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18/06/2025 18:00
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Tensão no Oriente Médio acende novo alerta para preços de fertilizantes
A escalada de conflitos no Oriente Médio voltou a preocupar o mercado global de fertilizantes, com possíveis impactos diretos nos preços e na oferta desses insumos essenciais para a agricultura mundial.
Impactos no mercado global
O Oriente Médio é uma região estratégica para a produção e exportação de matérias-primas usadas na fabricação de fertilizantes, como gás natural e fosfatos. A instabilidade política e os conflitos na região geram riscos de interrupção nas cadeias de suprimentos, o que pode provocar aumento nos custos de produção e, consequentemente, nos preços finais dos fertilizantes.
Riscos para a agricultura
Com os custos dos fertilizantes em alta, produtores agrícolas em diversas partes do mundo enfrentam pressões para ajustar suas operações, o que pode afetar a produtividade e os custos da cadeia alimentar global. Países dependentes da importação desses insumos estão em alerta para possíveis reajustes e dificuldades no abastecimento.
Cenário de incertezas
Analistas monitoram o desenrolar da situação, já que qualquer agravamento no conflito pode gerar impactos mais duradouros e intensos nos mercados globais. A volatilidade dos preços tende a aumentar, reforçando a importância de estratégias de diversificação e segurança nas cadeias produtivas.
Fonte: logcomex.com.br
Canadá busca acordo comercial com o Mercosul para reduzir dependência dos EUA, diz ministro
Crise entre Brasil e Estados Unidos compromete o Transporte Rodoviário de Cargas e ameaça milhares de empregos
Tensão Brasil–EUA prejudica o transporte rodoviário de cargas
A crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos está causando retração nos fluxos logísticos internacionais e afetando rotas consolidadas de comércio exterior, comprometendo a operação de centenas de transportadoras brasileiras
Dados do CAGED (via IPTC) mostram que, somente no Estado de São Paulo, o setor de transporte rodoviário de cargas gera mais de 450 mil empregos diretos.
Nacionalmente, com base em dados da ANTT, há mais de 34 mil empresas atuando no segmento, totalizando quase 1 milhão de empregos formais e responsável por aproximadamente 65 % de toda a movimentação de carga no país
O enfraquecimento das relações com os EUA, um dos principais destinos das exportações brasileiras tem causado redução no volume de cargas, aumento dos custos operacionais (decorrente do redirecionamento de rotas) e insegurança para planejar novos investimentos. Isso coloca em risco milhares de postos de trabalho e a sustentabilidade das operações logísticas Fonte: setcesp.org.br.
LOGÍSTICA
Governo regulamenta BR do Mar e prevê redução de até 60% nos custos da cabotagem
Em uma importante iniciativa para fortalecer a logística e a indústria naval brasileira, o governo federal regulamentou o Programa BR do Mar, por meio de decreto assinado em julho de 2025. A medida visa ampliar o uso da navegação entre portos nacionais, promovendo a cabotagem como alternativa competitiva ao transporte rodoviário, que atualmente domina 65% da matriz logística do país.
Redução significativa de custos
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a regulamentação poderá reduzir os custos do setor portuário entre 20% e 60%, tornando o modal marítimo mais atrativo para o transporte de cargas e fortalecendo a indústria naval nacional.
Expansão da movimentação de contêineres
A meta do governo é duplicar a movimentação anual de contêineres, passando dos atuais 1,2 milhão para 2 milhões, aproveitando os mais de 8 mil quilômetros do litoral brasileiro e as vias navegáveis interiores.
Estratégia integrada
O BR do Mar faz parte de uma estratégia logística mais ampla, que inclui o lançamento da BR dos Rios, projeto voltado à navegação fluvial previsto para o segundo semestre de 2025. Juntas, essas iniciativas buscam ampliar as rotas logísticas integradas e aumentar a competitividade do setor produtivo nacional.
Investimentos e concessões portuárias
O governo planeja realizar mais de 60 leilões de concessões portuárias nos próximos quatro anos para modernizar e expandir a infraestrutura logística do país. O setor portuário brasileiro já apresentou crescimento significativo em 2024, com destaque para a alta de 18% no segmento de contêineres.
Fonte: jornalgrandebahia.com.br
Portos do Paraná vira referência internacional em eficiência e inovação
A alta produtividade operacional dos Portos do Paraná chamou a atenção de um Grupo de Trabalho da Associação Mundial de Infraestrutura de Transporte Aquaviário (PIANC), que escolheu o corredor de exportação leste dos portos paranaenses como estudo de caso para revisão de diretrizes de projetos para terminais de granéis sólidos.
O grupo reúne especialistas e representantes de portos de diversos países e trabalha para estabelecer parâmetros internacionais para infraestrutura aquaviária, alinhando-se ao planejamento estratégico dos Portos do Paraná, que prioriza investimentos em produtividade e inovação.
Além disso, os Portos do Paraná participam de outro grupo focado na criação e padronização de métodos para digitalização das operações portuárias, visando harmonizar as melhores práticas globais. Este trabalho envolve representantes de vários países, incluindo Alemanha, China, EUA e Holanda, com resultados previstos para os próximos meses.
Desde 2023, a autoridade portuária do Paraná é a única representante Platinum Partner da PIANC na América do Sul, destacando sua posição de liderança e referência internacional no setor.
Fonte: souagro.com
Caminhões a gás impulsionam transporte sustentável em Santa Catarina
A SCGÁS está liderando a transição energética em Santa Catarina com foco na adoção do gás natural em frotas pesadas, como caminhões e ônibus. A iniciativa tem como objetivo reduzir as emissões de gases poluentes e tornar o transporte rodoviário mais limpo, econômico e alinhado às metas de sustentabilidade.
Por que o Gás Natural?
O gás natural é promovido como uma alternativa viável e eficiente aos combustíveis fósseis. Os veículos a GNV oferecem:
- Economia de combustível superior a 20% em relação ao diesel
- Menor volatilidade cambial e tributária
- Redução de até 85% na emissão de NOx e materiais particulados
- Corte de até 25% nas emissões de CO₂ (e até 85% com biometano)
Corredores Azuis e infraestrutura
Para apoiar a expansão da frota a gás, a SCGÁS está desenvolvendo os chamados “Corredores Azuis”, com postos de abastecimento ao longo das principais rodovias de SC e do Sul/Sudeste (BRs 101, 116, 280, 282 e 470). Isso garante previsibilidade, agilidade e segurança operacional para as transportadoras.
Resultados e avanços
- Santa Catarina já registra 56 caminhões a GNV em operação, com tendência de crescimento nacional
- Empresas e indústrias têm observado ganhos em desempenho, economia e reputação sustentável
- Um novo segmento tarifário foi lançado para facilitar a instalação de postos próprios de abastecimento, otimizando custos e operações logísticas
Planos para o futuro
A SCGÁS investirá em postos de alta vazão e seguirá expandindo sua infraestrutura para apoiar o crescimento do uso de GNV no transporte de cargas. A meta é fortalecer a matriz energética catarinense com foco em competitividade, sustentabilidade e práticas ESG.
“O segmento de frotas pesadas a gás é um pilar para uma matriz energética mais limpa e eficiente”, afirma Rafael Nicolazzi, gerente da SCGÁS.
Fonte: revistaportuariaria.com.br
Ministro dos Portos e Aeroportos apoia criação da Companhia Docas de Itajaí
O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, declarou apoio à criação da Companhia Docas de Itajaí durante a cerimônia de regulamentação do programa BR do Mar, realizada nesta quarta-feira (16), no Palácio do Planalto, em Brasília.
Estiveram presentes no evento o superintendente do Porto de Itajaí, João Paulo Tavares Bastos, o chefe de gabinete Artur Pereira e os assessores especiais Rafael Vano Canela e Marcelo Peres. A comitiva reforçou, junto ao ministro, a urgência da criação da Companhia Docas para garantir a autonomia da autoridade portuária.
“Essa foi uma programação importante com o Ministério de Portos e Aeroportos, Ministério do Planejamento, Casa Civil e agora no Palácio do Planalto, para a constituição da empresa pública, que vai garantir a autonomia do porto, tanto para ter orçamento quanto uma estrutura mínima necessária, para que possamos finalmente voltar a planejar a gestão da autoridade portuária de Itajaí”, destacou o superintendente João Paulo Bastos.
Fonte: Porto de Itajaí