pelos EUA (o chamado “tarifaço”), a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, indicou que o governo brasileiro planeja uma agenda com a Índia para promover exportações no mercado indiano.
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O anúncio aconteceu durante um evento realizado em São Paulo em 26 de agosto de 2025. Na ocasião, Prazeres destacou que o vice-presidente Geraldo Alckmin já havia se reunido com o ministro de Comércio Internacional do Canadá e estaria seguindo para o México, com uma reunião planejada também na Índia.
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Essa ofensiva complementa o esforço em duas frentes: negociação de tarifas com os EUA e apoio às empresas brasileiras afetadas, por meio de ações como a expansão do Reintegra, em articulação entre o MDIC e o Ministério da Fazenda.
Fonte: CNN Brasil
LOGÍSTICA
2º Encontro Nacional de Segurança no Transporte Rodoviário de Cargas em SP
A NTC&Logística realiza hoje, em São Paulo, a segunda edição do evento que debate “Atos de Interferência Ilícita contra o Modal Rodoviário – Veículos e Cargas”. O encontro reúne empresários, autoridades e forças de segurança para propor soluções contra roubos, furtos e receptação de cargas. Em 2024, foram registradas 10.193 ocorrências (média de 28 por dia), das quais 93% concentradas em sete estados. Mais de 88% das cargas subtraídas não foram recuperadas.
A Plex Logistics alerta que os recentes aumentos tarifários dos EUA impactam fortemente setores como aço, alumínio, produtos industriais e alimentos. Segundo Paulo Gait, cofundador da empresa, é fundamental revisar classificações fiscal-tributárias, simular custos e explorar rotas ou regimes aduaneiros alternativos. O Brasil foi uma das economias emergentes com maior superávit comercial com os EUA em 2024, o que intensifica a necessidade de reação estratégica.
Especialista alerta: 2025 será novamente um ano desafiador para a logística
Jackson Campos enfatiza que 2025 continuará exigente, com fretes ainda elevados mesmo após o fim da peak season. Os conflitos no Mar Vermelho, que aumentam a insegurança nas rotas ejetando o tráfego pelo sul da África, continuam elevando os prazos de transporte em mais de uma semana e pressionando os custos de frete.
Fonte: Mundo Logística Portal NTC Jornal A Folha