FECHAMENTO DO MERCADO
💵 DÓLAR: -1,04% | R$ 5,54
🪙 BITCOIN: -2,19% | US$ 113.999
💶 EURO: +0,37% | R$ 6,41
📊 IBOVESPA: -0,48% | 132.437 pts
🏭️ S&P 500: -1,60% | 6.238,01 pts
💻️ NASDAQ: -2,24% | 20.650,13 pts

Variação diária | Dados de 18h00, 01/08

Governo brasileiro estrutura resposta ao tarifaço de 50% dos EUA

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), coordena nesta segunda-feira (4) uma reunião com a equipe econômica e comercial do governo para finalizar o plano de contingência contra as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos, que entram em vigor nesta semana.

O encontro, realizado no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), visa estruturar uma resposta articulada para proteger a indústria nacional, o agronegócio e o emprego brasileiro, frente ao impacto do tarifaço que afeta setores estratégicos da economia.

Participam da reunião integrantes do MDIC, da Camex, da ApexBrasil e da assessoria diplomática, incluindo o secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, e o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

Apesar da nova tarifa, cerca de 700 produtos brasileiros foram excluídos da sobretaxa e continuam sujeitos à tarifa anterior de 10%, poupando 44,6% das exportações brasileiras para os EUA.

Tarifaço de Trump vai mexer com o bolso do brasileiro? Entenda | Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o pacote de medidas de proteção está sendo finalizado e será encaminhado à Casa Civil nos próximos dias. Além das ações internas, o governo aposta na diplomacia: Haddad deve se reunir virtualmente com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, para tentar despolitizar a questão e preparar possível diálogo entre os presidentes Lula e Trump.

Amazon ultrapassa R$ 13 milhões em investimentos em Santa Catarina na última década

A Amazon destaca-se como uma das maiores investidoras no Brasil, com mais de R$ 55 bilhões investidos na última década, o que representa cerca de R$ 15 milhões por dia. Só em Santa Catarina, a empresa já aplicou mais de R$ 13 milhões em projetos que abrangem logística, tecnologia, serviços de nuvem, geração de empregos e qualificação profissional.

Crescimento e geração de empregos

  • A empresa dobrou sua força de trabalho no Brasil, de 18 mil para 36 mil empregos diretos e indiretos, atuando em setores estratégicos como logística, TI e entretenimento.

  • Em 2025, mais de 1.000 profissionais foram contratados no primeiro semestre, e há atualmente 550 vagas abertas para cargos corporativos e tecnológicos.

Compromisso com inovação e impacto social

  • A Amazon aplica tecnologia avançada, incluindo inteligência artificial, para transformar experiências de consumo e impulsionar negócios locais.

  • Investimentos também fomentam o empreendedorismo e iniciativas comunitárias, fortalecendo a economia digital e inclusiva do país. Expansão da infraestrutura logística.

  • Nos últimos 18 meses, a Amazon abriu 140 novos polos logísticos, totalizando 200 unidades distribuídas estrategicamente em todo o Brasil.

  • O programa FBA (Fulfillment by Amazon) está em expansão para ampliar capacidade de entrega rápida e segura, alcançando 100% dos municípios brasileiros.

 Amazon Prime Video e cultura brasileira

  • Desde 2019, foram lançadas 46 produções originais locais em mais de 10 estados, como a série “Cangaço Novo”, que valoriza talentos regionais.

  • O Prime Video oferece amplo catálogo de conteúdos globais e nacionais, além de funcionalidades como aluguel e compra de filmes recentes e assinaturas integradas de canais.

 Fonte: Amazon Brasil

Importações com anuência do Ibama passam a ser registradas via DUIMP a partir de 08/08

A partir de 08 de agosto de 2025, determinadas importações que requerem anuência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) poderão ser registradas diretamente por meio da DUIMP (Declaração Única de Importação), trazendo mais integração e controle ambiental ao comércio exterior brasileiro.

Produtos que exigirão LPCO na DUIMP:

O importador deverá registrar previamente o LPCO (Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos) no Portal Único Siscomex para os seguintes produtos:

  1. Mercúrio metálico – TA I1082 | Modelo I00111
  2. Resíduos controlados com notificação – TA I1087 | Modelo I00114
  3. Substâncias sob o Protocolo de Montreal com cota – TA I1093 | Modelo I00120
  4. Protocolo de Montreal sem cota – TA I1094 | Modelo I00121
  5. Resíduos controlados sem notificação – TA I1098 | Modelo I00125

Importações proibidas:

  1. As seguintes categorias serão proibidas, conforme tratamentos administrativos específicos:
  2. Protocolo de Montreal (importação proibida) – TA I1077
  3. Resíduos de importação proibida – TA I1086
  4. Mercúrio – importação proibida – TA I1128

Produtos sob monitoramento:

Mesmo sem exigência de anuência prévia, o Ibama fará o monitoramento de:

  1. Resíduos monitorados – TA I1076
  2. Mercúrio monitorado – TA I1084

Observações importantes:

  • Para operações realizadas via Declaração de Importação (DI), permanece a obrigatoriedade da Licença de Importação (LI) com anuência do Ibama.

  • Os modelos e campos específicos dos formulários LPCO estarão disponíveis no Portal Siscomex, na seção de Tratamentos Administrativos.

A medida visa aprimorar o controle ambiental e alinhar o processo de importação à legislação brasileira vigente, incluindo decretos e resoluções do Conama e da Secex.

 Fonte: Sistema Integrado de Comércio Exterior – Importação – Siscomex

China autoriza 183 empresas brasileiras a exportar café

A Administração-Geral das Alfândegas da China (GACC) autorizou 183 novas empresas brasileiras a exportar café para o país, conforme anúncio da Embaixada da China no Brasil, publicado na rede social X — medida que entrou em vigor em 30 de julho de 2025, com validade de cinco anos.

  • A decisão ocorre em meio à aplicação de uma tarifa de 50% pelos EUA sobre o café brasileiro, a partir de 6 de agosto de 2025, o que reforça a necessidade de buscar mercados alternativos.

  • Nos primeiros seis meses de 2025, o Brasil exportou para os EUA cerca de 440.034 sacas de 60 kg, enquanto para a China foram vendidas 56.000 sacas  um volume 7,9 vezes menor.

Volumes e potencial de mercado

  • Em 2024, a China foi o 14º maior comprador dos cafés brasileiros, com 55.940 mil toneladas e receita de US$ 216,28 milhões; no primeiro semestre de 2025, foram 31.532 mil toneladas e US$ 196,975 milhões.

  • O consumo per capita de café na China é de apenas 16 xícaras por ano, frente à média global de 240 xícaras — o que indica um mercado em expansão.

Parcerias estratégicas

  • A rede Luckin Coffee, principal importadora de café brasileiro na China com mais de 22 mil lojas, tem memorando com a ApexBrasil para compra de até 240.000 toneladas entre 2025 e 2029, estimando receita de US$ 2,5 bilhões

LOGÍSTICA 

Porto de Itajaí e Apex debatem ações estratégicas para enfrentar tarifas dos EUA

O Superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos, e o coordenador executivo de Planejamento Estratégico, Maurício Moromizato, estiveram em Brasília em reunião com a ApexBrasil para traçar estratégias diante do aumento tarifário de 50% imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros.

Principais pontos discutidos

  • Os setores de proteína animal, pescados, móveis e outros segmentos exportadores ligados ao Porto de Itajaí estão sendo impactados pelo chamado “tarifaço americano”.

  • Foi reforçada a necessidade de abrir novos mercados, com foco na Ásia e China, especialmente para produtos como pescado. Missões internacionais com empresários catarinenses, e até com a presença do presidente Lula, estão sendo planejadas.aguardando diretrizes do Governo Federal para construir alternativas no comércio internacional…”
    afirmou João Paulo Bastos. Ao fechar a reunião com a Apex, destacou que Itajaí e Santa Catarina têm respostas à altura, com agilidade e responsabilidade.

Motivos de relevância:

  • A tarifa adicional está gerando insegurança no setor exportador regional, especialmente nas cadeias que utilizam Itajaí como principal ponto de escoamento.

  • A articulação com a ApexBrasil e o Governo Federal indica um movimento coordenado para mitigar os prejuízos.

  • A diversificação de destinos e missão comercial mostram que o porto busca reagir com aumento de presença internacional e ajustes logísticos rápidos em face da volatilidade comercial.

Fonte: Porto de Itajaí

Portos brasileiros vivem nova corrida de exportações com isenção parcial das tarifas dos EUA

Com a aproximação da entrada em vigor das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, prevista para 7 de agosto de 2025, os portos brasileiros voltam a registrar forte movimentação. O motivo: alguns produtos foram isentos da taxação pelo governo Trump, como suco de laranja, polpa e petróleo, o que levou exportadores a intensificarem seus embarques imediatamente.

Primeira onda: corrida prévia às tarifas

  • Logo após o anúncio inicial, em 9 de julho, exportadores de café, carne, celulose e outros itens tentaram despachar suas cargas antes do início da medida.

  • O resultado: embarques de proteína animal aumentaram 96% nas duas primeiras semanas de julho.

 Agora, foco nos isentos

  • Produtos isentos da tarifa devem dominar os embarques nos próximos dias.

  • A medida visa evitar riscos fiscais e aproveitar a janela de isenção enquanto há incerteza sobre os próximos passos da política comercial norte-americana.

Logística crítica: tempo de viagem é fator decisivo

  • Mesmo que o produto seja embarcado antes de 7 de agosto, a tarifa incide se ele chegar aos EUA após essa data.

  • Um navio que parte do Porto de Santos leva em média de 14 a 18 dias para atingir os EUA, podendo chegar a 30 dias com atrasos climáticos ou operacionais.

 O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) reforça que a data de chegada ao destino é o marco para incidência tarifária, e não a data de embarque.

 Por que isso importa?

  • A incerteza econômica gerada pelas decisões voláteis da administração Trump está forçando exportadores brasileiros a agir com rapidez.

  • A logística tornou-se um fator estratégico: tempo de trânsito e escolha do modal passam a impactar diretamente na competitividade.

  • Portos e operadores logísticos devem estar preparados para ajustes de demanda por produto e urgência de embarques.

Fonte: CNN

Secured By miniOrange