FECHAMENTO DO MERCADO 13/08/2025
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🌲 FIESC articula apoio a exportadoras de SC diante do tarifaço dos EUA
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) vem se mobilizando para apoiar empresas exportadoras do estado frente às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Em reunião com o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Pedro Uczai, o presidente da FIESC, Gilberto Seleme, destacou os impactos nos setores de madeira, móveis e molduras, que podem resultar em férias coletivas e risco de demissões.
Segundo Seleme, sem medidas de apoio, empregos podem migrar para a Ásia, já que países como o Vietnã se tornam mais competitivos nos mesmos mercados norte-americanos. O Fórum Parlamentar solicitará informações técnicas sobre os efeitos do tarifaço para subsidiar reunião com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin.
Santa Catarina concentra cinco polos internacionais do setor de madeira e derivados, tornando o estado fortemente dependente das exportações para os EUA. Para efeito de comparação:
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Em 2024, SC exportou US$ 1,744 bilhão para os Estados Unidos, que representam 14,9% do total das exportações catarinenses.
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O setor de madeira e móveis respondeu por US$ 768,3 milhões desse total.
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Principais setores exportadores para os EUA:
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Produtos de madeira: US$ 650,7 mi – 37,3%
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Veículos e autopeças: US$ 258,6 mi – 14,8%
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Equipamentos elétricos: US$ 232,3 mi – 13,3%
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Máquinas e equipamentos: US$ 119,2 mi – 6,8%
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Móveis: US$ 117,6 mi – 6,7%
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A FIESC busca apoio da bancada catarinense para políticas públicas de mitigação no curto prazo, destacando que, embora a abertura de novos mercados seja uma estratégia em andamento, a adaptação leva tempo, enquanto a competição internacional se intensifica.
Fonte: FIESC – Revista Portuária
Governo lança plano de contingência com R$ 30 bi contra o tarifaço dos EUA
O governo federal anunciou nesta quarta-feira, 13 de agosto de 2025, um plano de contingência para amenizar os impactos das tarifas de até 50%, impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros medida que entrou em vigor há cerca de uma semana.
Entre os destaques, está a liberação de R$ 30 bilhões em linhas de crédito destinadas às empresas mais afetadas. As medidas serão formalizadas por meio de medida provisória, com tramitação prioritária na Câmara dos Deputados
O plano foi cuidadosamente elaborado, com análise caso a caso, e contou com mais de 100 reuniões com empresários e representantes dos setores impactados, coordenadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
Além dos créditos, estão previstas:
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Ampliação das compras governamentais dos setores mais prejudicados, com o uso de mecanismos como o Reintegra, para absorver parte da produção não exportada e mitigar prejuízos tributários.
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Reforma estrutural do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), de acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Fonte: CNN Brasil
📉 Queda nas exportações de carne de frango está concentrada no Paraná e no Rio Grande do Sul
As exportações brasileiras de carne de frango registraram retração de 2,33% no acumulado de janeiro a julho de 2025, o que representa 69,4 mil toneladas a menos em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a queda está fortemente concentrada nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul, que juntos respondem por mais de 99% da redução verificada no Sul e no Nordeste.
📍 Paraná – principal exportador nacional, com mais de 40% da participação no mercado externo – apresentou recuo de 5,74%, equivalente a 72,4 mil toneladas a menos embarcadas.
📍 Rio Grande do Sul – terceiro maior exportador brasileiro – registrou queda de 4,54%, ou 18,8 mil toneladas a menos.
Mesmo com a retração, o Paraná segue liderando o setor, respondendo por quase 53% do volume exportado pelos três estados do Sul. A importância da região para a avicultura brasileira é evidente, já que concentra grandes polos de produção e exportação.
Embora o levantamento não detalhe os motivos para a redução, fatores como pressões internacionais, restrições sanitárias e variações na demanda externa podem estar influenciando o cenário. O desempenho dos próximos meses será decisivo para avaliar se a queda é pontual ou sinaliza uma tendência de médio prazo para o setor.
Fonte: AviSite
Logística
Tarifaço começa a afetar transporte de cargas nos estados de MG e PR
“Medida imposta pelos Estados Unidos afeta exportações brasileiras e provoca redução de demanda, paralisação de frotas e preocupação com o desemprego no setor logístico”
A aplicação de sobretaxas de até 50% pelos Estados Unidos sobre diversos produtos brasileiros, anunciada por Donald Trump, já provoca impactos nas exportações e no transporte rodoviário de cargas em estados como Paraná e Minas Gerais. O governo estima que 4% das exportações brasileiras sejam diretamente afetadas, pressionando setores estratégicos como o agronegócio, a indústria de base e a madeira.
No Paraná, segundo o presidente do Setcepar, Silvio Kasnodzei, embarcadores anteciparam envios para evitar a tarifação, e algumas empresas já suspenderam produção ou deram férias coletivas. Há paralisação de frotas, ociosidade em terminais e temor de desemprego em massa.
Em Minas Gerais, o presidente do Setcemg, Antonio Luis da Silva Junior, prevê queda gradual no transporte de café e grãos, com efeito cascata na produção e na economia regional. Ele também destacou problemas estruturais do setor, como insegurança jurídica, altos custos, falta de investimentos em infraestrutura e rodovias precárias.
Há receio de que outros países aliados dos EUA adotem medidas semelhantes, ampliando as barreiras ao comércio exterior brasileiro. Entidades do setor, como Fetranspar e NTC&Logística, articulam junto ao governo federal soluções diplomáticas para mitigar os prejuízos, enquanto portos de PR, SP e SC já registram queda na movimentação e empresas reduzem investimentos.
Fonte: https://mundologistica.com.br
Logistique 2025 inicia em Balneário Camboriú (SC)
Evento reúne mais de 150 marcas, com debates sobre comércio exterior, navegação, economia e geopolítica.
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A Logistique 2025 começou em 12 de agosto de 2025, em Balneário Camboriú (SC), e segue até quinta-feira (14). O evento reúne mais de 150 marcas e um fórum técnico, o Logistique Summit, com debates sobre comércio exterior, navegação, economia e geopolítica.
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Na abertura, o diretor Leonardo Rinaldi celebrou a consolidação da feira como destaque no setor logístico nacional. O vice-presidente da CNI, Mário Cézar de Aguiar, reforçou a importância da logística para o desenvolvimento econômico do Brasil.
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O secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias de SC, Beto Martins, elogiou os portos catarinenses e o papel estratégico do evento para a região. Rinaldi destacou que a programação está superando expectativas, com foco nas demandas do setor logístico no Sul do país.
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A palestra de abertura foi ministrada pelo estrategista em geopolítica Thiago de Aragão, que abordou “O novo tabuleiro mundial no controle da cadeia e do poder”. Também participaram do fórum representantes como Cláudia Borges (ABTP), Beto Martins, Gustavo Salvador (Porto de Santos), Ricardo Arten (Porto Itapoá), Fábio Siccherino (DP World Brazil) e Arlindo Alves (Trust Group). O comentarista da CNN Brasil, Caio Coppolla, encerrou o primeiro dia
Fonte: valeeuropeunoticias.com.br.