FECHAMENTO DO MERCADO
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📊 IBOVESPA: +0,99% | 135.368 pts
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💻️ NASDAQ: +0,61% | 21.020,02 pts
Brasil intensifica monitoramento de fluxos de comércio internacional
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) está acompanhando atentamente as variações nos fluxos comerciais globais, em especial as mudanças provocadas por tarifas impostas pelos EUA, com o objetivo de identificar riscos à economia brasileira e descobrir oportunidades para exportadores nacionais.
Principais pontos mencionados pela secretária Tatiana Prazeres:
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As tarifas decretadas pelo governo dos EUA (como 25% sobre aço, alumínio e automóveis e 10% sobre outros bens) podem levar a desvios de comércio, trazendo produtos para o Brasil que antes eram direcionados a outros mercados.
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Embora isso possa gerar benefícios pontuais, a secretária ressalta que o cenário global é “desafiador”, com impactos negativos amplos para o comércio mundial
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A estratégia é clara: “negociar, negociar e negociar” para tentar reduzir tarifas e fortalecer a posição dos produtos brasileiros
Fonte: SETCESP.
IBAMA adere ao Novo Processo de Importação: mais agilidade, menos burocracia
A partir de 1º de agosto de 2025, o IBAMA passa a integrar oficialmente o Novo Processo de Importação (NPI), com o uso obrigatório da Declaração Única de Importação (DUIMP) para cargas sujeitas à anuência ambiental.
A mudança marca mais um passo importante rumo à modernização e digitalização do comércio exterior brasileiro, garantindo mais agilidade, segurança e eficiência para importadores e operadores logísticos.
O que muda na prática?
Empresas que importam produtos sob controle ambiental como madeiras, resíduos, agentes químicos, itens da fauna e flora, entre outros passam a realizar o processo diretamente pelo Portal Único Siscomex, abandonando os antigos módulos de LI e DI.
Além disso, o IBAMA aplicará a gestão de risco por cores, da seguinte forma:
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🟢 Verde – Liberação automática
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🟡 Amarelo – Verificação documental
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🔴 Vermelho – Inspeção física ou remota
Essa categorização permite fiscalizações mais eficientes, sem comprometer a fluidez das operações.
Regras definidas pela IN nº 6/2025
A Instrução Normativa nº 6, publicada em maio, regulamenta as novas exigências para o licenciamento ambiental de importações. Entre os destaques:
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Tipos de licenciamento: por operação, flexível ou proibido
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Foco em produtos com potencial de risco ambiental
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Eliminação de etapas burocráticas
Impacto para importadores e operadores logísticos
A mudança trará impactos positivos, como:
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Redução de prazos na liberação das cargas
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Maior previsibilidade e controle nas operações
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Unificação dos trâmites em uma única plataforma digital
Fonte:https://l1nk.dev/ibamaministeriomeioambiente
Portal Único de Comércio Exterior: pagamento de taxas fica mais rápido e fácil
O Portal Único, sistema integrador do comércio exterior do Brasil, recebeu uma importante atualização voltada ao processo de importação:
Destaques da nova funcionalidade
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Pagamento integrado e em tempo real: agora importadores podem pagar a Taxa de Fiscalização da Anvisa diretamente pelo Portal, sem precisar gerar Guia de Recolhimento da União (GRU) separada — o débito é feito automaticamente via conta Gov.br, com confirmação instantânea
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Redução de tempo operacional: o pagamento, que antes levava em média 48 horas para compensar, passa a acontecer em poucos minutos, acelerando a análise do pedido de licença de importação pela Anvisa.
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Menos burocracia: elimina etapas manuais e acesso a plataformas externas.
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Maior agilidade na liberação: com compensação imediata, a Anvisa inicia a análise sem atrasos.
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Centralização e segurança: o Portal Único consolida operações, reforçando controles e integridade das transações financeiras e aduaneiras
Fonte: https://acesse.one/VwENf
LOGÍSTICA
Setores de logística e entregas devem continuar a crescer nos próximos anos
Crescimento Sustentado da Logística no Brasil
O mercado global de frete e logística atingiu US$ 6,03 trilhões em 2024 e deve alcançar US$ 7,54 trilhões até 2029, representando uma taxa de crescimento anual média de 4,57%. No Brasil, a demanda por transporte cresceu 3,6% no último ano, com gastos totais superando os R$ 940 bilhões, alta de quase 7% em relação ao período anterior.
Impulsionadores do Crescimento
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E-commerce em Expansão: O crescimento do comércio eletrônico demanda serviços logísticos mais ágeis e eficientes.
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Automação Logística: O mercado de automação logística, avaliado em US$ 75,24 bilhões, deve crescer 9,9% ao ano até 2029, atingindo US$ 120,63 bilhões. A automação busca reduzir erros operacionais e aumentar a velocidade nas operações.
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Investimentos em Tecnologia: Estudos indicam que 79% dos distribuidores brasileiros consideram o uso de tecnologias avançadas como “fator-chave para o sucesso futuro”.
Fonte: Jornal do Comércio
Frete Agrícola no Brasil: Aumento de até 46% com Colheita de Milho e Logística da Soja
A intensificação da colheita da segunda safra de milho e a grande quantidade de soja ainda estocada nas propriedades têm elevado os preços dos fretes rodoviários em diversos Estados do País. Segundo o Boletim Logístico de julho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a disputa por caminhões se acirra em Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, com aumentos que chegaram a 46% em junho.
A pressão sobre o mercado de transporte reflete a combinação entre a produção de 132 milhões de toneladas de milho na safra 2024/25, segundo a Conab, e a retenção de parte da soja pelos produtores, que aguardam melhores cotações após as quedas dos últimos meses.
“Para junho e julho, a alta nos preços deverá ser registrada de modo mais ampliado diante da entrada da oferta de milho, da necessidade de atendimento a compromissos previamente firmados e da disputa por caminhões para atendimento a distintas demandas”, informou a Conab no relatório.
Em Mato Grosso, onde apenas 1% da segunda safra de milho havia sido colhida até junho, a situação já mostra sinais de tensão. “O arrefecimento momentâneo registrado para novos negócios deverá promover a extensão do aquecimento do mercado de fretes para todo o segundo semestre, pois essa enorme safra deverá ser contratada e escoada em sua totalidade”, destaca o documento.
A situação se complica com a divisão dos corredores logísticos entre soja remanescente e a produção do milho segunda safra.